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Narrativa reflexiva
Esta semana a educadora começou por falar com as crianças sobre o São
Martinho. É habitual em todas as escolas comemorar-se esta data em que é
pedido ás crianças que peçam aos pais ou encarregados de educação que levem
para a escola um saquinho com uma dúzia de castanhas para depois serem
assadas. Mas será que esta tradição/costume tão português, é explicada às
crianças de modo a que culturalmente elas saibam o porquê de se comemorar
esta data e o porquê de se comer castanhas neste dia? Pude observar de um
modo geral que não, as crianças não têm noção do significado da festividade e
ao contrario da época natalícia, o dia de São Martinho, não é tido em
consideração nas escolas.
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A educadora insistiu na questão ressaltando que não era o que se fazia no
São Marinho, mas sim quem foi o São Martinho. Ninguém soube responder e o
tema não foi mais abordado durante o dia.
Fiquei admirada pela educadora não trabalhar com as crianças a importância
de se manter as tradições. Apesar da pertinência do tema do São Martinho, o
foco da questão colocada pela educadora, não foi a que eu esperava. Considero
importante, a iniciativa feita pela educadora, mas eu partiría dessa pergunta de
partida para trabalhar a cultura e as tradições, do ponto de vista das crianças,
partindo do que já sabem e das suas vivências em relação às questões culturais
e tradições que trazem do seio familiar e da rua.
Quero deixar claro que não estou a colocar em causa o curriculo escolar ou a
organização das atividades e projetos pedagógicos relativos às datas
comemorativas da escola em questão, a minha intenção é entender o ponto de
vista das crianças partindo do que já sabem e que não nos podemos esquecer
que nos tempos em que vivemos, existe cada vez mais uma multiculturalidade
dentro das escolas, daí ser importante dar ás crianças o conhecimento da sua
própria cultura e tradições como poderem conhecer outras que os próprios
colegas de grupo têm e que possam partilhar.
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O Halloween começou a ser transmitido às crianças através das aulas de
inglês, nada contra, afinal os professores de inglês têm como função, ensinar a
língua e os costumes ligados ao país de origem da língua que estão a ensinar.
A globalização e a aproximação de Portugal com outros países, leva a uma
abertura de informação mais facilitada, através dos diversos meios de
comunicação como a televisão e da internet, as crianças são envolvidas de forma
quase que “engolidas” por outras culturas. A problemática é que as escolas em
conjunto com as famílias, deveríam de ter um papel mais ativo neste tipo de
divulgação, aplicando em contexto de ensino/aprendizagem as nossas culturas
e tradições. Infelizmente estamos a perder alguns aspetos culturais que nunca
mais iremos ver no futuro.
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- Nome do jogo: “onde está o meu gatinho”
- Duração: 10 a 15 minutos
- Descrição do jogo
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papel profissional; imagem da criança, o que valoriza no que a criança sabe e faz
e no modo como aprende. Assim, a intensionalidade, permite atribuir um sentido,
um propósito ao que vai implementar para saber o porquê do que faz e o que
pretende alcançar. (OCEPE p. 13).
O meu objetivo e intensão na aplicação desta atividade do jogo cooperativo, foi
articular a expressão fisica com a musica e proporcionar às crianças a
oportunidade de “trabalharem” como grupo cantando a uma só voz e saberem fazer
silêncio para escutar e identificar sons (voz). O silêncio é assim importante pois
possibilita a aprendizagem da memorização e concentração.
Reflexão final
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Referências Bibliográficas
http://www.dge.mec.pt/ocepe/sites/default/files/Orientacoes_Curriculares.p
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