Você está na página 1de 9

Residências Terapêuticas

    Residências Terapêuticas
• A desinstitucionalização e  a efetiva reintegração
das   pessoas   com    transtornos    mentais    na
comunidade  são  tarefas   que   o   SUS  vem  se
dedicando  com  especial  empenho   nos  últimos
anos.  A  implementação   e   o  financiamento
de Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT)
surgem neste   contexto  como  componente
decisivo  da política de saúde  mental do Min. da
Saúde para a concretização   das   diretrizes   de
superação  do modelo     de    atenção    centrado
no    hospital psiquiátrico.
   Residências Terapêuticas
• Definição:
        São  casas  localizadas  no   espaço   urbano,
constituídas para responder às necessidades de
moradia  de  pessoas  portadoras de transtornos
mentais, egressos de hospitais psiquiátricos e de
auxiliar no seu processo de reinserção social na
comunidade.
        Os direitos do paciente de morar e de circular
na cidade são fundamentais no seu processo de
reinserção social na comunidade.
   Residências Terapêuticas
• A R. T. deve respeitar as necessidades, hábitos e
dinâmica de seus moradores.
• A R. T. deve acolher oito moradores. De forma
geral, um cuidador é designado para apoiar os
moradores nas tarefas e conflitos do cotidiano e
do circular na cidade, sempre em busca da
autonomia da pessoa.
• Cada R.T. deve estar referenciada a um CAPS e
operar junto a rede de atenção à saúde mental.
 Residências Terapêuticas
• A  implantação  das  R.T. vem ganhando impulso
nos  municípios, exigindo  dos  gestores  do SUS
uma  permanente  e  produtiva articulação com a
comunidade, a vizinhança e outros cenários .
• É  fundamental   a   condução  de   um  processo
responsável   de   trabalho  terapêutico  com   as
pessoas que estão saindo do hospital psiquiátrico,
o   respeito   por   cada   caso,  e   ao   ritmo   de
readaptação de cada pessoa à vida em sociedade
Residências Terapêuticas

• Desafios:
­ Aumentar o número de residências.
­ Articular com programas de
habitação existentes no município.
­ Melhorar a forma de custeio
(atualmente a partir de recusos das
AIHs)
­ Superar as barreiras sociais.
Programa de Volta para Casa
• É  um  instrumento  utilizado  para  a  reinserção
social   das   pessoas   com   longo   histórico  de
hospitalização.  Trata­se  de  uma  das estratégia
mais   potencializadoras    da    emancipação   de
pessoas    com    transtornos    mentais    e    dos
processos  de  desinstitucionalização   e  redução
    de leitos dos municípios.
    É fruto de reinvindicação histórica do movimento
social.
  Programa de Volta para Casa

• Criado   pela   Lei   Federal   10.708
(2003),  visa contribuir  no  processo  de
reinserção social das pessoas   com
longa   história   de   internações
psiquiátricas, através  do  pagamento
mensal  de um  auxílio – reabilitação, no
valor  de  R$ 320,00 aos seus
beneficiários.
• O município deve realizar o seu cadastro
no PVC, para que a pessoa egressa do
hospital  possa receber o auxílio –
reabilitação do PVC
 Programa de Volta para Casa
• O programa  prevê  o pagamento do auxílio –
reabilitação diretamente ao beneficiário,  através
de  convênio entre o Ministério da Saúde e a
Caixa Econômica  Federal.
• Assim,  cada   beneficiário   do  PVC  recebe  um
cartão  magnético,  com  o  qual   pode  sacar  e
movimentar   mensalmente   estes   recursos.
• A cada ano o beneficiário deverá ser reavaliado
pela equipe de saúde que o acompanha, afim de
avaliar   a   necessidade   da   manutenção   do
benefício

Você também pode gostar