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PPI II - (Essencia Sobre A Forma) Final
PPI II - (Essencia Sobre A Forma) Final
FACULDADE SUMARÉ
SÃO PAULO
2014
INSTITUIÇÃO SUMARÉ DE EDUCAÇÃO SUPERIOR–ISES
FACULDADE SUMARÉ
SÃO PAULO
2014
FICHA CATALOGRÁFICA
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 9
1.2. Definição do problema ....................................................................................... 10
1.2.1 Objetivos Gerais e específicos ......................................................................... 10
1.3 Justificativa .......................................................................................................... 10
2. O EMPREENDEDORIMOS E A INDÚSTRIA DE COSMETICOS BRASILEIRO .. 11
2.1 Empreendedorismo ............................................................................................. 11
2.1.1 Identificação de ideias de negócios .................................................................. 12
2.2 Cosméticos.......................................................................................................... 12
2.3 História dos Cosméticos no Brasil ....................................................................... 12
2.4 História da indústria Essência sobre a forma ..................................................... 14
2.4.1 Missão e Valores da Essência sobre a forma .................................................. 14
2.5 Organização de uma empresa ............................................................................ 14
2.5.1 Planejamento da estrutura ............................................................................... 15
2.5.1.1Organograma hierárquico da empresa ........................................................... 16
3. ABERTURA DA INDÚSTRIA E SUA DEVIDA REGULARIZAÇÃO ....................... 19
3.1 Contrato Social .................................................................................................... 19
3.1.1 Registro de Empresas ...................................................................................... 19
3.1.2 Cadastramento na Jucesp................................................................................ 20
3.1.2.1 Cadastro na Receita Federal ......................................................................... 21
3.1.2.2 Cadastro Municipal ........................................................................................ 23
3.1.2.3. Licença Ambiental- Cetesb........................................................................... 23
3.1.2.4 Alvará de licença para estabelecimento comercial ........................................ 27
3.1.2.5 Inscrição da Previdência Social ..................................................................... 27
3.1.2.6 Conectividade social certificado eletrônico .................................................... 29
3.1.2.7 Inscrição estadual.......................................................................................... 30
3.1.2.8 Anvisa............................................................................................................ 31
3.1.2.9 Marcas e patentes ......................................................................................... 32
3.1.2.9.1 Patente ....................................................................................................... 34
3.1.2.9.2. Registro de domínio .................................................................................. 36
3.2 Via Rápida Empresa ........................................................................................... 36
4. PLANO DE NEGÓCIOS ........................................................................................ 37
4.1 Sumário Executivo Estendido.............................................................................. 37
4.2 Análise de Mercado – Essência sobre a Forma .................................................. 37
4.3 Produtos .............................................................................................................. 38
4.4 Fornecedores ...................................................................................................... 42
4.5 Clientes ............................................................................................................... 42
4.6 Concorrentes ....................................................................................................... 42
4.7 Localização ......................................................................................................... 42
4.8 Gerenciamento de resíduos ................................................................................ 43
4.9 Análise Estratégica .............................................................................................. 43
4.10 Análise SWOT ................................................................................................... 44
4.11 Marketing........................................................................................................... 45
4.11.1 Canais de Venda e Distribuição ..................................................................... 47
4.12 Custos, Margem de Lucro e Formação de Preços. ........................................... 47
4.13 Regime Tributário .............................................................................................. 49
4.13.1 Elaboração do planejamento tributário ........................................................... 52
4.13.1.1 Lucro Presumido ......................................................................................... 53
4.13.1.2 Lucro Real ................................................................................................... 54
4.13.1.3 O regime tributário da Essência Sobre a Formal ......................................... 58
CONCLUSÃO............................................................................................................ 60
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 62
ANEXO A - Capital Social ......................................................................................... 64
ANEXO B- Requerimento de Empresário preenchido ............................................... 71
ANEXO C- Telas do passo a passo para o cadastro na JUCESP ............................ 73
ANEXO D- Coleta Online - Programa Gerador de Documentos do CNPJ ................ 75
ANEXO E- Cadastro de Contribuintes Mobiliários ..................................................... 76
ANEXO F- Licença de Operação da Cetesb ............................................................. 77
ANEXO G- Alvará de Funcionamento ....................................................................... 78
ANEXO H - Certificado da ANVISA ........................................................................... 78
ANEXO I- Cálculo da Folha de pagamento ............................................................... 80
ANEXO J- Cálculo e comparativo de Regime de Tributação .................................... 83
APÊNDICE ................................................................................................................ 85
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1- Cartão do CNPJ ......................................................................................... 22
Figura 2- Darf do código 0561 ................................................................................... 22
Figura 3-Guia da Previdência Social -GPS ............................................................... 28
Figura 4– Guia de recolhimento do FGTS ................................................................. 29
Figura 5– Ficha de Inscrição Estadual no Estado de São Paulo ............................... 31
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
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1.2. Definição do problema
Ter uma ideia para criar um produto novo ou serviço é o começo de um sonho
em abrir um negócio, porém abrir uma empresa não é algo muito simples, onde se
faz necessário realizar diversos cadastros nas entidades governamentais além da
parte burocrática é necessário fazer um planejamento, um plano de negócios para
que a empresa seja eficiente e lucrativa. Neste contexto surge a problemática do
trabalho: Como o conhecimento, os detalhes de abertura de uma empresa, a
elaboração de um planejamento e o plano de negócio ajudam para o sucesso de
uma empresa no setor de cosméticos?
Mediante isso, acredita-se que os empresários que conhecem o processo de
abertura e que iniciaram com um plano de ação bem traçado, têm maiores
possibilidades de continuidade por possuírem um maior conhecimento sobre o
mercado que irá atuar em relação às outras empresas que não utilizaram um plano
para a sua abertura.
1.3 Justificativa
Este trabalho foi elaborado a fim de demonstrar como formalizar uma indústria
e a importância do processo de elaboração
A contribuição do estudo é mostrar a importância das informações do
planejamento na elaboração e criação de uma empresa
No desenvolvimento acadêmico o trabalho fornece um aprimoramento nos
conhecimentos em Contabilidade e Administração colaborando assim para a área de
10
atuação do profissional, pois é essencial o contador entender e saber como se da
formalização de uma empresa.
2.1 Empreendedorismo
11
2.1.1 Identificação de ideias de negócios
2.2 Cosméticos
A palavra cosmética vem do grego “kosmétikos”, que quer dizer o que serve
para ornamentar. Na antiga Grécia, usavam-se óleos para banho, e outros produtos
de embelezamento, mas muitas mulheres sofriam de envelhecimento por chumbo
porque usaram máscaras faciais que continham esse metal. Em Roma, fabricaram-
se pós para tornar a pele da face mais alva, carvões para delinear os olhos e pintar
cílios e sobrancelhas, produtos abrasivos para clarear os dentes. Esses pós são
conhecidos hoje como maquilagem: “produtos coloridos em diversas formas
cosméticas, destinados a embelezar a pele e cobrir suas imperfeições”.
12
Com a transferência da família real para o Brasil, a elegância, as modas e os
costumes franceses passaram a ser copiados, inclusive o uso de perfumes para
disfarçar os maus odores. Durante o reinado de D. Pedro II foi instalada no centro do
Rio de Janeiro, na Rua do Ouvidor, a famosa perfumaria Desmarais, que vendia
essências, sabonetes, escovas, esponjas, adornos de toucador, vidrinhos de cheiro,
espelhos, perucas, tinturas e cosméticos, como pó de arroz. Outras perfumarias
iriam se estabelecer ali nas imediações da Rua do Ouvidor, conta o cronista da
época, Joaquim Manuel de Macedo.
Na Rua dos Latoeiros foi aberta em 1884 a fábrica de água de colônia de
João Baptista Nervi que funcionou até 1882. Fazia sucesso a Casa de Banhos
Pharoux, também no centro da capital. Ela funcionava dentro do Hotel Pharoux, e
era aberta ao público. Numa época em que as casas não tinham banheiro, o
estabelecimento oferecia banhos com água retirada do chafariz do Largo do Paço,
hoje Praça XV. A partir daí, os hotéis passaram a oferecer quartos de banho, banhos
de cascata e as casas finas começavam a contar com banheiros.
A Casa Granado, que fabricava talcos, perfumes e produtos medicinais, foi
fundada em 1870, e mais tarde ostentaria o título de Imperial Drogaria e Pharmacia
de Granado, com o brasão do Império inscrito nos rótulos de seus produtos.
D. Pedro II comprava produtos seus produtos de higiene ali. Em 1897 o imigrante
italiano José Milani começa a produzir sabão em tachos de cobre em um pequeno
armazém no interior de São Paulo. A empresa cresceu, e em 1909 Milani lançou o
sabonete Gessy. Na década de 30 os Irmãos Lever instalam sua primeira fábrica de
sabões e sabonetes no Brasil.
Depois da segunda guerra mundial uma nova noção de asseio e limpeza
corporal alavanca a produção e o consumo de um número sempre crescente de
cosméticos e produtos de higiene. Com a difusão do rádio e, a partir dos anos 50, da
televisão, as empresas passam a investir em publicidade, e as vendas de xampus,
cremes, sabonetes, pastas de dentes, loções, sabões, desodorantes e perfumes
explodem, enquanto as casas brasileiras passam a contar com água encanada e
banheiros.
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2.4 História da indústria Essência sobre a forma
Empresa 100% brasileira com origem na paixão pelo que faz, sempre com o
compromisso de estar presente na vida das pessoas trazendo bem estar e
harmonia. Buscamos somar valores como um todo, gerando excelentes resultados
na esfera social, ambiental e econômica.
Para isso, não fazemos testes em animais e acreditamos que resultados
sustentáveis são alcançados com qualidade presentes na biodiversidade brasileira.
Seguimos rigorosos padrões de segurança. Encorajamos o uso e vivência de nossos
produtos por parte de nossos consultores antes do momento da venda e
incentivamos o relacionamento de qualidade entre nosso time e nossos
consumidores.
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descentralização da autoridade. Outra forma, essa defendida por Mintzberg, além de
considerar os aspectos habituais; como nível de controle, os diferentes níveis de
formalização e centralização, considera ainda o modo de funcionamento das
organizações. Mintzberg relaciona os diferentes componentes básicos e como se
relacionam e quais mecanismos de coordenação são utilizados.
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6. Ideologia – que engloba os valores, as crenças e as tradições que distinguem as
diferentes organizações.
Segundo ainda teoria de Mintzberg, a estrutura adotada pela organização
Essência sobre a forma será a chamada: Estrutura Burocrático-Mecânica.
Geralmente ocorre em organizações de médio porte.
Essa estrutura é baseada numa clara separação clara entre o pessoal de
decisão, o pessoal de controle e o pessoal de execução. O principal mecanismo de
coordenação é a padronização dos processos de trabalho, sendo que a
tecnoestrutura apresenta papel preponderante neste tipo de organização, pois faz
elevada pressão para a padronização dos processos. Nas organizações que
apresentam este tipo de estrutura todo o trabalho operacional é rotineiro, repetitivo e
simples existindo ainda uma grande formalização de procedimentos. Toda a
atividade da estrutura obedece a um conjunto de regras e regulamentos que todos
devem cumprir. Esta estrutura é ainda caracterizada por uma elevada divisão do
trabalho, existindo diferenciação vertical e horizontal do trabalho, diferença entre os
funcionais e os operários, diferença entre os vários níveis hierárquicos, entre as
funções e entre o estatuto dos membros.
Nesta estrutura, existe uma importante centralização nos poderes de decisão,
pois a organização tem como principal objetivo controlar tudo o que se passa de
cima para baixo. Assim, o vértice estratégico preocupa-se essencialmente com a
eficiência da máquina burocrática. A linha hierárquica possui um poder considerável
e filtra sucessivamente a informação. A tecnoestrutura possui elevado estatuto, pois
define todos os procedimentos. O centro operacional baseia-se na formalização de
todos os procedimentos com o intuito de padronizar os processos de trabalho. A
principal vantagem deste tipo de organizações verifica-se na elevada eficiência,
alcançada com a padronização da produção.
Breve descrição dos cargos mais alto das empresas, segundo CATHO ONLINE
(2014):
-Diretor Geral // CEO // Superintendente: Assegurar a obtenção dos
resultados definidos nos planos operacionais e administrativos, em
conformidade com a missão da empresa, seus princípios e filosofia de
negócios, dentro das diretrizes estratégicas e operacionais estabelecidas,
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por meio da coordenação geral de todas as áreas da empresa.
-Auditoria / Controles internos: A auditoria interna é uma atividade
independente e objetiva de avaliação e de consultoria, desenhada para
adicionar valor e melhorar as operações de uma organização. Ela auxilia
uma organização a realizar seus objetivos a partir da aplicação de uma
abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a eficácia dos
processos de gerenciamento de riscos, controle e governança. (site porta da
auditoria)
-Diretor Financeiro: Planeja, organiza, dirige e controla as atividades
financeiras da empresa, fixando políticas para a gestão dos recursos
disponíveis e para a estruturação, racionalização e adequação dos serviços
de apoio. Implanta processos financeiros, contábeis, fiscais, de
controladoria e de escrituração, respondendo pelo planejamento, pela
organização e pelo desenvolvimento de curto, médio e longo prazo. Analisa
o resultado operacional e elabora relatórios gerenciais demonstrando a
eficácia da aplicação dos recursos e o desempenho econômico da empresa.
-Controller: Planeja, organiza e desenvolve planos econômico-financeiros e
analisa informações contábeis e indicadores de desempenho para
acompanhar projeções de faturamento, reduzir perdas e aumentar o lucro.
Participa das diretrizes em alinhamento ao planejamento estratégico da
empresa.
-Diretor operacional: responsável pela gestão de todas as operações da
empresa no dia a dia, realizando um acompanhamento rotineiro e eficiente
do negócio.
- 2 Diretores – Sócios
-Gerente Administrativo
- Gerente Contábil
- Três assistentes:
Assistente de Financeiro: realiza os pagamentos e ajuda no preenchimento
Assistente de DP: Trabalha na parte administrativa elaborando folha de pagamento,
somatório de horas extras e também auxiliando o Gerente Geral.
Assistente de RH: Faz recrutamento e seleção, administra carteira de benefícios,
elabora pequenas formas de motivação para os funcionários.
1-Gerente de produção que é o Profissional responsável pelos produtos –
(Eng. Químico com CRQ ativo.)
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- 08 funcionários da Produção:
- 3 Assistentes de produção: trabalha na produção
- 3 Encarregados: trabalha na produção
- 2 Repositores: Repõe e retira mercadorias do estoque sempre que necessário.
-2 Farmacêuticos: ajudam no controle e no desenvolvimento de produtos
-1 ASG (Assistente de Serviços Gerais): Faz a limpeza do interior da empresa além
de servir café.
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3. ABERTURA DA INDÚSTRIA E SUA DEVIDA REGULARIZAÇÃO
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O DNRC atua em todo o território nacional junto aos órgãos das esferas
federal, estadual ou municipal, incumbidos da execução dos serviços do Registro
Público de Empresas Mercantis e Atividades.
Instrução Normativa DNRC nº 92, de 04/12/2002:
"Art. 2o O Requerimento de Empresário será exigido pelas Juntas
Comerciais nos atos de inscrição, alterações e extinção protocolizados a
partir de 11 de janeiro de 2003.
Parágrafo único. O Requerimento de Empresário deverá ser preenchido em
quatro vias, sem rasuras ou emendas, assinadas pelo empresário ou
procurador, e quando for o caso, pelo seu representante legal.
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começar a existir, a Junta Comercial fornece um número no contrato social que é
conhecido como NIRE que é o registro de legalidade da empresa na Junta.
O NIRE é composto por 11 (onze) números, onde constam a UF (Unidade de
Federação), o tipo da empresa e o dígito verificador que será o 11°.
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10.467.221/0001-28
10/01/2014
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3. Cópia do contrato social, registrado na Junta Comercial do Estado – JUCESP
(exceto para empresas recém constituídas).
4. Certidão da Prefeitura Municipal Local – Essa Certidão de uso e ocupação do
solo emitida pela Prefeitura Municipal, com prazo de validade. Na hipótese de não
constar prazo de validade, será aceita certidão emitida até 180 dias antes da data do
pedido da licença.
5. Manifestação do órgão ambiental municipal
Manifestação do órgão ambiental municipal, nos termos do disposto na
Resolução SMA nº 22/2009, artigo 5º, e na Resolução CONAMA 237/97, artigo 5º,
emitida, no máximo, até 180 dias antes da data do pedido de licença. Na
impossibilidade de emissão dessa manifestação, a Prefeitura Municipal deverá emitir
documento declarando tal impossibilidade, nos termos do disposto no parágrafo 2º
do artigo 5º da Resolução SMA nº 22/2009.
Exceção: Município de São Paulo, no qual algumas quais atividades, a serem
instaladas no Município de São Paulo, deve ser apresentada a manifestação do
órgão ambiental municipal, porém a Indústria de cosmético não se enquadra nestas
atividades.
6. Para municípios localizados na Região Metropolitana de São Paulo
Manifestação do órgão ou entidade responsável pelo sistema público de
esgotos, contendo o nome da Estação de Tratamento de Esgotos que atenderá o
empreendimento a ser licenciado. Caso a estação não esteja implantada, informar
em qual fase de implantação se encontra e a data final da implantação.
7. Comprovante de Fornecimento de água e coleta de esgotos
Comprovante de pagamento de taxa de água e esgoto do imóvel
8. Memorial de Caracterização do Empreendimento – MCE – 1 via impressa e 1
via em meio eletrônico (CD-ROM) Deve ser entregue na versão simplificada ou
completa, definida pelo valor do fator de complexidade (W) da atividade.
A versão impressa deve ser preenchida integralmente e assinada pelo
responsável na última folha, e nas demais rubricadas, dando fé das informações ali
prestadas.
Se a instalação da empresa ocorrer em prédio existente, juntar 01 (uma)
cópia da planta já aprovada pela Prefeitura local e/ou pela Secretaria da Saúde, ou
na inexistência desta, apresentar Planta de Conservação do prédio, assinada
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somente pelo proprietário do imóvel, com o respectivo quadro de áreas. (Se estiver
em APM apresentar 2 vias) Em se tratando de construção nova ou ampliação,
apresentar plantas baixas e cortes, de 01 (uma) a 05 (cinco) vias dependendo do
interesse/necessidade do empreendedor, assinadas pelo proprietário e pelo
responsável técnico. Se em APM o quadro de área deve contemplar TO e CA
Anexar uma cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). No caso
de ampliação, o procedimento será análogo, devendo isto ser indicado através de
legenda. (Se estiver em APM apresentar 2 vias)
9. Croqui de Localização – Indicando o uso do solo e construções existentes nas
imediações do empreendimento, num raio mínimo de 100m.
10. Disposição física dos equipamentos (lay-out); que pode ser demonstrada em
croqui ou em planta baixa da construção.
11. Fluxograma do processo produtivo.
12. Mapa de acesso ao local, com referências.
13. Roteiro de acesso até o local a ser licenciado para permitir a inspeção no
local.
14. Outorga de implantação do empreendimento emitida pelo DAEE, se houver
captação de águas subterrâneas ou superficiais ou lançamento de efluentes líquidos
em corpo d´água.
15. Anuência da empresa concessionária/permissionária, se o empreendimento
pretenda se instalar próximo a rodovias e lançar suas águas pluviais na faixa de
domínio dessas rodovias.
16. Outras informações que a agência considere pertinentes.
II - Ação complementar a ser realizada se houver supressão de vegetação ou
intervenção em área de preservação permanente
1. Solicitar a devida autorização no Portal de Licenciamento Ambiental - PLA
Documentação básica para pedidos de autorização
III - Ação complementar a ser realizada em casos onde empreendimento
estiver em Área de Proteção de Mananciais
1. Solicitar o Alvará no Portal de Licenciamento Ambiental - PLA
Observação: A documentação necessária a ser entregue será apresentada ao
final do preenchimento de sua solicitação no PLA.
IV - Documentação complementar para casos de ampliação
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1. Documentos comprobatórios de existência anterior a 08/09/76 e/ou número
das Licenças de Instalação e Funcionamento/Operação das áreas e equipamentos
já licenciados.
2. Disposição física dos equipamentos em planta com legenda diferenciada para
os equipamentos e áreas já licenciadas e os objetos de ampliação.
V- Documentação complementar a ser entregue em casos de Microempresa
(ME), Empresa de Pequeno Porte (EPP) ou Microempreendedor Individual (MEI):
Para empresas recém-constituídas:
1. Declaração do responsável pela empresa de que responde, sob as penas das
Leis Civil e Penal, pelas informações prestadas (conforme modelo), comprometendo-
se ainda a informar à CETESB caso deixe de ser enquadrada na condição de
Microempresa ou de Empresa de Pequeno Porte;
Para empresas já constituídas:
1. Cópia do contrato social, registrado na Junta Comercial do Estado – JUCESP
(exceto para empresas recém-constituídas).
Obs.: Em caso de alteração de endereço (transferência da empresa para outro
imóvel) ou alteração de atividade (alteração de atividade no mesmo imóvel), poderá
ser apresentada uma minuta da alteração contratual que será registrada na
JUCESP, acompanhada de cópia do contrato social anterior registrado na JUCESP.
Por ocasião da análise do pedido de Licença de Operação, deverá ser apresentada
a cópia da alteração contratual registrada na JUCESP.
2. Cópia do Comprovante de Optante pelo Simples Nacional (se optante);
3. Declaração do responsável pela empresa de que responde, sob as penas das
Leis Civil e Penal, pelas informações prestadas (conforme modelo), comprometendo-
se ainda a informar à CETESB caso deixe de ser enquadrada na condição de
Microempresa ou de Empresa de Pequeno Porte.
4. Declaração da Junta Comercial do Estado comprovando o enquadramento da
empresa como ME ou EPP.
5. Entregar a documentação na agência CETESB que atende o município;
6. Efetuar o pagamento do preço da Licença, correspondente à análise e
expedição, calculado com base no potencial poluidor e no porte do empreendimento.
Ao protocolar o pedido, a Agência Ambiental emitirá a Ficha de Compensação
com o preço da solicitação, que poderá ser recolhido em qualquer banco, até o
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vencimento. Decorrido este prazo, nova Ficha de Compensação deverá ser obtida
junto à Agência Ambiental da CETESB. A licença de operação da Essência sobre
forma está no anexo F.
Como exposto no caso da Indústria Cosmética além da licença da Cetesb é
necessário apresentar o sistema de tratamento de águas residuais da empresa.
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3.1.2.6 Conectividade social certificado eletrônico
Todo empregador que admitir trabalhadores a seu serviço, bem como aquele
que, regido por legislação especial, encontrar-se nessa condição; ou figurar como
fornecedor ou tomador de mão-de-obra deve recolher o FGTS até o dia 07 de cada
mês, a importância calculada sobre a remuneração paga ou devida no mês anterior.
O valor a ser creditado na conta vinculada de cada trabalhador é calculado com
base na remuneração, dependendo do tipo de contrato. Para menor aprendiz a
alíquota é de 2% sobre a remuneração e para os demais empregados 8% sobre a
remuneração. Para realizar o recolhimento é utilizado a Conectividade Social.
Conectividade Social ICP é um Canal Eletrônico de Relacionamento
desenvolvido pela Caixa para a transmissão do arquivo do Sistema de Recolhimento
do FGTS e outros arquivos como o SEFIP, GRRF e receber relatórios na caixa
postal da empresa. Para acessar o canal, é necessário possuir um certificado digital
no padrão ICP-Brasil, que pode ser emitido em qualquer Autoridade Certificadora.
Simplifica o processo de recolhimento do FGTS.
A figura 5 abaixo mostra a guia de recolhimento do FGTS da empresa
Essência sobre a Forma.
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3.1.2.7 Inscrição estadual
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Documentos dos sócios (cópias autenticadas);
Cópia do cartão CNPJ;
3.1.2.8 Anvisa
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O Gestor de Segurança é a pessoa física responsável por administrar e
controlar senha de acesso ao sistema Peticionamento Eletrônico. O sistema
Peticionamento Eletrônico permite fazer as petições e emitir a GRU Eletrônica
(boleto para pagamento da taxa) pertinente à vigilância sanitária.
Pode existir, ainda, o representante legal de empresa, que é uma pessoa
física investida de poderes legais para praticar atos em nome da pessoa jurídica e
preposta de gerir ou administrar seus negócios no âmbito da Anvisa. Equipara-se ao
responsável legal no cadastro da empresa. Não há limites em relação ao número de
sujeitos a serem cadastrados para cada empresa, contudo, deve-se ter o cuidado
devido às funções que cada um desses pode desempenhar no relacionamento com
a Anvisa.
O processo se dá através do:
1- Cadastramento da Empresa, do Responsável Legal e do Responsável Técnico
no site da ANVISA
2- Solicitação do Peticionamento Eletrônico (pela Internet no site da ANVISA)
3- Pagamento da Taxa da ANVISA para cada atividade (o valor depende do porte da
empresa)
4- Elaboração das Instruções de Uso (existem regras para fazê-la)
5- Elaboração da descrição da eficácia e segurança do produto (Requisitos
Essenciais de Eficácia e Segurança
6- Elaboração do Relatório Técnico (existem regras para fazê-lo)
7- Elaboração dos Rótulos Externos e das Etiquetas Indeléveis (existem regras para
fazê-los)
8- Elaboração do formulário do fabricante ou importador - Anexo III A da RDC 185
da ANVISA
9- Elaboração do arquivo eletrônico (Instruções de Uso, etc.)
10- Montagem do processo, respeitando a ordem correta dos documentos, tipo de
papel (A4), etc.
11- Protocolar o processo em Brasília na ANVISA
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Contabilmente pode tornar-se um Intangível gerando muito lucro para a empresa.
Marca é todo sinal distintivo (palavra, figura e símbolo) visualmente perceptível que
identifica e distingue produtos e serviços em relação a outros iguais ou semelhantes,
qualquer.
O Brasil é praticamente impossível proteger uma marca para todos os
produtos e serviços, esse tipo de proteção até existe no Brasil, mas exigem
condições muito especiais às quais pouquíssimas empresas podem cumprir, essa
proteção chama-se Marca de Alto Renome e protege a marca nas 45 classes
existentes. O Brasil participa de diversos acordos internacionais, entre eles o uso do
Classificador Internacional, com 45 classes, dividido em produtos e serviços. Um dos
acordos que são considerados importantes é a Convenção União de Paris que tem
dispositivos importantes para evitar a pirataria internacional e nosso país está
prestes assinar ao Protocolo de Madrid. Esta adesão irá facilita o registro de marcas
brasileiras no exterior, reduzindo significativamente os custos e a burocracia,
infelizmente ainda não há prazo determinado que ela aconteça, mas já foi aprovada
pelo congresso.
Para registrar a marca dos produtos, é preciso ser pessoa física ou jurídica
com atividade legalizada e efetiva, sendo o registro concedido pelo órgão
governamental Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Para pedir o registro de marca, há formulário próprio, disponível somente depois de
cadastrar a fábrica e pagar por isso por meio de Guia de Recolhimento da União
(GRU).
A marca valerá por dez anos, a partir da data de concessão e poderá ser
prorrogada por período igual e sucessivo. Após registro, seremos obrigadas a usar a
marca e renova-la no último ano de vigência.
Para o direito de exclusividade de uso, há o Certificado de Registro da Marca
expedido pelo INPI, tendo privilégio o pedido que for feito primeiro.
Os passos para registro após preenchimento do formulário eletrônico no INPI,
anexação de documentos necessários e pagamento de taxas, são:
1º) Pedido comunicado: reconhecimento do pedido de registro, de acordo com as
normas legais do INPI, podendo ser apresentada oposição ao despacho em 60 dias,
contados da publicação na RPI (Revista da Propriedade Industrial).
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2º) Deferimento: será deferido se não houver coincidências com outras marcas
ou por formas suficientes de distinção. Deve-se pagar a retribuição relativa ao
primeiro decênio de proteção da marca, num prazo de 60 dias a partir da publicação
na RPI. O não pagamento leva ao arquivamento definitivo do processo. O valor da
retribuição é de R$ 215,00 cada.
3º) Concessão do Certificado de Registro: estará disponível por até 60 dias após
a publicação na RPI, conforme a data do despacho. É gratuito para microempresas.
Além do deferimento, a decisão técnica do pedido poderá ser de:
- Indeferimento: há o prazo de 60 dias para recurso para revisão do processo.
- Sobrestamento: o pedido está pendente de decisão final. Deve-se aguardar na RPI
o desenlace da situação.
- Exigência: o pedido está com problema. Deve-se providenciar o cumprimento da
exigência requerida.
Os documentos necessários para o registro de cada marca são:
- Guia de recolhimento, obtida na Delegacia Regional do INPI;
- Pedido de registro de marca (formulário) – 3 vias, disponível no site do INPI e
- 15 etiquetas não-adesivas em preto e branco, nas medidas 6cm x 6cm, contendo o
logotipo no tamanho médio de 5 cm (no comprimento ou largura). Caso haja
reivindicação de cores, deverão ser indicadas por meio de traços finos saindo do
campo ocupado pelas cores e terminando no nome da cor. As etiquetas deverão ser
estar recortadas, em envelope tipo postal pequeno.
Para a requerente empresa Ltda., deverá apresentar cópia e original ou autenticada
do Contrato Social e do CNPJ.
3.1.2.9.1 Patente
O pedido deve ser feito no INPI, que julgará a validade com base na
legislação.
Para fazer o pedido é preciso:
- Requerimento (obtido no site do INPI);
- Relatório descritivo do produto ou processo a patentear;
- Reivindicações das particularidades do invento;
- Desenhos da invenção, se necessário e
- Resumo da descrição correta e completa do objeto.
34
A invenção precisa enquadrar-se em uma dessas naturezas e modalidades:
- Privilégio de invenção: deve ser novidade e ter aplicação industrial e
- Modelo de utilidade: nova forma ou disposição de ato inventivo que melhore
funcionalmente o objeto.
O que pode ser patenteado:
- A invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação
industrial;
- O modelo de utilidade que seja objeto de uso prático, ou parte deste;
- O modelo de utilidade que seja suscetível de aplicação industrial;
- O modelo de utilidade que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato
inventivo e;
- O modelo de utilidade que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua
fabricação.
Para requerer o registro, há os seguintes passos:
- Busca prévia: realizar antes de efetuar o depósito do pedido;
- Depósito e conteúdo do pedido: pode ser feito nas delegacias, nas representações
regionais, ou por carta postal. É representado por petição apresentada em formulário
eletrônico e documentos anexos formatados, além de documentos como autorização
e/ou cessão de direitos do(s) inventor(es), procuração e atos corporativos, se
aplicáveis. O valor é de R$ 55,00.
- Análise formal dos documentos de pedido: realizado na entrega e recebimento do
pedido, podendo haver exigência de regularização dos documentos em até 30 dias,
sob-pena de recusa do pedido.
- Protocolo: ato formal em que se atribui número de ordem sequencial ao processo e
fixa a data do depósito do pedido;
- Sigilo do pedido: até a publicação, que pode ser até 18 meses após o depósito do
pedido ou antecipada por requerimento. No fim do prazo, é publicado na RPI.
- Exame técnico do pedido: deve ser requerido, de forma protocolada, dentro dos
primeiros 36 meses do depósito do pedido, ou o pedido é arquivado. Após
solicitação do exame técnico, não se pode mais alterar o pedido da patente. Se
houver novas exigências pelo examinador, serão feitas em um prazo de até 90 dias.
Os três produtos da empresa estão em andamento para a obtenção dos
registros.
35
3.1.2.9.2. Registro de domínio
36
4. PLANO DE NEGÓCIOS
37
cuidados pessoais, e está a caminho de ultrapassar o Japão como segundo maior
mercado de beleza do mundo dentro de poucos anos. Dados que a Abihpec
(Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos):
4.3 Produtos
38
Seus cosméticos são considerados Fitos cosméticos porque possuem altas
concentrações de ativos naturais que atuam na promoção e manutenção das
características desejáveis para a pele e cabelos.
Água deionizada 15 kg R$ - R$ -
Glicerídeo de karité etoxilado (Lipex SHEA PEG 75 S-50) 200 gr R$ 1.20 R$ 0,12
39
Extrato de Cupuaçu 35 gr R$ 0.78 R$ 0,08
R$ 0,11
Dehyquart 400 gr R$ 11.00
R$ 0,03
Álcool cetoestearílico 50/50 (Lanette O) 350 gr R$ 3.60
R$ 0,05
Cocoamidopropil Betaina (Dehyton KB) 50 gr R$ 5.50
R$ 0,17
Lanolina 70 gr R$ 1.65
R$ 0,22
Ácido cítrico 50 gr R$ 2.50
R$ 0,18
Corante q.s R$ 1.80
R$ 0,02
Essência Andiroba 30 gr R$ 0.24
R$ 0,08
Extrato de Cupuaçu 30 gr R$ 0.78
R$ 0,06
Metil Parabeno (Nipagim) 15 gr R$ 0.62
R$ 0,10
Propil Parabeno (Nipazol) 5 gr R$ 0.95
R$ -
Água deionizada 9060 gr R$ -
40
Componentes Quantidades Valores Custo produto
R$ 0,22
Triglicerídeo cáprico / caprilico 1 kg R$ 40.99
R$ 0,08
Estearato de octila 1 kg R$ 43.00
R$ 0,02
Silicone volátil 500 gr R$ 40.00
R$ 0,05
Óleo mineral 6995 gr R$ 21.90
R$ 0,10
Extrato Oleoso de Buriti 500 gr R$ 8.25
R$ 0,04
BHT (BUTIL-HIDRÓXI-TOLUENO) 5 gr R$ 15.90
R$ 0,01
Essência (lipossolúvel) q.s R$ 0.24
Total gasto para fabricação R$ 0,52
R$ 170.28
41
4.4 Fornecedores
4.5 Clientes
4.7 Localização
42
Facilidade de Acesso perto da Marginal Tiete
Infraestrutura desenvolvida, o que facilita o transporte e escoamento de
produtos e facilidade para os colaboradores pois a Metro, trem e terminal de
Ônibus
Acessibilidade de preço.
A princípio, o galpão é alugado, mas de acordo com as projeções os rendimentos
da empresa ele poderá ser comprado posteriormente. O preço do aluguel é R$
12.500,00.
4.11 Marketing
45
EC
46
EC
EC
“Preço é o que consumidor está disposto a pagar pelo que você irá oferecer”
(ROSA, 2007). A determinação do preço deve considerar os custos do produto e
ainda proporcionar o retorno desejado. Ao avaliar o quanto o consumidor está
disposto a pagar, pode se verificar se o preço será compatível com aquele praticado
no mercado pelos concorrentes diretos.
A tabela a seguir mostra os custos relacionados com a produção
47
Custos Fixos / GGF e Custos Variáveis
Aluguel 12,500.00
Água 900.00
Salários 50,807.22
Telefone 300.00
Depreciação 2,346.08
Total 94,053.31
48
Custo Unitário ( Custo Var. Unit + Custo Fixo 0,52 + R$
Óleo = Unit.) 2,19 2,71 3,39
1 - Margem de Lucro 1 - 0,20 0,80
Sabonete = Preço de Venda - (Despesa Var. + Custo Var.) 2,98 - (0,16 + 0,19) R$ 2,63
Shampoo = Preço de Venda - (Despesa Var. + Custo Var.) 4,21 - (0,16 + 1,18) R$ 2,87
Condicionador
= Preço de Venda - (Despesa Var. + Custo Var.) 4,01 - (0,16 + 1,02) R$ 2,83
Óleo = Preço de Venda - (Despesa Var. + Custo Var.) 3,39 - (0,16 + 0,52) R$ 2,71
Ponto de Equilíbrio
49
refere ao estabelecimento de padrões ou standards e ao inter-
relacionamento da Contabilidade com os planos orçamentários, é de grande
utilidade no planejamento empresarial. Mesmo em caso de decisões
isoladas sobre várias alternativas possíveis, normalmente utiliza-se grande
quantidade de informação contábil. (Equipe de Professores da FEA USP,
2010).
Tendo em vista os artigos acima, não nos restam dúvidas de que dentro da
lei, o contribuinte pode agir no seu interesse. Planejar tributos é um direito tão
essencial quanto planejar o fluxo de caixa, fazer investimentos etc.
52
na escrituração, conciliações incorretas, etc., são fatores que diminuem a qualidade
da informação contábil. Por conseguinte, diminuição a qualidade do planejamento
tributário pretendido. O Planejamento é elaborado com documentação hábil de 5
anos.
O planejador de sucesso, na área tributária, irá buscar basicamente:
1) Informações precisas sobre os tributos (base de cálculo, alíquotas, prazos de
recolhimento, fato gerador etc.);
2) Dados internos e externos do contribuinte (lucratividade, volume de
negócios, forma de operações, entre outros);
Após os passos acima, começaremos a faze de análise, comparabilidade,
verificação, dedução e idealização de alternativas lícitas para redução fiscal.
Quando aplicamos o planejamento, novamente a contabilidade se prestará
para tal implantação, pois os registros deverão responder ás seguintes questões dos
administradores:
A execução do planejamento trouxe redução de impostos? Quanto?
1) Houve custos adicionais nesta implantação? Quais foram estes custos
e seus respectivos valores?
2) Com os resultados já alcançados, pode-se afirmar que o planejamento
foi aplicado de forma eficaz e econômica?
Quando a contabilidade consegue responder essas questões de forma clara,
objetiva e baseando-se em fatos reais, podemos afirmar que o planejamento foi
feito, implantado e executado com êxito.
4.13.1.1 Lucro Presumido
A expressão lucro real significa o lucro tributável, isto é o lucro para fins da
legislação do imposto de renda, distinto do lucro líquido apurado contabilmente.
54
Segundo Rodrigues (2009, p.33) “Lucro Real é a forma completa de apuração
do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido direcionada a
todas as pessoas jurídicas quer por obrigatoriedade prevista na legislação vigente
quer por livre opção”.
Chaves (2010, p.14) acrescenta que “o lucro real é o resultado contábil
(receitas menos os custos e despesas) ajustado pelas adições e exclusões. Sendo
assim, os tributos serão definidos quando a empresa obtém lucro”.
Pinto (2011, p. 170) define como “a soma algébrica do lucro operacional, dos
resultados não operacionais e das participações, e deverá ser determinado com
observância do preceituado na legislação comercial”.
Oliveira et al (2002, p. 174) o conceitua como:
56
• Ajustes de Regime Tributário de Transição (RTT) é uma a regra de neutralidade
tributária; que trata dos ajustes decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis
introduzidos pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e pelos arts. 57 e 38
desta lei;
• Despesas e Custos Dedutíveis, este são definidos no art. 299 do RIR/99:
57
Poderão ser compensados, total ou parcialmente, á opção da entidade, os
prejuízos fiscais de períodos anteriores desde que não ultrapassem o limite
máximo de trinta por cento do lucro líquido ajustado pelas adições e
exclusões. O prejuízo compensado é demonstrado na parte B do LALUR.
58
mais vantajosa do que o lucro presumido, pois a opção pelo Lucro real pode trazer
uma economia de 31,5%. O comparativo completo e o cálculo estão no anexo J.
59
CONCLUSÃO
60
O plano de negócio e o planejamento possibilitam o empresário a tentar
enxergar o mercado que está inserido identificando as oportunidades e suas
fraquezas; mas esta reflexão não pode só ser feita na abertura. Ela precisa ser
realizada de tempos em tempos, pois hoje o mundo dos negócios está sempre em
transformação.
61
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
62
DUARTE, Nelson Filipe dos Santos. Gestão de Empresas. Coimbra: Instituto
Politécnico de Coimbra, 2006.
63
ANEXO A - Capital Social
64
Cláusula Terceira – A sociedade terá o capital social de R$ 500.000,00 (Quinhentos
mil reais), dividido em 250.000,00 (Duzentos e cinqüenta mil) quotas no valor de R$
1,00 (um real) cada uma, e totalmente integralizado pelos sócios neste ato, ficando o
capital distribuído entre os sócios da seguinte forma:
65
Parágrafo Terceiro – Em suas deliberações os sócios-administradores adotarão
preferencialmente a forma estabelecida no parágrafo 3º do artigo 1.072 do Código
Civil.
Parágrafo Quarto – Fica estabelecido que a sociedade não terá Conselho Fiscal.
66
Cláusula Sétima – As quotas de capital são indivisíveis, e, cada uma delas dará o
direito a um voto nas deliberações sociais, e as quotas do capital social não poderão
ser cedidas, transferidas, alienadas ou entregues em dação em pagamento a
qualquer título, a terceiros estranhos à sociedade, sem que seja dado o direito de
preferência aos sócios que nela permanecerem, sendo-lhes assegurada tal
preferência em igualdade de condições e preços, formalizando, se realizada a cessão
delas, a alteração contratual pertinente.
Parágrafo Segundo – O não exercício por parte da totalidade dos outros sócios
quanto ao direito de preferência no prazo fixado no parágrafo primeiro, permitirá que
o sócio pretendente à alienação, nos termos do artigo 1.057 do Código Civil, efetue
a transferência das quotas oferecidas a terceiros, salvo se houver oposição de
titulares de mais de ¼ (um quarto) do capital social.
67
remanescentes. A sociedade é fundada sobre o princípio do afecctio societatis,
que deve estar presente obrigatoriamente em relação a todos os sócios, uma vez
que é fundamental à sobrevivência da sociedade e de seu desiderato. Por essa
razão não será admitido, em nenhuma hipótese, o ingresso de eventuais
sucessores, seja a que título for, sem o expresso consentimento de todos os
sócios remanescentes, a quem caberá, exclusivamente, a decisão de admitir na
sociedade pessoas estranhas ao quadro societário.
68
deliberação dos sócios serão distribuídos entre eles proporcionalmente ao capital de
cada um ou levados à conta de Lucros em Suspenso. Eventuais prejuízos serão
suportados pelos sócios na proporção do capital social possuído.
Cláusula Décima Sexta – Fica eleito para dirimir as dúvidas e resolver os conflitos
oriundos do presente instrumento, o foro da Comarca de São Paulo, Estado de São
Paulo, com renúncia a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
Firmam a presente declaração para que produza os efeitos legais, ciente de que, no
caso de comprovação de sua falsidade, será nulo de pleno direito perante o registro
do comércio o ato que se integra esta declaração, sem prejuízo das sanções penais a
que estiverem sujeitos.
69
E, por estarem justos e contratados, assinam o presente instrumento em 03 (três)
vias de igual teor e forma, na presença de 02 (duas) testemunhas, para que se
produzam os efeitos legais, ficando a primeira via para o devido registro na Junta
Comercial do Estado de São Paulo e as demais devolvidas aos contratantes depois
de anotadas.
TESTEMUNHAS:
Nome:
RG: / CPF:
Nome:
RG: / CPF:
70
ANEXO B- Requerimento de Empresário preenchido
NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO REGISTRO DE EMPRESA - NIRE DA SEDE NIRE DA FILIAL (preencher somente se ato referente a filial)
2221112221-1
NOME DO EMPRESÁRIO (completo sem abreviaturas)
Brasileiro Divorciado
SEXO REGIME DE BENS (se casado)
M F
FILHO DE (pai) (mãe)
MUNICÍPIO UF
declara, sob as penas da lei, não estar impedido de exercer atividade empresária, que não possui outro
registro de empresário e requer à Junta Comercial doEstado de São Paulo:
CÓDIGO DO ATO DESCRIÇÃO DO ATO CÓDIGO DO DESCRIÇÃO DO EVENTO
EVENTO
NOME EMPRESARIAL
DATA DE INÍCIO DAS ATIVIDADES NÚMERO DE INSCRIÇÃO NO CNPJ TRANSFERÊNCIA DE SEDE OU DE UF USO DA JUNTA COMERCIAL
FILIAL DE OUTRA UF DEPENDENTE DE
AUTORIZAÇÃO 1 - SIM
NIRE anterior
10/01/2014 10.467.221/0001-28 GOVERNAMENTAL 3 - NÃO
71
DEFERIDO. AUTENTICAÇÃO
PUBLIQUE-SE E ARQUIVE-SE.
_________________________
______/______/______
72
ANEXO C- Telas do passo a passo para o cadastro na JUCESP
73
74
ANEXO D- Coleta Online - Programa Gerador de Documentos do CNPJ
75
ANEXO E- Cadastro de Contribuintes Mobiliários
10/02/2014
10/02/2014
76
ANEXO F- Licença de Operação da Cetesb
77
ANEXO G- Alvará de Funcionamento
78
79
ANEXO I- Cálculo da Folha de pagamento
8 Funcionários da Produção
Considerando Salário Mínimo Reajustado
% 724.00
2013/2014
Previdência social 20% 20.0% 144.80
FGTS 8.5% 61.54
Seguro- Acidente de trabalho 3.0% 21.72
Salário Educação 2.5% 18.10
Férias normais 8.3% 60.31
1/3 de férias 2.8% 20.13
13º salário 8.3% 60.31
Faltas justificadas 0.6% 4.34
SESI ou SESC 1.5% 10.86
SENAI ou SENAC 1.2% 8.69
INCRA 0.2% 1.45
SEBRAE 0.6% 4.34
Total Salário 724.00
Total Benefícios 416.59
Total Salário + Benefícios 1,140.59
Total Salário + Benefícios ref. 8 Funcionários 9,124.72
02 Farmaceuticos % 2,500.00
Previdência social 20% 20.0% 464.00
FGTS 8.5% 197.20
Seguro- Acidente de trabalho 3.0% 69.60
Salário Educação 2.5% 58.00
Férias normais 8.3% 193.26
1/3 de férias 2.8% 64.50
13º salário 8.3% 193.26
Faltas justificadas 0.6% 13.92
SESI ou SESC 1.5% 34.80
SENAI ou SENAC 1.2% 27.84
INCRA 0.2% 4.64
SEBRAE 0.6% 13.92
Total Salário 2,500.00
Total Benefícios 1,334.94
Total Salário 02 empregados + Benefícios 7,669.88
80
03 Assistente % 2,320.02
Previdência social 20% 20.0% 464.00
FGTS 8.5% 197.20
Seguro- Acidente de trabalho 3.0% 69.60
Salário Educação 2.5% 58.00
Férias normais 8.3% 193.26
1/3 de férias 2.8% 64.50
13º salário 8.3% 193.26
Faltas justificadas 0.6% 13.92
SESI ou SESC 1.5% 34.80
SENAI ou SENAC 1.2% 27.84
INCRA 0.2% 4.64
SEBRAE 0.6% 13.92
Total Salário 2,320.02
Total Benefícios 1,334.94
Total Salário 03 empregados + Benefícios 10,964.88
81
Faltas justificadas 0.6% 10.80
SESI ou SESC 1.5% 27.00
SENAI ou SENAC 1.2% 21.60
INCRA 0.2% 3.60
SEBRAE 0.6% 10.80
Total Salário 8,000.00
Total Benefícios 1,035.72
Total Salário + Benefícios 9,035.72
82
Total Benefícios 1,035.72
Total Salário + Benefícios 7,035.72
83
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO 39,489.28 3,290.77
(=) LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IRPJ 413,123.60 34,426.97
PROVISÃO PARA O IMPOSTO DE RENDA 65,815.47 5,484.62
PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES - -
Base de Cálculo
2,500,000.00
Apuração de PIS e COFINS
84
Total Débitos COFINS 6,080.00 Carga Tributária Total
148,250.00
% da Receita 5.93%
Total Créditos PIS -
Total Créditos COFINS -
PIS a Recolher 1,320.00
COFINS a Recolher 6,080.00
Carga Tributária Total 132,581.73
% da Receita 5.30%
APÊNDICE
Dados da empresa
Tipo de empresa: Indústria
Porte: Média
Principal atividade: CNAE 2.0
Classe: 2063-1 fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene
pessoal.
Local: Avenida Francisco Matarazzo, nº 1.400, bairro Barra Funda, cidade de São
Paulo, estado de São Paulo, CEP: 05001-100.
Ficha Técnica
Nome fantasia: Essência sobre a forma Indústria de Cosméticos Ltda.
Razão social: Essência sobre a forma Indústria de Cosméticos Ltda.
CNPJ:
Endereço: Avenida Francisco Matarazzo, nº 1.400, bairro Barra Funda, cidade de
São Paulo, estado de São Paulo,
CEP: 05001-100
Enquadramento tributário: Lucro real
Telefones: 11-3434 5896
Site: www.essenciasobreaformacosmeticos.com.br
85