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Organização
Introdução
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Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:
I - mediante eleição, pelo voto secreto:
a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;
b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;
II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber
jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.
vice-presidente do TSE são eleitos dentre os ministros do STF, e o corregedor eleitoral é
eleito dentre os ministros do STJ.
Juízes eleitorais
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Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.
§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
I - mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;
II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou,
não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;
III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber
jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.
§ 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os
desembargadores.
A Justiça Eleitoral não tem magistrados investidos de forma permanente na
jurisdição eleitoral, logo, quem exerce as funções eleitorais são juízes de direito
designados pelo período mínimo de dois anos e máximo de quatro anos consecutivos.
Diante disso, os juízes eleitorais são juízes de direito pertencentes à Justiça
Estadual e designados pelo TRE para presidir as zonas eleitorais. Tais juízes exercem as
funções eleitorais de modo cumulativo com a jurisdição comum.
Juntas eleitorais
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Art. 36. Compor-se-ão as juntas eleitorais de um juiz de direito, que será o presidente, e de 2 (dois) ou
4 (quatro) cidadãos de notória idoneidade.
A Justiça Eleitoral desempenha quatro funções: jurisdicional, administrativa,
normativa e consultiva.
Função jurisdicional
Função administrativa
Função consultiva
Essa competência da Justiça Eleitoral encontra-se prevista nos artigos 23, XII, e
30, VIII, do Código Eleitoral4, e determina que o Tribunal Superior Eleitoral e os
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Art. 23 - Compete, ainda, privativamente, ao Tribunal Superior:
XII - responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas em tese por autoridade com
jurisdição, federal ou órgão nacional de partido político;
Art. 30. Compete, ainda, privativamente, aos Tribunais Regionais:
Tribunais Regionais Eleitorais devem responder a questionamentos sobre assuntos
relacionados à matéria eleitoral. As questões formuladas não podem ter relação ou
semelhança com casos concretos e devem ser respondidas pelo TSE, desde que feitas
por autoridade com jurisdição federal ou órgão nacional de partido político, ou pelos
Tribunais Regionais Eleitorais, desde que demandas por autoridade pública ou partido
político. As respostas às consultas não vinculam outros tribunais ou juízes, contudo, na
prática, são usadas como referência e fundamento para casos similares.
Função normativa
Referências
VIII - responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas, em tese, por autoridade
pública ou partido político;
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Art. 1º Este Código contém normas destinadas a assegurar a organização e o exercício de direitos
políticos precipuamente os de votar e ser votado.
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral expedirá Instruções para sua fiel execução.
Art. 23 - Compete, ainda, privativamente, ao Tribunal Superior:
IX - expedir as instruções que julgar convenientes à execução deste Código;
Art. 105. Até o dia 5 de março do ano da eleição, o Tribunal Superior Eleitoral, atendendo ao caráter
regulamentar e sem restringir direitos ou estabelecer sanções distintas das previstas nesta Lei, poderá
expedir todas as instruções necessárias para sua fiel execução, ouvidos, previamente, em audiência
pública, os delegados ou representantes dos partidos políticos. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de
2009).
CÂNDIDO, Joel José. Direito Eleitoral Brasileiro. 14. ed. – São Paulo: Edipro, 2010.
GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. 8. ed. – São Paulo: Atlas, 2012.