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PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO EM
REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA COM INDICADORES DE
CONFIABILIDADE E BASE DE DADOS
GEORREFERENCIADA
This work proposes a methodology for the expansion planning problem in primary
distribution networks of electricity. The problem arises due to the growing demand
implies that the expansion of the power grid distribution, being necessary to quantify
and dene sites for construction of new substations and the topology in terms of con-
nections of the feeders. Due to damage that can be caused by lack of energy, mainly
industrial and commercial consumers who have large amounts of sensitive equipment
and processes, there is a growing concern in the aggregate model reliability criteria,
so the methodology consists of two stages. In the rst, the problem of expansion is
modeled as a mixed integer linear programming and provides a solution for network
conguration minimizing costs of construction and technical losses of energy. The se-
cond stage involves treating the reliability of the network, measured according to the
continuity indicators SAIDI and SAIFI. The methodology is applied in a real network
starting from a georeferenced database. For such algorithms are proposed and an ap-
plication is developed to allow integration between the data base and models. The
results provide tools for implementing the decision maker's planned expansion adding
reliability criteria.
Keywords: distribution network, reliability, database georeferenced .
Sumário
Lista de Figuras
Lista de Tabelas
1 INTRODUÇÃO 2
2 REFERENCIAL TEÓRICO 6
3 REVISÃO DE LITERATURA 22
4 METODOLOGIA 31
4.1 Formulação do Problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
4.2.1 Estágio I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
4.2.1.4 Restrições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
4.2.2 Estágio II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
4.3.2 Estágio I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
4.3.3 Estágio II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
5 APLICATIVO DESENVOLVIDO 63
6 TESTES E RESULTADOS 73
Referências 109
8 Fronteira de Pareto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
9 Tipos de Blocos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
14 Estrutura da Árvore . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
16 Aplicativo DPLAN_SCR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
18 Alimentador A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
22 Alimentador A2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
26 Menu Salvar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
27 Subestações de Cascavel-PR. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
32 Fronteira de Pareto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
33 Alimentador PI no Período 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
34 Alimentador PI no Período 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
36 Alimentador PC no Período 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
37 Alimentador PC no Período 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
42 DEC S1 - Período 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
43 DEC S2 - Período 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
44 DEC S3 - Período 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
45 DEC S4 - Período 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
46 DEC S5 - Período 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
47 DEC S6 - Período 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
48 DEC S1 - Período 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
49 DEC S2 - Período 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
50 DEC S3 - Período 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
51 DEC S4 - Período 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
52 DEC S5 - Período 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
53 DEC S6 - Período 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
54 DEC S7 - Período 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
55 DEC S8 - Período 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
Lista de Tabelas
1 Dados de interrupção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
5 Comprimento de trechos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
1 INTRODUÇÃO
Deste modo, o setor elétrico brasileiro, assim como em muitas partes do mundo,
tem sofrido transformações nos últimos anos como mudanças em sua estrutura e a cri-
ação de empresas com funções e responsabilidades especícas de geração, transmissão
e distribuição (KAGAN; OLIVEIRA; ROBBA, 2010). A reforma do setor elétrico começou
em 1993 com a Lei nº. 86318 e passou por vários projetos de reestruturação. Hoje,
opera sob concessão, autorização ou permissão do Estado provendo serviços públicos
de eletricidade à população. Foi consolidado pela Lei 10.848/2004, onde estão estabe-
lecidas as regras que denem o seu funcionamento, nas atividades típicas de geração,
transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica (ONS, 2011).
Em 1996 foi criada pela Lei 9427 de 26 de dezembro, a Agência Nacional de Energia
Elétrica - ANEEL, autarquia em regime especial vinculada ao Ministério de Minas
e Energia - MME. A agência tem por nalidade acompanhar, regular e scalizar a
produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica.
Elétrico de Distribuição (SED) e contém 9 módulos. A versão vigente pode ser encon-
trada em PRODIST (2012).
Todas estas mudanças trazem novos desaos aos prossionais que atuam nas empre-
sas do setor elétrico, particularmente aqueles que atuam nas empresas de distribuição,
que constitui o elo de conexão dos consumidores com o sistema (KAGAN; OLIVEIRA;
ROBBA , 2010).
Deste modo, uma contribuição desta tese está na metodologia proposta pois en-
volve critérios de conabilidade e pode ser aplicada em redes reais do sistema elétrico
brasileiro de grande porte. Propõe-se modelar o problema da expansão como um pro-
blema de otimização cuja função objetivo envolve custos associados a construções e
às perdas elétricas, sendo a parcela referente as perdas aproximada por função linear.
Esta aproximação permite que o problema de grande porte seja resolvido em tempo
computacional aceitável, de modo a satisfazer as principais restrições elétricas que o
problema exige.
A rede real utilizada para aplicação da metodologia foi fornecida pela COPEL -
Companhia Paranaense de Energia. Esta Companhia fornece energia elétrica para 393
municípios do Estado do Paraná, atende atualmente 3.792.235 unidades consumidoras
(mercado cativo) e uma população superior a 10 milhões de habitantes (COPEL, 2012).
Desenvolver aplicativo que permita fazer com que a metodologia proposta seja
aplicada a redes reais.
1.1 Objetivos do Trabalho 5
Esta tese é composta por 7 capítulos. O presente capítulo fez uma breve introdução
ao assunto a ser tratado. O capítulo 2 consiste no referencial teórico e apresenta um
breve resumo do sistema elétrico e os principais conceitos relacionados a avaliação da
conbilidade de uma rede. O capítulo 3 apresenta a revisão de literatura, descrevendo
as técnicas de otimização e algumas abordagens empregadas para a solução do problema
em questão.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Este capítulo expõe de forma resumida como o sistema elétrico é denido e descreve
o problema em estudo. Apresenta-se um breve referencial teórico sobre a conabilidade
em sistemas elétricos.
ROBBA , 2010).
Supondo o sistema trifásico equilibrado, a rede pode ser representada por um cir-
cuito monofásico equivalente e os resultados de análises obtidas deste sistema são es-
tendidos para as outras fases. O sistema monofásico pode ainda ser representado pelo
chamado diagrama unilar, em que se representam somente os componentes de inte-
resse do sistema.
Segundo Fletcher (2001), um grafo consiste de uma coleção nita de nós e arcos,
onde cada arco representa a conexão entre dois diferentes nós. Os arcos são ditos
direcionados se um sentido de orientação é especicado. Um caminho é uma sequência
de arcos adjacentes devidamente orientados. Uma cadeia é uma sequência qualquer de
arcos adjacentes que ligam dois nós. Um ciclo é uma cadeia não trivial fechada. Um
grafo é dito conectado se existe um caminho entre quaisquer dois nós. Uma árvore é
um grafo conectado sem ciclos. Redes radiais são exemplos de estrutura de árvores.
Um grafo pode ser representado algebricamente por uma matriz de incidência nó-arco
2.2 O Problema da Expansão 9
Horizonte de planejamento;
Vaziri, Tomsovic e Gonen (2000a) fazem uma análise dos últimos 40 anos de pes-
quisa na área e armam que muitos avanços ocorreram mas ainda existem muitas áreas
para futuras pesquisas, como por exemplo o tratamento da conabilidade.
Segundo Billinton e Allan (1992), a denição 2.1 é amplamente aceita para cona-
bilidade em engenharia.
Denição 2.3. Taxa de falha é a frequência com que as falhas ocorrem num certo
intervalo de tempo, medida pelo número de falhas por tempo de operação do sistema
(ou componente).
Billinton e Allan (1994) indicam, para sistemas radiais (veja exemplo na Figura
3), três índices orientados a pontos de carga individual que podem ser utilizados na
avaliação da conabilidade. São calculados segundo as equações 2.2, 2.3 e 2.4 para
pontos de carga (N ), a partir de parâmetros dos componentes (Ci) que devem estar
operando para que a carga seja atendida.
2.3 Análise da Conabilidade em um Sistema Elétrico de Distribuição 13
C1 C2 C3
X X X
N1 N2 N3
k
X
λN = λi (2.2)
i=1
Pk
UN λi ri
rN = = Pi=1
k
(2.4)
λN i=1 λi
Pn
Fi Ni
SAIF I = Pi n (2.5)
i Ni
Pn
i Di Ni
SAIDI = P n (2.6)
i Ni
onde,
2.3 Análise da Conabilidade em um Sistema Elétrico de Distribuição 15
Pn
Fi Ni
CAIF I = Pin (2.7)
i Nai
Pn
Di Ni
CAIDI = Pin (2.8)
i Fi Ni
SAIDI
ASAI = 1 − (2.9)
8760
É estabelecido ainda que interrupções com menos de três minutos não são conside-
radas, ou seja, consideram-se interrupções tão somente àquelas ocorrências em que o
tempo durante o qual o consumidor permaneceu desenergizado excedeu três minutos,
conforme relatado no módulo 8 do PRODIST1 (PRODIST, 2012).
onde,
n
X
Ca (i)
i=1
F EC = (2.14)
Cs
A ocorrência de um evento, tal como uma falha, que faz com que o sistema de
distribuição saia de seu estado de funcionamento normal é chamado de contingência.
base na Lei dos Grandes Números e no Teorema do Limite Central. Consiste em gerar
valores aleatórios para cada distribuição de probabilidade dentro de um modelo no
sentido de produzir vários cenários. A distribuição dos valores calculados para cada
caso, deve reetir a probabilidade de ocorrência dos mesmos. É classicado em duas
categorias, a sequencial e a não sequencial (aleatória) cuja descrição pode ser vista em
Brown (2009).
3 REVISÃO DE LITERATURA
Este capítulo contempla uma revisão de literatura que contribuiu para o entendi-
mento e contextualização do tema e que foram fundamentais nos rumos do trabalho.
et al. , 2006). Deste modo, com alocação ótima de tais dispositivos a quantidade de
consumidores interrompidos, no caso de uma contingência tende a diminuir. Com isto,
os índices de continuidade de fornecimento de energia melhoram, o que implica em um
aumento na conabilidade do sistema (BROWN, 2009; CHOWDHURY; KOVAL , 2009).
3.2 Abordagens do Problema 24
Dentre os métodos exatos, Aoki et al. (1990) modelam o sistema por um grafo
onde cada arco representa um trecho do alimentador e cada nó representa o ponto
de demanda como mostrado na Figura 5. Os autores formulam o problema como
um modelo de programação linear binária mono-período, em que se deseja minimizar
custos. A cada trecho é associado um custo, ao trecho entre o nó de transmissão e uma
subestação associa-se o custo de construção da subestação, o trecho entre a subestação
e um nó transformador associa-se o custo de instalação do alimentador e o trecho entre
o nó transformador e o nó demanda associa-se o custo de instalação do trecho. As
restrições consideram as capacidades dos alimentadores e subestações, balanceamento
de uxo de potência, queda de tensão em cada ponto de carga (nó), atendimento de
demanda e radialidade. Na solução utilizam uma técnica chamada branch exchange
que se baseia na retirada e adição de trechos na rede. Os autores implementam o
algoritmo proposto e um solver de programação matemática é utilizado apresentando
resultados numéricos para duas redes, uma com 5 e outra com 59 nós.
Estágio II: otimização referente aos alimentadores (PQ). Neste estágio, a função
objetivo corresponde a soma dos custos de construção das subestações, perdas
técnicas e custo de instalação dos alimentadores. As restrições são formadas
pelas mesmas do estágio I, mais a de capacidade máxima de cada alimentador e
condição de radialidade.
Problemas envolvendo a rede secundária, embora não seja foco do presente traba-
lho, possuem muitas características semelhantes a rede primária, como a busca pela
redução de custos de expansão e redução de perdas, por isso, é válido comentar alguns
trabalhos nesta área.
Bettoni (2011) apresenta modelos PLIM para quatro tipos de invervenções técnicas
usualmente realizadas para melhorias de balanceamento de carga, troca de condutor,
divisão de circuito e remanejamento de carga em circuitos da rede secundária. Apre-
senta estudos de casos e para a resolução dos modelos utiliza o solver GLPK, que
resolve problemas lineares e lineares mistos.
cos. Considera também um caso real que possui duas subestações contendo quatro
alimentadores por subestação, divididos em 520 blocos.
Lavorato et al. (2011) apresentam uma revisão de literatura, uma análise crítica e
uma proposta para incorporação de restrições de radialidade em problemas de otimiza-
ção de sistemas de distribuição. O trabalho contribui no sentido de fornecer condições
sucientes para garantir uma topologia radial em redes de distribuição; fazer uma aná-
lise preliminar da generalização das restrições de radialidade e apresentar um modelo
3.3 Considerações Finais do Capítulo 29
não há aplicações em redes reais com número elevados de nós de carga, ou seja,
em problemas reais de grande porte;
Existe uma ampla bibliograa de métodos exatos para resolver problemas de otimi-
zação combinatória, cujos algoritmos convergem para a solução ótima global do modelo.
Como principais exemplos tem-se branch and bound e programação dinâmica (HILLIER;
LIEBERMAN , 2005). Deste modo, a principal vantagem em sua utilização é a obten-
ção da solução ótima, embora possam existir aproximações na construção do modelo e
poder apresentar grande esforço computacional, o que pode ser uma desvantagem.
Caso não se tenha condições de encontrar uma solução ótima, existem os métodos
heurísticos que em muitas situações fornecem soluções de boa qualidade em tempo
computacional aceitável porém, sem garantias de otimalidade, o que é uma desvanta-
gem.
Deste modo, acredita-se que o método exato seja preferível se o tempo de resolução
do modelo for adequado ao problema em estudo.
Outro ponto, é que a maior parte dos trabalhos estudados lidam com redes de
pequeno porte ou redes teste disponibilizadas na literatura. E por m, outro ponto
refere-se à diculdade de obtenção de informações da rede real de modo que seja possível
fazer a integração entre modelos de otimização e a rede cadastrada no sistema da
concessionária. Geralmente, para o gerenciamento das redes são utilizadas ferramentas
computacionais de geoprocessamento denominadas Sistemas de Informação Geográca
(SIG), que permitem entre outras funções a análise, armazenamento e extração de
informações técnicas e/ou geográcas das redes.
Assim, propõe-se neste trabalho uma metodologia para tratar o problema da ex-
pansão considerando redes existentes provenientes de sistemas georreferenciados e as
considerações quanto ao problema, são descritas no próximo capítulo.
31
4 METODOLOGIA
Estágio I Estágio II
Carregar os dados
Parte I: considerando a nova
Entrar com dados topologia da rede
Parte II:
da rede atual
Modelar o problema
Calcular a
(modelo PEXP)
confiabilidade
Estimar os índices
(DEC – FEC - ENS)
Resolver o Problema
PEXP
Os índices são
satisfatórios?
Obter solução ótima
quanto a localização de
subestações e
conexões da rede Não Sim
4.2.1 Estágio I
O procedimento no primeiro estágio consiste de duas partes, uma referente a ava-
liação da conabilidade da rede atual e outra relacionada a construção de um modelo
4.2 Proposta de Solução 33
8 7
A4 11 10 9 A2
S2 S1
A3 6 4 1 A1
5 3 2
Variáveis contínuas
Variáveis binárias
T X
X X X 1
M in (CS )tk Ykt + (CA )tj Xjt + (Ij2 )t (U )tj (4.1)
t
(1 + u)
t=1 k∈K j∈J j∈J
| {z } | {z } | {z }
(1) (2) (3)
O custo das perdas, em cada período t, para cada trecho j, é dado pela Equação
4.6, onde napt representa o número de anos considerado no período t.
napt
X
(Cpp )tj = (Cp )ja (4.6)
a=1
Pnap
Denotando Ujt = a=1 (8760kRj dj (LLFa )(CEa )) escreve-se a Equação 4.7 dos
custos das perdas, por período.
Deste modo, quanto a primeira questão tem-se que a parcela da função objetivo
referente a perdas de energia é uma função quadrática e a não linearidade desta parcela
impossibilitou a resolução do modelo proposto através de metologia exata. Fato este
exposto na revisão de literatura e também observado em testes computacionais prelimi-
nares, considerando uma rede com dois alimentadores, contendo 151 nós de demanda
e duas subestações. Assim, propõe-se uma aproximação linear para o uxo, que está
em termos de corrente, da forma:
I 2 = I.I ≈ Ijmax I
Quanto à segunda questão, tem-se que dois objetivos devem ser alcançados que são
a minimização de custos de construções e minimização de custos de perdas elétricas.
Considerando ser importante a busca de soluções que satisfaçam certas prioridades as-
sociadas com os objetivos, como por exemplo dar importância maior às perdas técnicas,
propõe-se a utilização do método dos pesos (GOICOCHEA; HANSEN; DUCKSTEIN, 1982;
DEB , 2002). Neste caso, a função objetivo é reescrita atribuindo-se pesos para cada
parcela que a compõe, de modo que seja possível representar a importância relativa de
4.2 Proposta de Solução 38
Pode-se então escrever cada peso Wi como o produto de duas constantes, uma cons-
tante αi que representa a normalização e outra βi que expressa o grau de importância
dado a parcela.
A Figura 8 exemplica alguns pontos que podem ser obtidos por este método. Veja
que quanto menor o custo de construções de subestações, maior o custo associado às
perdas de energia. Esta proposta implica o surgimento de diferentes cenários para o
planejamento, cando a cargo do decisor a escolha de uma solução que seja de seu
interesse.
7 Fronteira
x 10
16
14
12
Custos Perdas (R$)
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Custos Construções (R$) 7
x 10
Portanto a função objetivo nal, para o modelo PEXP ca como na expressão 4.8.
T X
X
t t
X
t t
X
t t
1
M in W1 (CS )k Yk + W2 (CA )j Xj + W3 Ijmax (Ij ) (U )j
t
(1 + u)
t=1 k∈K j∈J j∈J
| {z } | {z } | {z }
(1) (2) (3)
(4.8)
4.2.1.4 Restrições
k ∈ K;
X
Ijt ≤ Qkmax Ykt ; t ∈ HT (4.9)
j∈Ck
Restrição 4.11
Esta restrição estabelece o uxo máximo de corrente, caso o arco seja instalado.
Restrição 4.12
Restrição elétrica seguindo lei de conservação de uxo, também chamada de
primeira Lei de Kirchho ou Lei dos Nós, a corrente que chega em um nó deve
ser igual a corrente que ca neste nó mais a que sai deste nó.
i ∈ I; t ∈ HT
X
Ijt = Dit ; (4.12)
j∈Ai ∪Bi
Restrição 4.13
Estabelece limites de tensão para todo nó i.
4.2 Proposta de Solução 40
Restrição 4.14
Restrição elétrica seguindo lei de conservação de energia, também chamada de
segunda Lei de Kirchho ou Lei das Malhas (HALLIDAY; RESNICK, 1991). Refere-
se a tensões nodais nas malhas e a equação utilizada é ∆V = RI onde ∆V é a
diferença de potencial entre dois nós.
Restrição 4.15
O uxo de energia deve seguir em somente uma direção.
Restrição 4.16
Cada nó de demanda deve ser atendido por um único arco.
i ∈ I;
X
Xjt = 1; t ∈ HT (4.16)
j∈Ai
Restrição 4.17
Condição de radialidade da rede.
X
Xjt = nd − ns; t ∈ HT (4.17)
j∈K
Restrição 4.18
Domínio das variáveis de decisão.
Ykt ∈ {0, 1}, ∀k, t Xjt ∈ {0, 1}, ∀j, t Ijt ≥ 0, ∀j, t Vit ≥ 0 (4.18)
A seguir escreve-se o modelo PEXP com esta proposta, na forma matricial para
um único período. Substitui-se o termo quadrático pela expressão Ijmax HI, sendo H
uma matriz diagonal com todos os elementos não nulos positivos oriundos de cálculos
4.2 Proposta de Solução 41
dos custos das perdas (Equação 4.4), I é vetor de variáveis de uxo de corrente e ijmax
representa o limitante superior para a corrente I.
A restrição 4.12 pode ser reescrita na forma matricial utilizando-se a matriz de in-
cidência denida na seção 2.1. Esta formulação matemática será designada por modelo
PEXPMAT.
Sejam
[Y]s×1 , [X]a×1 , [I]a×1 , [V]d×1 vetores das variáveis de decisão
[V ]: constante calculada por 1
1+u
[1]d×1 : vetor de entradas iguais a 1
[W]1×3 : vetor de pesos
[Q]1×s : vetor de capacidade máxima de subestação
[Id]: matriz identidade
[O]: matriz nula
[M]d×a : matriz de incidência
[D]d×1 : vetor de demanda
[CS]s×1 : vetor de custos de construção da subestação
[CA]a×1 : vetor de custos de instalação de arcos
1 se o arco j sai da subestação k
(
[Tij ]s×a =
0 caso contrário
−Ijmax se o arco j está conectado a subestação k
(
[Fji ]as×s
0 caso contrário
1 se o arco j incide no nó i
(
[Sij ]d×a
0 caso contrário
se i=j
(
Rj
[Rij ]a×a
0 caso contrário
se i=j
(
dj
[Diij ]a×a
0 caso contrário
( " # )
Y
W1 CST T
M in CT = W2 CA + W3 Ijmax HI [V ]
X
4.2 Proposta de Solução 42
sujeito a: " #
Y
[[−Q][Ids×s ] [T]] 6 [O]s×1
I
" #
Y
[[F] [Idas×as ]] 6 [O]as×1
I
4.2.2 Estágio II
Este estágio consiste na descrição da avaliação da conabilidade da rede. A inten-
ção é fornecer ferramentas que possam auxiliar o decisor no planejamento pois, após
4.2 Proposta de Solução 43
avaliação da conabilidade, caso os indicadores não estejam dentro dos limites deseja-
dos, projetos podem ser propostos, como por exemplo a inserção de novas chaves ou
instalação de novos trechos, modicando topologicamente a rede para então efetuar
nova avaliação.
Para o procedimento que será descrito, faz-se necessário o conhecimento das se-
guintes informações:
chaves.
Neste estágio, a rede é representada por um grafo onde os nós indicam as chaves
existentes que atuam, quando ocorre uma contingência em algum trecho da rede. Nesta
representação utiliza-se o conceito de blocos de carga, que são conjuntos de trechos do
alimentador que estão entre chaves normalmente fechadas (NF) que não possuam entre
elas, nenhuma outra chave fechada, cuja nalidade é agrupar os consumidores da rede,
que podem pertencer ao bloco de jusante ou de montante. Veja exemplo na Figura 9.
NF4
Bloco de Jusante
Quando uma chave atua, deve-se identicar a jusante desta, o número de consumi-
4.2 Proposta de Solução 45
A Figura 10 mostra parte de uma rede radial real e exemplica a estrutura con-
siderada. As chaves estão numeradas de 1 a 11. Os consumidores P1 a P21 são
representados por triângulos. O consumidor P1 é designado ao bloco 2 e P3, ao bloco
4. Os consumidores P4, P5, P6, P7 e P8 fazem parte do bloco 5 e assim segue, conforme
mostra a Tabela 2.
Para a taxa de falha considera-se o número médio de contingências que ocorrem por
ano, utilizando-se o histórico da rede. No que se refere a cada contingência, o histórico
4.2 Proposta de Solução 46
da rede também deve ser utilizado para obter a probabilidade de sua ocorrência e
deve-se levar em consideração o fato gerador. Para cada interrupção de longa duração
ocorrida na rede há um fato gerador, que podem ser agrupados conforme Anexo II da
Seção 8.2 do Módulo 8 do PRODIST (PRODIST, 2012). A origem pode ser externa ou
interna, sendo de um dos tipos: Programada ou Não Programada conforme Tabela 4.
Intervalo de tempo T1
Intervalo de tempo T2 Intervalo de tempo T3
(t1+t2+t3+t4)
Para a obtenção das estimativas dos índices, propõe-se uma técnica híbrida. Um
conjunto de estados do sistema é selecionado por simulação estocástica gerando de
modo aleatório matrizes contendo descrição das chaves que atuaram bem como o res-
pectivo evento que causou a interrupção. O método analítico é utilizado para o cálculo
das estimativas, sendo o impacto de cada contingência no sistema calculado tendo como
base a frequência e duração desta contingência. O uxograma do algoritmo é mostrado
na Figura 12.
Quanto ao fato gerador, também são obtidos por simulação porém, como geral-
mente a probabilidade de ocorrência dos eventos são diferentes, os números são gerados
pela simulação segundo esta probabilidade de ocorrência. Para cada evento ocorrido
associa-se o evento que o causou.
Início
n=1
n=N? não
N = número máximo
de simulações
sim
Análise Estatística Fim
Com tais informações, os indicadores DEC e FEC são estimados conforme equações
2.13 e 2.14 e armazenados em um vetor onde cada entrada refere-se a um bloco da rede.
Realizam-se N simulações e por m, os indicadores DEC e FEC são estimados com
um intervalo de conança de 95%.
para as implementações dos algoritmos propostos exceto para o modelo PEXP, que
é implementado e resolvido utilizando-se o software comercial LINGO/win32 Release
12.0. Os resultados gerados pelo LINGO são novamente enviados para o MATLAB,
permitindo gerar resultados nais e explorar o problema gracamente.
REDE ELÉTRICA
SISTEMA GEORREFERENCIADO
Entrar com dados
Ler rede
Resultados da
Avaliação
Otimização
da confiabilidade
SIG
saída
Enviar dados
MATLAB LINGO
Solução Estágio I
de envio das informações para a ANEEL e indica que a Base de Dados Geográca da
Distribuidora (BDGD) deverá ser fornecida sob a forma de arquivo digital georreferen-
ciado, em formato shape ESRI, ou alternativamente, no formato GML Simple Features
no nível SF-0.
O formato dos dados utilizados neste trabalho é o shape que é um arquivo composto
de três outros que se complementam, suas extensões são: *.shp, *.shx e *.dbf, cada
um armazenando informações relevantes sobre a realidade que buscam representar, no
caso uma rede elétrica.
alimentador nivel
?>
89 =<
bif urc:;
1
OOO 1
oo OOO221
oooo OOO
oo211
?>bif urc
89 =<
:; ?>bif urc
89 =<
:;
wooo OO'
OOO JJJ 2
t
ttt OO32211
O JJ32221
tt31211 OOO 31221 JJJ
?> =<
89bif urc
:; ?>
89trechof olha =<
:; ?>
89 =<
:; ?> =<
89posto2
:;
t O JJ
ytt O' %
KK
posto1 3
t KK4231211
tt
tt
t4131211
KK
KK
?>
89 =<
bif urc:; ?>posto3
89 =<
:;
t
ytt K%
4
..
.
4.3.2 Estágio I
Parte I: Avaliação da Conabilidade
No que se refere a avaliação da conabilidade da rede inicial, esta pode ser realizada
utilizando-se dados históricos. Porém, também é possível utilizar metodologia descrita
na subseção 4.2.2. Os passos desta parte I são descritos no Algoritmo 4.2.
1. Matriz de incidência
Esta matriz contém informações da ligação entre os nós (linhas) e trechos da rede
(colunas). É denotada por M e utilizada para escrever as restrições do modelo como
mostrado nas Equações 4.20 e 4.21 do modelo PEXPMAT. O pseudo-código do algo-
ritmo é descrito no Algoritmo 4.3.
3. Vetor de demanda
Quanto a demanda nos postos a ser utilizada na equação 4.19 da seção 4.2.1.2,
tem-se o conceito de curva de carga. De acordo com Kagan, Oliveira e Robba (2010),
dene-se demanda de uma instalação como sendo a carga nos terminais receptores
tomada em valor médio num determinado intervalo de tempo. Entende-se por carga a
aplicação que está sendo medida em termos de potência aparente, ativa ou reativa, ou
ainda em termos do valor ecaz da intensidade de corrente, conforme a conveniência.
Observa-se que fazendo-se o intervalo de demanda (intervalo de tempo) tender a zero,
dene-se a demanda instantânea. A demanda máxima de uma instalação ou sistema,
é a maior de todas as demandas que ocorreram num período especicado de tempo.
Deste modo, dependendo dos objetivos a serem alçandos pode-se utilizar uma curva
de carga especíca.
4.3.3 Estágio II
Para que seja possível a execução da simulação, também é necessário o conheci-
mento da estrutura e navegação da rede. Seguindo o que foi descrito na seção 4.3.1,
a estrutura de árvores é utilizada, porém os nós e arcos estão relacionados a chaves e
blocos, dene-se:
Para este estágio, implementações quanto a parte gráca foram efetuadas seguindo
exemplo mostrado no Anexo B, porém os dados de entrada referem-se aos novos ali-
mentadores e considerando como nós, as chaves da rede. Uma escala de cores para
valores do DEC é proposta para poder visualizar melhor os blocos cujo indicador é
maior ou menor.
4.4 Considerações Finais do Capítulo 61
Como foi possível navegar pela rede, os alimentadores obtidos após otimização
foram reconstruídos de modo a permitir realizar uma avaliação da conabilidade
deste novo alimentador.
5 APLICATIVO DESENVOLVIDO
No segundo bloco, mostrado na Figura 19, o planejador deve entrar com parâmetros
para geração de dados de entrada do modelo PEXP. O planejador deve informar o nó
inicial de conexão com a nova subestação e a taxa de crescimento de demanda para os
nós deste alimentador. A função II.1- Gerar dados otimizador gera os dados: matriz
de incidência, comprimento de cada trecho, demanda de cada nó em cada período,
número de nós e número de trechos. Os dados gerados devem ser salvos em formato
de planilha do Excel utilizando o menu Enviar_otimizador.
Os dados gerados pelo aplicativo, para cada alimentador, juntamente com os pa-
râmetros: fator de perda, custo de energia, taxa de desconto, vida útil, custo de cons-
truções, resistência, tensões máxima e mínima, são dados de entrada do modelo PEXP
implementado no LINGO12. Após execução do modelo PEXP, os dados de saída são
salvos em formato txt e utilizados novamente no aplicativo, no terceiro bloco, para
visualização geográca da nova rede e também avaliação da conabilidade.
6 Alimentador
x 10
7.2375 75
73
72 71 74
70
7.237 69
64 67
57
7.2365 66 61
62 63 53 54
60 55 56 59
65 58 47
68 48 49
40
7.236
41
42 36
35 31
37 38
7.2355 51 30
52 43 4439 32
50 46 29
45 33 34
27 28
7.235 26 25
20
21 16
15
7.2345 8 11
23
22 6
24 18
19 5
7.234 13
10
7 3
9 4
14
17 2
12
7.2335 1 trecho
posto
chave
7.233
2.517 2.518 2.519 2.52 2.521 2.522 2.523 2.524 2.525 2.526
Coordenadas Geográficas 5
x 10
item III.4. A parte gráca é acionada pelos botões III.5- Figura pós-otimização A1
e III.6- Figura pós-otimização A2. Para conhecimento do número de chaves em cada
alimentador tem-se os itens 7 e 8 que mostram na tela o número de chaves existentes
em A e A1, respectivamente.
6 Alimentador A1
x 10
7.2346
21
17
12
7.2344
15
7.2342 8
18
19 13
14
7.234 5
10
9
3
7.2338 6
4
7
16
7.2336 20 2
11
1
7.2334
trecho
7.2332
posto
chave
7.233
2.517 2.518 2.519 2.52 2.521 2.522 2.523 2.524 2.525
Coordenadas Geográficas 5
x 10
38 32 40
29
7.237 25
20 23
15
7.2365 5 3
8 10
1
2
11 4
6 7
16 9
17 13 14
12
7.236
21
22 18
30 19
33
7.2355 34
52 24
53 41
4235 26
47 27
51
43 36 37
31 28
7.235 44
trecho 48
posto 49
50 45
chave
7.2345
2.519 2.52 2.521 2.522 2.523 2.524 2.525 2.526
Coordenadas Geográficas 5
x 10
Após execução do cálculo da conabilidade, o quinto bloco (Figura 24), pode ser uti-
lizado para visualização gráca das informações referentes a conabilidade. O alimen-
tador é mostrado na tela e os trechos tem tonalidades diferentes de modo a identicar
regiões com índice de conabilidade maior ou menor. Os botões DEC_A, DEC_A1,
DEC_A2 e DEC-A1A2 geram os grácos separadamente e podem ser salvos utilizando
o menu da tela gráca que será aberta.
A Figura 25 foi obtida utilizando-se o botão Figura DEC A1-A2 que mostra na
mesma tela os dois alimentadores.
5.1 Funções e uso do aplicativo 70
Os grácos construídos pelo aplicativo para o DEC permitem identicar áreas crí-
ticas haja vista que o valor do DEC obtido via simulação, para cada bloco, é represen-
tado através de uma escala de cores. Deste modo, auxilia positivamente o planejador
5.2 Considerações Finais do Capítulo 72
6 TESTES E RESULTADOS
Os dados foram fornecidos pela COPEL Distribuição, que utiliza a ferramenta com-
putacional georreferenciada denominada GISPLAN criada sob a plataforma ArcGis da
empresa americana ESRI. Reúne informações selecionadas pelo planejador de subes-
tações, alimentadores, transformadores, chaves, reguladores de tensão, capacitores e
trechos da rede primária, sendo tais informações georreferenciadas.
6
x 10
7.244
7.242
S3
7.24
7.238
S4
S2
7.236
7.234
S1
S1: Subestação Cascavel
7.232 S2: Subestação Olímpico
S3: Subestação Pinheiros
S4: Subestação São Cristovão
7.23
2.46 2.48 2.5 2.52 2.54 2.56 2.58 2.6
Coordenadas Geográficas 5
x 10
6
x 10
7.2375
7.237
7.2365
7.236
7.2355
7.235
7.2345
7.234
7.2335
7.233
trecho
posto
7.2325
2.49 2.5 2.51 2.52 2.53 2.54 2.55
Coordenadas Geográficas 5
x 10
6
x 10
7.241
7.24
7.239
7.238
7.237
S2
7.236
7.235
7.234
7.233
7.232
trecho
posto
7.231
2.46 2.47 2.48 2.49 2.5 2.51 2.52 2.53
Coordenadas Geográficas 5
x 10
6
x 10
7.243
7.242
7.241
S3
7.24
7.239
7.238
7.237
trecho
posto
7.236
2.49 2.5 2.51 2.52 2.53 2.54 2.55 2.56
Coordenadas Geográficas 5
x 10
6
x 10
7.243
7.242
7.241
7.24
7.239
7.238
S4
7.237
7.236
trecho
posto
7.235
2.52 2.53 2.54 2.55 2.56 2.57 2.58 2.59
Coordenadas Geográficas 5
x 10
A escolha dos nós de conexão ca a cargo do planejador e deve levar em consideração
a localização das subestações e alimentadores. Nos Anexos C, D, E, F e G mostram-se
os alimentadores da subestação S1, é possível visualizar melhor a localização dos postos
e seu respectivo número. Os demais alimentadores podem ser gerados e visualizados
usando-se o aplicativo DPLAN_SCR.
7 Fronteira
x 10
16
14
12
10
Custos Perdas (R$)
0
0 5 10 15
Custos Subestação (R$) 7
x 10
Neste trabalho, não foi possível a utilização de banco de dados para determinar os
parâmetros de entrada para análise da conabilidade, como por exemplo a distribuição
de probabilidade de falhas. Deste modo, as informações utilizadas foram fornecidas
pelo gerente de planejamento da concessionária, responsável por esta rede.
Quanto ao número de falhas que podem ocorrer nos alimentadores após otimização,
considerou-se um valor proporcional ao número de chaves que o novo alimentador
possui, com relação ao total de 25 falhas para o alimentador inicial.
6.3 Resultados 83
6.3 Resultados
6.3.1 Modelo PEXP
Para execução do modelo PEXP no software Extended Lingo12/win32, utilizou-se
um computador Dell com sistema operacional Windows e processador intel Core i7. O
tempo de execução foi de 57 segundos e um resumo dos resultados quanto ao número
de variáveis, restrições e iterações é apresentado na Tabela 10.
87
86
84 82
80
7.2425 85 83 71 76
79
81 72 69
75 64 5962
63
66 74 70 53
7.242 61 54 49
58 48
55 43
67 68
39
38 29
7.2415
37 27 23
25
18 24
17
14
8 9 22 45
7.241 15 35
31
36 42
3 7 19 16 28
6 20 21 73
65 78 77
2 11
4 51 44 57
5 10 32 56 60
52 47
7.2405 1 13 12 26
30 41 46 50
trecho
40
34 posto
33
chave
7.24
2.53 2.535 2.54 2.545 2.55 2.555 2.56
Coordenadas Geográficas 5
x 10
6
x 10
7.243
trecho
57 posto
56
48 40 chave
50 44 54
7.2425 53 41 47
55 51 49
39 36 42
34
35
38 46 43 32
7.242 37 29
33 30 28
31 27
4552
25
26 23
7.2415
24 22 19
20
15 21
14
7 10
6 11 8 14 18
7.241 12
15 16
3 9 16 10
5 6 7 26
24 28 27
2 17
4 23 17 20
8 12 2 21 19 22
25
7.2405 18 13 3
1 11 13
4 9
5
1
7.24
2.53 2.535 2.54 2.545 2.55 2.555 2.56
Coordenadas Geográficas 5
x 10
Também no aplicativo, foram gerados os dados para leitura da rede após otimiza-
ção, permitindo sua visualização gráca como apresentada na Figura 38, referente ao
período 2 e, Figura 39 referente ao período 3. Nestas guras, os triângulos indicam os
nós de conexão com a nova subestação.
6 Alimentador PC
x 10
7.2415
131 trecho
127
posto
132133 chave
122 129124
7.241 112106 108121
116 113 101 109
118 120
98 102 103
117 95 96
119 107 94 114
111 90 91
105 126
7.2405 115 123 86 125
93
128 130
99 100 78
110 76
97 77 81 80 69
104 73
7.24 92 72 14 1
88 89 62 55 7 2
85 61 13
79 60 50 15 3
67 48 58 22 23
8
84 49 18 19 4
70 53
83 59 36 6
7.2395 66 87 71 39 34
68 54 35 1712 5
43 38
51 41
56 29 11
40 9 10
42 45 32 27
44 28 16
46 37 21
33 31 26 24
25
20
7.239 63 64 47
30
65 82 52
75
74 57
7.2385
2.495 2.5 2.505 2.51 2.515 2.52 2.525 2.53 2.535
Coordenadas Geográficas 5
x 10
6
x 10
7.2415
76
74
112
111
70 109105
7.241
66 96
9792 103
89 94 95
100 102
47 90 91
99 8788
101 93 86 98
62 83 84
7.2405 56 65 107
104 85 82 106
108 110 PCA1
48 49 79
61 72
46 73 81 80 78
7.24 55 69
38 68 11 1
30 31 77 75 7 2
23 27 59
60 71 15 10 3
63 44 57 1920 14
17 26 45
53 17 18 4
25 58 52 6
7.2395 14 29 67 35 50
64 54 51 1613 5
7 34
15 37 9
6 39 12 8
4 36 32
9 8 22 33 40
3 5 10 41
16 21 42
43
28
7.239 11 12 2 trecho
20 trecho abre
13 24 1 posto
19
18 chave
PCA2
7.2385
2.495 2.5 2.505 2.51 2.515 2.52 2.525 2.53 2.535
Coordenadas Geográficas 5
x 10
6
x 10
7.2415
63
62
68 69
59 6765
7.241
55 53
5948 62
45 56 57
50 61
39 51 52
49 4447
55 46 43 58
51 40 42
7.2405 45 54 64
54 41 39 63
60 PCA1
66
40 41 36
50 60
38 61 38 37 35
7.24 44 58
35 57 11 1
29 30 34 32 7 2
23 27 48
49 31 15 10 3
52 36 46 2528 14
17 26 37
42 20 21 4
25 47 33 6
7.2395 14 28 56 32 29
53 43 30 1713 5
7 31
15 34 9
6 26 12 8
4 33 22
9 8 22 23 16
3 5 10 19
16 18 24
27
18
7.239 11 12 2 trecho
21
13 24 1 posto
20
19 PCA2 trecho abre chave
7.2385
2.495 2.5 2.505 2.51 2.515 2.52 2.525 2.53 2.535
Coordenadas Geográficas 5
x 10
6
x 10
7.244
7.242
S3 S6
7.24
7.238 S4
S2
S5
7.236
7.234
S1
7.232
7.23
2.46 2.48 2.5 2.52 2.54 2.56 2.58 2.6
Coordenadas Geográficas 5
x 10
6
x 10
7.244
7.242
S3 S6
7.24
S8
S7
7.238 S4
S2
S5
7.236
7.234
S1
7.232
7.23
2.46 2.48 2.5 2.52 2.54 2.56 2.58 2.6
Coordenadas Geográficas 5
x 10
É possível também observar quais blocos mais contribuíram para a formação dos
indicadores, neste alimentador. Para o alimentador PI, tem-se que os blocos, 8, 11, 28,
29, 32, 34, 38 e 41 contribuíram com 48% no valor dos indicadores. No alimentador
PIA1, tem-se que os blocos 8, 17, 20 e 24 contribuíram com 32% e no alimentador
PIA2, os blocos 10 e 14 com 36%.
6.3 Resultados 92
1 0 0 0 1 0 0 0
2 0 0 0 2 0 0 0
4 0 0 0 4 0 0 0
41 43 38
37 35
34
40
7.242
33 31
39
28
25
7.2415 19
15
13
7.241
8 9
7 141618 21 24 26 27
17 29
42
56
1011 36
7.2405 4 12
3 22 20 30 32
23
1
2
7.24
2.53 2.535 2.54 2.545 2.55 2.555 2.56
Coordenadas geograficas 5
x 10
29 25
7.2425
24 28 23
22 21
20 0.0 0.5
27 0.5 1.0
1.0 1.5
7.242
19 18 1.5
26
17
16
7.2415 15
14
10
7.241
8 9
11 13
7 5 7
6
9 14 12
16
56 bloco 14
1112 15
7.2405 4 13
3 3 4 8 10
2
1
2 bloco 10
PIA1 1 PIA2
7.24
2.53 2.535 2.54 2.545 2.55 2.555 2.56
Coordenadas Geográficas 5
x 10
As Figuras 42, 43, 44, 45, 46, 47 mostram os valores para o DEC de cada bloco,
dos alimentadores de cada subestação, segundo conguração obtida para o período 2.
6 6
x 10 x 10
7.236 7.241
7.24
7.2355
7.239
7.235
7.238
7.237
7.2345
7.236
7.234
7.235
7.234
7.2335
7.233
0.0 0.5 0.0 0.5
7.233
0.5 1.0 0.5 1.0
1.0 1.5 7.232 1.0 1.5
1.5 1.5
7.2325 7.231
2.495 2.5 2.505 2.51 2.515 2.52 2.525 2.53 2.535 2.54 2.545 2.46 2.47 2.48 2.49 2.5 2.51 2.52
Coordenadas Geográficas 5 Coordenadas Geográficas 5
x 10 x 10
6 6
x 10 x 10
7.243 7.2405
0.0 0.5
0.5 1.0
7.2425 7.24
1.0 1.5
1.5
7.242 7.2395
7.2415 7.239
7.241 7.2385
7.2405 7.238
7.24 7.2375
7.2395 7.237
7.239 7.2365
0.0 0.5
0.5 1.0
7.2385 7.236
1.0 1.5
1.5
7.238 7.2355
2.49 2.5 2.51 2.52 2.53 2.54 2.55 2.56 2.52 2.53 2.54 2.55 2.56 2.57 2.58 2.59
Coordenadas Geográficas 5 Coordenadas Geográficas 5
x 10 x 10
6 6
x 10 x 10
7.239 7.243
0.0 0.5
0.5 1.0
7.2385 1.0 1.5
7.2425 1.5
7.238
7.242
7.2375
7.2415
7.237
7.2365
7.241
7.236
7.2405
7.2355
A seguir, mostram-se nas Figuras 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54 e 55, os alimentadores
de cada subestação, para o período 3, quanto as estimativas para o DEC de cada bloco
de carga.
6.3 Resultados 97
6 6
x 10 x 10
7.236 7.2405
0.0 0.5
0.5 1.0
7.24
1.0 1.5
7.2355
1.5
7.2395
7.235
7.239
7.2385
7.2345
7.238
7.234
7.2375
7.237
7.2335
7.2365
6 6
x 10 x 10
7.243 7.241
7.242 7.24
7.241 7.239
7.24 7.238
7.239 7.237
7.237 7.235
2.515 2.52 2.525 2.53 2.535 2.54 2.545 2.55 2.555 2.56 2.52 2.53 2.54 2.55 2.56 2.57 2.58 2.59
Coordenadas Geográficas 5 Coordenadas Geográficas 5
x 10 x 10
6 6
x 10 x 10
7.239 7.243
0.0 0.5
0.0 0.5
0.5 1.0
0.5 1.0
7.2385 1.0 1.5
1.0 1.5
1.5 7.2425
1.5
7.238
7.242
7.2375
7.2415
7.237
7.2365
7.241
7.236
7.2405
7.2355
7.24
7.235
7.2345 7.2395
2.505 2.51 2.515 2.52 2.525 2.53 2.535 2.54 2.545 2.55 2.54 2.545 2.55 2.555 2.56 2.565 2.57
Coordenadas Geográficas 5 Coordenadas Geográficas 5
x 10 x 10
6 6
x 10 x 10
7.2415 7.24
7.241 7.239
7.2405 7.238
7.24 7.237
7.2395 7.236
7.239 7.235
7.2385 7.234
7.238 7.233
Os resultados das estimativas para o FEC, são apresentados nas Tabelas 19, 20 e
21. Os alimentadores com maiores valores, de cada subestação, estão em negrito.
Os resultados fornecidos pelo LINGO para o modelo PEXP são de boa qualidade
pois são soluções globais para o problema. O aplicativo DPLAN_SCR mostrou-se uma
boa ferramenta pois permitiu extrair informações da solução gerada pelo LINGO como
a visualização da conguração da rede após otimização, indicando quais e quando novas
subestações devem ser instaladas e também os caminhos de conexões na rede.
Das subestações S1, S2, S3, S4, S5 e S6: CDA1, OS, PE, SDA1, SZA2 e
PIA2, respectivamente.
Das subestações S1, S2, S3, S4, S5, S6, S7 e S8: CDA1, OS, PE, SDA1,
SZA2, PIA2, ORA2 e OCA2, respectivamente.
6.4 Considerações Finais do Capítulo 104
Tem boa interface gráca no que diz respeito à visualização topológica, pois a
tecla zoom do menu gráco permite observar informações mais detalhadas do
alimentador.
Embora não se tenha dado ênfase, o valor em KWh da energia não suprida pelo
sistema (ENS) foi considerado nas implementações, e consiste um uma informação que
também pode ser utilizada pelo planejador.
7 CONCLUSÕES FINAIS
Este trabalho propõe uma metodologia em dois estágios para o problema de expan-
são em redes de distribuição, agregando critérios de conabilidade. Foi concebido de
forma a ser abrangente, porém exível, pois permite ao planejador alterar parâmetros
de modo a avaliar diferentes cenários.
uma conguração para a rede de modo a atender o crescimento da demanda nos pe-
ríodos considerados e também mostram uma estimativa para índices de conabilidade.
Encontraram-se boas soluções, em tempo computacional aceitável sendo que os resul-
tados obtidos demonstraram a viabilidade da aplicação prática desta metodologia em
sistemas reais.
Assim, as principais contribuições desta tese podem ser resumidas nos seguintes
itens:
Pelos estudos realizados pode-se relatar alguns aspectos que podem ser aprimorados
e são listados como proposta de continuidade dos trabalhos.
Desenvolver algoritmo que permita ligação entre alguns (poucos) nós entre ali-
mentadores de modo a ampliar o rol de possibilidades para o caminho de conexão
nos alimentadores. Isto poderia melhorar a topologia dos caminhos de saída de
alimentadores conectados a subestações novas.
Inserir no aplicativo, parte gráca com escala de cores para o indicador FEC.
109
Referências
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CONTRUIR GRÁFICOS
%Function implementada por Simone Ap. Miloca\\
for kk=4:8:3+linrede*8;
ANEXO C -- Alimentador CQ
6 Alimentador
x 10
7.234
21
2422127 3
17 9 6 5
16208 4
65 15 1921
7.232 64 1410
11
66 55 13
18
27
34 3026
2823
50 25 68
494841 39
31 69
63
2933 38 57
32 36 37
42 40 53
7.23 44
5960 56
51 43 35 45 47
54
5846
7271 182
183
70 180
52
61 62 75 144
67 81
85 145 139 184
185181
73 9092 131
82 76 175 178179
7.228 848074 79
78 77 161
86 89 83 98 99 155
151 172
88 94 111
106 116 121 138
143 164
91
93 87 105 136
137142 156 166
95 110
115
120 157
102 104
101 103 150
96 130 149
97 141
135 170
171
109 129
114 152 163 169
7.226 108 134
140 148 160
154 168
113 125
100 123128 119
118 127 153
107112 124 159 158
147 162
146
122
117
126 165
7.224 167174
173
132 176
177
7.222 133
trecho
posto
chave
7.22
2.48 2.5 2.52 2.54 2.56 2.58 2.6
Coordenadas Geográficas 5
x 10
116
ANEXO D -- Alimentador CR
6 Alimentador
x 10
7.2375 75
73
72 71 74
70
7.237 69
64 67
57
7.2365 66 61
62 63 53 54
60 55 56 59
65 58 47
68 48 49
40
7.236
41
42 36
35 31
37 38
7.2355 51 30
52 43 4439 32
50 46 29
45 33 34
27 28
7.235 26 25
20
21 16
15
7.2345 8 11
23
22 6
24 18
19 5
7.234 13
10
7 3
9 4
14
17 2
12
7.2335 1 trecho
posto
chave
7.233
2.517 2.518 2.519 2.52 2.521 2.522 2.523 2.524 2.525 2.526
Coordenadas Geográficas 5
x 10
117
ANEXO E -- Alimentador CO
6 Alimentador
x 10
7.2365
73 69
74
70
66 67 71
7.236 55
48 61 72
56 53
51 59 7675
42 54 62
57 50 64
7.2355 65 58
60
41 63
68
49 45
35 46
37 47
52
3936 33 44 34 38 40
7.235 43 31
30 28
19
21 18
29
32
7.2345
7 4
20 22 23 8 15
14
27 25
26
7.234
24
2 10
5
9 11
7.2335 1
3 6
13 12
7.233 trecho
posto 17
16
chave
7.2325
2.51 2.515 2.52 2.525 2.53 2.535
Coordenadas Geográficas 5
x 10
118
ANEXO F -- Alimentador CD
6 Alimentador
x 10
7.2365
83
84
trecho 85
78 82
posto 81
80 77
chave 75
7.236 79
48 61
29
24
7.2355 49
19 62
63 69
23 18 70
28 52
15 12 36
39
7 2027 35
7.235 3 45
26 31 44
4 8
6 25
38 30 33 55
51 43 37
68 50
67 54
1 32 42
16 21
7.2345 9 11
5 10 41 40
2 17 34
14 13
22 60 46 59
47 53
74
58 57
7.234 73 66
56 65 64
76
72
7.2335
71
7.233
2.52 2.525 2.53 2.535 2.54 2.545 2.55
Coordenadas Geográficas 5
x 10
119
ANEXO G -- Alimentador CN
6 Alimentador
x 10
7.236
69 68
62 65
72
60 63
58 71
57
7.2355 75
66
59 50
64 61
45
70
74 73 48
67
51 54 41
53 38
46 39
7.235
36
55
37
56 3428
42 40
49 47 4443
52 31
24
22
16
21 32 29 30
7.2345 33
25
17 20 35
14 15 23 27
18 19 13
26
12
9
7.234 6 7
8
10
5
11
4
7.2335 1
trecho 3
2
posto
chave
7.233
2.495 2.5 2.505 2.51 2.515 2.52 2.525
Coordenadas Geográficas 5
x 10
120