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A DOENÇA DA SOLIDÃO
Viver só pode ser uma simples questão de opção. Nesse
caso a solidão é quase sempre uma boa aliada.
Experimentar esses momentos funciona como um
importante recurso para o autoconhecimento e a reflexão.
Mas agora a ciência descobriu que em algumas pessoas o
sentimento de isolamento pode ser um detonador de sérios
problemas de saúde. Nesses indivíduos, os efeitos
negativos da solidão parecem estar determinados já no
DNA, o material genético de cada um.
Revista Isto É, 26/9/2007
1 - A “doença da solidão”, segundo o título:
(A) atinge as pessoas que preferiram a solidão por opção;
(B) é uma boa aliada do autoconhecimento;
(C) é conseqüência possível do isolamento de alguns;
(D) incomoda todas as pessoas, indistintamente;
(E) é um recurso que pode auxiliar na reflexão das pessoas.
2 - Na frase “Viver só pode ser uma simples questão de
opção” há um problema de construção, que é:
(A) um erro de concordância verbal;
(B) um mau emprego de tempo verbal;
(C) uma utilização inadequada do adjetivo “simples”;
(D) uma dupla possibilidade de sentido, conforme a leitura;
(E) uma grafia errada de um vocábulo.
3 - Na frase “Viver só pode ser uma simples questão de
opção”, o adjetivo “simples” tem por sinônimo adequado
o vocábulo:
(A) mera;
(B) descomplicada;
(C) fácil;
(D) isolada;
(E) única.
4 - A alternativa em que o vocábulo SÓ tem o mesmo
significado que na frase inicial do texto, é:
(A) Nem todos vivem só para comer;
(B) O que se sente só vive triste;
(C) Só os que curtem a solidão preferem viver isolados;
(D) A verdade é que só os solitários sabem o que é a solidão;
(E) Nunca se sabe se só ele virá.
LÍNGUA PORTUGUESA
LEIA O TEXTO 1 E RESPONDA ÀS QUESTÕES 1 a 8
TEXTO 1
EXECUTIVOS PÕEM A MÃO NA MASSA
Fritar hambúrguer, atender um cliente no
caixa, reposicionar cerveja na gôndola e conferir
o pedido de caixas de refrigerantes e salgadinhos
já são tarefas familiares para muitos executivos
de primeira linha.
Dirigentes de grandes empresas [....] estão
saindo das mesas dos escritórios, tirando as
gravatas e arregaçando as mangas ao encontro
dos consumidores, para reforçar a venda das
empresas. Estão, literalmente, pondo a mão na
massa e atuando na linha de frente, no balcão.
1- No primeiro parágrafo do texto 1, o autor se refere a tarefas
que:
(A)não se incluíam entre as tarefas próprias de executivos;
(B) são dominadas pelos executivos após algum tempo de
experiência;
(C) mostram a dedicação especial de alguns executivos pelo
trabalho;
(D) demonstram a necessidade de abandonar-se o trabalho
burocrático;
(E) indicam a má formação dos executivos para o trabalho.
2- O primeiro parágrafo do texto refere-se a “executivos de primeira
linha”; a expressão se refere propriamente a executivos que:
(A) trabalham diretamente com o consumidor;
(B) ocupam melhores postos de trabalho;
(C) demonstram maior habilidade no tratamento com o público;
(D) cuidam dos meios e não dos fins;
(E) dedicam-se intensamente a suas tarefas.
LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO – O QUE É SAÚDE
Existem muitas formas de entender o que é saúde. Ter saúde
não é apenas não estar doente. Além dos aspectos biológicos, estão
envolvidos muitos outros, como os econômicos, históricos, culturais,
sociais, ambientais e políticos que determinam menor ou maior
qualidade de vida e, assim, melhores condições de saúde.
Por isso, além de cuidar e tratar de pessoas que adoecem,
é importante repensar medidas para a prevenção de doenças e de
acidentes, tais como o uso de vacinas, preservativos, cintos de
segurança etc.
Quando se lança um olhar mais amplo sobre a saúde
como qualidade de vida, as pessoas têm mais saúde quando têm
melhores condições de moradia, alimentação, trabalho, renda,
cultura, lazer, desenvolvimento social, educação e acesso
adequado a serviços essenciais como água, luz e esgoto.
Nesse sentido, saúde não é algo que depende
exclusivamente dos serviços de saúde, mas também de todas as
outras políticas sociais. Todo cidadão deve estar atento a seus
direitos e tomar cuidado para que suas escolhas de vida sejam as
mais saudáveis possíveis.
Gira Mundo – nº 46/2007
1 - Se considerarmos o título do texto como uma pergunta, a
melhor resposta, segundo o texto, é:
(A) não estar doente;
(B) estar atento a seus direitos;
(C) ter qualidade de vida;
(D) tomar cuidado;
(E) repensar medidas para a prevenção de doenças.
2 - Um erro muito comum no uso da língua escrita é a troca entre
maior e melhor; a frase abaixo em que o emprego de uma dessas
duas palavras NÃO é adequado é:
(A) maior qualidade de vida;
(B) melhores condições de saúde;
(C) melhores condições de moradia;
(D) maior duração de vida;
(E) melhores condições econômicas.
3 - A alternativa em que o verbo e o substantivo NÃO pertencem
à mesma família de palavras é:
(A) entender – entendimento;
(B) determinar – determinação;
(C) cuidar – cuidado;
(D) tratar – tratamento;
(E) prever – prevenção.
4 - A alternativa em que os dois elementos ligados pela conjunção E
são de igual significado é:
(A) “além de cuidar e tratar de pessoas que adoecem”;
(B) “prevenção de doenças e de acidentes”;
(C) “educação e acesso adequado a serviços essenciais”;
(D) “como água, luz e esgoto”;
(E) “estar atento a seus direitos e tomar cuidado para que suas
escolhas de vida sejam as mais saudáveis possíveis”.
5 - “uso de vacinas, preservativos, cintos de segurança etc.”; a
palavra ETC significa que:
(A) não há mais elementos a serem identificados;
(B) os demais elementos a serem citados não têm importância;
(C) há outros elementos que não foram citados;
(D) há outros elementos de que o autor se esqueceu;
(E) há outros elementos que são incorretamente citados.
6 - “Quando se lança um olhar mais amplo sobre a saúde”; a
forma da frase abaixo que altera o sentido da frase original é:
(A) Quando se lança, sobre a saúde, um olhar mais amplo;
(B) Quando um olhar mais amplo é lançado sobre a saúde;
(C) Quando, sobre a saúde, um olhar mais amplo é lançado;
(D) Quando é lançado um olhar mais amplo sobre a saúde;
(E) Quando, sobre a saúde mais ampla, se lança um olhar.
7 - “Por isso, além de tratar e cuidar de pessoas...”; a alternativa
que mostra um sinônimo INADEQUADO do termo sublinhado é:
(A) por essa razão;
(B) como conseqüência disso;
(C) em virtude disso;
(D) por esse motivo;
(E) em função disso.
8 - No segundo parágrafo do texto, os preservativos são citados
como:
(A) medida de prevenção contra acidentes;
(B) instrumento de controle populacional;
(C) meio de proteção contra doenças;
(D) exemplos de boa qualidade de vida;
(E) tratamento substitutivo do aborto.
9 - Segundo o texto, as melhores condições de saúde:
(A) são a causa da prevenção contra as doenças;
(B) provocam melhores condições de moradia;
(C) levam a uma maior conscientização dos direitos dos cidadãos;
(D) dependem de aspectos variados: econômicos, culturais etc.
(E) resultam de aspectos puramente biológicos.
10 - O texto pode ser visto, sobretudo em seu último parágrafo,
como:
(A) uma ordem;
(B) um conselho;
(C) uma advertência;
(D) uma crítica;
(E) um protesto.
11 - A alternativa que apresenta um sinônimo adequado para a
palavra sublinhada é:
(A) “Quando se lança um olhar mais amplo...” = distante;
(B) “acesso adequado a serviços essenciais” = rápido;
(C) “Ter saúde não é apenas não estar doente” = somente;
(D) “prevenção de doenças” = dores;
(E) “serviços essenciais” = populares.
9. “Agora vem uma carta dizendo que ele caiu”; uma outra (C) “Cada menino que ia crescendo...”;
forma dessa mesma frase que altera o seu sentido original é: (D) “ia aprendendo o jeito de seu tronco”;
(A) Agora uma carta vem dizendo que ele caiu; (E) “num fragor tremendo pela ribanceira”.
(B) Agora chega uma carta que diz que ele caiu; 16. Como o texto é uma recordação de infância do cronista, a
(C) Neste momento vem uma carta que diz que ele caiu; primeira pessoa é presença constante no texto. O item em que
(D) Uma carta chega agora, dizendo que ele caiu; NÃO ocorre a presença da primeira pessoa é:
(E) Chega agora uma carta, dizendo que ele caiu. (A) “O cajueiro já devia ser velho quando nasci”;
10. O vocábulo do primeiro parágrafo que é exemplo de um (B) “Ele vive nas mais antigas recordações de minha
adjetivo substantivado é: infância”;
(A) velho; (C) “Eu me lembro de outro cajueiro que era menor”;
(B) antigas; (D) “eram como árvores sagradas protegendo a família”;
(C) belo; (E) “No último verão ainda o vi”.
(D) imenso; 17. A natureza aparece no texto como um elemento afetivo; a
(E) alto. exceção aparece em:
11. O item em que os vocábulos sublinhados NÃO podem ser (A) “da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda
considerados antônimos é: meninada”;
(A) “O cajueiro já devia ser velho quando nasci” ; “A carta de (B) “sentir o leve balanceio da brisa da tarde”;
minha irmã mais moça diz que ele caiu”; (C) “A carta de minha irmã diz que ele caiu numa tarde de
(B) “Ele vive nas mais antigas recordações de minha ventania”;
infância” ; “e morreu há muito mais tempo”; (D) “Estava carregado de flores”;
(C) “centenas de bolas pretas para o jogo de gude”; “e de tantos (E) “Lembro-me da tamareira, e de tantos arbustos e
arbustos e folhagens coloridas”; folhagens coloridas”.
(D) “subir pelo cajueiro acima” ; “tremendo pela ribanceira 18. O texto fala de um artista plástico, Carybé, amigo do
abaixo”; cronista; o texto da crônica, porém, não o identifica para o
(E) “mas o grande pé de fruta-pão” ; “pequena touceira de leitor, certamente porque o cronista:
espadas-de-são-jorge”. (A) pensa que Carybé é um artista bastante conhecido;
12. “Chovera; mas assim mesmo fiz questão...”; a forma verbal (B) considera indelicado identificá-lo;
chovera equivale a: (C) acha que não é importante sua identificação;
(A) teria chovido; (D) não atribui ao artista grande importância;
(B) havia chovido; (E) escreve a crônica especialmente para seus amigos.
(C) terá chovido; 19. O segmento em que o vocábulo sublinhado apresenta valor
(D) vai chover; semântico diferente do temporal é:
(E) ia chover. (A) “O cajueiro já devia ser velho quando nasci”;
13. “e morreu há muito mais tempo”; a frase em que a forma (B) “Agora vem uma carta dizendo que ele caiu”;
há está ERRADAMENTE empregada é: (C) “estava como sempre carregado de frutos amarelos”;
(A) o cajueiro está na casa há muitos anos; (D) “depois foram brincar nos galhos tombados”;
(B) o cajueiro está há cem metros da casa; (E) “ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros
(C) há dez dias chegou a carta; além”.
(D) as más notícias surgiram há uma semana;
(E) o cajueiro vive há mais tempo que a saboneteira. 20. O fato real que motivou a produção da crônica foi:
14. “aprendendo o jeito de seu tronco”; o vocábulo jeito é (A) a morte do pai, mãe e irmãos do cronista;
corretamente grafado com J. A alternativa em que há um (B) a carta da irmã, noticiando a queda do cajueiro;
vocábulo erradamente grafado com J é: (C) as lembranças de todos os bons momentos de sua infância;
(A) majestade – jerimum; (D) o florescimento do cajueiro em setembro;
(B) jenipapo – cafajeste; (E) a necessidade de apresentar o cajueiro a amigos.
(C) rejeitar – estranjeiro;
(D) trajetória – gorjear;
(E) jiló – jibóia.
15. A alternativa em que o vocábulo sublinhado NÃO
corresponde a um gerúndio é:
(A) “Agora vem uma carta dizendo que ele caiu”;
(B) “como árvores sagradas protegendo a família”;
TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
ELETROBRAS 2007
LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 1
SECRETÁRIA – Luís Fernando Veríssimo
O teste definitivo para você saber se você está ou não
integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica. O que
você faz quando liga para alguém e quem atende é uma
máquina.
Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária
eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema? É
apenas um gravador estranho com uma função a mais. Mas aí
é que está. Não é uma máquina como qualquer outra. É uma
máquina de atender telefone. O telefone (que eu não sei como
funciona, ainda estou tentando entender o estilingue)
pressupõe um contato com alguém e não com alguma coisa. A
secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa
estabelecida. É desconcertante. Atendem – e é alguém dizendo
que não está lá! Seguem instruções para esperar o bip e gravar
a mensagem.
É aí que começa o teste. Como falar com ninguém no
telefone? Um telefonema é como aqueles livros que a gente
gosta de ler, que só tem diálogos. É travessão você fala,
travessão fala o outro. E de repente você está falando sozinho.
Não é nem monólogo. É diálogo só de um.
- Ahn, sim, bom, mmm... olha, eu telefono depois. Tchau.
O “tchau” é para a máquina. Porque temos este absurdo
medo de magoá-la. Medo de que a máquina nos telefone de
volta e nos xingue, ou pelo menos nos bipe com reprovação.
Sei de gente que muda a voz para falar com secretária
eletrônica. Fica formal, cuida a construção da frase. Às vezes
precisa resistir à tentação de ligar de novo para regravar a
mensagem porque errou a colocação do pronome.
Outros não resistem. Ao saber que estão sendo gravados,
limpam a garganta, esperam o bip e anunciam:
- De Augustín Lara...
E gravam um bolero.
Talvez seja a única atitude sensata.
01 – “O teste definitivo para você saber...”; o vocábulo
definitivo, nesse contexto, corresponde ao seguinte sinônimo:
(A) inapelável;
(B) decisivo;
(C) determinado;
(D) derradeiro;
(E) aprovado.