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PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAÍBA

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS

Projeto de revitalização da Beira


(Passeio das Avenidas João Pessoa e Getúlio
Vargas, na beira do Rio Guaíba)

Abril de 2008

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PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAÍBA
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IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO:
Projeto de revitalização da Beira

EXECUTOR:
Prefeitura Municipal de Guaíba
Secretaria Municipal de Obras

RESPONSÁVEL TÉCNICO:
Divanor de Souza Soares
Engenheiro civil CREA-48261/D

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Sumário

1. Introdução
2. Memorial descritivo
3. Estimativa de custos
4. Anexos
 Levantamento topográfico
 Detalhamentos

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1. INTRODUÇÃO

O Município de Guaíba fica localizado na região metropolitana


de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, na margem
direita do rio do Guaíba, que desemboca no Oceano Atlântico após
passar pela Lagoa dos Patos.
Criado em 14 de outubro de 1926 foi batizado de Guaíba em
homenagem ao Lago Guaíba, denominação que aparecia em antigos
textos e mapas do século XIX, que em Tupi significa encontro das
águas.
Está distante 32 km de Porto Alegre fazendo divisa à Oeste e ao
Norte com o Município de Eldorado do Sul, a Leste com o Estuário do
Guaíba e ao Sul com o Município de Barra do Ribeiro.
As Avenidas João Pessoa e Getúlio Vargas, margeiam o Rio que
recebe o mesmo nome da cidade, sendo que o passeio do lado
esquerdo destas vias, numa extensão de aproximadamente 1.410m
foi construído contíguo à margem do Guaíba, propiciando aos
transeuntes uma bela vista do Rio e da Cidade de Porto Alegre, que
se localiza na margem oposta.
Na continuidade deste passeio localiza-se o Parque da
Juventude, uma área verde onde estão à disposição da população
quadras de esportes, praças e escola de esportes náuticos.
A população carinhosamente passou a chamar o local de Beira,
pois, aproveitando os recursos oferecidos pela natureza transformou o
local em um espaço cultural, onde são realizados: encontros para
bate-papo, caminhadas, shows, esportes náuticos, manifestações
religiosas e desfiles em datas comemorativas como Carnaval e o
Vinte de Setembro.
O Projeto de Revitalização da Beira visa executar melhorias
no passeio do lado esquerdo das Avenidas João Pessoa e Getúlio
Vargas, à margem do Rio Guaíba, no trecho entre a Rua São José e o
final do Parque da Juventude, próximo à curva do Matadouro.
Estas melhorias compreendem: recuperação e realinhamento
de meios-fios, alargamento do passeio, remoção e/ou relocação do
mobiliário existente (floreiras, lixeiras, bancos...) para melhorar as
condições de tráfego de pedestres, complementação da mureta de
proteção, instalação de novas luminárias e paradas de ônibus e a
restauração do pavimento de todo passeio ao longo deste trecho.

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2. MEMORIAL DESCRITIVO
O presente memorial descritivo tem por objetivo descrever os
serviços e os materiais que serão empregados para execução do
Projeto de revitalização da Beira.

2.1- PROJETOS:
 A Empresa vencedora da licitação deverá elaborar todos
os projetos que forem necessários para execução da obra
(estruturais de concreto, elétricos, floreiras), obedecendo
às seções indicadas no projeto básico em anexo.
 Este projeto deverá ser apresentado à Fiscalização da
Secretaria de Obras, em meio digital e duas cópias
impressas, acompanhado de ART do responsável técnico
pela elaboração do projeto, que enviará aos órgãos
competentes da Prefeitura Municipal de Guaíba para
avaliação do mesmo.
 Também deverá ser recolhida uma ART na qual a Empresa
vencedora da licitação se responsabilize pelos projetos e
pela execução de todos os serviços pertinentes à obra de
Revitalização da Beira.
 Será destinada uma verba para pagamento destes
serviços.

2.2 –SERVIÇOS DE TOPOGRAFIA:


 A empresa contratada deverá possuir uma equipe de
topografia para acompanhamento da obra, que fará a
demarcação do passeio e dos níveis onde cada camada do
pavimento deverá ser executada, bem como das valas e
caixas com suas respectivas profundidades, de modo que
o projeto seja obedecido.
 O trecho a ser pavimentado será demarcado a cada dez
metros com tinta na beira do passeio ou junto à pista de
rolamento, de modo que se tenha identificação do trecho
durante toda execução da obra. Também deverão ser
fixados RNs para que se tenham as referências de nível do
passeio em relação ao sistema viário existente.
 O estaqueamento deverá ser em ordem crescente,
iniciando na Rua São José, que ficará arbitrada como início
do trecho.

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 Todas as intervenções ou alterações executadas na obra


deverão ser registradas em um arquivo digital, que, no
final da obra será fornecido à fiscalização juntamente com
duas cópias impressas.
 Será destinada uma verba para pagamento destes
serviços.
2.3 – REMOÇÃO DO MOBILIÁRIO:
 Todo mobiliário existente ao longo do passeio, no trecho
indicado, deverá ser removido, para que seja feita a
substituição do mesmo.
 As paradas de ônibus e as floreiras deverão ser demolidas
e a caliça resultante removida do local.
 As lixeiras e bancos metálicos que estão fixados no muro
de contenção deverão ser removidos e transportados para
o pátio da Secretaria de Obras.

Floreiras a serem removidas

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Bancos e paradas de ônibus a serem removidos.

Bancos metálicos e lixeiras, a serem removidos.

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2.4 – REMOÇÃO DE ÁRVORES:


 Após análise da Secretaria Municipal de Meio Ambiente,
juntamente com a fiscalização, deverão ser indicadas
todas as árvores que estejam, ou que possam a vir
comprometer o bom desempenho do pavimento para que
sejam erradicadas.
 Este serviço só poderá ser feito após autorização da
Secretaria Municipal do Meio Ambiente que deverá
providenciar todas as liberações junto aos órgãos de
proteção ambiental.
 Este serviço será pago por unidade de árvore erradicada,
incluindo a remoção do sistema radicular.

2.5 – REMOÇÃO DE MEIO FIO:


 Nos trechos onde não existem placas de concreto
construídas sobre o meio fio, este deverá ser removido e
substituído por uma viga de ancoragem, conforme
detalhamento em planta.
 Os meios fios removidos que possam ser reaproveitados
deverão ser selecionados a fim de que sejam
transportados para o pátio da Secretaria de Obras.
 Este serviço será pago em metros lineares de meio fio
removido.
2.6 – DEMOLIÇÃO DO MURO DE PEDRA:
 Nos locais onde houver necessidade de demolir o muro de
pedra existente, esta demolição deverá ser feita de forma
que as pedras de granito, após limpas sejam
transportadas para o pátio da secretaria de Obras.
 O pagamento deste serviço será por metro quadrado de
muro demolido.

2.7 – REMOÇÃO DO PAVIMENTO EXISTENTE:


 Nos locais onde as raízes das árvores já danificaram o
pavimento existente, este deverá ser removido para
execução de uma nova base de concreto magro que irá
receber uma nova placa de concreto armado conforme
detalhe na planta.
 Nos locais onde há placas de concreto armado estas
deverão ser removidas em toda sua espessura.

 Onde houver piso de ardósia ou de basalto o revestimento


deverá ser removido para que seja verificada a

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necessidade de remoção ou não do contrapiso existente,


que poderá servir como base para as futuras placas de
concreto armado a serem executadas.
 Este serviço será pago em metros quadrados de piso
removido.

2.8 - PREPARAÇÃO DO SUBLEITO


 Nos locais onde não houver pavimentação no passeio, ou
após a retirada do pavimento a camada de solo do
subleito fique exposta, este deverá ser regularizado de
forma a ficar numa cota tal que o pavimento pronto fique
conforme indicado no projeto básico.
 O serviço de preparação do subleito consiste nas
operações de escarificação, umidificação, aeração, corte,
aterro e compactação até a espessura de 0,20m, de modo
a deixar o subleito regularizado e com sua capacidade de
suporte aumentada.
 Este serviço será pago em metros quadrados de subleito
preparado conforme descrito acima.

2.9 - FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO DE MEIO FIO:


 Este serviço consiste na aquisição, carga, transporte da
fábrica até a obra e assentamento dos meios fios de forma
alinhada e nivelada, de acordo com o greide de projeto do
passeio.
 Os meios fios comuns e os tipos boca de lobo deverão ser
de concreto pré-moldado de dimensões 1,00m x 0,30m x
0,15m.
 O rejunte dos meios fios deve ser executado com
argamassa de cimento e areia no traço 1:4.
 Não deverão ser usadas peças quebradas ou com
comprimento inferior a 1,00m, exceto nos trechos em
curva.
 Os meios fios utilizados na obra s deverão estar de acordo
com o prescrito nas normas da ABNT.
 Este serviço será pago em metros lineares de meio fio
assentes conforme descrito acima.

2.10 – EXECUÇÃO DE BASE DE CONCRETO MAGRO:


 Nos locais onde não houver placas de concreto armado e
houver necessidade de regularizar o passeio deverá ser
executada uma camada de espessura de 6 cm de concreto

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com fck≥13 mPa, que irá funcionar como base para


assentamento do pavimento composto de placas de
concreto armado.
 Este serviço será pago em metros cúbicos de concreto
espalhados, desempenados adensados no passeio

2.11 – RELOCAÇÃO DA REDE ELÉTRICA:


 Existe ao longo da borda externa do passeio uma rede de
alimentação, composta de um cabo de 25mm/1KV, que
deverá ser relocado para a parte interna do passeio junto
ao muro de contenção. Os cabos retirados poderão ser
reutilizados.
 Este serviço consiste na colocação, de forma alinhada e
nivelada, de um tubo de PVC ø≥50mm, junto ao muro de
contenção, por onde deverá passar o cabo de 25mm/1KV,
que irá alimentar as luminárias hoje existentes e as que
serão colocadas. Na travessia de ruas deverão ser usados
eletrodutos de Ø≥50mm.
 Toda a tubulação de PVC colocada deverá ter um
recobrimento mínimo de 10cm de concreto.
 Nos locais onde serão colocados os novos postes de
iluminação deverão ser executadas caixas de espera com
tamanho mínimo de 10cmx10cm, onde será fixada a base
no novo poste que funcionará como tampa.
 Os postes de iluminação, existentes, que permanecerão no
local deverão ter suas caixas e base preservadas, ou
serem construídas novas caixas, com tampa, conforme
indicado acima.
 As derivações da rede principal de alimentação deverão
ser compostas de eletroduto de PVC rígido ø≥25mm, por
onde deverá passar a fiação que irá alimentar as
luminárias.
 Os postes e luminárias existentes no local deverão ser
preservados, substituindo somente as lâmpadas existentes
por duas lâmpadas de vapor metálico com potência de
400W cada uma delas.
 Todo material elétrico retirado que não for utilizado
deverá ser entregue à Secretaria de Obras.
 As novas luminárias que serão instaladas deverão ser
cônicas em policarbonato prismático, transparente
antivandalismo, com tampa superior em chapa de
alumínio repuxado pintada na cor a ser indicada pela
Fiscalização.

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 Os postes destas luminárias deverão retos, de aço, com


ø≥60mm, paredes com espessura mínima de 2mm,
altura≥ 3,00m, com base quadrada de 30cmx30cm para
fixação à placa de concreto.
 Estes postes deverão receber no mínimo uma demão de
zarcão, antes de serem pintados na cor a ser indicada pela
fiscalização.
 A base dos postes deverá ser fixada com parafusos
engastados na placa de concreto, colocada sobre as caixas
de espera, de forma que funcionem como tampa das
mesmas.
 A empresa vencedora da licitação, com base nestes
parâmetros, deverá apresentar um projeto elaborado por
profissional habilitado, contendo todos os serviços
descritos acima, acompanhado pela ART do mesmo.
 Deverá ser entregue uma cópia em meio digital e duas
cópias impressas à Secretaria de Obras para que seja feita
a análise do mesmo.
 Se houver necessidade de aprovar este projeto junto a
CEEE, o encaminhamento deverá ser feito pela Empresa
vencedora da licitação.

2.12 – EXECUÇÃO DE PISO DE CONCRETO POLIDO:


 O revestimento final do passeio da Beira será composto
de placas de concreto armado, polido.
 Estas placas serão de dois tipos: assentes sobre a base de
concreto ou em balanço, conforme detalhe em planta.

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 As placas deverão ter a largura do passeio e comprimento


maior ou igual a 6,00m.
 Entre o substrato de concreto existente e o novo piso de
concreto deverá ser utilizada lona plástica com espessura
mínima de 200 microns.
 As placas assentes sobre a base de concreto magro
deverão ter espessura de no mínimo 0,10m.
 As placas que estiverem em balanço terão espessura
mínima de 0,15m e no projeto estrutural, assim como as
placas assentes sobre uma base, deverão ser calculadas
de forma a resistirem os esforços a que serão submetidas
pela ação do tráfego de pedestres.
 Não deverá ocorrer nenhum degrau entre uma placa e
outra, ao longo de todo passeio.
 Quando da execução das mesmas deverão ser usados
espaçadores para que se obtenha a correta distribuição da
armadura.
 No trecho onde tivermos o muro de contenção para o lado
do rio, quando da execução da placa deverá ser colocada
uma chapa de isopor na junção da placa com o muro de
contenção, para que não ocorram fissuras provenientes de
dilatação nestes pontos.
 A face externa da placa deverá ir até o revestimento da
pista de rolamento, sendo engastada na mesma,
funcionando como uma viga de ancoragem conforme
detalhamento em planta.
 No trecho onde não houver o muro a viga de ancoragem
deverá ser executada dois lados do passeio.
 A viga deverá ser engastada no mínimo 0,10cm no solo ou
na pista de rolamento, devendo ser executada juntamente
com a placa afim de que obtenha uma estrutura
monolítica.
 Deverão ser feitas formas metálicas com os desenhos
decorativos das placas do piso que serão executados com
argamassa de alto desempenho.
 Esta argamassa trata-se de um composto de agregados
minerais de alta dureza (com curva granulométrica
ajustada par obtenção da curva de fuller ideal), aditivos
químicos, cimento Portland branco estrutural, pigmento
líquido e fibras de vidro.
 A argamassa deverá possuir elevada resistência à
abrasão, permitindo liberação total ao tráfego em sete
dias.

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 Para garantir a aderência da argamassa no substrato de


concreto será utilizada imprimação cimentícia a base de
cimento portland. metacalium e aditivo químico.
 Esta argamassa deverá resistência característica à
compressão (fck) aos sete dias, maior que 30 mPa;
resistência de aderência à tração maior que 1,00 mPa e
espessura de 20mm.
 Os desenhos serão aplicados imediatamente após a
concretagem das placas, antes do polimento, de forma
que o acabamento final, depois de polidas as placas tenha
uma textura homogênea, dando a impressão que os
desenhos também foram executados em concreto.
 Todo o concreto usado na execução das placas e dos
muros de contenção deverá ser usinado, bombeado e ter
fck≥30 mPa.
 A resistência característica à tração na flexão (fctm,k) aos
28 dias deverá ser maior ou igual a 4,0mPa.
 O Slump de lançamento deverá ser de 100 +/- 20mm.
 O concreto deverá ter consumo mínimo de cimento (tipo
CPII ou CPV) de 300kg/m³, consumo máximo de água de
195 litros/m³, sendo que a relação água/cimento será de
no máximo 0,48 e o teor de argamassa (em volume) entre
49% e 53%.
 As juntas de dilatação do piso deverão estar dispostas com
distância máxima de 6,00m entre elas.
 Onde houver caixas com tampa no piso deverão ser feitas
formas metálicas com encaixe de modo a possibilitarr a
futura retirada das tampas.
 Deverá ser realizada cura úmida do piso de concreto pelo
período mínimo de sete dias após a concretagem.
 Deverá ser utilizado auxiliar de cura à base de silicato de
sódio para promover uma cura mais eficiente e garantir
um melhor desempenho à abrasão do concreto.
 Sobre o piso que está curando, deverá ser mantida lona de
polietileno de 100 microns.
 Durante a concretagem deverão ser moldados corpos de
prova para futura verificação da resistência do concreto,
conforme normas da ABNT.
 O acabamento do muro de contenção e das vigas de
ancoragem deverá ser em concreto aparente, sendo assim
deverão ser usadas formas e desmoldantes que propiciem
este resultado.

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 A empresa que executar os serviços deverá ter todos os


cuidados para que se tenha uma boa cura do concreto
aplicado.
 Do lado esquerdo do passeio, no trecho que está contíguo
ao Rio e não tem o muro de contenção, deverá ser
executado, engastado na placa do piso, um muro de
concreto armado com a seção igual à existente, detalhada
em planta.
 O muro de contenção será pago em metros lineares de
muro executados conforme seção indicada na planta.
 A viga de ancoragem será paga em metros cúbicos de
viga executados como descrito acima.
 As placas de concreto armado serão pagas em metros
quadrados de piso executado como descrito acima e
detalhado em planta, sendo valores diferenciados para as
espessuras de 10 cm e 15 cm.

2.13 – TRATAMENTO DAS JUNTAS DE DILATAÇÃO


 Durante a execução das placas de piso, deverão ser
colocadas barras de transferência com Ø=12,5mm e 50
cm de comprimento, posicionadas a cada 30cm ao longo
da junta.
 Para apoio das barras nas juntas serradas, deverá ser
utilizado espaçador soldado com 8,0 cm de altura, sendo
que a barra deverá ser soldada embaixo do banzo
superior.
 Uma ponta desta barra deverá ser engastada em uma das
placas e a outra lubrificada com graxa antes da
concretagem da placa subseqüente para propiciar o
deslocamento das placas causado pela dilatação do
concreto, sem prejudicar o desempenho do pavimento.
 Após a concretagem, nestes pontos, as placas deverão ser
serradas para que se obtenham juntas de dilatação.
 Estas juntas deverão ser tratadas com um mastique de
poliuretano com Dureza Shore A>30, para evitar a
penetração de água tornando estes pontos frágeis,
comprometendo o desempenho do pavimento.
 Este serviço deverá ser detalhado no projeto e estrutural e
será pago em metros lineares de juntas tratadas.

2.14 – CONSTRUÇÃO DE FLOREIRAS:

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 Ao longo do passeio, em pontos indicados no projeto ou


pela fiscalização da obra deverão ser construídas floreiras
conforme detalhamento em planta anexa.
 Estas floreiras serão de concreto armado e deverão estar
engastadas nas placas de piso, de forma que a estrutura
seja monolítica.
 As faces externas das floreiras terão acabamento em
concreto aparente.
 Na pintura a ser aplicada nas floreiras deverá ser utilizada
tinta à base de poliuretano alifático com espessura mínima
de 150 microns.
 A pintura deverá possuir excelente aderência ao concreto
e resistência aos raios Ultra Violeta (UV) e às intempéries.
 As floreiras terão tamanho padrão e o fundo das mesmas
deverá coincidir com a face superior da placa de piso.
 O projeto estrutural a ser apresentado pela Empresa
vencedora da licitação deverá contemplar a ferragem a
ser usada nas floreiras, de modo que as mesmas resistam
aos esforços a que serão submetidas.
 Este serviço deverá ser pago em unidades de foreiras
executadas conforme descrito acima.

2.15 – CONSTRUÇÃO DE RAMPAS E ESCADAS DE CONCRETO:


 Em locais, como no acesso ao Píer, e onde a pista de
rolamento está num nível bem abaixo do passeio deverão
ser construídas escadas e rampas de concreto armado a
fim de melhorar as condições de acesso.
 O concreto a ser utilizado deverá ter fck≥30mPa.
 O detalhamento das formas e ferragens deverá ser
apresentado no projeto estrutural a ser elaborado pela
empresa vencedora da licitação.
 Este serviço será pago em metros cúbicos de concreto
utilizados para execução as rampas e escadas.

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Vista frontal do acesso ao Píer.

Vista frontal do passeio em nível superior à pista.

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2.16 – INSTALAÇÃO DE BANCOS:


 Ao longo do passeio deverão ser instalados bancos, com
estrutura de aço, assento e encosto de madeira, conforme
detalhamento.
 A estrutura dos bancos deverá ser confeccionada em
chapa de aço com espessura mínima de 6,4mm e largura
mínima de 50 mm, dobrada e/ou soldada, fixada ao muro
ou às floreiras através de parafusos passantes com
espessura de mínima de 10mm, presos com porcas e
arruelas.
 A estrutura de aço deverá ser preparada e receber uma
demão de zarcão antes de ser pintada na cor grafite fosca,
com tinta de primeira linha, própria para estrutura
metálica.
 O assento do banco será composto de duas peças de
madeira de 0,19m x 0,04m, tratadas, aplainadas e fixadas
a estrutura metálica através de 4 parafusos de cabeça
arredondada, presos com arruela e porca, conforme
detalhe em planta.
 O encosto do banco será composto apenas de uma peça
de 0,19m x 0,04m, com as mesmas características do
assento e fixados da mesma forma.
 A madeira usada deverá ser tratada por processo de
vácuo-pressão pelo método Bethel- célula cheia- em
autoclave, atendendo a normas ABNT. Este processo de
tratamento torna a madeira totalmente imune à ação de
fungos apodrecedores e insetos como cupim e , broca,
mesmo em contato com a água.
 As partes e madeira do banco deverão ser preparadas
antes de receberem uma demão de fundo e pintadas com
tinta esmalte de primeira linha, nas cores a serem
indicadas pela fiscalização.
 Este serviço será pago em unidades de bancos instalados
e pintados, conforme projeto descrito acima e detalhes em
planta específica.

2.17 – INSTALAÇÃO DE LIXEIRAS:

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 Ao longo do passeio deverão ser instalados conjuntos de


três lixeiras, semelhantes as da figura abaixo, nas cores
amarela, verde e vermelha.

 As lixeiras deverão ser fabricadas em polietileno e ter


capacidade para 50 litros.
 Suas dimensões serão de 1,20m de altura por 2,00m de
largura, devendo ser fixadas próximas à mureta de
contenção.
 A base destas lixeiras deverá ser de metal inoxidável, com
uma espessura tal que resista aos esforços, devendo ser
fixada nas placas de concreto com parafusos e
chumbadores.
 As bases deverão ser pintadas com uma demão de zarcão
e duas demãos de esmalte sintético fosco, na cor a ser
indicada pela fiscalização.
 Este serviço será pago em unidades de conjuntos de
lixeiras instaladas conforme descrito acima.

2.18 – INSTALAÇÃO DE PARADAS DE ÔNIBUS:

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 Ao longo do passeio deverão ser instaladas paradas de


ônibus semelhantes às da imagem abaixo.

Estilo das paradas de ônibus a serem instaladas.

 Estas paradas deverão ser compostas de estrutura


metálica, cobertura, fundo e laterais em policarbonato.
 Sua estrutura deverá ser composta de tubos de aço com
Ø≥75mm, com parede de 2,0mm e filetes de alumínio
anodizado para fixação da chapa de policarbonato .
 A cobertura deverá ser composta de chapa de
policarbonato alveolar, translúcida, com 6,00mm de
espessura, na cor fumê, com filtro contra raios UV.
 O fundo e as laterais deverão ser de chapa de
policarbonato compacta, transparente, com 3,00mm de
espessura, também com filtro contra raios UV.
 As dimensões da parada serão de 2,00m de largura por
4,00m de comprimento, sendo que o ponto mais baixo
deverá ter 2,40m de altura.

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 Na estrutura das paradas deverão ser fixados bancos com


assento e encosto de madeira, semelhantes aos descritos
no item anterior, específico para bancos.
 As estruturas de aço deverão receber duas demão de
zarcão e pintura com tinta esmalte anti-oxidante
 Este serviço será pago em unidades de paradas de
ônibus,com banco, pintadas e instaladas conforme
descrito acima.

2.19 – RECUPERAÇÃO DA MURETA DE EXISTENTE


 Ao longo do passeio, num determinado trecho existe uma
mureta contenção de concreto armado, que deverá ser
lavada com máquina de alta pressão e recuperada.

 A recuperação consiste na aplicação de uma argamassa


estrutural polimérica bi-componente e tixotrópica, que irá
garantir uma boa resistência mecânica, baixa
permeabilidade e uma ótima aderência ao substrato
concreto existente.
 Esta argamassa deverá ter tempo de trabalhabilidade de
no mínimo 30 minutos e resistência característica à
compressão axial aos 28 dias maior ou igual a 20 mPa.
 A pintura deverá ser na cor que mais se aproximar à cor a
ser obtida nas placas de concreto natural, com a mesma
tinta a ser usada na pintura das flotreiras, ou seja, pintura

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a base de poliuretano alifático com espessura mínima de


150 microns.
 As juntas da mureta deverão ser preservadas, sem a
necessidade de realizar qualquer tratamento nas mesmas.
 Este serviço será pago em metros quadrados de mureta
recuperada, conforme descrito acima.

2.20 – EXECUÇÃO DE DECK, ESCADA E RAMPA DE MADEIRA:


 Em locais específicos, a fim de melhorar o acesso dos
pedestres à praia, serão construídas escadas, rampas de
acesso e decks de madeira.

Vista do local onde deverá ser construído o deck de


madeira para acesso à praia.

 Também onde houver um número muito grande de raízes


e árvores que não possam ser erradicadas, as placas de
concreto serão substituídas por decks de madeira, que
deverão ser construídos sobre sapatas de concreto, de
forma que o piso do deck fique nivelado com a placa de
concreto armado, sem degraus na transição entre os dois
tipos de piso.
 A madeira usada deverá ser de eucalipto, tratada por
processo de vácuo-pressão (método Bethel- célula cheia-

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em autoclave), atendendo a normas ABNT. Este processo


torna a madeira totalmente imune à ação de fungos
apodrecedores e insetos como cupim e broca, mesmo em
contato com a água.
 Os decks deverão ser construídos conforme detalhamento
em planta específica, que faz parte do projeto.
 Este serviço será pago em metros cúbicos de madeira
utilizada na confecção de cada peça do mobiliário.

2.21 – EXECUÇÃO DE CORRIMÃO METÁLICO:


 Onde o piso estiver em balanço e nos pontos de rampas
de acesso e escadas indicados em planta, deverão ser
colocados corrimãos de proteção semelhantes aos
colocados no mirante da CORSAN.

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Vistas do corrimão do mirante da CORSAN.

 Os corrimãos deverão ser metálicos, com altura de 1,00m,


sendo a sua estrutura composta de tubos e chapas de aço.
 A estrutura principal do corrimão deverá ser composta de
tubos de aço Ø=100mm com paredes de 3,5mm de
espessura e altura de 1,00m, sendo que deverão ser do
mesmo tipo dos colocados no mirante construído pela
CORSAN, junto ao passeio.
 A estrutura secundária do corrimão será composta de:
chapas de aço com espessura de 6,4mm e largura de
50mm, tubos de Ø=37mm que serão colocados
longitudinalmente para funcionar como anteparos e tubos
de Ø=50mm que funcionarão como travas soldadas à
estrutura principal do corrimão e fixadas ao piso.
 Todas as peças do corrimão deverão ser preparadas e
receber duas demão de zarcão, antes de serem pintadas
com tinta a base de poliuretano alifático com espessura
mínima de 150 microns.
 Este serviço será pago em metros lineares de corrimão
instalados e pintados conforme descrito acima.

2.22 – LIMPEZA DA OBRA:

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PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAÍBA
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS

 A obra deve ser conservada constantemente limpa,


 A retirada de entulhos, até a entrega final da obra deverá
ser feita por cota da empresa que estiver executando a
obra.
 A empresa que estiver executando a obra também será
responsável pela segurança da mesma, sendo responsável
por todos os equipamentos de segurança do trabalho
(telas protetoras, tapumes, cones de sinalização, etc.) de
modo que os serviços sejam executados sem oferecer
riscos aos trabalhadores, pedestres e carros que venham a
trafegar pelo local.
 A obra deverá ser entregue totalmente limpa, sem a
presença de entulhos, caliças ou quaisquer outros restos
de materiais.
 Será destinada uma verba para execução destes serviços.

2.23 – SERVIÇOS COMPLEMENTARES:


 No final da obra deverá ser feito um cadastro completo de
toda obra onde deverão ser locadas: luminárias, redes
elétricas, árvores, bancos, floreiras, paradas de ônibus e
todo mobiliário que estiver no passeio executado.
 Deverá ser entregue o arquivo digital deste levantamento
em extensão DWG, juntamente com duas cópias plotadas,
pra que fique arquivado na Secretaria de obras.
 Será destinada uma verba para pagamento deste serviço.

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