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RELATÓRIO DE PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

AVENIDA SÃO ROQUE (PARTE 2)

RUA ALEXANDRE FLEMING

RUA OSWALDO CRUZ

FEVEREIRO DE 2018

PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAQUARA | Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano


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1. Apresentação
Este relatório apresenta os dados e elementos necessários para execução
da obra de pavimentação em Concreto Betuminoso Usinado à Quente das
ruas:

• Avenida São Roque (Parte 2)


• Rua Alexandre Fleming
• Rua Oswaldo Cruz

1.1. Dados das Vias Projetadas

1.1.1. Avenida São Roque (Parte 2)

• Piraquara, Paraná;

• Jardim Santa Mônica;

• Trecho: Entre Rua Oswaldo Cruz e Avenida Brasilia;

• Tipo de Pavimentação: Concreto Betuminoso Usinado à Quente.

• Trecho da Pavimentação:

- Inicio: (PP = 66 + 18,97m) Rua Oswaldo Cruz;

- Final: (PF = 89 + 10,33m) Avenida Brasília

Extensão: 468,64 m;

Largura Útil: 8,00m;

• Obras Complementares: Meio Fio, Paisagismo, Acessibilidade e


Sinalização.
1.1.2. Rua Alexandre Fleming

• Piraquara, Paraná;

• Jardim Santa Mônica;

• Trecho: Entre Rodovia Deputado João Leopoldo Jacomel e Avenida São


Roque;

• Tipo de Pavimentação: Concreto Betuminoso Usinado à Quente.

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• Trecho da Pavimentação:

- Inicio: (PP = 0 + 0,00m) Rodovia Deputado João Leopoldo Jacomel;

- Final: (PF = 9 + 18,24m) Avenida São Roque;

Extensão: 198,24 m;

Largura Útil: 7,00m;

• Obras Complementares: Meio Fio, Paisagismo, Acessibilidade e


Sinalização.
1.1.3. Rua Oswaldo Cruz

• Piraquara, Paraná;

• Jardim Santa Mônica;

• Trecho: Entre Rua Deputado João Leopoldo Jacomel e Avenida São


Roque;

• Tipo de Pavimentação: Concreto Betuminoso Usinado à Quente.

• Trecho da Pavimentação:

- Inicio: (PP = 0 + 0,00m) Rodovia Deputado João Leopoldo Jacomel;

- Final: (PF = 11 + 14,08m) Avenida São Roque;

Extensão: 234,08 m;

Largura Útil: 7,00m;

• Obras Complementares: Meio Fio, Paisagismo, Acessibilidade e


Sinalização.

1.2. Referências

Para elaboração deste projeto, foi utilizado como referências: MANUAL DE


PAVIMENTAÇÃO publicado pelo DNIT em 2006, IP-02/2004 CLASSIFICAÇÃO
DAS VIAS e IP-04/2004 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
PARA TRÁFEGO LEVE E MÉDIO publicado pela Prefeitura Municipal de São
Paulo, MANUAIS DE SINALIZAÇÃO, publicados pela CONTRAN, MANUAL DE
DRENAGEM DE RODOVIAS publicado pelo DNIT em 2006, o ALBUM DE
DRENAGEM – TIPO DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM, publicado pelo
DNIT em 2013, além dos Manuais de Sinalização, publicados pelo Contran em
2007.
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1.3. Planta de Localização

Figura 1 - Planta de Localização

Fonte: Google Maps (2017).


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1.4. Planta de Situação

Figura 2 – Planta de Situação

Fonte: Google maps (2018).

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2. Parâmetros Gerais de Projeto
Os projetos foram elaborados de modo que o novo greide acompanhasse o
existente, evitando interferências que prejudiquem a soleira das construções
existentes respeitando concordâncias verticais e seções transversais dentro
das possibilidades técnicas. Em função dessa opção, haverá cortes e aterros
em toda a extensão da via.

A drenagem foi dimensionada e projetada contando com galerias


enterradas na Avenida São Roque e na Rua Alexandre Fleming. A rua Oswaldo
Cruz já conta com galerias de águas pluviais executadas.

Na drenagem da Avenida São Roque, a galeria será lançada


provisoriamente em vala existente através de um sifão temporário. Esse sifão
passara a exercer a função de poço de visita após a implementação das obras
de drenagem dos projetos de pavimentação da Avenida São Roque parte 1.

A Rua Oswaldo Cruz conta também com remansos para estacionamento


em uma de suas laterais, que deverá ser executado com revestimento de
blocos de concreto intertravado permeáveis, já a Avenida São Roque contará
com ciclovia em CBUQ no mesmo nível da pista de rolamento.

As vias foram classificadas de acordo com as suas características


individuais, sendo classificadas da seguinte forma:

Rua Alexandre Fleming: Via local, adoção do número N = 105 e uma


velocidade de projeto de 40 km/h.

Avenida São Roque e Rua Oswaldo Cruz: Vias Coletoras, adoção do


número N = 5x105

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3. Projeto Geométrico e Terraplanagem
3.1. Estudo Topográfico

A partir do levantamento planialtimétrico cadastrado pela Prefeitura


Municipal de Piraquara, determinou-se a planta e o perfil do traçado atual da
via, bem como possíveis interferências como cercas, muros e postes.

Este levantamento foi utilizado como base para elaboração dos projetos de
planta, do novo greide da pista, a nova seção transversal, ás áreas e volumes
de corte e aterro, pontos baixos para saída d’água, alem de outras
características.

3.2. Projeto Geométrico

Considerando-se as características geográficas, topográficas e de tráfego


da via, adotou-se a velocidade de projeto de 40 km/h em função da
classificação da vias.

O traçado do projeto geométrico foi projetado de maneira a evitar


desalinhamentos e interferências com obstáculos existentes, como postes por
exemplo.

O perfil longitudinal da rua foi estudado para o lançamento do novo greide,


optou-se em acompanhar o leito existente, respeitando as concordâncias
verticais, dentro das possibilidades técnicas, a fim de evitar interferências que
prejudiquem as construções existentes.

As ruas Alexandre Fleming e Oswaldo Cruz possuem leito carroçável


previsto de 7,00 metros, sendo 3,50 metros para cada faixa, já a Avenida São
Roque conta com leito carroçável previsto de 8,00 metros, sendo 4,00 metros
para cada faixa. A seção transversal das vias possuirá declividade de 2% a fim
de garantir o escoamento de água aos bordos.

As concordâncias verticais foram determinadas através de parábolas,


devido às diferentes inclinações longitudinais das tangentes e das altitudes dos
pontos de inicio e termino das curvas verticais.

3.3. Projeto de Terraplanagem

Como o greide projetado busca seguir dentro do possível o perfil do leito


existente, será necessário executar cortes e aterros em toda a extensão da via
assim como a regularização do subleito ao longo da via.

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Para garantir o nivelamento das calçadas em relação à via de acordo com o
perfil projetado, deverá ser utilizada material de 1ª categoria proveniente da
escavação da rede de drenagem e da terraplanagem.

A plataforma de terraplenagem deverá possuir a largura igual ao leito


carroçável somados as contenções laterais, totalizando 7,50 metros de largura
para as ruas Alexandre Fleming e Oswaldo Cruz e 8,50 metros de largura para
a Avenida São Roque.

Para a regularização da plataforma de terraplenagem, foram


determinadas as seções transversais e semi-distâncias, verificando se a “cota
vermelha” de cada trecho, os volumes calculados estão representados nos
memoriais e demonstrativos de cada rua em anexo.

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4. Projeto de Pavimentação
4.1. Estudo de Tráfego

Para a determinação do Número N (número equivalente de operação de um


eixo simples padrão de 8,2 toneladas), tendo sido apontado o enquadramento
das vias como locais e coletoras, utilizou-se a tabela de “Classificação de Vias
e Parâmetros de Tráfego” adotados pela cidade de São Paulo (tabela 1),
obtendo-se N = 105 para a Rua Alexandre Fleming e N = 5x105 para a Rua
Oswaldo Cruz e a Avenida São Roque. A vida útil de projeto para as vias é de
10 anos.
Tabela 1 - Classificação das Vias e Parâmetros de Tráfego

Fonte: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO, IP 02/2004 Classificação das Vias (2004).

4.2. Estudo Geotécnico

Para fins de reconhecimento e determinação do índice do suporte Califórnia


(CBR) do subleito, foram feitos ensaios, e após a analise dos resultados
obtivemos o CBR médio e expansão máxima para cada rua. O relatório e
resultados estão em anexo.

4.3. O Projeto de Pavimentação

Tendo em vista que as vias são classificadas como vias locais e coletoras,
inserida dentro do Jardim Santa Mônica, a adoção do concreto betuminoso
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usinado a quente como revestimento da via, visa prover aos usuários conforto
e segurança, além de ser o revestimento mais usado na região.

O método de cálculo indicado para este tipo de pavimentação é o Método


DNER para Pavimentos Flexíveis, o qual foi utilizado para a elaboração do
projeto.

4.3.1. Coeficiente de equivalência estrutural

Para obtenção do coeficiente de equivalência estrutural (K), foi utilizado a


Tabela de “Coeficientes de Equivalência Estrutural” da Cidade de São Paulo
(Tabela 2). Na tabela, o coeficiente estrutural das camadas granulares está
indicado como menor ou igual a um, porém, o DNER define o intervalo entre
0,77 e 1. Com isso, resolveu-se adotar o coeficiente com um valor
intermediário, dessa forma, obteve-se: Camadas granulares = 0,85 e
Revestimento de Concreto Asfáltico = 2.
Tabela 2 - Coeficientes de Equivalência Estrutural

Fonte: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO, IP 04/2004 Dimensionamento de


Pavimentos Flexíveis para Trafego Leve e Médio (2004).

4.3.2. Dimensionamento

Equações:

• ≤ 77,67 ,
× ,
– Equação 1
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• ≤ × + × – Equação 2
• ≤ × + × + × – Equação 3

Figura 3 - Esquema Elucidativo

Fonte: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO, IP 04/2004 Dimensionamento de


Pavimentos Flexíveis para Trafego Leve e Médio (2004).

4.3.2.1. Avenida São Roque

Dados:

• Vida Útil = 10 anos;


• Expansão Máxima = 2,00%

• N = 5x105, número equivalente de operações de um eixo simples padrão


de 8,2 toneladas;

• CBRSL = 5,20%, índice de suporte Califórnia do subleito;

• CBRSB = 20,00%, índice de suporte Califórnia da sub base (saibro);

• Kref = 0,97, coeficiente de equivalência estrutural do reforço (areia);

• KSB = 0,85, coeficiente de equivalência estrutural da sub-base (brita 4A);

• KB = 1,00, coeficiente de equivalência estrutural da base (brita


graduada);

• KR = 2,00, coeficiente de equivalência estrutural do revestimento


(concreto betuminoso usinado à quente).

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Como a expansão do solo obtida nas sondagens é maior que 2,00%, foi
necessário prever o reforço do subleito com areio. Sendo assim, a equação 1
determinou a espessura teórica total do pavimento Hsl = 55cm, ao inserir N =
105 e CBRSL =5,20%. A mesma equação determinou a espessura teórica da
base acrescido do revestimento Hsb = 29,00cm, ao inserir N = 5X105 e CBRSB =
20,00%.

Os coeficientes de equivalência da base estrutural adotados foram Kr = 2


para o revestimento em CBUQ, Kb = 1 para Base em Brita Graduada, Ksb =
0,85 para sub base em Brita 4A e Kref=0,97 para o reforço em areia.

Inserindo os dados de equivalência da base estrutural adotados na equação


2, tem-se a espessura construtiva do pavimento, dessa forma, utiliza-se a base
com espessura de Hb = 15cm implicando um revestimento de Hr = 5 cm de
espessura. Por fim, inserindo esses dados da equação 3, tem-se uma
espessura de sub base de Hsb = 15cm.

4.3.2.2. Rua Alexandre Fleming

Dados:

• Vida Útil = 10 anos;


• Expansão Máxima = 1,80%

• N = 105, número equivalente de operações de um eixo simples padrão


de 8,2 toneladas;

• CBRSL = 5,20%, índice de suporte Califórnia do subleito;

• CBRSB = 20,00%, índice de suporte Califórnia da sub base (saibro);

• KSB = 0,85, coeficiente de equivalência estrutural da sub-base (brita 4A);

• KB = 1,00, coeficiente de equivalência estrutural da base (brita


graduada);

• KR = 2,00, coeficiente de equivalência estrutural do revestimento


(concreto betuminoso usinado à quente).

Como o CBRsb do solo obtida nas sondagens é maior que 2,00%, não foi
necessário prever o reforço do subleito. Sendo assim, a equação 1 determinou
a espessura teórica total do pavimento Hsl = 52cm, ao inserir N = 105 e CBRSL
=5,20%. A mesma equação determinou a espessura teórica da base acrescido
do revestimento Hsb = 27,00cm, ao inserir N = 5X105 e CBRSB = 20,00%.

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Os coeficientes de equivalência da base estrutural adotados foram Kr = 2
para o revestimento em CBUQ, Kb = 1 para Base em Brita Graduada e Ksb =
0,85 para sub base em Brita 4A.

Inserindo os dados de equivalência da base estrutural adotados na equação


2, tem-se a espessura construtiva do pavimento, dessa forma, utiliza-se a base
com espessura de Hb = 15cm implicando um revestimento de Hr = 5 cm de
espessura. Por fim, inserindo esses dados da equação 3, tem-se uma
espessura de sub base de Hsb = 32cm.

4.3.2.3. Rua Oswaldo Cruz

Dados:

• Vida Útil = 10 anos;


• Expansão Máxima = 1,80%

• N = 105, número equivalente de operações de um eixo simples padrão


de 8,2 toneladas;

• CBRSL = 5,20%, índice de suporte Califórnia do subleito;

• CBRSB = 20,00%, índice de suporte Califórnia da sub base (saibro);

• KSB = 0,85, coeficiente de equivalência estrutural da sub-base (brita 4A);

• KB = 1,00, coeficiente de equivalência estrutural da base (brita


graduada);

• KR = 2,00, coeficiente de equivalência estrutural do revestimento


(concreto betuminoso usinado à quente).

Como o CBRsb do solo obtida nas sondagens é maior que 2,00%, não foi
necessário prever o reforço do subleito. Sendo assim, a equação 1 determinou
a espessura teórica total do pavimento Hsl = 55cm, ao inserir N = 5x105 e
CBRSL =5,20%. A mesma equação determinou a espessura teórica da base
acrescido do revestimento Hsb = 30,00cm, ao inserir N = 5X105 e CBRSB =
20,00%.

Os coeficientes de equivalência da base estrutural adotados foram Kr = 2


para o revestimento em CBUQ, Kb = 1 para Base em Brita Graduada e Ksb =
0,85 para sub base em Brita 4A.

Inserindo os dados de equivalência da base estrutural adotados na equação


2, tem-se a espessura construtiva do pavimento, dessa forma, utiliza-se a base
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com espessura de Hb = 15cm implicando um revestimento de Hr = 5 cm de
espessura. Por fim, inserindo esses dados da equação 3, tem-se uma
espessura de sub base de Hsb = 35cm.

4.3.3. Composição do pavimento e secção transversal

Após o calculo do dimensionamento do pavimento e as considerações de


características do solo da região, chegou-se a estrutura final dos pavimentos,
representados nas pranchas em anexo.

O pavimento contará com meio-fio com sarjeta ao longo de toda sua


extensão nos dois bordos da via.

4.3.4. Remansos

O projeto da Rua Oswaldo Cruz prevê a execução de áreas de remanso


para estacionamento. O revestimento dessas áreas deverá ser executado com
revestimento de blocos de concreto intertravados com oito centímetros de
espessura, assentados sob uma camada de quatro centímetros de pedrisco,
conforme especificações técnicas.

A base e sub base foram dimensionadas com o mesmo método do


pavimento de CBUQ da via, substituindo apenas os coeficientes e estrutura do
revestimento, além da troca do material da base para brita 2, com o objetivo de
permitir a permeabilidade de água no solo.

Após o calculo do dimensionamento do pavimento, chegou-se na estrutura


representada na prancha de detalhamento de pavimentos em anexo.

Os blocos de concreto intertravados deverão ter dimensões 20x10cm e


deverão ser assentados em espinha de peixe.

Os blocos de concreto deverão ser coloridos (conforme especificação do


projeto) e a sinalização horizontal do trecho deverá ser feita com os próprios
blocos de concreto, utilizando as cores previstas para cada item da sinalização
horizontal representadas no projeto.

4.3.5. Ciclovia

O projeto da Avenida São Roque prevê a execução de uma ciclovia no


mesmo nível da pista de rolamento separado por guias e canteiros. A ciclovia
será executada com revestimento de três centímetros de CBUQ sobre uma
camada de sete centímetros de brita. O caimento de 2% da ciclovia deve estar
direcionado para a pista de rolamento, permitindo o escoamento da água da
chuva para rede de drenagem.
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5. Projeto de Drenagem Pluvial
O projeto de drenagem pluvial foi elaborado para contar com galerias de
águas pluviais convencional.

5.1. Dimensionamento

O sistema de drenagem foi dimensionado utilizando-se o método racional,


os dados da equação de chuvas para região de Piraquara, e os dados
topográficos da região para se determinar o volume proveniente das áreas de
contribuição do local.

Com os dados acima, foram estabelecidas as vazões, velocidades das


águas, os diâmetros das tubulações e as inclinações.

No projeto executivo, encontram-se as localizações das caixas de captação,


caixas de ligação, poços de visitas, as tubulações projetadas, as sarjetas e os
detalhamentos dos dispositivos de drenagem. No mesmo projeto, deve-se
verificar a utilização de tubos com ou sem armação, conforme detalhado nas
pranchas.

A tubulação da galeria convencional deverá ser assentada sobre um lastro


de brita de 5,00cm, além de ser executado o rejunte externo na parte superior
dos tubos. O reaterro e apiloamento deverão ser feitos com o próprio material
escavado quando a tubulação se encontrar embaixo da calçada e com saibro
quando a tubulação for localizada em travessias sob a via.

5.2. Descrição e normalização que rege e aplica a tubos de concreto:

De acordo com material divulgado pela ABTC (Associação Brasileira dos


Fabricantes de Tubo de Concreto), os tubos de concreto devem atender
requisitos mínimos preconizados por normatizações a fim de evitar um ônus
maior.

Tendo isso em vista, se estabelece:

1 - A descrição e normalização que rege e aplica o material:

A ABNTNBR - 8890/2007 - Tubo de Concreto, de seção circular, para


águas pluviais e esgotos sanitários.

Requisitos e Métodos de ensaios e ABNT NBR 15645/2008 –


Execução de obras sanitárias e drenagem de águas pluviais utilizando-
se tubos e aduelas de concreto.

O texto contempla as inovações tecnológicas do setor e unifica todas


as normas anteriores, facilitando a consulta e sua especificação.

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Neste sentido, a descrição e normalização que rege o material reporta-
se a uma única norma:

1.1.1 - Tubo de concreto simples ou armado, de seção circular, para


águas pluviais e esgoto sanitário: ABNT NBR 8890/2007

1.2 - O diâmetro e comprimento do tubo:

1.2.1 - Para os tubos de concreto simples os diâmetros variam de 200


a 600 mm (subdivisão de 100 em 100 mm), e comprimento a partir de
1000 mm para os pluviais;

1.2.2 - Para os tubos de concreto armado os diâmetros variam de 300


mm até 2000 mm, e comprimento a partir de 1000 mm para os pluviais;

1.3 - A classe de resistência:

1.3.1 - Para tubos de concreto simples para águas pluviais a


nomenclatura correta é PS1 ou PS2.

1.3.2 - Para tubos de concreto armado para águas pluviais a


nomenclatura correta é PA1, PA2, PA3 ou PA4.

Observação: PS = Pluvial Simples; PA = Pluvial Armado.

(Tubos de Concreto para Águas Pluviais e Esgoto Sanitário, ABTC)

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6. Projetos Complementares
6.1. Meio Fio

A pista de rolamento será limitada por meio-fio com sarjeta em concreto,


com o intuito de conduzir as águas pluviais aos sistemas de captação, eles
serão pré moldado de cimento Portland (Padrão BID).

O concreto utilizado nas sarjetas e sarjetões devem atender a NBR6118(1),


NBR 12654(2) e NBR 12655(3). O concreto deve ser dosado racionalmente e
possuir resistência característica de 20 Mpa. As peças devem ter comprimento
mínimo de 0,80 metros são subdividas em:

- “Peças altas”, intransponíveis;

- “Peças rebaixadas”, transponíveis dando acesso as propriedades e locais


conforme norma para deficientes físicos.

A junção meio-fio / capa asfáltica deverá ser feita de modo que não se
permita a infiltração da água entre os elementos, para isso deverá haver
sobreposição de parte do CBUQ à sarjeta.
Figura 4 - Secção transversal meio fio peça alta e peça rebaixada

Fonte: DER (2006).

6.2. Paisagismo

O projeto de paisagismo prevê os serviços de regularização das áreas entre


a pista de rolamento e os alinhamentos prediais, execução de base, pintura de
ligação e pavimentação do passeio, plantio de grama e arvores.

6.2.1. Regularização

Apesar de o novo greide ser projetado seguindo no máximo possível o


greide existente, será necessário a execução da regularização do terreno entre
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o meio fio e o alinhamento predial. O serviço consiste em nivelar o nível do solo
e poderá ser executado manualmente e/ou mecanicamente.

Nas áreas que serão executados os passeios, a regularização deverá estar


a 10,00cm (3,00 cm do pavimento e 7,00cm de base) abaixo do nível do greide
no passeio, na ciclovia e no acesso de pedestre e a 15cm (3,00cm do
pavimento e 12,00cm de base) abaixo do nível do greide nos acessos de
veículos.

A inclinação transversal da regularização especifica da área do passeio e


da ciclovia pavimentada deverá ter inclinação de 2% em direção a rua, de
modo que o caimento seja direcionado para o meio fio ou canaleta, permitindo
a água escorrer até a sarjeta e ser encaminhada aos dispositivos de captação
do sistema de drenagem.

Na regularização entre o bordo interno do passeio e o alinhamento predial,


o nível da regularização deverá ficar a 3,00cm do nível do passeio no bordo
vencer o desnível até o nível da soleira no alinhamento predial verificando o
caso quadra a quadra.

Esse seviço inclui corte e aterros que se façam necessários.


Figura 5 - Vista Transversal Generica

Fonte: Autor (2017).

6.2.2. Pavimentação do passeio e ciclovia

Ao longo do bordo de cada lado de cada via, deverá ser executado o


passeio, com 1,50 metros de largura, na Avenida São roque, ao lado de um
dos bordos da via, deverá ser executado também uma ciclovia de 2,20m de
larguar, conforme demonstrado em projeto. Também deverão ser executados
os acessos pedestres com largura de 1,50 metro e os acessos de veículos com
largura de 3,00 metros conforme previstos.

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Figura 6 - Planta Generica de Paisagismo

Fonte: Autor (2017).

Após a regularização, deverá ser iniciada a execução da base. Para a


execução desse serviço, deverá ser preenchida com brita graduada na
espessura de 7,00 cm no passeio e nos acessos de pedestres e na espessura
de 12,00 cm nos acessos de veículos. Toda a camada deverá ser compactada
com rolo compressor.

Para a pintura de ligação, será usada emulsão asfáltica RR-1C. Deverão


ser seguidos os critérios e normas presentes nas especificações de serviço em
anexo.

A pavimentação será executada com concreto betuminoso usinado à


quente com espessura de 3,00 cm. A regularização será feita manualmente.
Deverão ser seguidos os critérios e normas presentes nas especificações de
serviço em anexo.
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Figura 7 - secção tipo da calçada sem faixa de serviço

Fonte: Autor (2017).

6.2.3. Plantio de gramas e árvores

Deverá ser executado o plantio de gramas em leivas do bordo do pavimento


do calçamento até o alinhamento predial.

O projeto de paisagismo prevê o plantio de árvores. As mudas deverão ter


as dimensões descritas no projeto de acordo com cada espécie e deverão ser
plantadas seguindo a localização prevista no projeto e seguindo o
detalhamento da prancha de detalhamento genérico.

6.2.4. Projeto de sinalização

A sinalização da via será composta por sinalização vertical e horizontal. O


projeto de sinalização seguiu os parâmetros e regras estabelecidas nos
manuais do CONTRAN de 2007:

• Manual de Sinalização Vertical de Regulamentação – Volume I (2007);


• Manual de Sinalização Vertical de Advertência – Volume II (2007);
• Manual de Sinalização Horizontal – Volume IV (2007);
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Conforme classificado no citado no projeto geométrico, a via foi enquadrada
como via coletora. Na tabela abaixo, temos as velocidades máximas indicadas
em função da classificação de vias urbanas ou semelhantes de acordo com o
artigo 60 do código brasileiro de transito.

Tabela 3 - Velocidades Máximas Permitidas

Fonte: CONTRAN, Manual de Sinalização Vertical de Regulamentação – Volume 1 (2007,


p.46)

Com base nessas informações, a velocidade máxima adotada no projeto foi


de 40 km/h.

6.2.4.1. Sinalização vertical

A sinalização vertical será composta basicamente por placas fixadas ao


lado da via. Elas terão conteúdos de regulamentação, cujo desrespeito dos
conteúdos de regulamentação constitui infração e de advertência, que contêm
mensagens cuja finalidade é alertar aos usuários para condições adversas ou
situações inesperadas.
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As dimensões das placas de sinalização vertical foram definidas de acordo
com os critérios estabelecidos no manual de sinalização do CONTRAN,
conforme demonstrados nas tabelas abaixo.
Tabela 4 - Dimensões Recomendadas - Sinais de Forma Circular

Fonte: CONTRAN, Manual de Sinalização Vertical de Regulamentação – Volume 1 (2007,


p.28)

Tabela 5 - Dimensões Recomendadas - Sinais de Forma Octogonal – R-1

Fonte: CONTRAN, Manual de Sinalização Vertical de Regulamentação – Volume 1 (2007,


p.29)

Tabela 6 - Dimensões Mínimas para Placas Quadradas

Fonte: CONTRAN, Manual de Sinalização Vertical de Advertência – Volume 2 (2007, p.18)

Com base nas tabelas e na classificação da via, foi definido as


dimensões de cada tipo de placa:

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• Placas Circulares: 0,50 metros de diâmetro.
• Placas Octogonais: 0,35 metros de lado.
• Placas Quadradas: 0,45 metros de lado.

Outro parâmetro estabelecido foi a distância mínima de instalação das


placas de advertência em relação ao local que se deseja a precaução. Essa
distância varia de acordo com o tipo de via e da velocidade máxima para a via
e tem como objetivo permitir que o condutor possa diminuir a velocidade e se
preparar para a situação com segurança.

Tabela 7 - Distância Mínima de Desaceleração ou Manobra

Fonte: CONTRAN, Manual de Sinalização Vertical de Advertência – Volume 2 (2007, p.26)

As placas de advertência serão instaladas a uma distância mínima de 50


metros do ponto de precaução.

O CONTRAN define também que em áreas urbanas, a borda inferior das


placas instaladas lateralmente a via devem ficar a uma altura livre de no
mínimo 2,00 metros e no máximo 2,50 metros em relação ao solo e o
afastamento lateral das placas, medido entre o bordo lateral da mesma e da
pista, deve ser no mínimo 0,30 metros em trechos retos e 0,40 metros em
trechos curvos.

Por uma questão de padronização, para esse projeto foi estabelecido altura
livre de 2,00 metros e a distância entre o bordo lateral da placa e da via para
0,30 metros nos trechos retos e 0,40 metros nos trechos curvos.

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Figura 8 - Altura Livre do Bordo Inferior das Placas

Fonte: CONTRAN, Manual de Sinalização Vertical de Advertência – Volume 2 (2007, p.23)

6.2.4.2. Sinalização Horizontal

A sinalização horizontal consiste basicamente de pinturas na superfície no


pavimento compostas por marcas, símbolos e legendas com a finalidade de
fornecer informações aos pedestres e condutores as condições de uso
adequado da via, de forma a aumentar a segurança e fluidez do trânsito.

No projeto em questão, foram utilizadas as seguintes formas de sinalização


horizontal:

• Linha Simples Continua;

Linha continua de cor amarela, com 10 centímetros de largura, com função


de dividir os fluxos opostos de circulação e regulamentando os trechos em
que a ultrapassagem e os deslocamentos laterais são proibidos para os
dois sentidos, exceto para acesso a imóvel.
Figura 9 - Representação Linha Simples Continua

Fonte: CONTRAN, Manual de Sinalização Horizontal – Volume 4 (2007, p.11)

• Linha Simples Seccionada;

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Linha descontinua com 2 metros de comprimento com 4 metros de
espaçamento, de cor amarela, com 10 centímetros de largura, com função
de dividir os fluxos opostos de circulação e regulamentando os trechos em
que a ultrapassagem e os deslocamentos laterais são permitidos.

Figura 10 - Representação Linha Simples Seccionada

Fonte: CONTRAN, Manual de Sinalização Horizontal – Volume 4 (2007, p.13)

• Linha de Bordo;

Linha continua de cor branca com 10 centímetros de largura, com função de


delimitar a parte da pista destinada ao deslocamento de veículos,
estabelecendo seus limites laterais. A linha de bordo deve distar de 0,10
metros dos limites laterais da via.
Figura 11 - Representação da Linha de Bordo

Fonte: CONTRAN, Manual de Sinalização Horizontal – Volume 4 (2007, p.27)

• Linha de Retenção;

Linha transversal a via com 40 centímetros de largura, de cor branca, com


função de indicar ao condutor o local limite de parada do veículo.

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A linha de retenção deve ser locada a 1,60 metros do inicio da faixa de
travessia de pedestres e a 1,00 metros do prolongamento do meio fio da
pista de rolamento transversal.
Figura 12 - Representação da Linha de Retenção

Fonte: CONTRAN, Manual de Sinalização Horizontal – Volume 4 (2007, p.38)

• Faixa de Travessia de Pedestres Zebrada;

Faixa que delimita a área destinada à travessia de pedestres e regulamenta


a prioridade de passagem dos mesmos em relação aos veículos. A faixa
deverá ser da cor branca e possuir largura e espaçamento entre as faixas
de 0,40 metros e deve ocupar toda a largura da pista. Sua extensão deve
ser de 4,00 metros.

Figura 13 - Representação de Faixa de Travessia de Pedestres Zebrada

Fonte: CONTRAN, Manual de Sinalização Horizontal – Volume 4 (2007, p.46)

• Inscrições no Pavimento.

Foi previsto a inscrição “PARE” no pavimento nas interseções. A legenda


deve ser posicionada a 1,60 metros da linha de retenção e centralizada na
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faixa de circulação em que está inscrita. O tamanho da letra deve ser de
1,60 metros.
Figura 14 - Representação da Legenda PARE.

Fonte: CONTRAN, Manual de Sinalização Horizontal – Volume 4 (2007, p.108)

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7. Memorial Descritivo
Abaixo, encontram-se a descrição e especificações técnicas dos serviços a
serem executados, constantes no escopo do projeto.

7.1. Serviços Preliminares


7.1.1. Placa de obra

A placa de obra deve ser em chapa metálica, medindo 3,00 x 1,50 metros,
fixada através de vigotes de madeira, com as informações da obra conforme o
modelo fornecido pela Prefeitura Municipal.

7.1.2. Remoção de meio fio

Os meio-fios existentes na Rua Oswaldo Cruz deverão ser removidos


manualmente e empilhados de maneira adequada e organizada, permitindo a
utilização para o re assentamento na própria via.

7.2. Terraplenagem

Para execução da terraplanagem, será necessário efetuar os serviços de


limpeza, corte, aterro e empréstimo a fim de fazer a implantação da geometria
do novo greide projeto.

A limpeza (desmatamento, destocamento, escavação e remoção de solos


orgânicos na profundidade de até 0,20 metros), será necessária nas regiões
próximas ao bordo do leito da via existente atingidos pela projeção do via e das
calçadas projetadas.

Os cortes e aterros deverão ser feitos de acordo com as necessidades da


geometria projetada. O material de 1ª categoria removido no corte deverá ser
utilizado para fazer os aterros das calçadas. Materiais que eventualmente
venham a ser impróprios para aterro devem ser encaminhados para Bota-Fora
próximo indicado pela fiscalização, a uma distância média de transporte de
2000 metros. Para aterros da plataforma de terraplenagem de 7,50 metros da
pista de rolamento deverá ser utilizado saibro, já para os aterros das calçadas,
deverá ser utilizado solo de 1ª categoria.

Os serviços de terraplanagem deverão seguir a sistemática, parâmetros e


determinações, além de garantir o escopo e qualidade de acordo com o
estabelecido nas seguintes normativas desenvolvidas pelo DER/PR

• DER/PR ES-T 01/05 – Terraplenagem: Serviços Preliminares;


• DER/PR ES-T 02/05 – Terraplenagem: Cortes;
• DER/PR ES-T 06/05 – Terraplenagem: Aterros.
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7.3. Drenagem

Os serviços de drenagem contemplam escavação para abertura de valas,


transporte e aterro de material escavado, execução de lastro de brita,
assentamento de tubulações de concreto, execução de bocas de lobo, caixas
de ligação, poços de visitas, além de sarjetas ou canaletas.

Para execução dos serviços, devem ser seguidas a sistemática, parâmetros


e determinações, além de garantir o escopo e qualidade de acordo com o
estabelecido nas seguintes normativas:

• ABNT NBR 8890/08;


• ABNT NBR 15645/08;
• DER/PR ES-D05/05 – Drenagem: Bocas e Caixas para Bueiros
Tubulares;
• DER/PR ES-D09/05 – Drenagem: Bueiros Tubulares de Concreto;
• DER/PR ES-D12/05 – Drenagem: Dispositivos de Drenagem Pluvial
Urbana.

7.3.1. Escavação Mecânica de Valas / Transporte / Aterro

A escavação deverá ser executada na profundidade estipulada em projeto,


seguindo as declividades indicadas, e com largura excedendo em 40
centímetros o diâmetro interno da tubulação a ser assentada.

Para os trechos de tubulação assentadas sob o passeio, o reaterro e


compactação deverá ser feito com o material proveniente da escavação. Já nos
trechos de travessia, quando a tubulação for assentada sob o pavimento da
via, deverá ser utilizado saibro com apiloamento gradativo. O material
excedente deverá ser utilizado para aterro das calçadas ou eventualmente
transportado para bota-foras.

7.3.2. Tubos de concreto / Lastro de Brita / Bocas de Saída

Após a escavação da vala, o fundo deve estar nivelado conforme a


declividade projetada, no fundo da vala deverá ser lançada uma camada de
lastro de brita nº1 com espessura de cinco centímetros. Os tubos de concreto
devem ser assentados sobre o lastro, devem ser rejuntados na parte superior
com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

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Os tubos de concreto deverão atender a norma ABNT NBR 8890/2008
(Versão corrigida) para Tubos de concreto de seção circular para águas
pluviais e esgotos sanitários. Deverá ser atendida também a norma ABNT NBR
15645/2008 Execução de obras sanitárias e drenagem de águas pluviais
utilizando-se tubos e aduelas de concreto.

A utilização de tubos armados ou não deve seguir as indicações


convencionadas no projeto executivo, assim como diâmetros, declividade,
comprimentos, cotas de assentamento e classe de resistência. Para tubos de
concreto simples, os diâmetros variam de 200 a 600 milímetros, enquanto que
para tubos armados, os diâmetros variam de 300 a 2000 milímetros.

A classe de resistência, para tubos de concreto simples para águas pluviais,


utiliza-se a nomenclatura PS-1 ou PS-2. Para tubos de concreto armado para
águas pluviais a nomenclatura utilizada é PA-1, PA-2, PA-3 e PA-4, onde PS
significa Pluvial Simples e PA significa Pluvial Armado.

7.3.3. Caixas de Ligação

São dispositivos auxiliares implantados na galeria de águas pluviais,


permitindo a ligação de bocas de lobo, mudanças de declividades ou dimensão
dos elementos das galerias. Poderão ser executados com elementos pré-
moldados ou executados “in loco", nos locais e com as dimensões
determinadas pelo projeto executivo.

7.3.4. Poços de Visita

São dispositivos auxiliares implantados na galeria de águas pluviais,


permitindo a ligação de bocas de lobo, mudanças de declividades ou dimensão
dos elementos das galerias e propiciam o acesso para limpeza e inspeção da
rede. Poderão ser executadas com elementos pré-moldados ou executadas “in
loco”, nos locais e com as dimensões determinadas pelo projeto executivo.

7.3.5. Bocas de Lobo

Dispositivos executados junto ao meio fio em áreas urbanizadas com o


objetivo de captar as águas pluviais e conduzi-las à galeria de águas pluviais.
Essas caixas de captação poderão ser executadas com elementos pré-
moldados ou executadas “in loco”, nos locais e com as dimensões
determinadas pelo projeto executivo.

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7.4. Base / Sub Base
7.4.1. Regularização e Compactação do Subleito

Regularização do subleito é o conjunto de operações que tem como objetivo


conformar a camada final da terraplenagem, compreendendo cortes e aterros
de até 0,20 metros de espessura, conferindo-lhes condições adequadas em
termos geométricos e efetuar a compactação desse leito.

Deverá ser seguida a especificação DER/PR ES-P 01/05 – Pavimentação:


Regularização de Subleito.

7.4.2. Sub-base

O serviço consiste na execução de uma camada composta de agregado


graúdo, a qual constituirá a camada de sub base. O agregado utilizado para a
composição da sub-base foi a Brita 4A. Deverá ser disposta uniformemente
sobre o leito da via em camadas e espalhada de forma a evitar a segregação.
Após o espalhamento, o material deverá ser compactado por meio de
equipamentos apropriados e sobrepostos pela camada de base.

A seleção de produto e sua aplicação em camadas de reforço do subleito,


sub-base ou base de pavimentos seguem os critérios e parâmetros
estabelecidos na norma DER/PR ES-P 03/05 – Pavimentação: Macadame
seco.

7.4.3. Base
7.4.3.1. Base de brita graduada

Para execução da base, será utilizada brita graduada, ela é composta por
uma mistura em usina de produtos de britagem, apresentando granulometria
continua, cuja estabilização é obtida pela ação mecânica do equipamento de
pavimentação.

A mistura deve ser distribuída e espalhada no leito da via de maneira única


e deve apresentar-se de maneira uniforme. O espalhamento deverá ser
realizado com moto niveladora. Após o espalhamento, o agregado umedecido
deverá ser compactado. A fim de facilitar a compressão e assegurar um grau
de compactação uniforme, a camada deverá apresentar um teor de umidade
constante dentro da faixa especificada no projeto.

A seleção do produto e sua aplicação em camadas de sub-base ou base de


pavimentos rodoviários seguem os critérios e parâmetros estabelecidos na
norma DER/PR ES-P 05/05 – Pavimentação: Brita Graduada.

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7.4.3.2. Base de brita 2

A base de brita 2 será utilizada onde há previsão de colocação de


revestimento em blocos de concreto intertravados permeáveis, nos remansos,
atingindo a espessura de 15 centímetros, depois de compactada a sub base.

7.5. Meio Fios

Ao longo do trecho indicado no projeto executivo, deverá ser executado


meio fio em concreto. São dispositivos que, posicionados lateralmente ao
pavimento tem as funções principais de delimitar a área da plataforma, proteger
as bordas da pista dos efeitos de erosão e atuar como condutor de águas
precipitadas sobre a pista e passeios direcionando as para as bocas de lobo,
caixas condutoras ou decidas d’água.

Nos pontos de divisa entre o pavimento executado com trechos que


continuarão sem pavimentos, deverá ser instalado também meio fios com guias
rebaixadas, conforme indicado em projeto, para fim de proteção do pavimento
executado.

Os meio fios poderão ser executados com peças pré moldadas ou


extrusados de acordo com as dimensões e padrão estabelecidos no projeto. O
concreto utilizado deve atingir à resistência de compressão mínima (fck
mínimo), em 28 dias, maior ou igual a 15 Mpa.

Para a execução desse serviço na rua Oswaldo Cruz, deverão ser utilizadas
as peças removidas no inicio da obra, elas deverão ser reassentadas seguindo
a sistemática, parâmetros e determinações, além de garantir o escopo e
qualidade de acordo com o estabelecidos na norma do DER/PR.

Para execução dos serviços, devem ser seguidas a sistemática,


parâmetros e determinações, além de garantir o escopo e qualidade de acordo
com o estabelecido na normativa DER/PR ES-OC 13/05 – Obras
Complementares: Meio-Fios.

7.6. Revestimentos
7.6.1. Concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ)
7.6.1.1. Imprimação

A imprimação consiste na aplicação de material betuminoso sobre a


superfície de uma camada de base com intuito de promover maior aderência
com o revestimento além de impermeabilizar a base. Será utilizado o asfalto
diluído tipo EAI, aplicado a taxa de 0,80 a 1,60 litros/m².

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A área a ser imprimada deverá ser varrida para eliminação do pó e de todo
material solto e estar seca ou ligeiramente umedecida. Deverá ser utilizado
caminhão espargidor, com exceção de locais de difícil acesso ou pontos falhos
que deverá ser utilizado o espargidor manual.

É vedado proceder a imprimação da superfície molhada, em dias de chuva


ou com a temperatura do ar inferior a 10ºC. O tráfego nas regiões imprimadas
só deve ser permitido após no mínimo 24 horas da aplicação.

Para execução do serviço, deve ser seguida a sistemática, parâmetros e


determinações, além de garantir o escopo e qualidade de acordo com o
estabelecido na normativa DER/PR ES-P 17/17 – Pavimentação: Pinturas
Asfálticas.

7.6.1.2. Pintura de Ligação

A pintura de ligação é a pintura asfáltica executada com função de


promover aderência ou ligação da superfície da camada pintada com a camada
asfáltica a ser sobreposta.

O material utilizado será emulsão asfáltica tipo RR-1C, a definição do teor


de ligante asfáltico é obtida experimentalmente no canteiro de obra, variando-
se a taxa de aplicação de 0,5 l/m² a 0,8 l/m² de emulsão asfáltica,
acrescentando-se proporcionalmente água variando de 0,5 l/m² a 0,2 l/m², de
forma que a taxa total de emulsão e água seja sempre igual a 1,0 l/m².

Para execução do serviço, deve ser seguida a sistemática, parâmetros e


determinações, além de garantir o escopo e qualidade de acordo com o
estabelecido na normativa DER/PR ES-P 17/17 – Pavimentação: Pinturas
Asfálticas.

7.6.1.3. Concreto Betuminoso Usinado à Quente (CBUQ)

Após a execução da pintura de ligação, serão executado os serviços de


pavimentação asfáltica com CBUQ. O serviço é composto pelas etapas de
usinagem, transporte, espalhamento e compactação.

O revestimento terá espessura de 5,00 centímetros. Recomenda-se o


emprego de cimento asfáltico de petróleo tipo CAP 50-70.

O emprego de outro tipo de cimento asfáltico especificados por norma


poderá ser admitido, desde que tecnicamente justificado e sob a devida
aprovação da fiscalização.

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A superfície que receberá a camada de concreto asfáltico deve estar limpa,
isenta de pó ou outras substâncias prejudiciais. A pintura de ligação deve
apresentar película homogênea.

O concreto asfáltico deve ser produzido em usina apropriada, e a mistura


deve estar de acordo com o projeto e com as especificações de serviços. O
transporte deve ser feito de maneira a não segregar a mistura e protegido
contra chuvas ocasionais, eventual contaminação por poeira, queda de
partículas durante o transporte e perda de temperatura durante o trajeto.

A mistura deve ser distribuída por vibro acabadoras, que proporcione o


espalhamento homogêneo e de maneira a se obter a espessura indicada.

Imediatamente após a distribuição, deve-se dar inicio a compressão da


mistura, de maneira geral, com a temperatura mais elevada que a mistura
possa suportar. A compressão deve ser efetuada faixas longitudinais, sempre
iniciadas pelo ponto mais baixo da seção transversal e progredindo no sentido
do ponto mais alto. Em cada passada o equipamento deve recobrir, ao menos,
metade da largura rolada na passada anterior.

Para execução do serviço, deve ser seguida a sistemática, parâmetros e


determinações, além de garantir o escopo e qualidade de acordo com o
estabelecido na normativa DER/PR ES-P 21/17 – Pavimentação: Concreto
Asfáltico Usinado à Quente.

7.6.2. Blocos de Concreto Intertravados


7.6.2.1. Revestimento em bloco de concreto intertravado permeável
(Remansos)

Consiste no assentamento de blocos de concreto intertravados permeáveis


sobre um colchão de pedrisco (brita 0), tipo espinha de peixe, conforme ABNT
NBR 15953/2011 e de acordo com o projeto executivo. As dimensões dos
blocos são 10,0 cm x 20,0 cm, espessura de 8 centímetros e tolerâncias
aceitas conforme a NBR 9781/2013. O assentamento deve ser executado
somente após a realização da contenção lateral dos meio fios.

A resistência de compressão das peças de concreto deverá ser maior ou


igual a 35,0 MPa, com tolerância conforme NBR 9780/2013, e deverão possuir
certificado de qualidade da Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP,
ou de outra instituição reconhecida que certifique a qualidade. As cargas
deverão ser acompanhadas de laudos comprovando a resistência de cada
Lote. A permeabilidade deve estar em conformidade com o previsto na NBR

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16416/2015. O rejunte entre os blocos deverá ser executado em areia grossa
ou pó de pedra grosso.

As peças deverão ser cor terracota, branca e amarela. A cor branca e a cor
amarela deverão ser assentadas de modo a seguir a sinalização horizontal
definida em projeto e a cor terracota nas demais áreas previstas no projeto.

7.7. Calçadas
7.7.1. Regularização e Compactação

A regularização do passeio compreende toda a área entre o bordo da pista


de rolamento e o alinhamento predial, consiste em ajustar o nível do solo,
deixando o terreno sob o passeio na cota para receber o lastro de brita e
suavizando a diferença de níveis entre a calçada e o alinhamento predial,
conforme descrito na seção de paisagismo, item 6.2.1. desse relatório.

O serviço poderá ser executado manualmente e/ou mecanicamente


conforme volume necessário e será verificado e liberado visualmente pela
fiscalização.

7.7.2. Lastro de Brita Graduada

Para execução da base, será utilizada brita graduada, ela é composta por
uma mistura em usina de produtos de britagem, apresentando granulometria
continua, cuja estabilização é obtida pela ação mecânica do equipamento de
pavimentação.

A mistura deve ser distribuída e espalhada no leito da via de maneira única


e deve apresentar-se de maneira uniforme. O espalhamento deverá ser
realizado manualmente. Após o espalhamento, o agregado umedecido deverá
ser compactado. A fim de facilitar a compressão e assegurar um grau de
compactação uniforme, a camada deverá apresentar um teor de umidade
constante dentro da faixa especificada no projeto.

Nos passeios de largura de 1,50 metros e nos acessos de pedestres de


largura de 1,00 metros a espessura de brita graduada deverá ser de 7,00
centímetros. Enquanto que nas entradas de veículos, com largura de 2,80
metros, a espessura de brita graduada deverá ser de 12,00 centímetros.

O serviço deve seguir os critérios e parâmetros estabelecidos na norma


DER/PR ES-P 05/05 – Pavimentação: Brita Graduada.

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7.7.3. Pintura de Ligação

A pintura de ligação é a pintura asfáltica executada com função de


promover aderência ou ligação da superfície da camada pintada com a camada
asfáltica a ser sobreposta.

O material utilizado será emulsão asfáltica tipo RR-1C, a definição do teor


de ligante asfáltico é obtida experimentalmente no canteiro de obra, variando-
se a taxa de aplicação de 0,5 l/m² a 0,8 l/m² de emulsão asfáltica,
acrescentando-se proporcionalmente água variando de 0,5 l/m² a 0,2 l/m², de
forma que a taxa total de emulsão e água seja sempre igual a 1,0 l/m². A
pintura deve ser aplicada com o espargidor manual.

O serviço deve serguir o estabelecido na normativa DER/PR ES-P 17/17 –


Pavimentação: Pinturas Asfálticas.

7.7.4. Calçada em CBUQ

Após a execução da pintura de ligação, serão executados os serviços de


pavimentação asfáltica com CBUQ com espessura de 3,00 centímetros. O
serviço é composto pelas etapas de usinagem, transporte, espalhamento e
compactação.

A superfície que receberá a camada de concreto asfáltico deve estar limpa,


isenta de pó ou outras substâncias prejudiciais. A pintura de ligação deve
apresentar película homogênea.

A mistura deve ser distribuída manualmente, e imediatamente após a


distribuição, deve-se dar inicio a compressão da mistura, de maneira geral,
com a temperatura mais elevada que a mistura possa suportar. A compressão
deve ser efetuada com rolo compactador com largura não superior à de
serviço.

A execução do serviço deve seguir na normativa DER/PR ES-P 21/17 –


Pavimentação: Concreto Asfáltico Usinado à Quente.

7.7.5. Rampas

As rampas de acessibilidade devem ser executadas em concreto, de acordo


com as especificações da norma NBR9050/15 incluindo o piso tátil.

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7.8. Proteção Vegetal

O serviço consiste no plantio de grama em leiva em toda a área


compreendida entre o bordo interno das calçadas e o alinhamento predial, e o
plantio de árvores, conforme demonstrado no projeto de paisagismo.

A execução do serviço deve seguir o disposto na normativa DER/PR ES-OC


15/05 – Obras Complementares: Proteção Vegetal.

7.9. Sinalização
7.9.1. Sinalização Vertical

A sinalização vertical deverá ser executada através de placas circulares,


octogonais, retangulares e losângulares conforme dimensões, conteúdo e
localizações indicadas no projeto executivo. As placas deverão ser refletivas e
fixadas com haste de aço de 50 milímetros de diâmetro, galvanizadas a fogo e
fixadas no solo com sapata em concreto.

O serviço deve estar em conformidade com o Manual de Sinalização Vertical


de Regulamentação – Volume 1 e o Manual de Sinalização Vertical de
Advertência – Volume 2 do CONTRAN. Além de contemplar o disposto na
norma DER/PR ES-OC 09/05 – Obras Complementares: Fornecimento e
Implantação de Placas Laterais para Sinalização Vertical.

7.9.2. Sinalização Horizontal

A sinalização horizontal deverá ser executada através da pintura com tinta


acrílica das faixas, linhas e inscrições, conforme indicadas no projeto executivo
e no descrito no item 6.2.4.2. desse relatório.

A única exceção é a sinalização horizontal sobre o revestimento de blocos


de concreto intertravados. Essa sinalização deverá ser executada com paver
colorido amarelo e branco, de acordo com a cor de cada faixa representada em
projeto.

O serviço deve estar em conformidade com o manual de Sinalização


Horizontal – Volume 4 do CONTRAN, além de contemplar e atender o disposto
na norma DER/PR ES-OC 03/05 – Obras Complementares: Sinalização
Horizontal com Tinta á Base de Resina Acrílica, Retrorrefletiva.

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7.10. Disposições Finais

A obra deverá ser entregue limpa, desmobilizada e em total acordo com as


especificações acima exposta. Para tanto, será fornecido pela fiscalização um
termo de recebimento de todos os serviços.

Guilherme Dellai Pizaia

Engenheiro Civil – CREA/PR 136.616/D

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