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1. INTRODUÇÃO
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Um exemplo atual é a atuação brasileira na MINUSTAH. AÇ
ÃO DE
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Bases para a Modernização da Doutrina de Emprego da Força Terrestre Doutrina Delta.Brasil.
Exército. Estado-Maior do Exército. IP 100-1: Bases para a Modernização da Doutrina de CH
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Emprego da Força Terrestre (Doutrina Delta).1. ed. Brasília, DF, 1996. p 1-2
Assim, este texto analisará a possibilidade ve em ambiente urbano. Normalmente os veículos
de emprego de meios blindados em ambiente sobre lagarta são mais manobráveis do que os
urbano, dentro do contexto da Doutrina Delta. veículos sobre rodas, por realizarem curvas com
raios menores e por vezes realizarem o
2. OS MEIOS BLINDADOS E O COMBATE pivoteamento. Soma-se a isso o fato de os trens de
URBANO rolamento serem menos vulneráveis por serem
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constituídos de lagartas.
Os meios blindados, quer sejam sobre Os veículos blindados modernos, em sua
lagartas ou sobre rodas, quer sejam veículos maioria, contam
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com instrumentos de direção e
blindados de combate ou de transporte de tropa, controle de tiro que os tornam maquinas
tem como uma das suas principais características extremamente letais. Esses instrumentos
a rapidez de deslocamento. Essa rapidez está permitem identificar o alvo com pouca ou nenhuma
relacionada não só à motorização, mas também à luminosidade, calcular a distância e a precessão
proteção blindada, que irá permitir ao veículo do alvo, no caso do mesmo estar em
transpor resistências com maior facilidade não se deslocamento, engajar um alvo com grande
detendo por tempo excessivo na tarefa de reduzi- rapidez, graças a torres servo-assistidas e
las. Essa rapidez é desejável em todo e qualquer empregar munições, do tipo munição de exercício,
ambiente de combate, contudo, em ambiente que mantêm a ação de choque, por meio da
urbano ela é essencial para manter a potência de fogo, contribuindo para a redução de
agressividade e diminuir o tempo de exposição ao danos. Todas essas possibilidades são
inimigo, garantindo a segurança da tropa. extremamente desejáveis a um sistema de armas
A proteção blindada também é outro fator que seja empregado em ambiente urbano.
que diferencia o combate blindado embarcado do Não se pode deixar de considerar que as
combate desembarcado. O combate urbano tem próprias características desses meios impõem um
como uma das suas características a variedade de efeito psicológico extremamente favorável a quem
armamentos que podem ser utilizados e, muitas os emprega, principalmente em função da sua
das vezes até mesmo fora do seu emprego ação de choque. Essa situação cria uma condição
padronizado. Os conflitos ocorridos a partir da dissuasória determinante para o sucesso do
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guerra na Chechênia mostram que em ambiente combate em ambiente urbano, permitindo
urbano, normalmente são utilizados armamentos inclusive um desengajmento mais fácil de tropas à
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anti-carro portáteis, atiradores de elite e pé que estejam face de tropas com armamento
armamento automático, do tipo fuzil e automático, por exemplo.
metralhadora. Os diferentes tipos e níveis de A assertiva anterior é confirmada pelos
proteção blindada contribuem decisivamente para principais exércitos do mundo , como foi o exemplo
reduzir as baixas causadas por esses armamentos do norte-americano que empregou uma brigada
favorecendo a condução do combate. blindada na conquista de Bagdá, em 2003, em
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Outra característica essencial em ambiente detrimento do emprego de forças leves. Essas
urbano é a mobilidade. A mobilidade também está últimas, embora extremamente aptas ao combate
relacionada à rapidez de deslocamento e é casa-a-casa não possuem poder de fogo
alcançada principalmente pela aptidão que o suficiente para garantir-lhes a ação de choque
veículo tem de superar obstáculos, tanto necessária à decisão do combate no menor tempo
obstáculos verticais, quanto horizontais. Nesse possível. Além disso, a pouca ou nenhuma
mister os veículos sobre lagarta apresentam proteção blindada as tornam vulneráveis a
vantagem sobre os veículos sobre rodas, inclusi- pequenas resistências, como ocorrido em
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Mogadísicio, em 1992.
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A citação desse conflito se justifica pelo fato de o mesmo, juntamente com a derrota americana na
Somália, ser uma referência moderna de combate urbano.
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Sniper.
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Giro sobre o eixo vertical
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Mesmo considerando o fato de os veículos sobre rodas, em sua maioria, serem dotado de pneus
run flat, seus trens de rolamento são muito mais vulneráveis a estilhaços e a armamento
automático, do que os veículos sobre lagarta. ÃO DE
AÇ
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Além do Exército Norte-americano, o Exército de Israel prioriza o emprego de forças blindadas
nível brigada para combaterem em Gaza e na Cisjordânia. CH
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BOWDEN, Mark. Falcão Negro em perigo A história de uma guerra moderna. 1. ed. São Paulo: Landscape,
2001.
A partir do apresentado até o presente contribui para que o combate seja conduzido com
momento, pode-se concluir parcialmente que as grande ímpeto valorizando a manobra e também
características dos meios blindados, de uma favorecendo a execução do combate não linear.
maneira geral e abrangente, fornecem condições Impor essa situação ao inimigo que defende uma
muito boas para o emprego desses meios em localidade é condição para desequilibrar o poder
ambiente urbano, considerando, é claro, a de combate em benefício do atacante. Dessa
intervenção dos fatores da decisão. forma é lícito entender que os meios blindados
como um dos instrumentos de execução da
3. A DOUTRINA DELTA E O COMBATE URBANO Doutrina Delta têm plenas condições de empregá-
la em ambiente urbano.
A Doutrina Delta, como é comumente As características das frações blindadas
conhecida a IP 100-1 Bases para a Modernização permitem ainda conduzir o combate não linear,
da Doutrina de Emprego da Força Terrestre, trouxe empregando o máximo poder de combate no local
para o EB uma nova concepção relativa ao e momento decisivo, buscando sempre valorizar a
combate convencional e mesmo tendo sido rapidez das ações, da ofensiva e da surpresa. O
editada a mais e de uma década ainda guarda defensor que é confrontado com essas condições,
conceitos aplicáveis nos dias atuais. em uma localidade, tem reduzida a sua
A Doutrina Delta, quando aborda as capacidade de resistir. Dessa forma o emprego de
características dos conflitos modernos, compara a meios blindados continua sendo um fator de
concepção anterior com os pressupostos da sua sucesso no combate urbano.
concepção geral. A concepção anterior de
combate preconizava o combate linear em frente e
profundidade, conduzido por meio de operações
seqüenciadas e diurnas, com a preponderância de
ações frontais e com um ritmo excessivamente
lento. Esse cenário pode ser identificado na
segunda tentativa Russa de conquistar Grozny,
em 1994 e representa muito bem o combate
urbano tradicional.
Os manuais do EB que tratam de forma
mais detalhada o tema combate em localidade, C
31-50 Combate em Zonas Fortificadas e
Edificadas, o C 7-20 Batalhões de Infantaria e o C
17-20 Forças Tarefas Blindadas ainda possuem
um viés que vai ao encontro da concepção dita
anterior pela Doutrina Delta. Até mesmo a própria
Doutrina Delta estabelece que a tropa mais apta
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ao combate em áreas urbanas é a Infantaria a pé.
Esta situação é justificável uma vez que os
manuais mais modernos foram concebidos sob os
auspícios dos revezes russos em Grozny e não no
sucesso norte-americano em Bagdá.
Analisando a Concepção Geral prevista nas
IP 100-1, reproduzida na figura nº 1 pode-se
chegar a algumas conclusões que permitem
justificar o emprego de meios blindados em
ambiente urbano.
O emprego de meios blindados, de Figura 1
preferência organizados em Forças Tarefas,
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Brasil. Exército. Estado-Maior do Exército. IP 100-1: Bases para a Modernização da Doutrina de AÇ
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Emprego da Força Terrestre (Doutrina Delta).1. ed. Brasília, DF, 1996. p 5-1.
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Ao empregar os meios blindados no De que exércitos de renomada competência,
combate dentro da localidade o decisor estará como o dos Estados Unidos e de Israel não
também contribuindo para atender os princípios da prescindem do emprego desses meios,
ofensiva, da manobra, da massa e principalmente organizados em grandes unidades, para
o princípio da surpresa, uma vez que o senso combaterem dentro de cidades, como foi o caso de
comum não indica o emprego de meios blindados Bagdá e Gaza. Essa opção está relacionada ao
em ambiente urbano. A doutrina militar terrestre fato de que as tropas leves não possuem as
brasileira também não prioriza o emprego desses características desejáveis a execução de ações
meios nesse tipo de ambiente. Assim sendo, ao rápidas e agressivas, imprescindíveis a qualquer
empregar frações blindadas de forma judiciosa, no tipo de combate e em especial ao combate urbano.
investimento a uma localidade o princípio da Por fim, no que se refere ao Exército
surpresa estará sendo amplamente valorizado. Brasileiro, não resta dúvida de que os meios
Não resta dúvida de que empregados de blindados são um dos principais instrumentos de
maneira correta os meios blindados contribuirão execução da Doutrina Delta e que seu emprego de
para a decisão da campanha no mais curto prazo e forma judiciosa contempla de satisfatoriamente os
por possuírem fuzileiros essas frações requisitos previstos na Concepção Geral da
possibilitam grande flexibilidade de emprego pois mesma.
os mesmos podem combater desembarcados, Assim, conclui-se que o emprego de meios
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caso necessário. Além disso a proteção blindada e blindados em ambiente urbano nos dias atuais,
a precisão dos sistemas de condução de tiro antes de ser uma opção é uma necessidade e no
embarcados contribuem para a minimizar as caso do EB devem ser utilizados dentro do que
perdas e reduzir os danos desnecessários preconiza a IP 100 1 Bases para a Modernização
Desta forma é possível concluir de forma da Doutrina de Emprego da Força Terrestre
parcial que o emprego dos meios blindados está (Doutrina Delta).
intimamente relacionado ao que prescreve a
Doutrina Delta, em especial a sua Concepção Referências
Geral e esta doutrina é plenamente aplicável ao
combate em ambiente urbano. BOWDEN, Mark. Falcão Negro em perigo A
história de uma guerra moderna. 1. ed. São
4. CONCLUSÃO Paulo: Landscape, 2001.
Brasil. Exército. Estado-Maior do Exército. C 7-20:
As circunstâncias que regem o combate Batalhões de Infantaria. 3. ed. Brasília, DF, 2003.
moderno impõem um aumento na necessidade de ______. C 17-20: Forças Tarefas Blindadas . 3.
se combater em cidades e ao mesmo tempo essas ed. Brasília, DF, 2002.
circunstâncias indicam os diversos benefícios de
______. IP 100-1: Bases para a Modernização
se empregar meios blindados nesse tipo de
da Doutrina de Emprego da Força Terrestre
ambiente.
(Doutrina Delta).1. ed. Brasília, DF, 1996.
Em síntese as características dos meios BRASIL. Ministério do Exército. Estado Maior do
blindados atuais podem ser aproveitadas de forma Exército. C 31-50 Combate em Zonas
bastante eficiente no combate em ambiente Fortificadas e Edificadas. 1. ed. Brasília, DF,
urbano, principalmente atentando para o que 1976.
prescreve a Concepção Geral da Doutrina Delta. HANN II, Robert F. O Combate Urbano e o
Os meios blindados oferecem a proteção e Combatente Urbano de 2025. Military Review,
a potência de fogo necessárias à dissuasão Fort Leavenworth, KA, v 81, n. 2, p.36-46, 2.
alcançada por meio da ação de choque, além de quadrim 2001.
permitirem rápidos desengajamentos, o que em INTERCÂMBIO DE COOPERAÇÃO DE
ambiente urbano pode ser o fator que determinará ESPECIALISTAS BRASIL / EUA, 1., 2003 Rio de
o aumento do atrito de combate. Janeiro. Tropas Mecanizadas . Rio de Janeiro:
Essas conclusões são reforçadas pelo fato
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Os Fuz combaterão prioritariamente embarcados, protegidos pela blindagem de suas VBTP ou AÇ
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VBCI. Contudo, poderão desembarcar para reduzir resistências específicas às Vtr Bld.
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Planejamento e Características do
Emprego de Blindados na missão das
Nações Unidas para a estabilização do
Haiti (MINUSTAH)
1. INTRODUÇÃO
Mot
Sd At Mtr
Sd Fuz
Cmt GO
Cb Aux Sd Fuz
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Portanto, como o patrulhamento era daquela população e da aceitação do trabalho da
realizado 24 horas por dia e durante todos os dias tropa brasileira naquela área.O patrulhamento
da semana, o Esqd Fuz Mec F Paz empregava diário de cada pelotão era planejado de maneira a
três pelotões nas ruas de Porto Príncipe em permitir que todos os grupos operacionais
sistema de rodízio diário estivessem presentes em diferentes células de
Como existem três sub-regiões na uma sub-região em horários diversos naquele dia.
AOR/BRABATT, semanalmente cada pelotão era Como cada patrulha tinha a duração de
responsável pelo patrulhamento em uma delas. aproximadamente três horas e trinta minutos,
Para fins de planejamento, cada sub-região semanalmente todos os grupos operacionais de
era dividida e mapeada em células e cada pelotão um pelotão conseguiam percorrer e patrulhar a
tinha a responsabilidade de realizar o totalidade daquela sub-região.
patrulhamento em diferentes células diariamente. Cabe ressaltar a importância do
Como cada pelotão possui cinco Grupos patrulhamento desembarcado como forma de
Operacionais e geralmente cada patrulha era maior interação com a população e otimização da
realizada por dois grupos, com esta sequência de busca de dados. Desta maneira, em função da
planejamento o pelotão conseguia patrulhar mais aproximação com o povo, a tropa por estar
de uma vez a mesma célula durante a semana em ostensivamente nas ruas e consequentemente
que dada sub-região esteve sob sua por angariar maior confiança dos populares,
responsabilidade conseguia maior número de informações que
.Assim, baseado no rodízio diário e promoviam um complemento fidedigno aos dados
semanal, o Esqd Fuz Mec F Paz obtinha uma de inteligência.
presença constante ao longo de toda a Com essa atitude, tornava-se crescente o
AOR/BRABATT. Esta permeabilidade nas sub- contato da população com os militares e também a
regiões existentes era reforçada pelas ações de procura e a solicitação de civis pela presença dos
patrulhamento das demais companhias de soldados na tentativa de solucionar problemas
Infantaria e do G Op CFN, que se limitavam às relativos à segurança em suas áreas.
áreas sob suas responsabilidades.
Isso fazia com que o B I F Paz estivesse
diuturnamente presente em toda a sua área
operacional, promovendo a manutenção de um
ambiente seguro e estável em Porto Príncipe.
8.PATRULHAMENTO OSTENSIVO
10.CONCLUSÃO
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Concebido na época da Guerra Fria, o M60 para o transporte ferroviário da viatura por conta
A3 TTS possui silhueta elevada, o que lhe de impedimentos como túneis e obstáculos
proporciona boa capacidade de explorar a laterais nas ferrovias. Assim, fica prejudicada a
realização de tiro com a depressão máxima do concentração estratégica dessa VBC em relação à
canhão. Esta característica faz com que a Vtr outra.
apresente excelentes condições de ocupar O consumo de combustível do M 60 A3 TTS é
posições de tiro em terrenos como o que bem superior ao verificado na VBC Leopard 1 A5,
predomina na região sul do Brasil. Ademais, fazendo com que esta tenha mais de 100 km a
permitem seu emprego em boas condições em mais de autonomia final.
operações defensivas e movimentos retrógrados, O M60 dispõe de dispositivo gerador de
onde a VBC necessitaria ocupar posições de tiro fumaça, além dos tubos lançadores de granadas
em áreas de comandamento. fumígenas, o que proporciona cobertura maior do
que a proporcionada pelo similar instalado no
Leopard 1 A5.
VBC M 60
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Comparativamente, os Leopard1 A1 e A5 têm média do teatro de operações sul-americano,
somente 14 e 13 respectivamente. Dessa forma, o além de proporcionar boas condições de
primeiro, em tese, consegue realizar mais do que o segurança para a guarnição.
dobro de disparos do segundo modelo sem
precisar realizar parada para remanejamento de
munições de forma a torná-las aptas a serem
carregadas no canhão.
O sistema de condução de tiro do M 60 A3
TTS permite o engajamento de alvos com muito
boa precisão, inclusive na situação de alvo e carro
em movimento. Tecnologicamente, se equivale em
época de produção ao sistema EMES 18 da VBC
Leopard 1 A5, com vantagem para o da viatura
alemã por possuir colimador de paralaxe,
dispositivo que permite o alinhamento da
aparelhagem de pontaria com mais precisão e em Termal do Leopard 1A5
locais de espaço reduzido como zonas de reunião.
Colimador de paralaxe
Termal do M 60
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Durante a implantação da VBC M 60 A3 TTS o M60 A3 TTS um veículo de alta letalidade e
no EB, destaca-se o trabalho realizado pelo Pq R capacidade de sobrevivência no campo de
Mnt 5, que acumulou vasta experiência na batalha.
manutenção dos diversos sistemas da Vtr. Além disso, sua capacidade de combate
Inclusive, houve a implantação de eficiente noturno, aliada à adequabilidade ao terreno no
sistema de apoio de manutenção móvel, o qual qual é previsto seu emprego, ampliam as
este Centro usufrui desde que recebeu as viaturas capacidades de utilização do carro de combate
em 2001, ainda na guarnição do Rio de Janeiro, e em várias tipos de operações militares de caráter
que se estende até os dias atuais em Santa Maria. ofensivo e defensivo.
Avulta de importância o esforço empreendido No tocante à manutenção da viatura,
por aquela OM de apoio no sentido de buscar alto destacam-se a facilidade de formação de
índice de nacionalização de componentes. Dessa mecânicos e a vasta experiência acumulada pelo
forma, itens como filtros de ar, combustível e óleo, Pq R Mnt 5, obtendo, inclusive, alto índice de
bem como partes do trem de rolamento nacionalização de componentes. Essa
(almofadas e rodas de apoio) puderam ser característica se mostra desejável por reduzir a
produzidos pela indústria nacional, atenuando a dependência externa no setor defesa.
dependência externa no setor. Maior aporte de
investimentos facilitaria sobremaneira a Em face do exposto, conclui-se que a VBC
continuação desse processo. M60 A3 TTS possui características que oferecem
grande possibilidade de emprego da viatura. AC
Tendo em vista a menor complexidade do
motor do M 60 em comparação com os veículos da
família Leopard, a formação de mecânicos fica
facilitada, requerendo menor carga horária.
3.CONCLUSÃO
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TABELA COMPARATIVA ENTRE AS VBC M60 A3 TTS E LEOPARD 1 A5
Item VBC M60 A3 TTS VBC LEOPARD 1 A5
1X metralhadora 7,62mm
Auto defesa 6 tubos lançadores de fumígenos e 8 tubos lançadores de fumígenos.
dispositivo gerador de fumaça.
5 950 X 7,62mm
Quantidade de disparos 37 13
antes de parar para
remanejar munição na torre
Peso em ordem de marcha 52617 kg 42400 kg
Blindagem 120 mm 70 mm
Infraestrutura nas OM Maior gasto com obras para suportar Menor gasto com obras devido ao
peso superior da viatura. peso inferior da viatura.
Experiência de Combate Guerra do Golfo (versão A1). Conflito do Afeganistão (versão C2,
E xcelente desempenho. utilizada pelo Canadá). Excelente
desempenho.
Países que utilizam (dados Brasil, Egito, Gréci a, Irã, Israel, Austrália, Bégica, Brasi l, Canadá,
de 2006) Jordânia, Marrocos, Oman, Portugal , Chile, Dinamarca, Grécia, Itália,
Arábia Saudita, Espanha, Taiwan , Noruega e Turquia.
Tailândia, Tunísia, Turquia e Iêmen
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Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires
www.cibld.ensino.eb.br