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linguagens PARA O
ENSINO MÉDIO
CAPA E PROJETO GRÁFICO: Andréia Custódio
REVISÃO: Karina Mota
M926
Múltiplas linguagens para o ensino médio / Clecio Bunzen,
Márcia Mendonça, organizadores. - São Paulo : Parábola Editorial,
2013. 23 cm (Estratégias de ensino)
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-7934-056-7
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ISBN: 978-85-7934-056-7
© do texto: Clecio Bunzen e Márcia Mendonça, 2013.
© da edição: Parábola Editorial, São Paulo, junho de 2013.
Sumário
PARTE 1: CONCEPÇÕES
SUMÁRIO 5
119 Capítulo 6: O ������ ������� �� ������ �����
Jaciara Josefa Gomes
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QRcode
Você encontrará este símbolo em algumas partes deste livro. Este símbolo é conhecido
como QRcode e serve para te levar imediatamente a uma página de internet desejada.
Como funciona?
Aponte a câmera de seu aparelho para o QRcode e você será direcionado(a) para o link
que está sendo tematizado. Para isso, você terá de baixar antes para o seu celular o apli-
cativo leitor de QRCode, facilmente selecionável na internet, os celulares mais novos já
vem com o aplicativo instalado. Boa leitura!
Múltiplas linguagens
e suas práticas
Beth Marcuschi
Mas há outras razões que poderiam ser mencionadas para destacar o mérito desta
publicação. Lembro apenas algumas: os autores aqui reunidos estão altamente
familiarizados com a formação inicial e continuada de educadores, as práticas
O panorama traçado acima revela algumas das qualidades gerais e comuns aos
onze artigos disponíveis na obra. Passo, a seguir, a apresentar as particularidades
de cada um dos textos, na relação com as temáticas exploradas.
O texto do capítulo 10, “Para além da escola: o blog como uma ferramenta de
ensino-aprendizagem”, foi escrito por Najara Ferrari Pinheiro. Nele, a autora
chama a atenção para o uso expressivo e cada vez mais crescente de blogs em
práticas sociais variadas. Neles, os blogueiros podem postar textos, fotos, áu-
dios, vídeos, pelos quais procuram socializar informações, promover discussões,
divulgar eventos, emitir opiniões, discorrer sobre questões pessoais, enfim, inte-
ragir. Pinheiro destaca igualmente a expressiva incidência de blogs elaborados,
alimentados, atualizados e seguidos por jovens, o que os torna produtores e não
apenas receptores de conteúdos prontos. Nesse contexto, conceitos relevantes
para a compreensão de compartilhamento da escrita entre autores e leitores e de
constituição da autoria no espaço da web, como os de interatividade, intertextua-
lidade e hipertexto, são debatidos e fartamente exemplificados por Pinheiro. Esse
conjunto de noções e atividades, no entender da autora, precisa urgentemente ser
mais bem aproveitado pelas práticas direcionadas para o trabalho com a leitura e
a escrita na esfera escolar, até porque já está intensamente presente no cotidiano
dos estudantes do ensino médio. É importante, portanto, enfatiza a autora, que os
professores se apropriem dos mecanismos e potencialidades envolvidos nas fer-
ramentas tecnológicas, de forma a utilizá-los com proveito na prática pedagógica
de uma forma mais ampla, e no uso de um blog, de uma forma mais específica.
Multimodalidade,
gênero textual e leitura
Angela Paiva Dionisio
Leila Janot de Vasconcelos
Introdução
Trazer para o espaço escolar uma diversidade de gêneros textuais em que ocorra
uma combinação de recursos semióticos significa, portanto, promover o desen-
volvimento neuropsicológico de nossos aprendizes. Isso se justifica se conside-
ramos os princípios de que um texto é um “evento construído numa orientação
multissistemas” (Marcuschi, 2008: 80) e que vivemos em ambientes de aprendi-
zagem cada vez mais permeados pelos avanços tecnológicos. Além disso, como
o uso da linguagem é sempre um ato retórico, observar a relação entre a retórica
e a tecnologia é fundamental. Como destaca Miller (2012: 17), ambas possuem a
mesma estrutura dinâmica do “pushmi-pullyu (me empurra/te puxa)”, ou seja, a
primeira ajusta “ideias a pessoas e pessoas a ideias”, enquanto a segunda ajusta
“o mundo material às pessoas e as pessoas ao mundo material”.