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ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/a-arte-de-permanecer-casados/
Alvo da lição:
Ao estudar esta lição, você se dedicará de modo sábio e cristão à manutenção de
um casamento saudável.
2. Os casamentos não duram a vida toda naturalmente, sem algum esforço e cuidado.
3. Devemos descobrir e tomar atitudes claras e eficazes para que o casamento seja
durável.
O estudo da lição não tem a intenção de acusar ou trazer um peso ainda maior aos que
experimentaram o divórcio. O fato é que mesmo as pessoas que passaram por divórcio
entendem que o casamento é feito para durar toda a vida. Também não teremos
segredos garantidos e fáceis para as pessoas permanecerem casadas, mas alguns
princípios que tenham fundamento na palavra de Deus, e que poderão ajudar na
construção de casamentos mais saudáveis e mais duráveis.
Quando alguém assume um grande compromisso, geralmente, espera que logo acabe.
Do outro lado, quando alguém aceita um compromisso de longa duração, espera que o
valor do compromisso esteja diluído de tal maneira que se torne bastante pequeno,
aceitável. No casamento, as duas dimensões estão presentes: trata-se de um
compromisso intenso e, ao mesmo tempo, um compromisso extenso, para toda a vida.
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Nossa lição evitará o trabalho de defesa da durabilidade do casamento, e se dedicará a
oferecer orientações básicas que ajudem as pessoas “na arte de permanecerem
casadas”.
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Podemos evitar muitos dos conflitos que surgem no casamento bastando para isso uma
atitude mais cuidadosa por parte de cada um de nós. A disposição para aceitar as
diferenças, por exemplo, diminui de modo decisivo o potencial de um casal para se
envolver em conflito – homens são diferentes de mulheres (que bom!), pessoas criadas
na família “A” são diferentes de pessoas criadas na família “B”, e assim por diante. Nossas
diferenças se manifestam na maneira como reagimos aos problemas, na escala de
valores da família, no gosto por alimentos, ambientes, humor e de tantas outras
maneiras. Há casais que não conseguem conviver porque um dos cônjuges deseja
mudar o outro e fazê-lo ser exatamente igual a ele. Há casos em que a disposição para
“implicar” com o outro e com a maneira de ele ser e perceber as coisas acaba por tornar
insustentável a vida comum.
O texto de 1Pedro 3.1-7 (NVI) oferece exemplo de postura favorável para lidarmos com
as diferenças quando orienta as mulheres cristãs a tratarem até mesmo com um marido
que não obedece à Palavra: “Do mesmo modo, mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido,
a fim de que, se ele não obedece à palavra, seja ganho sem palavras, pelo procedimento de
sua mulher, observando a conduta honesta e respeitosa de vocês” (v.1-2). O ensino alcança
diversas áreas da vida familiar, e orienta também os homens a serem sábios no convívio
com a própria esposa… “e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e coerdeiras do
dom da graça da vida…” (v.7).
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III. Casamentos duráveis recebem investimentos constantes
Um casamento saudável não se sustenta “naturalmente”, sem investimento.
1. De natureza física
Resumidamente, o investimento no casamento inclui o cuidado com o corpo (higiene,
saúde, aparência…) e o uso de todas as potencialidades do corpo, incluindo as
expressões físicas de carinho (de caráter sexual ou não).
2. De natureza emocional
Podemos investir no casamento também por meio do uso adequado das emoções,
especialmente quando oferecemos ao outro a segurança de que é importante, especial,
alvo de amor. O livro de Cantares tem sido usado como um verdadeiro manual de
investimento físico e emocional no casamento.
3. De natureza espiritual
Felizes são os casais que oram um pelo outro e juntos, que leem a Bíblia e cultuam
juntos e que, especialmente, são capazes de aplicar os ensinamentos da palavra de Deus
nas atitudes diárias e em todas as dimensões do relacionamento conjugal (veja Tg 1.22).
Eclesiastes 4.9-12 registra que “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor
paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que
estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos,
eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?”
Provérbios 31 apresenta uma mulher chamada de virtuosa e diz que a vida em
família é muito agradável, entre outras razões, porque o marido confia na mulher
(v.11), e “ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida” (v.12).
1Coríntios 13 lembra-nos ainda que, havendo amor, há paciência nos momentos
de sofrimento, confiança, e disposição para esperar e suportar as eventuais lutas
da vida (v.7).
Vale a pena observar alguns conselhos apresentados pelo Dr. Ed Wheat no livro O Amor
que não se Apaga.
Conclusão
Nesta lição estudamos sobre a arte de permanecer casados – um casamento durável,
para a vida toda. Dois lembretes são importantes. Primeiro, que a vida é curta, e
devemos gozá-la com discernimento e alegria, sempre que possível, na companhia da
pessoa com quem nos casamos. Segundo, que não basta ter um casamento duradouro.
É preciso viver bem, com alegria e felicidade. Mais do que aparências e convenções
sociais, é preciso construir relacionamento saudável e feliz, de modo que permanecer
casados seja um privilégio, uma alegria, e não um dever enfadonho e sofrido.
>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica. Usado com permissão.
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