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OBRA CRISTÃ – A MATURIDADE

a beautiful picture of Patmos

LIVRO DE
APOCALIPSE
Livros da Bíblia
Conferência

Ir. Christian Chen


São Paulo, dez. 2006
2

SUMÁRIO

Mapa Sete Igrejas e Patmos 03

CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO 04

Seção I Estrutura do livro de Apocalipse 04


Seção II Esboço do livro de Apocalipse 06
Gráfico Escolas de Interpretação do Livro de Apocalipse 09
Seção III Analise historicista do livro de Apocalipse 10
Seção IV “Nuvem” - Revelação de Jesus Cristo 18
Seção V Profecias Bíblicas por se cumprirem. 19
Seção VI Bibliografia sobre o livro de Apocalipse 20

CAPÍTULO 2 – APOCALIPSE 13 24

Figuras
O número 153 24
O número 666 24
A besta que surge do mar 25
A estatua de Daniel 2 26
As quatro bestas 27

A História do Tekhelet - O Azul Bíblico 30

CAPÍTULO 3 – APOCALIPSE 17 e 18 32

Seção I - Pontífice Máximo (Pontifex Maximus) 32


Seção II - Babilônia, a Cidade 33
Figura – A Cidade das 7 colinas 36

CAPÍTULO 4 – ARREBATAMENTO E REINO 37

O Reino de Deus 37
Arrebatamento e Reino 38
3
4

CAPITULO 1 – INTRODUÇÃO

SEÇÃO I - Estrutura do Livro de Apocalipse


Sete Séries de Sete
1ª Série de Sete (Sete Igrejas)

1. Éfeso 2:1-7
2. Esmirna 2:8-11
3. Pérgamo 2:12-17
4.Tiatira 2:18-29
5.Sardes 3:1-6
6.Filadélfia 3:7-13
7.Laodicéia 3:14-22
2ª Série de Sete (Sete Selos)

1.O cavalo branco 6:1-2


2.O cavalo vermelho 6:3-4
3.O cavalo preto 6:5-6
4.O cavalo amarelo 6:7-8
5.As almas debaixo do altar 6:9-11
6.O terremoto 6:12-17
7.O sétimo selo parece englobar toda a terceira série de sete

3ª Série de Sete (Sete Trombetas)

1.A Terra é incendiada 8:7


2.O mar é transformado em sangue 8:8-9
3.Os rios e as fontes de água tornam-se 8:10-11
amargosos
4.Os corpos celestiais escurecem 8:12-13
5.Os gafanhotos 9:1-12
6.Os cavaleiros 9:13-11:14
7.A sétima trombeta parece englobar toda a quarta série de sete.

4ª Série de Sete (Sete Sinais)

1.A mulher com a criança 12:1-2


2.O dragão 12:3-6
3.A besta que emerge do mar 13:1-10
4.A besta que emerge da terra 13:11-18
5.O Cordeiro e os vencedores
6.Os sete anjos e “um semelhante a filho 14:6-20
do homem”
7.O sétimo sinal parece englobar toda a quinta série de sete.
5

5ª Série de Sete (Sete Taças)

1. Sobre a Terra 16:2


2.Sobre o mar 16:3
3.Sobre as águas 16:4-7
4.Sobre o Sol 16:8-9
5.Sobre o trono da besta 16:10-11
6.Sobre o rio Eufrates 16:12-16
7.Além do terremoto global, a sétima taça parece incluir toda a sexta série de sete

6ª Série de Sete (Sete Julgamentos sobre a Babilônia)

1.A descrição da Babilônia 17:1-6


2.A explicação da Babilônia 17:7-18
3.A queda da Babilônia 18:1-8
4.O lamento pela Babilônia 18:9-20
5.A ruína final da Babilônia 18:21-24
6.A exultação devido sua queda 19:1-5
7.A sétima condenação parece englobar toda a sétima série de sete

7ª Série de Sete (Sete Cenas Finais)

1.O cavaleiro do cavalo branco 19:11-16


2.A ceia de Deus 19:17-18
3.A prisão das duas bestas 19:19-21
4.O anjo do abismo 20:1-3
5.A primeira ressurreição 20:4-10
6.A cena do julgamento 20:11-15
7.A nova Jerusalém 21:1-22:5

1 2 3 4 5 6 7 Igrejas
=================================
1 2 3 4 5 6 7 Selos
1 2 3 4 5 6 7 Trombetas
1 2 3 4 5 6 7 Sinais (Visões)
1 2 3 4 5 6 7 Taças
1 2 3 4 5 6 7 Condenações
1 2 3 4 5 6 7 Cenas
6

SEÇÃO II - Esboço do Livro de Apocalipse

Sete Séries de Sete

I O Chamamento e a Promessa ao Vencedor


1 2 3 4 5 6 7 Igrejas

II O Segredo e o Resultado Final da Vitória


1 2 3 4 5 6 7 Selos
1 2 3 4 5 6 7 Trombetas
1 2 3 4 5 6 7 Sinais
1 2 3 4 5 6 7 Taças
1 2 3 4 5 6 7 Julgamentos
1 2 3 4 5 6 7 Cenas
===============================================================
=
I - O Chamamento e a Promessa ao Vencedor
— O Caminho de Restauração de Deus

A 1ª Série de Sete - Sete Igrejas


— A Igreja e os Vencedores —

1. Éfeso 2: 1 - 7
2. Esmirna 2: 8 - 11
3. Pérgamo 2: 12 - 17
4. Tiatira 2: 18 - 29
5. Sardes 3: 1 - 6
6. Filadélfia 3: 7 - 13
7. Laodicéia 3: 14 - 22

II - O Segredo e o Resultado Final da Vitória


— União com o Cordeiro

A 2ª Série de Sete - Sete Selos


A Vitória do Cordeiro: Vencendo o Pecado

1. O cavalo branco 6: 1 - 2
2. O cavalo vermelho 6: 3 - 4
3. O cavalo preto 6: 5 - 6
4. O cavalo amarelo 6: 7 - 8
5. As almas debaixo do altar 6: 9 - 11
6. O terremoto 6: 12 - 17
7. O sétimo selo parece englobar toda a terceira série de sete.
7

A 3ª Série de Sete - Sete Trombetas


— A Ira do Cordeiro

1.A Terra é incendiada 8:7


2. O mar é transformado em sangue 8: 8 - 9
3. Os rios e as fontes de água tornam-se amargosos 8: 10 - 11
4. Os corpos celestiais escurecem 8: 12 - 13
5. Os gafanhotos 9: 1 - 12
6. Os cavaleiros 9: 13 - 21
7. A sétima trombeta parece englobar toda a quarta série de sete.

A 4ª Série de Sete - Sete Sinais


— A Vitória do Cordeiro e daqueles que O acompanham

1. A mulher vestida do sol e da lua com o filho varão 12: 1-2


2. O dragão 12: 3-6
3. A besta que surge do mar 13: 1-10
4. A besta que surge da terra 13: 11-18
5. O Cordeiro e os vencedores 14: 1-5
6. A colheita da seara madura 14: 6-20
7. O sétimo sinal parece englobar toda a quinta série de sete.

A 5ª Série de Sete - Sete Taças


— A Vitória do Cordeiro: Vencendo a Trindade do Diabo

1. Sobre a Terra 16: 2


2. Sobre o mar 16: 3
3. Sobre as águas 16: 4-7
4. Sobre o Sol 16: 8-9
5. Sobre o trono da besta 16: 10-11
6. Sobre o rio Eufrates 16:12-16
7. Além do terremoto global, a sétima taça parece incluir toda a sexta série de sete.

A 6ª Série de Sete - Sete Julgamentos sobre a Babilônia


— A Vitória do Cordeiro: Vencendo o Mundo

1. Babilônia, a grande: um mistério 17: 1 - 6


2. O julgamento da grande meretriz 17: 7 - 18
3. A queda da Babilônia 18: 1 - 8
4. O lamento sobre a Babilônia 18: 9 - 20
5. O ruína final da Babilônia 18: 21 – 24
8

6. A exultação sobre a queda da Babilônia 19: 1 - 5


7. O sétimo julgamento parece incluir toda a sétima série de sete.

A 7ª Série de Sete - Sete Cenas Finais


— A União Final do Cordeiro com Aqueles que O Acompanham

1. O cavaleiro no cavalo branco 19: 11 - 16


2. A prisão das duas bestas 19: 17 - 21
3. O dragão é acorrentado 20: 1 - 3
4.O Reino Milenar 20: 4 - 6
5. A última rebelião 20: 7 - 10
6.O Grande Trono Branco 20: 11 - 15
7. A nova Jerusalém 21: 1 - 22: 5
9

Escolas de Interpretação do Livro de Apocalipse


10

SEÇÃO III – ANÁLISE HISTORICISTA DO LIVRO DE APOCALIPSE

PARTE I

INTRODUÇÃO GERAL, capítulo 1.


I. O título e a estrutura do livro, 1: 1—3.
II. Palavras endereçadas as sete igrejas da Ásia, 1: 4—8.
III. Visão do Redentor, 1:9—18.
IV. Ordem para escrever as sete igrejas, 1: 19,20.

PARTE II

CARTAS AS SETE IGREJAS DA ÁSIA, capítulos 2 e 3.


I. Carta a igreja em Éfeso 2: 1—7.
II. Carta a igreja em Esmirna 2: 8—11.
III. Carta a igreja em Pérgamo 2:12—17.
IV. Carta a igreja em Tiatira 2: 18—29.
V. Carta a igreja em Sardes 3: 1—6.
VI. Carta a igreja em Filadélfia 3: 7—l3.
VII. Carta a igreja em Laodicéia 3: 14—22.

PARTE III

VISÃO PREPARATÓRIA, capítulo 4.


I . A cena no céu, 4:. 1, 2.
II. A visão de Deus, dos anciãos e dos seres viventes, 4:3-8.
III. Adoração a Deus, 4: 9- 11.
11

PARTE IV

RELAÇÕES EXTERNAS DA IGREJA—RELAÇÃO COM QUESTÕES SECULARES


– MUDANÇAS POLÍTICAS, REVOLUÇÕES E SUAS IMPLICAÇÕES NA IGREJA,
capítulo 5—11: 1—18.

I. O livro selado, contendo o registro desses eventos, na mão daquele que estava
assentado no trono. Somente o Cordeiro de Deus poderia abrir o livro. Júbilo no céu
porque foi achado um que era digno de abrir os selos, capítulo 5.

II. Abertura dos selos


1. Abertura do primeiro selo, 6: 1, 2.
O cavalo branco — paz, prosperidade, e triunfo: cumprido no Império Romano desde a
morte do imperador Domiciano (ano 96 d.C.) até a ascensão do imperador Cômodo, (ano
180 d.C.)

2. Abertura do segundo selo, 6: 3, 4.


O cavalo vermelho — derramamento de sangue, discórdia, guerra civil: cumprido no
Império Romano a partir da morte do imperador Cômodo (ano 193 d.C.)

3. Abertura do terceiro selo, 6: 5, 6.


O cavalo preto — calamidades, distress, necessidades, problemas: cumprido no Império
Romano quando houve escassez de alimento; cobrança excessiva de impostos; ordem
especial para não destruir os olivais e vinhedos; as fontes de revenue, in the tune of
Caracalla, (a partir do ano 211 d.C.)

4. Abertura do quarto selo, 6: 7, 8.


O cavalo amarelo — O reino da morte, em forma de fome, pestilência, enfermidades:
cumprido no Império Romano quando houve derramamento de sangue, fome e
pestilência na época de Gálio, Aemilianus, Valerian, e Gallianus, (243 a 268 d.C.).

5. Abertura do quinto selo, 6: 9—11.


Os mártires — cumprido nas perseguições realizadas no Império Romano,
particularmente na época do imperador Diocleciano (284 a 304 d.C.): o último dos
esforços do mundo pagão para eliminar o nome cristão.

6. Abertura do sexto selo, 6: 12—17.


Consternação e alarme como se o mundo fosse chegar ao fim — cumprido no Império
Romano nas invasões dos godos, nas circunvizinhanças do Danúbio, quando
pressionados pelos hunos, o que causou alarme e consternação de proporções universais
(a partir do ano 365 d.C.).
Visão intermediária entre a abertura dos sexto e sétimo selos. Uma visão da perseguição
da igreja, e a glória dos santos no céu — com o objetivo de dar-lhe condição mental para
suportar uma situação de tanta tristeza e pesar, e para assegurar que inumeráveis
multidões de homens serão levados à glória. Capítulo 7—
12

(a) A iminente tempestade de ira com conotação de uma ameaça de destruição universal é
suspensa a fim de selar os servos de Deus, 7: 1—3.
(b) Os servos de Deus são selados — indicando a preservação da igreja nessa época de
perigo, e as influencias que determinariam e salvariam o verdadeiro povo de Deus no
tempo por vir, 7: 4 - 8.
(c) Visão de uma imensa multidão diante do trono, reunida dentre todos os povos e
nações, 7: 9—12.
(d) Visão dos mártires que seriam salvos: visão designada para dar conforto nas
tribulações que viriam sobre o povo de Deus neste mundo, 7:13, 14.
(e) Visão de jubilo no céu — onde todo sofrimento terá fim e todas as lágrimas serão
secadas, 7: 15—17.

7. Abertura do sétimo selo, 8—11. 1-18.


Sete trombetas dadas para sete anjos tocarem e os arranjos preparatórios para tocarem as
trombetas, 8: 1—6.

Duas séries de eventos referindo-se ao Ocidente e ao Oriente na queda do Império


Romano:

A. O OCIDENTE — queda do Império Ocidental —quatro trombetas.


(a) O soar da primeira trombeta, 8:7.
Invasão do Império Romano por Alarico, rei dos visigodos, 395 a 410 d.C.
(b) O soar da segunda trombeta, 8: 8, 9.
A invasão do Império Romano por Genseric, rei dos vândalos, 428 a 468 d.C.
(c) O soar da terceira trombeta, 8:10, 11.
Invasão do Império Romano por Átila, o rei dos hunos, açoite de Deus, 433 a 453 d.C.
(d) O soar da quarta trombeta, 8: 12,13.
A conquista final de Roma e do Império Ocidental por Odoacer, rei dos Heruli, 476 a
490.

B. O ORIENTE — queda do Império Oriental — duas trombetas, 9.


(e) O soar da quinta trombeta, 9: 1—12.
The Mohammedans, or Saracens.
(f) O soar da sexta trombeta, 9: 13—19.
O poder turco.

Intervalo entre a queda do Império Oriental e o soar da sétima trombeta, 9:20 — 11:13
(a) O resultado desses julgamentos, 9: 20, 21.
Não produz qualquer mudança na condição moral do mundo: cumprido na época do
mundo Papal, após a conquista da cidade de Constantinopla e antes da Reforma.
(b) vê-se um anjo descendo do céu com emblemas de majestade, júbilo e paz, 10:
cumprido na Reforma.
1. O anjo com um arco-íris por cima de sua cabeça e rosto como o sol, um símbolo
adequado da Reforma como uma obra de paz acompanhada de luz e conhecimento, 10:1
13

2. Um livro aberto na mão do anjo, um símbolo do principal agente na Reforma — um


livro — a Bíblia, 10: 2.
3. O brado do anjo em grande voz — símbolo da Reforma de tomar a atenção das nações,
10:3.
4. Os sete trovoes — os anátemas do papado romano — os trovoes da cidade de 7
colinas, 10:3.
5. O propósito de João registrar o que os sete trovões falaram, e a ordem para não fazê-lo:
o erro que os Reformistas estavam na iminência de cometer, considerando a doutrina do
papado como a verdade de Deus, 10: 4.
6. O juramento solene do anjo que o tempo predito não ocorreria agora, mas quando o
sétimo anjo tocasse a trombeta, 10: 5—7: cumprido nas predições dos reformadores que o
mundo estava prestes a chegar ao fim e o Reino de Cristo estava prestes a começar e a
reafirmação do anjo que isso não ocorreria em seguida, mas deveria passar um longo e
importante intervalo.
7. A ordem dada a João para ir e tomar o livro da mão do anjo, 10:8: cumprido na entrega
da Bíblia novamente para a igreja.
8. A ordem para comer o livro e as conseqüências disso — doce na boca e amargo no
estômago, 10: 9,10: o efeito da Palavra de Deus pura na alma indicado por um; as
conseqüências amargas, em perseguição e oposição, que resultariam da tentativa de tornar
a verdade conhecida ao mundo, indicado pelo outro.
9. A reafirmação assegurando que ele ainda deveria profetizar diante de muitos povos,
nações e línguas e reis, 10:10: cumprido na restauração da pregação na igreja,
fundamentada na Bíblia, e na influencia imediata e ultimate da Bíblia ao tornar o
Evangelho conhecido para o mundo.

(c) A medição da cidade santa, 11:1, 2: a determinação do que constituía a verdadeira


igreja na época da Reforma.
(d) As duas testemunhas, 11:3—13. Aqueles que deram testemunho fiel da verdade em
meio a todas as corrupções da igreja; suas provações e sua vitória: cumprido na sucessão
de cristãos verdadeiros e fiéis, levantados de tempos em tempos por Deus para testificar a
respeito da verdade. Eles seriam perseguidos e muitos deles levados a morte; parece que
seriam finalmente silenciados e seriam tratados com grande indignidade, pelo fato de seus
corpos mortos não serem enterrados; no entanto eles voltariam a vida novamente — isto
é, na época da Reforma, eles ressuscitariam e testificariam contra as corrupções do
Papado, e triunfariam quando ascendessem ao céu de forma visível e gloriosa.

O soar da sétima trombeta. O triunfo final da igreja e o estabelecimento do reino de Deus


na derrota de todos os seus inimigos, 11: 14—18. Isso finaliza a primeira série de visões;
e expressa em termos gerais o que é colocado em maiores detalhes na próxima série de
visões, parte V., abrangendo mais especificamente a ascensão e progresso do Anticristo.
14

PARTE V

A IGREJA INTERNAMENTE — A ASCENSAO DO ANTICRISTO E O EFEITO


DESSE TERRIVEL PODER NA HISTORIA INTERNA DA IGREJA, ATE O TEMPO
DE DESTITUICAO DESSE GRANDE PODER, E O ESTABELECIMENTO
TRIUNFANTE DO REINO DE DEUS, 11: 19; 12 — 20.

I. Introdução geral a essa série de visões, 11: 19; 12.


1. Uma nova visão do templo de Deus aberto no céu, 11:19.
2. Uma representação da igreja, sob a figura de uma linda mulher, 12:1.
3. O aspecto específico a ser desinado particularmente pela representação — a igreja
pronta a crescer e encher o mundo, 12:2.
4. A hostilidade mortal de Satanás contra a igreja, e seu propósito de destruí-la,
representado pelo grande dragão vermelho esperando para destruir o filho varão, 12:3, 4.
5. A derradeira segurança da igreja, representado pela criança levada para o céu, 12:5.
6. O fato de que a igreja passaria um longo e obscuro período escondida—representado
pela mulher fugindo para o deserto, 12:6.
7. Uma cena representando o grande embate existente no Universo acerca da igreja—
representado pelo conflito no céu entre Miguel, o protetor da igreja,com seus anjos, e
Satanás, o grande inimigo da igreja, com seus anjos, 12:7.
8. A última remoção de Satanás de sua posição, representado por sua derrota e expulsão
do céu, 12. 8, 9.
9. Um canto de vitória por causa desse triunfo, 12. 10, 11.
10. O fato de Satanás ser permitido, por um período limitado de tempo, perseguir a igreja,
12. 12, 13.
11. A igreja no deserto, 12. 14—17:
(a) A igreja seria levada a obscuridade—como uma mulher fugindo para um deserto—
representando a condição da igreja enquanto o Papado teria proeminência, vs. 14.
(b) A igreja ainda seria preservada, apesar de estar em obscuridade—representado pela
mulher ser alimentada por meio de um poder invisível, vs. 14.
(c) Satanás ainda exerce sua fúria contra a igreja—representado pela “água como um
rio”, que o dragão (serpente) arroja contra a mulher a fim de arrebatá-la, vs. 15.
(d) A igreja seria protegida, como se a terra abrisse sua boca para engolir a água —
representando as interposições de uma esfera inesperada a fim de livrar a igreja desses
perigos, vs. 16.
(e) A ira de Satanás contra o remanescente — representando as tentativas do Papado em
to livrar-se de pessoas individualmente, quando uma perseguição geral e aberta não mais
estivesse em voga, v. 17.

II. As duas bestas, representando o grande poder de perseguição na igreja, capítulo 13.
1. A primeira besta, representando o poder romano civil ou o poder secular que sustentou
o papado em sua história de perseguição, capítulo 13: 1—10.
2. A segunda besta, representando o poder eclesiástico papal — dando vida ao anterior e
perpetuando sua influencia na Terra, 13: 11—18.
15

III. Uma representação – por meio de uma sucessão de símbolos – destinada a to alegrar
e sustentar a igreja em suas tribulações presentes e futuras, com a segurança de seu
triunfo final, e a derradeira destruição de todos os seus inimigos, capítulo 14.
1. A visão do redimido no céu, triunfante e cheio de júbilo. vs, 1—5.
2. A derradeira pregação do Evangelho em todo o mundo,vs. 6, 7.
3. A queda da Babilônia, o grande poder do Anticristo, vs. 8.
4. A derrota final de todos os que sustêm o poder do Anticristo, vs. 9—12.
5. A condição abençoada daqueles que morrem no Senhor em qualquer época, tanto em
tempo de perseguição ou em tempo de paz, vs. 13.

6. A consumação de todas as coisas — a vitória triunfo da igreja, e a derrota dos ímpios,


vs. 14—20:—
(a) A grande colheita do mundo realizada pelo Filho de Deus — a reunião dos justos, vs.
14—16.
(b) A derrota final e destruição dos ímpios, vs. 17—20.

IV. Preparação para o julgamento final da besta e de sua imagem, capítulo 15.
1. Um novo sinal surge no céu, aparecem sete anjos com os sete flagelos a fim de
consumar ou completar a ira de Deus, vs. 1
2. Aqueles que em tempos passados sofreram perseguição pelo poder representado pela
besta, mas mantiveram-se firmes em sua fé em meio a provações e tentações agora
parecem celebrar com um cântico de vitória em vista da queda futura do grande inimigo,
vs. 2—4.
3. Preparação para executar a ira de Deus. O templo é aberto no céu, saem sete anjos
tendo os sete últimos flagelos, um dos quatro seres viventes lhes ordena que vão e
executem o propósito divino, dando-lhes sete taças de ouro cheias da cólera de Deus; o
templo é cheio da fumaça, evitando qualquer acesso ao trono de misericórdia e indicando
que o propósito divino era inexorável, vs, 5—8.

V – A execução do propósito, capítulo 16.


1. A primeira taça, vs. 1, 2. O primeiro golpe atingiu o sistema papal na Revolução
Francesa.
2. A segunda taça, ver. 3. As cenas de sangue e carnificina nessa Revolução.
3. A terceira taça, vs. 4—7. As calamidades causadas pelas invasões francesas nos países
onde ocorreram as perseguições mais sangrentas — o norte da Itália.
4. A quarta taça, vs. 8, 9. A derrubada dos governos que sustentavam o poder papal nas
guerras que seguiram à Revolução Francesa.
5. A quinta taça, vs. 10, 11. O ataque direto ao poder papal; a captura do próprio Papa e a
subjugação inteira e temporária de alguns pelas armas francesas.
6. A sexta taça, vs. 12—16. A queda do poder turco a rápida expansão do Evangelho no
Oriente; a reagimentação das forças do Paganismo, Mohamedanismo, e Romanismo —
representado pelos três sapos que saíram da boca do dragão, da besta e do falso profeta: a
preparação desses poderes para um grande conflito, e a batalha decisiva entre a igreja e
seus inimigos, como se a questão estivesse resumida a uma única batalha — no
Armagedom.
16

7. A sétima taça, vs. 17—21. A derrota final e completa do poder papal, representada por
uma terrível saraivada de pedras, relâmpagos e trovoadas, acompanhados de um
terremoto.

VI. Uma descrição particular do julgamento deste terrível poder anticristão, em uma nova
imagem de uma prostituta (cap 17) em forma de um episódio explanatório.
1. Introdução ao Episódio — a visão da mulher sentada sobre muitas águas, vs. 1—3.
2. Uma descrição particular do poder anticristão sob a forma da imagem de uma mulher
abandonada ricamente adornada, vs. 3—6.
3. Uma explicação particular daquilo que representa a imagem da mulher vestida de
púrpura e escarlata, vs. 7—18:
(a) O anjo promete explicar o que aquela imagem representa, vs. 7.
(b) Uma representação simbólica da estrutura da visão, vs. 8—14.
(c) Uma afirmação mais literal do significado da visão, vs. 15—18. A imagem refere-se a
Roma papal e descreve a forma como foi levantada e o meios para sua destruição final.

VII. A descrição do efeito daquele julgamento ao derramar a sétima taça sobre aquele
terrível poder anticristão, representado pela imagem de uma cidade rica e luxuosa; um
outro episódio explanatório, cap. 18.
1. Uma visão de um anjo vindo do céu, vs. 1—3.
2. Uma voz de alerta chamando o povo de Deus para que se retire da Babilônia em
mistério e não participe de seu pecado e destino final, vs. 4—8.
3. Lamentação sobre seu destino:
(a) reis, que viveram em luxuria com ela, vs. 9, 10.
(b) Por mercadores que foram enriquecidos por ela, vs. 11—17.
(c) Por marinheiros que faziam negócios com ela, vs. 17—19.
4. Jubilo por seu trágico destino, vs. 20.
5. O final, destruição da Babilônia em mistério—o poder papal— representado por uma
grande pedra de moinho arrojada ao mar pelo anjo, vs. 21—24.

VIII. Mais uma representação episódica dos efeitos resultantes da queda dos pOderes que
se opuserem ao reino do Filho de Deus e introdução do milênio, com um relato da
destruição final destes poderes, cap 19.
1. Um hino das hostes celestiais a vista da destruição da Babilônia em mistério, vs. 1—7 :
(a) Uma voz de muitas pessoas no céu, proferindo aleluia em alta voz, vs. 1, 2.
(b) O som ecoa e é repetido à medida que a fumaça ascende, vs. 3.
(c) Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes unem-se no cântico, vs. 4.
(d) Ouve-se uma vez ordenando-os a louvar a Deus, vs. 5.
{e) Ouve-se o ecoar da voz de poderosa multidão acompanhada por incontáveis hostes
proclamando Aleluia, vs. 6, 7.
2. As bodas do cordeiro como razão para uma alegria ainda maior, vs. 8, 9.
3. João, estupefato com esta cena, se enche de alegria arrebatadora ao perceber o triunfo
final da igreja, se prostra diante do anjo para adorá-lo, vs. 10.
4. A conquista final sobre a besta e o falso profeta, vs. 11—21:
(a) A descrição do vencedor — o Filho de Deus—à medida que ele vai para o triunfo
final, seguido pelos exércitos dos céus, vs. 11—16.
17

(b) João vê um anjo posto em pé no sol, clamando em grande voz às aves do céu em
grande voz convidando-as para a grande festa preparada para eles por ocasião da
destruição dos inimigos de Deus, vs. 17, 18.
(c) A batalha final, vs. 19—21. A besta, os reis da Terra e seus exércitos reúnem-se para a
batalha; a besta e o falso profeta aprisionados e lançados no lago de fogo e enxofre; os
inimigos da igreja restantes são mortos. O ultimo inimigo da igreja sobre a terra é
destruído, é preparado o caminho para o triunfo universal.

IX. O período milenar e o julgamento final, cap 20.


1. O aprisionamento de Satanás, vs, 1—3.
2. O milênio, vs. 4—6. Tronos são armados como se preparados para a realização de um
julgamento; o espírito dos mártires e santos é reavivado como tendo sido ressuscitados
dentre os mortos e passam a viver sobre a terra outra vez; Satanás é confinado e a igreja
desfruta de uma condição de descanso e prosperidade por um período de mil anos.
3. A liberação de Satanás por um curto espaço de tempo, vs. 7, 8. Ao término dos mil a
nos Satanás é libertado para, livremente, circular entre as nações e despertar nova
hostilidade contra Cristo e a igreja.
4. A derrota final, subjugação e punição de Satanás e suas hostes e o triunfo final da
igreja, vs. 9, 10.
5. O julgamento final de toda a humanidade, vs. 11—15. Todos os mortos são
ressuscitados; o mar devolve seus mortos; a morte e o hades devolvem os seus mortos,
um julgamento solene e justo é pronunciado sobre toda a humanidade e os iníquos são
lançados no lago de fogo.
18

SEÇÃO IV - “Nuvem” - Revelação de Jesus Cristo

Atos 1:9: “foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus
olhos.”
Atos 1:11: “Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre
vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir.”
Apocalipse 10:1: “Vi outro anjo forte descendo do céu, envolto em nuvem, com o arco-
íris por cima de sua cabeça; o rosto era como o sol, e as pernas, como colunas de fogo”.
Apocalipse 14:14: “Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um
semelhante a filho de homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice
afiada.
Apocalipse 1:7: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o
traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!”

Depois da Nuvem Antes da Nuvem

Apocalipse de João Evangelho de João


1:1-1:21 Introdução 1:1-1:18 Introdução

2:1-3:22 O testemunho da Igreja 1:19-2:11 O testemunho de Cristo

4:1-5:14 A ascensão da glória de Deus 2:12-4:54 A volta da glória de Deus

6:1-18:24 Batalha espiritual 5:1-12:50 Batalha espiritual

19:1-19:10 Bodas do Cordeiro 13:1-17:26 Ceia do Senhor

19:11-22:5 Retorno: Leão de Judá 18:1-20:31 Retorno: Cordeiro de Deus

22:6-22:21 Conclusão 21:1-25 Conclusão


19

SEÇÃO V - PROFECIAS BÍBLICAS POR SE CUMPRIREM

PROFECIAS REFERÊNCIAS
Ap 3:5;
1 O arrebatamento dos santos
1Ts 4:13-18
2 O ressurgimento do quarto império Ap 13:1-2
Ez 37:13
3 O retorno dos israelitas e a reconstrução do templo
Ml 3:1
4 O surgimento do Anticristo e do falso profeta Ap 13:3, 11
5 A assinatura do tratado de sete anos Dn 9:27
6 A unificação das religiões Ap 17:1-15
7 A formação da Aliança do Norte Ez 38-39
Dn 7:23;
8 A tribulação de três anos e meio
Ap 13:5, 8; 15-17
As duas testemunhas [vestidas de pano de saco] e os Ap 11:3; 15:2
9
mártires Ap 13:15
10 7 selos, 7 trombetas e 7 taças Ap 16 - 18
A ressurreição dos santos e o Tribunal de Cristo 1 Ts 4:13-18
11
[possibilidade de santos do AT serem ressuscitados] Ap 14:14
Ap 9:13-21
12 A última guerra: Armagedom
Ap 16:12-16
Ap 18
13 A queda de Babilônia e o terremoto global
Ap 17:18
Mt 24:27-31
14 O retorno de Cristo no Monte das Oliveiras
Ap 19:11-21
Mt 25:31-46
15 O julgamento das nações
Jl 3:2
16 A prisão de Satanás por mil anos Ap 20:1-3
17 O princípio do reino milenar Ap 20:5-6
18 O final do milênio e a insurreição global Ap 20:7-10
A ressurreição dos mortos e o julgamento Diante do grande
19 Ap 20:11-15
trono branco
O início da eternidade: novo céu e nova Terra; a nova
20 Ap 21:1-2
Jerusalém
20

SECAO VI - BIBLIOGRAFIA SOBRE O LIVRO DE APOCALIPSE

FUTURISTAS

Coates, C. A Darby, J. N.
Govett, Robert Lectures on the Apocalypse
Grant, F. W
Jia Yu-Ming Visão de Patmos
Kaung, Stephen A Revelação de Jesus Cristo
Kelly, William
Lang, G. H. The Revelation of Jesus Christ
Ladd, G. E. Commentary on the Revelation of John
Nee, Watchman Interpretação de Apocalipse
Seiss, J. A. The Apocalypse
Walvoord, J. F. The Revelation of Jesus Christ
Wong Kwok Hin Eis que venho sem demora

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(pré-milenista historicista)
Spurgeon, C H (classificado como historicista. Lembre-se disso ao ler seus sermões sobre
o livro de Apocalipse)
Wesley, John.
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24

CAPÍTULO 2 – APOCALISE 13

O número 153

O número 666
25

A besta que surge do mar


26

A estatua de Daniel 2
27
28
30

A História do

“Tekhelet” - O Azul Bíblico

Certa ocasião, no século 19, um pescador desejava impressionar seus colegas de embarcação. Ele
mergulhou nas águas do Mediterrâneo, capturou um pequeno molusco em sua concha, saiu da água e
partiu-o, derramando em sua camisa o conteúdo líquido do interior do pequeno animal. Para surpresa dos
demais, a mancha, que era amarela inicialmente, mudou de cor quando sobre ela se projetou a luz do
brilhante sol na região do Mediterrâneo. Por acaso, eles haviam descoberto o segredo do “Tekhelet”, o
Azul Bíblico.

1750 AC

Creta (1750 AC) – As evidências arqueológicas agora disponíveis sugerem


que as origens da indústria de produtos para tingimento – tanto com a cor
púrpura, quanto a azul -, podem ser vinculados à Ilha de Creta.

1500 AC

Tábuas do Sítio Arqueológico Tel-el-Amarna (1500-1300 AC) – A


expressão “subatu sa takilti” – referindo-se a uma vestimenta de tekhelet – é
listada como um dos artigos preciosos enviados ao Egito por Dusratta, Rei de
Mittani, como dote para o príncipe egípcio que se casaria com sua filha.

Êxodo (1312 AC) – Os judeus saem do Egito.

1300 AC

Josué (1272 AC) – Conquista de Canaã.

1200 AC
Potes Cerâmicos do Sítio Arqueológico Tel Shikmona (cerca de 1200 AC) –
Análise química revela que, do ponto de vista molecular, vestigios da tintura
em um antigo pote cerâmico são equivalentes à substância extraída de um
molusco das águas do Mediterrâneo chamado Murex.
31

Costa de Canaã (1200-900 AC) – Potes cerâmicos do Sítio Arquelógico Tel


Shikmona, juntamente com várias outras descobertas arqueológicas em
inúmeros outros sítios (cf. figura ao lado), revelam que uma avançada indústria
de substâncias para tingir e colorir usando o molusco Murex estava
estabelecida na costa de Canaã.

639 AD

Transferência da Tinturaria (639) – Acredita-se que, quando Israel foi


conquistada pelos árabes, a indústria da tinturaria baseada na substância
química extraída do molusco foi interrompida em Israel.

1909

O H
N
Descoberta do Dibromoindigo – o químico alemão Paul Friedlander
Br
Br
identificou a estrutura química da tintura cor púrpura obtida do molusco
N
H O
Murex como sendo a substância 6,6’-dibromoindigo.

1913

Investigação dos Rabinos – R. Isaac Herzog defende em sua tede de doutorado a


hipótese de que o tekhelet, denominado Murex trunculu, é o candidato mais provável
como origem da fonte de tekhelet. O uso de processos contemporâneos de tinturaria é
a única coisa que explica o fato da tintura obtida atualmente não ser um azul puro.

1980
Descoberta do Processo de Obtenção da Tintura Azul – O Prof. Otto Elsner do Instituto
Superior de Fibras, Shenkar College of Fibers, em Israel descobriu o segredo da produção da
coloração azul a partir do molusco Murex trunculus e, dessa forma, resolveu a maior
dificuldade enfrentada por Herzog. Juntamente com Ehud Spanier, da Universiade de Haifa,
ele investigou as propriedades fotoquímicas da tintura trunculus e descobriu que, quando a
tintura está em estado reduzido (um pré-requisito para tingir lã, por exemplo) a exposição à luz
ultravioleta transforma o corante de cor púrpura-azulada (dibromoindigo) em um azul puro
inalterável.
32

CAPÍTULO 3 – APOCALIPSE 17 E 18

Seção I - Pontífice Máximo (Pontifex Maximus)

Os reis babilônicos exerciam um ofício duplo, eram ao mesmo tempo reis e


sacerdotes da religião mística babilônica. Como supremos sacerdotes da religião
babilônica, eles recebiam o título de “Pontífice Máximo” (Pontifex Maximus).
Com a ascensão de Ciro ao trono da Babilônia, os sacerdotes babilônicos fugiram
para Pérgamo, onde continuaram a exercer seu reino como reis e sacerdotes. No ano 133
a.C., Attalus III, o último rei babilônico a exercer seu governo em Pérgamo, entregou
seus domínios aos romanos, de forma que o reino de Pérgamo fundiu-se com o Império
Romano. Com isso, o reino e sacerdócio foi trasladado de Pérgamo para Roma; dentre os
romanos, Júlio Cesar foi o primeiro a assumir o duplo ofício de sacerdote e rei, cerca do
ano 45 a.C.

“Pontífice Máximo”, originalmente um sacerdote na religião babilônica anterior ao


cristianismo, passou a ser um ofício religioso na República Romana e, gradualmente,
adquiriu atribuições políticas até que, começando com Augusto, foi adicionado à função
do imperador. Hoje em dia, “Pontífice Máximo” é o título do Papa da igreja católica
romana.

63 a.C. - Gaio Júlio César


44 a.C. – Marcos Emilio Lepido
12 a.C. – César Augusto
12 a.C. a 382 d.C. – usado pelos imperadores
382 d.C. até os dias de hoje – usado pelos papas

De fato, os papas somente passaram a empregar o título de “Pontífice Máximo” depois


que o império foi dividido em dois, ficando o Império Romano Ocidental sob a regência
do jovem imperador Graciano, o piedoso (cerca do ano 360 d.C.). Graciano não
considerou justo ser chamado de “Pontífice Máximo”, pois não era um sacerdote cristão,
então ortorgou o título ao Papa Damásio I, 380 d.C., o qual tornou-se o primeiro papa na
história a receber o título de “Pontífice Máximo”.

No entanto, era apenas um título legal, e os papas não o tinham em muita consideração,
pois continuavam a afirmar que sua autoridade originava-se única e exclusivamente do
apóstolo Pedro. Os papas começaram a afirmar sua autoridade legal baseando-se na lei do
império somente quando iniciaram o conflito com vários imperadores hereges do Império
Romano Oriental, os quais nunca abriram mão do título “Pontífice Máximo”.
33

Seção II - Babilônia, a Cidade

Cinco diferenças entre os capítulos 17 e 18 do Livro de Apocalipse:

1. Místico versus Literal - O capítulo 17 do livro de Apocalipse emprega símbolos:


uma meretriz, um animal selvagem (a besta escarlate), cabeças, chifres, taça, etc. A
esses símbolos o anjo acrescenta explicações!
Mas no capítulo 18 não há menção a chifres, nem a cabeças nem tampouco a besta!!

2. Outro Anjo - Se os capítulos 17 e 18 referem-se a um único e mesmo sistema ou a


uma só coisa, por que razão o mesmo anjo que mostrou e explicou os símbolos e
acontecimentos no capítulo anterior não prossegue o assunto até sua finalização? Se
tudo fosse uma só coisa, por que um segundo anjo é mediador da segunda parte do
pronunciamento? Além disso, por que a segunda visão é referida distintamente como
sendo uma visão subseqüente? E por que o novo mensageiro é descrito como tendo
autoridade e esplendor excepcionais? “Depois destas coisas” (aquelas do capitulo 17)
vi outro (allos) anjo descendo do céu, com grande autoridade: e a terra foi iluminada
com sua glória.”
Assim, vemos que a frase inicial menciona quatro particularidades entre essa cena e a
cena do capítulo 17:

(a) Terra versus Céu - Na cena do capítulo 17, o anjo já estava nas proximidades da
Terra, tendo recém derramado sua taça de julgamento sobre a terra. Já no capítulo
18, o anjo vem diretamente do céu a fim de fazer seu pronunciamento.
(b) Diferente - Trata-se de um mensageiro diferente, o que sugere tanto uma
mensagem quanto um conteúdo diferente.
(c) Glória superior - Sua autoridade e glória superiores sugerem um julgamento mais
dramático e aterrador, distinguindo-o daquele descrito na cena imediatamente
anterior.
(d) Depois destas coisas - O tema é desconectado do que ocorreu antes pelo fato de
ter sido mencionado depois das coisas que foram dadas anteriormente. Em dois
outros lugares neste livro onde ocorre a expressão “Depois destas coisas, olhei”
ou sua equivalente “Depois dessas coisas, vi” (Ap 4:1 e 7:1), é introduzido um
novo assunto, não ocorrendo uma ampliação do assunto anterior, como se fosse
uma mera continuação.

3. Algo permanece versus Nada permanece. Por ocasião da queda desta Babilônia, ela
se torna habitação de demônios e a prisão (phylakee) de espíritos malignos e aves. Por
outro lado, quando a outra Babilônia cai, ela simplesmente deixa de existir. É
consumida pelo fogo (17:16). Nada se pode afirmar acerca do que se converteu em
nada! No que se refere a sua vida sobre a terra, quando uma “mulher” é integralmente
consumida pelo fogo, simplesmente deixa de existir. Todavia, quando uma cidade é
integralmente consumida (18:18) o lugar de sua localização geográfica ainda pode ser
habitado.
34

4. Mistério versus Realidade - O sistema anterior era Babilônia em forma de mistério,


havia uma associação secreta entre Babilônia e a cidade. Neste capítulo, não há
qualquer conexão secreta, pois no mesmo Babilônia é, repetidamente, descrita como
uma cidade: é “ Babilônia, a grande” (2), um eco evidente das palavras de
Nabucodonosor acerca da Babilônia literal, por ele edificada: “Não é esta a grande
Babilônia que eu edifiquei?” (Dn 4.30). Mais especificamente, esta trata-se da
“grande cidade, Babilônia, poderosa cidade” (10); além disso, outra vez é dito sobre
ela: “Ai! Ai da grande cidade ...” ; ou ainda: “Quem se compara a grande cidade?” e
“Ai! AI da grande cidade ...” e “Babilônia, a grande cidade ...”.
Assim o nome aparece três vezes, todavia seis ou sete vezes é especificado que tal
nome, de fato, se refere a uma cidade. Na visão anterior, o nome é mencionado uma
vez apenas e, nessa circunstância, referindo-se somente em associação secreta ou
moral a Mulher.

5. Literal versus Simbólico - O enorme conjunto de detalhes entre os versículos 11 e


23, tão extensivo e minucioso, aplica-se evidentemente a vida de uma cidade literal.
Seriam necessários tanto habilidade quanto tempo para que um anjo interpretasse essa
passagem dando uma vaga impressão de aplicar plausivelmente a cidade a um
“sistema” de qualquer espécie. Mas nenhum anjo faria tal tentativa, como, de fato,
não é feito. Tal tarefa requereria qualidades únicas do comentarista que se atrevesse a
fazê-lo.
Enquanto essas sete considerações não forem explicadas de forma aceitável, de forma
que as várias dificuldades sejas resolvidas, ninguém está autorizado a afirmar que o
tema dos dois capítulos seja o mesmo.

Quatro Contrastes entre os Capítulos 17 e 18

1. Pré-Tribulação versus Pós-Tribulação – Em Ap. 14.8 é anunciada a queda da


grande Babilônia como sendo o segundo item em importância antes dos Tempos do
Fim, sendo a queda da Babilônia descrita como antecedente ao período em que a
besta perseguirá os santos, conforme Ap. 14:9 – 13.
Ap. 17:16, 17, por sua vez, mostra este julgamento como um evento que ocorrerá
antes da besta ser exaltada pelos dez reis e para que o próprio julgamento possa
ocorrer e, conseqüentemente, o descreve como ocorrendo antes da perseguição
generalizada dos santos.
Por outro lado, o capítulo 16 descreve a Besta como já estando no poder, sua imagem
sendo adorada (2), seu trono estabelecido e seu reino em existência (10), a última
grande batalha contra Deus como já tendo ocorrido (17, “Feito está”, consumado). E
então é anunciado mais um julgamento sobre a grande Babilônia: “E a grande cidade
se dividiu em três partes, e caíram as cidades das nações. E lembrou-se Deus da
grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira” (19).
Assim, uma Babilônia é destruída pela besta antes de sua soberania universal e outra
Babilônia é julgada após a própria besta ter sido destruída. Ap. 14.18 é ampliado no
capítulo 17, enquanto que Ap. 16.19 é ampliado no 18. Mesclar os capítulos 18 e 19
desmancha esse paralelismo e provoca uma confusão insolúvel.
35

2. Ódio versus Lamento – Em Ap. 17.16 os dez reis odeiam a mulher e a destroem,
enquanto que no Ap. 18.9 os mesmos reis da terra lamentam a destruição da cidade.
Os dois termos descrevem as mesmas pessoas, pois em 19.19 os reis confederados
com a besta no Armagedom ainda são referidos pelo título de “os reis da terra”, termo
este que deve, no mínimo, incluir os dez reis. Em Isaías 24.21, em referência ao
mesmo julgamento, emprega a memo título ao referir-se a eles: “Jeová castigará ... os
reis da terra ...”

3. Ganho versus Perda – Quando os reis tiverem matado a Mulher, então eles
“comerão sua carne” ou seja, se enriquecerão com ela: mas quando, de maneira
repentina e completa, a cidade é destruída, como uma pedra arrojada ao mar (18.21)
nada é deixado para que alquém possa se apoderar e, por essa razão, os comerciantes
lamentarão (18.15-19) m repentinamente, a cidade é

4. Processo versus Algo Repentino – A destruição da mulher é um processo: ela é


odiada, isolada, despojada, devorada e consumida pelo fogo. Considerando a
extensiva área, o poder, e os recursos do sistema em vista, tal processo não pode ser
completado em um pequeno espaço de tempo. Foi necessário um período de tempo
considerável para os Bolcheviques liquidarem a Igreja Grega Ortodoxa, ainda que não
o tenham feito completamente; e essa Igreja é apenas uma pequena parte da Mulher.
A cidade, por sua vez, é aniquilada subitamente: “em um dia”(8); mais que isso, “em
uma hora”(19); ainda mais, tão repentinamente quanto uma pedra jogada na água
“assim será arrojada Babilônia” (21).

Enquanto estes contrastes não puderem ser eliminados de maneira plausível, não
existe possibilidade que esses dois capítulos tenham um mesmo assunto como tema.
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CAPÍTULO 4 – ARREBATAMENTO E REINO

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