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Grande parte das obras do Aproveitamento são construídas dentro do leito do rio,
que deve ser desviado levando em conta a secagem de parte do mesmo, possibilitando,
assim a construção no leito seco.
A construção das obras do leito fluvial, conforme Projeto Hidráulico do Desvio é
subdividida em fases de construção, prevendo-se assim o desvio do rio durante a execução
de uma ou mais fases construtivas.
A escolha de como subdividir a construção em fases e como desviar o rio vai
depender das condições topográficas e geológicas do local da obra, do arranjo do
aproveitamento, e do regime fluviométrico, notadamente a vazão máxima esperada
durante a fase de construção.
As obras de desvio são provisórias, devendo ser, pelo menos parcialmente,
destruídas ou tamponadas após o seu uso. É comum utilizar partes da obra de
ensecamento, incorporando as mesmas nas estruturas definitivas (Barragem).
FIGURA 3.1: Fases do Desvio do Rio
3.2 – BARRAGEM
3.3 – VERTEDOURO
O Vertedouro tem por objetivo escoar para jusante o excesso de água de um evento
de enchente acumulada no reservatório, levando em conta evitar os riscos que o nível
d’água do mesmo atinja a crista da Barragem, mantendo, desta forma, as condições
seguras de operação previstas para o Aproveitamento.
As vazões de projeto do Vertedouro devem ser as vazões máximas com a
probabilidade de ocorrência compatível com o tipo, porte e vida útil da obra, assim como
com as conseqüências sociais e econômicas que um eventual transbordamento da onda
de enchente sobre a barragem possa provocar para a própria obra ou à jusante e, de um
modo geral, sobre a economia de uma região ou País.
Dependendo do porte da obra, podem ser definidos dois tipos básicos de solução
para o extravasamento do excesso de água afluente ao local do Aproveitamento:
- Extravasamento por um canal lateral posicionado em cota elevada em
relação ao leito natural do rio, dispondo de Soleira ao final;