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Isto foi observado por muitos estudiosos comparando-se as várias visões de Deus em
seu trono (Ez 1.1-28; Dn 7.9-10, 13-14). Contudo, aqui reside uma significante diferença.
Enquanto nessas passagens o trono de Deus é móvel, no livro do Apocalipse (v. 2) ele está
fixo, posto no céu. Pois isto, de este trono estar estabelecido no céu, é um importante símbolo
escatológico representando a vitória do Bem sobre o Mal.
Esse vento tempestuoso, vindo do norte, trazendo uma nuvem com fogo em seu
interior simboliza o Mal vindo sobre os moradores da terra (cf. Jr 1.14). Neste simbolismo, a
soberania de Deus está sob ataque do Mal, pois em meio a esse ataque são distinguidos os
quatro seres viventes (cherubin), o carro (merkabah) e suas rodas com espíritos (ruach), o
trono e o próprio Iaveh (Ez 1.28).
Sabemos que o Mal é o poder espiritual, e também físico, exercido por Satanás (Ap
12.9) e suas hostes que, desde o céu, de onde se rebelaram, até a terra, que também
dominaram, imperaram sem aparente oposição (Rm 16.20). Contudo, Deus, desde o Éden (Gn
3.15), se dispôs a julgá-los e isolá-los em apenas um lugar (simbolicamente, no lago de fogo e
enxofre, Ap 20.10). Para tanto, seria primeiramente necessário que Satanás fosse julgado (Jo
16.11) e sentenciado (Ap 6 ss.), pois somente assim se cumpriria a justiça de Deus. Mas, até o
momento de Deus realizar sua Justiça, o Seu Poder foi desafiado pela constante presença do
Mal.