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O kimbundu é a língua da região de Luanda, Catete, Malanje e as áreas de fronteira no Norte

(Dembos - variante crioula kimbundu/kikongo) e no Centro (Kuanza Sul - variante crioula


kimbundu/umbundu). É falada por mais de um milhão e meio de pessoas.

Faz parte da grande família de línguas africanas a que a partir do século passado os europeus
convencionaram chamar Bantu (bantu significa «pessoas», e é plural de muntu. Em Kimbundu
mutu designa «pessoa», com o plural em atu).

Estes apontamentos foram elaborados com o intuito de ajudar todos aqueles que manifestam
preocupação em conhecer os entrelaçamentos da língua portuguesa com as línguas africanas.
Neste caso, o kimbundu foi uma das línguas de África que mais conviveu com o português,
pelo menos desde o século dezasseis até à actualidade.

Penso ser a primeira vez que na Internet aparecem apontamentos de uma língua africana
falada num PALOP.

Para a elaboração destes elementos gramaticais rudimentares não foi usada qualquer obra de
referência. Utilizei somente os meus conhecimentos pessoais.

1 - Regra geral

Ao contrário de muitas línguas europeias, o Kimbundu caracteriza-se pela prefixação na


formação do género, dos tempos e pessoas verbais.

As palavras concordam entre si pelo prefixo, o que confere à língua grande musicalidade e
ritmo.

O dikamba diami dia-mu-zeka (O meu amigo está a dormir)

O makamba mami a-mu-zeka (Os meus amigos estão a dormir)

Muxima uami (O meu coração. Note-se a concordância mu — u, a regra seria mu - mu, mas
não a musicalidade)

Frase simples:

Eme ngabiti ku mbanji ia dibata die (Passei perto da tua casa)

- O verbo kubita está no passado (ngabiti). No presente seria ngibita.

- A partícula ku aqui não é a desinência dos verbos, mas sim «perto» ou «dentro», mas sem
pormenorizar. Tem menos força que mu (dentro de, com especificação). Mas muitas vezes ku
e mu usam-se consoante a concordância rítmica.

- Por corruptela, o português vulgarizou kubata para designar a casa dos angolanos. Mas ku
bata ou ku dibata significa «em casa».

«Casa» também pode ser inzo (pl. jinzo). Assim: inzo iami (a minha casa), jinzo jietu (as nossas
casas), jinzo jiami (as minhas casas), jinzo jia (as casas deles)

- Mbanji ia (perto de — repare-se na concordância «mb» «i». Não podia ser de outra maneira)

- Dibata die (tua casa — die aqui refere-se a «teu, tua» e por isso o som é mais aberto do que o
diê referido a «seu, sua»

2 - Pronúncia e sons
Em Kimbundu os sons são abertos, com algumas excepções («uê»).

Regra geral não há acentos. As palavras são normalmente graves.

«s» é sempre «ss»

«z» é sempre «z»

«c» é quase sempre representado por «k»

«g» é sempre «g» e nunca «jê» que, em kimbundu é sempre representado por «j»

Não há som «rr», quando muito, em algumas regiões, «r» muito fraco (como em «conversar»).

3 - Classes de nomes

Há em Kimbundu várias classes de nomes, com distintas formas de plural.

A) MU — A

Só se aplica a pessoas

muxiluanda (primitivo habitante da ilha de Luanda) — axiluanda

muhatu (mulher) — ahetu (plural irregular por não poder haver dois sons «a» seguidos)

mona (filho) — ana («mona» é aglutinação de «mu+ana»)

mubika (escravo) — abika muadiakimi (velho sábio) — adiakimi

B) MU — MI

O mesmo prefixo, desde que não se aplique a pessoas, forma plural diferente

muxima (coração) — mixima

mulembu (dedo) — milembu

muxitu (mata) — mixitu

mundele (branco) — mindele

mutue (cabeça) — mitue

C) DI — MA

dikamba (amigo) — makamba

diala (homem) — mala

dikolombolo (galo) — makolombolo

dikota (o mais velho) — makota

diaku (mão) — maku


D) KI — I

kinama (perna) — inama

kilumba (rapariga) — ilumba

kima (coisa) — ima kifuba (osso) — ifuba

kimuezu (barba) - imuezu (barbas)

E) MP, ND, NG, MB, etc — JI

São nomes de origem estrangeira.

Note-se que o «m» e o «n» iniciais antes de consoante nunca se lêem. A sua função é nasalar a
consoante.

No singular, a palavra seguinte deve começar por «i»: mpange ietu (o nosso companheiro);
tata ie (o teu pai); mama iami (a minha mãe); nja iami (o meu pénis).

Muitas vezes utiliza-se o singular como plural, mas a palavra seguinte vai para o plural:
mpange jietu (os nossos companheiros), ngulo jiami (os meus porcos)

ndungo (picante) — jindungo

mpange (companheiro) — jipange (a nasalação cai)

ngulo (porco-leitão) — jingulo

mbolo (pão) — jimbolo

henda (saudade) — jihenda

sabu (provérbio) — jisabu

nvunda (raiva) — jinvunda

tata (pai) — jitata

sanji (galinha) — jisanji

ndanji (raiz) — jindanji

ngandu (jacaré) — jingandu

mbua (cão) — jimbua (jímbua)

nja (pénis) — jinja

hombo (cabra) — jihombo («h» aspirado)

F) KA — TU

O prefixo ka designa o diminutivo

kangombe (boizinho) — tungombe (boizinhos)


kasanji (galinha pequena) — tusanji

Kahombo (cabrinha) - tuhombo (cabrinhas)

Kalumba (rapariguinhas) - tulumba (rapariguinhas)

Kandenge (rapazinhos) - tungembe (rapazinhos)

Kanzamba (elefantezinho) - tunzamba (elefantezinhos)

G) Plurais irregulares

Não há regras precisas. Já vimos muhatu/ahetu

DI — ME

disu (olho) — mesu

4) Verbos

A) Geral

Todos os verbos, no infinito, têm a desinência ku

Kuala (ser), Kuala ni (ter), Kubonga (apanhar), Kuia (ir), Kuiza (vir), Kudia (comer), Kukalakala
(trabalhar), Kusanga (encontrar), Kuloa (odiar), Kuzola (amar), Kutunda (sair)

B) Pronomes pessoais

Para se conjugarem os verbos, tal como nas outras línguas, utilizam-se os pronomes pessoais
que, em muitos casos, se sutentendem:

eme

eie

muene

etu

enu

ene

C) Pronomes possessivos (usam-se com prefixos concordantes com os nomes)

uami (o muxima uami - o meu coração; o dikamba diami - o meu amigo; o muhatu uami - a
minha mulher; o inzo iami - a minha casa)

ue (o tata ie - o teu pai)

ue (o inzo ie - a casa dele)

tuetu (o ixi ietu - a nossa terra)


nuenu (o mbiji ienu - o vosso mês)

a (o mona-a-ngulu a - a leitoa deles -- «mona-a-ngulu» significa literalmente: «filho de porco»)

D) Presente do indicativo

Tome-se o exemplo simples do verbo kuala (ser)

(eme) ngala <ngi+ala>

(eie) uala

(muene) uala

(etu) tuala

(enu) nuala

(ene) ala

Há aqui uma concordância «lógica». Na primeira pessoa do singular o prefixo do verbo é


sempre «ng». As outras seguem os prefixos do pronome (note-se: muene uala. Podia ser
«muene muala», mas o «m» cai, para tornar o encadeamento «mais leve»).

-Verbo kukala ni (ter)

ngala ni, uala ni, uala ni, tuala ni, nuala ni, ala ni

NOTA: O verbo ter em kimbundu expressa-se sempre como «ter com...»:

ngala ni nzala (tenho fome), ki ngala ni makamba (não tenho amigos)

-Verbo kuiza (vir)

ngiza

uiza

uiza

tuiza

nuiza

iza

E) Presente-acção A acção forma-se com mu ou ngolo ou ngalo, conforme a região.

(eme) nga-mu-tunda (estou a sair) ou ngolo tunda ou ngalo tunda

(eie) ua-mu-tunda; uolo tunda; ualo tunda

(muene) ua-mu-tunda; uolo tunda; ualo tunda

(etu) tua-mu-tunda; tuolo tunda; tualo tunda

(enu) nua-mu-tunda; nuolo tunda; nualo tunda


(ene) a-mu-tunda; olo tunda; alo tunda

(eme) nga-mu-ia (estou a comer) ou ngoloia ou ngaloia

(eme) nga-mu-xana (estou a chamar)

(eme) ngolo kuiza (estou a vir); (eme) ngoloia (estou a ir)

F) Futuro

Forma-se com ngondo

(eme) ngondo kuiza (virei) — Neste caso o «ku» do verbo não cai. É um imperativo da
musicalidade da linguagem falada

(eie) uondo kuiza

(muene) uondo kuiza

(etu) tuondo kuiza

(enu) nuondo kuiza

(ene) ondo kuiza

Mas:

ngondo zeka (dormirei); ngondo fua (morrerei)

ngondoia (comerei); ngondo kuala (serei, estarei)

G) Passado

- Do verbo kuzeka

ngazekele, uazekele, uazekele, tuazekele, nuazekele, azekele (dormi)

ngalele (fui, verbo ser)

- Do verbo kuia

eme ngai (o presente é eme ngia, uia, uia, tuia, nuia, aia), eie uai, muene uai, etu tuai, enu
nuai, ene ai

- Do verbo kukala (ser)

ngexile, uexile, uexile, tuexili, nuexile, axile

- Do verbo kukala ni (ter)

ngexile ni, uexile ni, uexile ni, tuexile ni, nuexile ni, axile ni

H) Imperativo

- Na segunda pessoa do singular forma-se com o infinito do verbo sem a partícula ku


: Zuela! (fala!)

Tunda! (sai!)

Diê! (come! — Para dar mais força à ordem, o «a» final do verbo - Kudia (acento no «u») - foi
substituido pelo som longo iê)

- Na segunda pessoa do plural, forma-se com o sufixo «enu»:

Dienu! (comei!)

Zekenu! (dormi!)

Ivuenu! (ouvi!) - verbo Kuivua (acento no «i»)

Este enu tem a ver com o significado «gentes», «pessoas» ( enu akua zanzala — as pessoas da
sanzala)

I) Negativa

- Uma das possibilidades de formação é com a partícula «ki»:

eme ki ngala ni nzo (não tenho casa)

eme ki (ngala) muhatu (não sou mulher)

- Mas também se utiliza a partícula «ku»:

Monami, kutundê! Monami zeka!

(Meu filho, não saias! Meu filho, dorme! - Esta frase pertence a uma canção muito popular em
Luanda em Fevereiro de 1961. É o lamento de uma mãe que aconselha o filho a não sair de
casa por causa da Pide)

- Outra forma de negativa verbal:

Xitu, nga-i-diami (A carne, não a comi . Não se diz «Ngadiami o xitu»)

Eme ngeniami (ji)ndandu (Já não tenho parentes há muito tempo; a forma verbal ngeniami
significa «não tenho há muito tempo»)

J) Forma reflexa

Forma-se com a partícula di:

Ku-di-sanga kua makamba

(encontrar-se com os amigos, dar encontro com os amigos)

(mona+ietu)

(estou a encontrar-me com o nosso filho)

L) Pronomes reflexos
ngi, ku, mu, tu, nu, a

Muene ua-ngi-zola (ele ama-me)

(Ene) a-ku-vualela (nasceram-te)

Em Kimbundu não há «o», «a» como reflexos, mas sim «lhe», «lhes».

Por isso no Português de Luanda se diz «eu vi-lhe»: Nga-ku-mona (eu vi-te)

M) Muitas vezes o verbo não aparece na frase:

Eme, diala (eu sou homem)

Kitadi, mona-a-ngene (o dinheiro é filho alheio). Nota: ngene usa-se muito em kimbundu para
designar as coisas dos outros, alheias ( inzo ia ngene - casa alheia; kitadi-kia-ngene - dinheiro
alheio)

5) Forma de cumprimento

O cumprimento matinal é extremamente importante. Não tem nada a ver com o seco «bom
dia» ou «olá». É um cumprimento em que se estabelece uma relação social.

- Uazekele kiebi?, ou simplesmente, Uazekele? (dormiste bem?)

- Ngazekele kiambote! (dormi bem!)

Depois disto pergunta-se pelos filhos, pela mãe, pela avó, etc.:

-O tata, kiebi? (O mama, kiambote?)

(o teu pai, está bem? a tua mãe, está bem?)

Quando as pessoas se encontram, perguntam-se:

- Kebi? (ou uala kiebi?) (como estás?)

- Kiambote! (ou ngala kiambote!) (estou bem!)

E quando se despedem, podem dizer:

-Mungu, ue! (até amanhã)

-Mungu uenu! (até amanhã a vocês!)

6) Sim, não

Kiene (sim)

Kana (não) - ler «kanáa»

- Uandala kuia ni eme? (queres ir comigo?)

- Kana! (não!)
7) Expressões de reforço

A expressão muene, além de significar «ele», «ela», significa também «mesmo».

Eie muene! (tu mesmo!)

Muene muene! (ele mesmo!)

O tata muene! (o pai mesmo!)

Kidi muene! (é mesmo verdade!)

Nga-ku-zolo kiavulu muene! (Gosto mesmo muito de ti! - É a expressão mais poderosa usada
em kimbundu para manifestar directamente um grande amor)

Kiambotebote (muito bem), kiavuluvulu (muitíssimo), kionenenene (muito grande), kiofelefele


(muito pequeno):

-Eme, kiambotebote! (estou muito, muito bem!)

- Uala ni kitadi? - Kiavuluvulu! (tens dinheiro? Muitíssimo)

Repare-se também neste reforço:

Tuoloietu! (estmos juntos! - Há aqui duas partículas repetitivas designando a primeira pessoa
do plural: «tu». É um reforço muito comum no kimbundu)

8) Diversos

A)

A-ngi-vualela mu Luanda (verbo Kuvuala - nascer) (Nasceram-me em Luanda)

Em Kimbundu não se diz «nasci» mas «nasceram-me», «nasceram-te», etc.: a-mu-vualela (ele
nasceu; literalmente: nasceram-lhe)

B) Talvez devido à necessidade do ritmo, em kimbundu diz-se:

- O kikalakalu, nga-ki-zuba kia (literalmente: o trabalho, acabei-o já. Em Português diz-se: Já


acabei o trabalho).

A expressão «kia» (já) vai sempre para o fim da frase:

- Dikolombolo diakokolo kia! (o galo já cantou!)

- (Eme) ngadi kia! (Já comi!)

- (Ene) afu kia (Eles já morreram)

- O jisoba jafu kia (Os sobas já morreram)

C) Ki (quando)

Ki ngibita bu tandu ia dikalu, akuetu a-ngi-xana monangambéee!


(«Quando passo em cima do carro (camioneta) as pessoas chamam-me filho de carregador». É
a forma pejorativa como os colonos tratavam os negros quando estes iam na carroçaria das
camionetas, muitas vezes para o «contrato» (trabalho nos cafezais), pois não tinham acesso à
cabina). Note-se o aportuguesamenteo de dikalu (carro), tal como ngeleja (igreja).

Ki uenda, uibula (quando viajares, informa-te)

D) Kioso (todo)

O izua ioso (todos os dias. Literalmente: os dias todos)

E) Boba, bana, baba

Boba (em algumas regiões baba) (aqui, cá)

Bana (banáa) (lá, ali)

Há regiões em que o «b» é duro e quase aspirado, como se tivesse um «v» à frente: «bvabva»

Ngala boba (estou aqui)

Mas note-se esta expressão característica:

Za kuku! (Vem cá!)

F) Género Não há feminino como ele se entende em Português.

Assim, usam-se as expressões auxiliares «muhatu (mulher)» e «diala» (homem) quando se


quer especificar:

Mona-ua-muhatu (criança do sexo feminino)

Mona-a-diala (criança do sexo masculino)

Nzamba-ia-diala (elefante macho)

Hoji-ia-muhatu (leoa)

Mas há outra forma:

sanji — dikolombolo

G) Conversar

Em Kimbundu não se diz conversar, mas «pôr conversa»:

Kuta maka (muene ua-mu-kuta maka - eçle está a pôr conversa)

H) Artigo definido
Em Kimbundu só se usa «o» correspondente aos portugueses «o, a, os as».

O njila (o caminho - o jinjila - os caminhos)

O nhoka ia-di-nhingi (a cobra enrolou-se)

I) Tempo

Mu ukulu (antigamente, há muito tempo)

Lelu (hoje. Usa-se muito dizer Lelu, lelu! - hoje é hoje)

Mungu (amanhã)

Mungudina (á) (depois de amanhã)

Maza (ontem)

Mazadina (á) (anteontem)

9) Alguns números

1-moxi

2-iadi

3-tatu

4-uana

5-tanu

6-samanu

7-sambuadi

10-kuinhi

11 - kuinhi-ni-moxi (dez mais um)

12 - kuinhi-ni-iadi (dez mais dois)

Note-se a regra geral da língua, que atira os adjectivos para depois dos nomes e faz concordar
todas as palavras pelo prefixo:

Poko imoxi (uma faca. Literalmente: faca uma)

Jipoko jiadi (duas facas)

Muxi umoxi (uma árvore)

Makamba (m)asamanu (seis amigos)

Uma vez, duas vezes:

Lumoxi, luiadi...
Ngadi ngo lumoxi (só comi uma vez)

10) Interjeições (algumas usam-se em Português de Luanda, que muitas vezes segue o
Kimbundu e não o Português de Portugal)

Aiué ou Aiuê! (dor ou embevecimento)

Ala! (não me maces. Desprezo)

Auá! (desdém, enfado)

Exi! (que maçada!, é demais!)

Haca! (Livra!)

Hela! (Caramba!)

Hum! (indecisão. Mas também «sim»)

Hum-hum (lamentação)

Também! (tens cada uma!)

Tunda! (sai!)

Xê! (Olá, tu, você!)

11) Anga - ou

Kufua anga kutolola (Morrer ou vencer - slogan do MPLA nos anos 60)

12) Deus

Nzambi (Deus todo-poderoso) - Ngana Nzambi (Senhor Deus)

Kalunga (Deus do mar, associado a morte) - Kalunga nguma (Deus da morte)

13) Neologismos

A grande língua de referência do kimbundu é o português, a que ele recorre sempre que o seu
vocabulário (mais incompleto) apresenta lacunas. O kimbundu da cidade, por ter necessidade
de mais vocabulário, interpenetrou-se com o português local, importando variadíssimas
expressões.

a) Em kimbundu não existe «se», por isso se recorre ao português:

Kalakala, se uandala kukala mutu! (Estuda, se queres ser pessoa!)

b) Lumingu (domingo), Sapalo (sábado), Ngeleja (igreja), dikalu (carro, camião)

c) Em geral termos políticos e económicos


d) A expressão bessa, ngana (a sua bênção, senhor), por exemplo

e) O português usa, por exemplo, a expressão minhoca ( nkoka - cobra)

f) Conceição - Sesa< (á)

g) Cadeia - caleia (por exemplo, a conhecida canção do movimento de libertação: Doutor


Netoé mu caleia, ngongoé (O Doutor Neto está na cadeia, que sofrimento)

h) Mesa - mesa. (Leia-se: messa)

* N.E. – Na grafia da língua portuguesa, quimbundo, e, na grafia desta lingua nacional angolan,
kimbundu.

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