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em face do MUNICÍPIO DE ARARAQUARA , situado na

Rua São Bento, nº 840, Centro, Araraquara, CEP.: 14.801-901


telefone (016) 3301-5000 (PABX) E-mail.:
prefeituradeararaquara@araraquara.sp.gov.br e DETRAN-
DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DE
CAMPINAS (7º Ciretran) situado na Rua Jacy Teixeira de
Camargo, 940 - Jardim do Lago, Campinas - SP, 13050-913

GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Requer a concessão do benefício da Justiça Gratuita a parte
autora, vez que não possui meios para arcar com as custas deste
processo sem prejuízo de seu sustento e de sua família.
Fundamenta seu pleito no diploma 4º e seguintes da Lei
nº 1.060/50.

I- DOS FATOS
SP, com sua motocicleta conforme descriminação do NRO
Agente 0982089, sem usar capacete de segurança com viseira
ou óculos de proteção e vestuário de acordo com as normas e
especificações aprovadas pelo CONTRAN. (art. 244 I CTB).
Insta salientar que houve um equívoco da autoridade
autuadora pois o recorrente reside e trabalha no município de
Campinas, distante aproximadamente 185 km da cidade de
Araraquara.
Na data e horário da infração, o recorrente estava trabalhando
no Escritório de Contabilidade Santa Paula, feira.

Foi apresentado o recurso em 1º instancia na JARI de


ARARAQUARA, da qual indeferiu o recurso, entretanto, na
notificação, constou apenas "INDEFERIDO”o resultado do
recurso, não contendo: O RELATÓRIO, o qual deve comportar
a narração das ocorrências no que se refere a acusação, razões
da defesas e provas oferecidas; AS RAZÕES DE DECIDIR:-A
CONCLUSÃO: que deve comportar a incidência da norma
sobre o fato. Ou seja, a autoridade responsável pelo julgamento
não se manifestou sobre as questões fáticas arguidas na defesa,
conforme determina a nossa Constituição Federal em seu
art. º LV e art. 50 da LEI 9.784/99.
Deste indeferimento do recurso foi proposto ainda na 2º
instância novo Recurso destinado ao CETRAN-SP enviado ao
setor no dia 20/04/2017 o qual somente foi enviado ao órgão
devido a irregularidades do processo na prefeitura em
21/07/2017 sendo apenas julgado em 8/11/2017 contrariando o
art. 49 da Lei 9.784/99. Cujo julgamento deveria ter ocorrido
dentro de 30 dias, o que não ocorreu sendo a morosidade no
procedimento todo de 7 meses, o que é um Absurdo.
Ressalta-se que o procedimento administrativo na prefeitura
somente foi “dado andamento”, pois o autor teve que contratar
um correspondente jurídico para verificar junto a prefeitura o
motivo da morosidade em enviar o recurso ao CETRAN-SP,
conforme comprova-se docs em anexo.

Se não bastasse a morosidade no julgamento do recurso o


mesmo ainda permanece eivado de vícios, pois também foi
indeferido sem a devida fundamentação do recurso, constando
apenas no site do CETRAN-SP “Indeferidoentão se o poder
público não cumpre com os prazos previstos em Lei Federal, a
multa deve ser cancelada por medida de Justiça.

II–LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO


A notificação da autuação é de responsabilidade do Município
de Araraquara, e o recolhimento do valor referente a multa é de
responsabilidade da Fazenda Pública, enquanto o cadastro de
pontuação da CNH éadministrado pelo DETRAN

Como se busca em um primeiromomento a anulação da


autuação daprimeira ré, afetando a esfera jurídica da segunda,
de rigor a indicação de ambasas rés no polo passivo,de modo a
reconhecer o litisconsórcio passivonecessário.Nesse sentido, a
jurisprudência:

AÇÃO ORDINÁRIA–PRETENSÃO DE OBTENÇÃO DE


CNH DEFINITIVA E DE TRANSFERÊNCIA DE
PONTUAÇÃO DE MULTAS DE TRÂNSITO– Demanda
que objetiva suspender a pontuação referente a três
infrações de trânsito e, ao final, ver declarado nulo
o"bloqueio"que impede a emissão de sua Carteira
Nacionalde Habilitação, substituindo a atual
Permissão para Dirigir, e declarando-se, também, a
transferência da pontuação referente às aludidas
infrações, aos"reais"infratores, que sustenta terem
sido oportunamente indicados, nos termosdo
artigo 257,§ 7º, do CTB–Presente a hipótese de
litisconsórcio passivo necessário com o DER/SP, ente
público emissor das multas (CPC/1973, artigo47,
e CPC/2015, artigo 114)– Anulação da
sentença,mantidos, por ora, os efeitos da antecipação
de tutela concedido em seu texto – Precedentes do C.
STJ e deste E. Tribunal–Reexame necessário,
considerado interposto, parcialmente provido,
anulando-se a sentença, como bservação.(TJSP. Autos
nº 10069019320158260566. 13ªCâmara de Direito
Público. Relator DesembargadorSpoladore
Dominguez. J. 30/11/2016)
III- DO DIREITO
III - DO ARQUIVAMENTO DO AUTO DE INFRAÇÃO
III.I. - DO DESCUMPRIMENTO DO PRAZO DE 30
(TRINTA DIAS) DA EXPEDIÇÃO DO AUTO DE
INFRAÇÃO
O CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO em seu
artigo 281 ainda vdetermina o arquivamento do processo
quando este contém vícios e iligalidades, in vérbis:
Art. 281. A autoridade de trânsito, na esfera da
competência estabelecida neste Código e dentro de sua
circunscrição, julgará a consistência do auto de
infração e aplicará a penalidade cabível.
Parágrafo único. O auto de infração será arquivado e
seu registro julgado insubsistente:
I – se considerado inconsistente ou irregular;
II – se, no prazo máximo de trinta dias, não for
expedida a notificação da autuação. (Redação dada
pela Lei nº 9.602, de 1998)

A importância do do artigo 281 do CTB, reside no fato de que as


possibilidades descritas nos incisos I e II provocam
o arquivamento do auto de infração, o registro julgado
insubsistente. Em outras palavras, a multa é cancelada.
Veja Excelência o auto de infração só foi expedida no dia
25/1/17, sendo que a “infração” ocorreu no dia 13/12/2016,
sendo emitida somente 42 dias depois, observa-se que a própria
prefeitura ao notificar uma infração de trânsito não respeita a
padronização dos procedimentos administrativos na lavratura
de auto de infração.

Em complementação à Resolução Nº 619/2016 do Contran. O


texto dispõe, entre outras coisas, sobre padronização dos
procedimentos administrativos na lavratura de auto de infração.
.

Art. 3º Constatada a infração pela autoridade de


trânsito ou por seu agente, ou ainda comprovada sua
ocorrência por aparelho eletrônico ou por
equipamento audiovisual, reações químicas ou
qualquer outro meio tecnológico disponível,
previamente regulamentado pelo Conselho Nacional
de Trânsito – CONTRAN, será lavrado o Auto de
Infração de Trânsito que deverá conter os dados
mínimos definidos pelo art. 280 do CTB e em
regulamentação específica.
A resolução acima que acrescenta a “regulamentação
específica” como outra fonte onde constam informações
obrigatórias no auto. Esta resolução regulamenta as infrações e
estabelecem outras exigências para que o auto de infração
seja considerado válido.
Outrora na 396/2011, por exemplo, consta no artigo 5º que
na notificação da multa por excesso de
velocidade precisa constar a velocidade medida, a velocidade
considerada e a velocidade regulamentada para a via.
Enfim, se alguma informação de um campo obrigatório estiver
faltando ou estiver errada, o auto de infração pode ser
considerado inconsistente ou irregular.

Conforme previsto no inciso II do artigo 281 do CTB a multa


deve ser cancelada caso o órgão de trânsito não expeça a
notificação no prazo estabelecido, o que ocorreu neste caso
Excelênia conforme prova-se no auto de infração anexado aos
autos.
Ressalta-se que As regras do art. 281 do CTB se aplicam a todas
as infrações previstas no código.
Quanto ao inciso II, que estabelece o prazo para o órgão de
trânsito expedir a notificação, há duas exceções conforme
expressamente discorre a 396/2011 artigo 4 parágrafo
1º e 2º
Art. 4º À exceção do disposto no § 5º do artigo anterior,
após a verificação da regularidade e da consistência do
Auto de Infração de Trânsito, a autoridade de trânsito
expedirá, no prazo máximo de 30 (trinta)
dias contados da data do cometimento da infração, a
Notificação da Autuação dirigida ao proprietário do
veículo, na qual deverão constar os dados mínimos
definidos no art. 280 do CTB.
§ 1º Quando utilizada a remessa postal, a expedição se
caracterizará pela entrega da notificação da autuação
pelo órgão ou entidade de trânsito à empresa
responsável por seu envio.
§ 2º Quando utilizado sistema de notificação
eletrônica, a expedição se caracterizará pelo envio
eletrônico da notificação da atuação pelo órgão ou
entidade de trânsito ao proprietário do veículo.
Sendo que nenhuma das duas ocorreu neste caso, e com isso por
medida de JUSTIÇA é necessário que o AIT nº T
4301666380 seja cancelado, bem como as penalidades
impostas pelo Detran.
Esta Mesma 396/2011 artigo 4 parágrafo 3º é expressa
aio impor o cancelamento da multa quando expedida
após os 30 dias.
§ 3º A não expedição da notificação da autuação no
prazo previsto no caput deste artigo ensejará o
arquivamento do Auto de Infração de Trânsito.
Dessa maneira, requer seja anulada a condenação tal qual foi
imposta!

III.II- DO DESCUMPRIMENTO DO PRAZO DE 30


(TRINTA DIAS) PARA O JULGAMENTO DO RECURSO
A penalidade aplicada ao recorrente em consequência do AIT nº
T 4301666380 é nula, por ter a JARI (autoridade de trânsito de
ARARAQUARA) excedido o prazo determinado no
artigo 285 do Código de Trânsito Brasileiro de 30 (trinta)
dias, in verbis:
§ 3º Se, por motivo de força maior, o recurso não for
julgado dentro do prazo previsto neste artigo, a
autoridade que impôs a penalidade, de ofício, ou por
solicitação do recorrente, poderá conceder-lhe efeito
suspensivo.
Basta a mera análise do dispositivo acima transcrito para
constatar que a lei é clara e inequívoca, levando a única
conclusão forçosamente: (i) A JARI tem, como
EXPRESSAMENTE assim prevê o CTBB, o prazo de 30 (trinta)
dias para julgar o recurso; (ii) Salvo por foça maior (§ 3º), o
recurso poderá não ser julgado no prazo de 30 (trinta) dias,
cabendo então à autoridade competente, conceder-lhe efeito
suspensivo.
O termo “poderá” não impõe obrigação, mas caso a autoridade
não o faça, deverá fundamentar porque deixou de aplicar.
Extrai-se da decisão administrativa proferida pela autoridade de
trânsito, que o recurso extrapolou de maneira espantosa o prazo
previsto no § 3º, do art. 285 CTB, quando demorou 43 dias,
sendo que interposição ocorreu em 02/03/2017 e o julgamento
ocorreu 15/4/2017 (jari), e 7 meses quando do recurso
apresentado ao Cetran em 20/4/2017, e julgado somente em
8/11/2017.
Na esteira, deste raciocínio que não destoa, em nenhum
momento da margem legal, cumpre apresentar a Jurisprudência
do Egrégio Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:

INFRAÇÃO DE TRÂNSITO. RECURSO


ADMINISTRATIVO. ATRIBUIÇÃO DE EFEITO
SUSPENSIVO. ART. 285, § 3º, CTB. Conforme
entendimento firmado pelo Superior Tribunal de
Justiça, cabível à concessão de efeito suspensivo a
recurso administrativo interposto em face de
penalidade de trânsito não julgado no prazo de trinta
dias, nos termos do art. 285, § 3º, CTB. (TJ-RS - AC:
70053472064 RS, Relator: Armínio José Abreu Lima
da Rosa, Data de Julgamento: 30/10/2013, Vigésima
Primeira Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da
Justiça do dia 04/11/2013)
E ainda,

REEXAME NECESSÁRIO. DIREITO PÚBLICO NÃO


ESPECIFICADO. TRÂNSITO. PROCEDIMENTO DE
SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR. PRESCRIÇÃO.
INOCORRÊNCIA. NECESSIDADE DE ATRIBUIÇÃO DE
EFEITO SUSPENSIVO AO RECURSO
ADMINISTRATIVO NÃO JULGADO NO PRAZO DE 30
DIAS. ART. 285 DO CTB. PRECEDENTES. SENTENÇA
CONFIRMADA. DECISÃO MONOCRÁTICA. (Apelação
e Reexame Necessário Nº 70042920504, Vigésima
Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Denise Oliveira Cezar, Julgado em
25/05/2011). (TJ-RS - REEX: 70042920504 RS,
Relator: Denise Oliveira Cezar, Data de Julgamento:
25/05/2011, Vigésima Segunda Câmara Cível, Data de
Publicação: Diário da Justiça do dia 31/05/2011)
O Ínclito Tribunal de Justiça de Santa Catarina segue no mesmo
traço:

ADMINISTRATIVO - CONSTITUCIONAL - MANDADO


DE SEGURANÇA - PRETENSÃO DE ALTERAÇÃO DE
CATEGORIA DE CARTEIRA NACIONAL DE
HABILITAÇÃO OBSTADA PELA EXISTÊNCIA DE
REGISTROS DE INFRAÇÕES DE TRÂNSITO -
RECURSOS ADMINISTRATIVOS PENDENTES DE
JULGAMENTO - DIREITO LÍQUIDO E CERTO
CARACTERIZADO APÓS ULTRAPASSADO PRAZO
LEGAL DENTRO DO QUAL DEVERIA DECIDIR A
AUTORIDADE DE TRÂNSITO - ART. 285 DO CÓDIGO
DE TRÂNSITO BRASILEIRO. A desídia da autoridade
de trânsito na análise de decisão sobre recursos
administrativos que discutem registros de pontos no
prontuário do condutor, decorrentes de infrações de
trânsito a ele atribuídas, caracterizada pelo
desrespeito do prazo legal (30 dias), não pode obstar
o direito do impetrante de alterar a categoria de sua
habilitação para dirigir, sob pena de ofensa a direito
líquido e certo passível de proteção mediante
mandado de segurança."MUDANÇA DE CATEGORIA
DA CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO.
NEGATIVA DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO, SOB O
FUNDAMENTO DE MULTAS NO PRONTUÁRIO.
PENDÊNCIA DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS.
WRIT DEFERIDO. SENTENÇA CONFIRMADA.
REEXAME DESPROVIDO"(TJSC - RNMS n.
2010.026475-3, de Caçador, Rel. Des. Subst. Paulo
Henrique Moritz Martins da Silva, j. 17/8/2010).
(TJSC, Reexame Necessário em Mandado de
Segurança n. 2012.059266-5, de Chapecó, rel. Des.
Jaime Ramos, j. 08-11-2012).
Logo, não se pode admitir que o prazo para julgamento de
recurso administrativo seja deixado ao alvedrio da JARI, diante
da inexistência de previsão legal expressa deste prazo,
especialmente nos casos em que a suspensão da penalidade em
virtude do excesso de prazo sequer foi cogitada pela
administração, que poderia fazê-lo de ofício (Código de
Trânsito, art. 285, § 3º).

É aqui que melhor se enquadra aquela ideia de que, na relação


administrativa, a vontade da Administração Pública é a que
decorre da lei. Ademais, o princípio da legalidade reza que a
Administração Pública só pode fazer o que a lei permite.

Mas mesmo assim, caso houvesse alguma dúvida, a


interpretação deveria ser também favorável ao recorrente. A
multa, como forma penal de punir o agente infrator deve ser
interpretada e analisada favoravelmente a este, quando há,
alguma dúvida a sanar. Este princípio fundamental tem
aplicação em qualquer lei nacional, seja a lei penal stricto sensu,
seja a lei tributária, seja a lei administrativa, como se assemelha
o CTB.
É imperioso consignar, que o prazo de 30 (trinta) dias
determinado expressamente pelo Código de Trânsito Brasileiro,
constitui prazo decadencial como procedimento administrativo
que representa. A lei, como exposto alhures, não confere ao
administrador outra alternativa senão o julgamento naquele
prazo, comportando inclusive apenas uma exceção: quando
comprovada força maior. Quando não há força maior, não
poderá a Administração perpetuar sua ineficiência em total
detrimento ao administrado.
Ante o todo demonstrado, percebe-se com nitidez a
obrigatoriedade das autoridades administrativas cumprirem o
disposto rigorosamente na Lei de Trânsito. O descumprimento
do artigo 285 do CTB enseja o cancelamento da multa e suas
consequências, pelos motivos fartamente expostos.

V- DO DANO MORAL
O dano moral depende da existência de dor, sofrimento,
humilhação e abalo psicológico que, fugindo à normalidade,
seja capaz de interferir no equilíbrio emocional da pessoa.

Ter o direito de dirigir cerceado, e depender exclusivamente de


transporte público por si só já gera abalo psicológico e
sofrimento ao autor. É de fato notorio a má qualidade dos
transportes municipais de Campinas, sem contar a morisidade
que se depreende para se locomover da Regiao Norte
(Residência), a região Sudoeste (Trabalho), tendo que “pegar”
de 2 a 3 onibus para chegar ao local de trabalhando, custando-
lhe de 4 a 5 horas diárias.

Temos, no caso concreto, o dano moral sofrido e suportado


pelo Requerente, haja vista os demasiados transtornos que
vem sofrendo em razão do fato danoso, que o autor não deu
causa.

Por esta razão, nada mais justo e correto que os Requeridos


repararem o dano moral que causaram ao Requerente, como
ônus da falha de seus agentes na prestação do serviço público.
Outrossim, tal dano não comporta prova, vez que possui
presunção absoluta haja vista ar esponsabilidade objetiva dos
Requeridos. Vejamos o entendimento de Carlos Roberto
Gonçalves:

O dano moral, salvo casos especiais, como o deinadimplemento


contratual, por exemplo, em que se faz mistera prova da
perturbação da esfera anímica do lesado,dispensaprova em
concreto, pois se passa no interior da personalidade e existe 'in
re ipsa'. Trata-se de presunção absoluta.

Ainda, o art. 927 do Código Civil, traz a obrigação de reparar


odano aquele que causar ato ilícito (arts. 187 e 188, CC). O
mesmo dispositivo legal, em seu parágrafo único, determina
que
Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente
deculpa, nos casos especificados em lei, ou quando a
atividadenormalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por suanatureza, risco para os direitos de outrem.

Outrossim, a própria Constituição Federal, em seu


art. 5º, V,garante o direito à indenização por dano moral.
Desta feita, configurada está a lesão moral sofrida pelo
Requerente em razão dos atos ilícitos praticados pelos
Requeridos, bem comoa obrigatoriedade legal da reparação por
meio de indenização por dano moral.

Diante de todos os fatos, a doutrina, a jurisprudência e


dispositivos de lei sobre o assunto, e ainda, pelo enorme
sofrimento moral doautor, que desde a constatação dos atos
ilícitos cometidos pelos Requeridos vem sendo acometido de
desagradáveis atos de cobranças indevidas detributos, bem
como presentes todos os elementos constitutivos da
responsabilidade civil face ao erro cometido, o fato, a culpa, o
dano e o nexo causal, impõem-se as obrigações em indenizar
pelo dano moral.

A fim de se expressar o caráter preventivo e pedagógico da


condenação, bem como para conter os abusos cometidos pelos
Requeridospara que, efetivamente, seja coibida a reincidência,
requer-se que este Douto Juízo imponha sanção pecuniária ao
ressarcimento dos danos morais pelo autor experimentado,
cuja quantia fica a cargo do juízo, sugerindo-a no importe de
05 (cinco) salários mínimos.

VI- PEDIDOS
1. A concessão da liminar determinando que a autoridade ré
autorize o licenciamento do veículo, Honda/ CG 150 TITAN
ESD PLACA XX CAMPINAS, até o julgamento definitivo da
presente demanda.
2. O deferimento da tutela provisória de urgência para
suspender a cobrança e o registro da autuação da suposta
infração de trânsito, sob pena demulta diária, até o trânsito em
julgado da questão;

3. A citação das rés para, querendo, apresentarem defesa no


prazo legal;

4. A procedência TOTAL da presente, com julgamento


ANTECIPADO DA LIDE, ou ao final confirmado a liminar
concedida, com a condenação do requerido ao pagamento das
custas processuais, dos honorários sucumbenciais em 20% e
demais cominações legais, bem como condenando-o ao
ressarcimento dos danos morais pelo autor experimentado,
cuja quantia fica a cargo do juízo, sugerindo-a no importe de
05 (cinco) salários mínimos.

5. Todas as publicações sejam direcionadas exclusivamente ao


subscritor, XXXXX , sob pena de nulidade dos atosprocessuais.

Pretende provar o alegado por todos os meios deprova em


Direito admitidos, nos termos do artigo 332 do Código de
Processo Civil.

se a causa o valor de R$ 15.293,47.

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