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Campus de Paranavaí

Centro de Ciências Humanas e da Educação


Departamento de Letras
Disciplina: Literatura Brasileira I
Prof. Dr. Sidinei Eduardo Batista
Acadêmico:

FICHAMENTO DE TEXTO:

LIMA, Oliveira. Português, Indígena e Negro. In: Aspectos da Literatura


Colonial Brasileira. Ed. Francisco Alves, Rio de Janeiro, 1984.

Até meados do século XVIII, a literatura brasileira [...] Constitui um mero


prolongamento da literatura da metrópole. (p. 57)

Desse modo, a literatura desenvolvida no Brasil seguia as tendências do Barroco,


que se opunham ao exagero da imitação clássica e, em outro momento, à
renovação romântica proposta no início do século XVIII.

[...] quase se não ofereciam ócio para emoções poéticas nem para especulações
filosóficas [...] Os aventureiros empenhados com todos os seus cabedais numa
problemática empresa de exploração. Desembarcavam ávidos de arrecadar com
ganancia ditada pelo sangue semítico... (p. 57 -58)

[...] ia-se formando esparsos núcleos de civilização o sentimento nacional, o qual


entra a revelar-se com maior clareza no final do século findo, emprestado desde
então à literatura, começada a florescer com mais palpável vigor, o seu ar
particularista. (p. 58)

Hoje ainda o Brasil conserva na sua constituição política e social as consequências


da longa dominação portuguesa. Isso decorre da “poderosa influência étnica que
pesa sobre todas as manifestações do país”. (p. 58)

O brasileiro é “um forte produto mestiço” com a predominância psicológica do


português.

“Predominância da cor branca, e psicologicamente, entre outras expressões, na


esplêndida irradiação do lirismo brasileiro, talvez a mais bela prova de emoção da
América do Sul.” (p. 58)

O tipo brasileiro vive renovando a sua nacionalidade. (Ou seja, o brasileiro não
possui firmeza no seu caráter identitário)...
Foi ele que surgiu por entre o fácil esboroamento das velhas formas bastardas do
trabalho servil e do império centralizados, transformando escravos em verdadeiros
cidadãos, e firmando a íntima federação das províncias da véspera, ciumentas e
divergentes, em um pacto confiado e democrático de Estados autônomos. (p. 59)

[...] há quatro séculos quase funde incessantemente as três raças – branca, cabocla
e negra – retirando do cadinho desse cruzamento físico, ou pelo menos moral,
conforme muito judiciosamente os distingue o Sr. Silvio Romero ... (p. 59)

Sabemos que o português figura como parte principal do brasileiro.

Os aborígenes [...] conservaram o caráter autônomo e pouquíssimo influíram na


nossa evolução... (p. 60)

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