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O fruto é constituído por uma polpa carnosa, com pequenas sementes marron/escuro. A fruta
possui uma fragrância, caracteristicamente picante e odor aromático, o que é atribuído à sua
propriedade repelente de insetos. É usado como especiarias e aroma (exóticos aromas tropicais) e
envenenamento de peixes. É uma das plantas medicinais moluscicida, também é útil no tratamento
de convulsões, hanseníase, inflamação e / ou dores reumatóide.
Todos os compostos isolados, a partir das frutas ou de outras partes foram encontrados para
exibir fortes propriedades moluscicida contra a esquistossomose transmitidos pelos caramujos
Biomphalaria glabrata que servem como hospedeiros intermediários (Coitado dos Ibí/Igbi/Igbiri)
Atividade anti-úlcera
Extratos obtidos a partir de T. tetraptera exibiram significativa atividade anti úlcera ethnomedical
confirmando a sua utilização no tratamento de transtornos gastro-intestinais, especialmente das
úlceras estomacais.
Atividade anti-microbiana
Atividade anticonvulsivante
Os extratos de T. tetraptera apresentaram atividade anticonvulsivante que pode ser ligado à sua
capacidade de deprimir o sistema nervoso central (Akah e Nwambie, 1993).
O controle da natalidade
Atividade Nutritiva
A qualidade nutricional dos frutos secos de T. tetraptera usado como tempero, foi avaliada. A
casca do fruto, polpa e sementes continha quantidades variadas de nutrientes, como proteínas,
lipídios e minerais, que são comparáveis e alguns foram até mesmo superiores especiarias
populares, tais como pimentão, cebola, curry e gengibre (Essien et al., 1994) . Na parte oriental da
Nigéria, as frutas são usadas para preparar sopas para as mães a partir do primeiro dia da entrega
para evitar a contração pós-parto (Nwawu e Akah, 1986). Ele é usado na preparação da sopa de
pimenta em partes do sul da Nigéria. As frutas também contêm ácidos cinâmico, ácido caféico e
carboidratos (Adesina, 1982).
Vale lembrar, ainda, que o fava-de-aridan (Tetrapleura tetraptera) combinado com outras plantas
psicoativas, como a noz-moscada, (Myristica fragrans), dandá (Cyperus sp) orogbo (Garcinia kola),
obi (Cola acuminata), reduzidas a pó é usado afastar maus fluidos, atrair forças benfazejas e em
rituais de cura, no fechamento de corpo e na feitura de santo, por meio de cortes no peito, braço,
costas, pés, testa e língua, onde é colocado o pó. Seria a pemba, o atim agindo como cicatrizante,
Este pó, de uso tópico, resultante da combinação de plantas psicoativas, pode, por meio da
interação dos componentes químicos dos vegetais empregados, fazer desencadear efeitos
toxicológicos desconhecidos, de graus variáveis, no sistema nervoso central, ao atingir de
imediato, a corrente sanguínea.
Esta planta ocupa espaço nos sistemas de crença afro-brasileiros, desempenhando papéis
específicos, tais como nas comidas de santo, nas indicações terapêuticas e em outras situações
ritualísticas.
Partindo da premissa de que as plantas exercem duplo papel dentro dos rituais, embora tais papéis
sejam complementares, poderemos determiná-los da seguinte maneira:
1. em primeiro lugar, temos o papel sacral de valor simbólico correspondente a cada planta, o qual
está preso a um universo mítico, resultante de um ato cosmogônico que, legitimado por meio de
ritos próprios, faz detonar o axé, essa força vital com que Ossaim faz impregnar as folhas,
caracterizando seu papel dentro dos rituais, cujo significado é compreendido pelos grupos
religiosos. O papel sacral tem um conteúdo inexplicável, visto ser impossível, por mais que
tentemos, dar expressão verbal a um bem imaterial que, pela própria natureza, está ligado a uma
esfera onde a linguagem não tem espaço. Como é possível, com meras palavras, traduzir o mais
íntimo de todos os atos que é o contato com o sagrado? Este papel não se explica, se sente.
2. em segundo lugar, temos o papel que a planta desempenha dentro do ritual, tendo em vista o
valor intrínseco de cada uma delas, o qual podemos admitir que possa determinar em que situação
ritualística ela pode se enquadrar. Exemplo das plantas psicoativas capazes de proporcionar
estados alterados de consciência, propiciando condições ideais para o contato com o sagrado, em
circunstâncias várias.
Referências:
Jornal africano da tradicional, complementar e medicina alternativa, vol. 4, No. 1, 2007, pp. 4, No. 1,
2007, pp. 23-36 23-36
Maria Thereza Lemos de Arruda Camargo - As Folhas dos Ritos Afro-Brrasileiros e Seus Agentes
Ativos, do ponto de vista Etnofarmacobotânico.
Fiquem em paz
JITU MUNGONGO
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