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A Delegação em Enfermagem

UC de Gestão em Enfermagem
Novembro 2010

Regente: Prof. Viriato Moreira


Docente: Prof. Teresa Santos

Turma F:
Ana Catarina Costa nº1627
Ana Rita Pereira nº1647
Carolina Sousa nº 1678
Catarina Silva nº789
Joana Frias nº1781
João Duarte nº1787
Sandra Farinha nº1879
Sara Nogueira nº1892
Sumário

 Introdução  Responsabilidade do
enfermeiro nas tarefas
 Definição conceptual de delegadas
Delegação e Delegação como
estratégia de gestão em  Formação e Supervisão
Enfermagem
 Enquadramento legal e
deontológico
 Assistência e não Substituição
 Considerações Finais
 Que tarefas podem ser
delegadas em Enfermagem?  Bibliografia
“A transferência, para um indivíduo competente, da autoridade
para realizar uma determinada tarefa de Enfermagem, escolhida numa
situação concreta, e por supervisão, a provisão de orientação, avaliação
e acompanhamento, pelo enfermeiro, do desempenho da tarefa
delegada.”
(Ordem dos Enfermeiros, Parecer nº136/2007)

A Delegação como estratégia de


Gestão:

 Aumentar o tempo disponível

 Aumentar a motivação
Assistência e não Substituição
• Assistir numa determinada tarefa significa estar presente para cooperar
ou auxiliar.
• Substituir implica realizar uma tarefa no lugar de outra pessoa,
substituindo-a em algo que era da sua competência.

O colaborador apenas assiste no


desempenho da tarefa. É orientado e
supervisionado pelo delegante.

Ao serem delegadas certas tarefas a finalidade nunca poderá ser a


da substituição, pois colocaria em causa a excelência do exercício
profissional, a continuidade dos cuidados e consequentemente o bem-estar
dos doentes.
Que tarefas podem ser
delegadas?

O enfermeiro pode delegar


componentes dos cuidados mas não
delega o processo de Enfermagem
em si mesmo. E delega tarefas em
outros, sob determinadas condições
e cumprindo determinados critérios.

O enfermeiro não pode delegar


uma actividade no seu todo, apenas
componentes da actividade, as
tarefas.
Responsabilidade do Enfermeiro
que delega
Parecer nº 136/ 2007 da Ordem dos Enfermeiros.
Algoritmo da tomada de decisão para a delegação de tarefas:
 Verificação dos critérios para a delegação, relativos a quem delega, ao que é
delegado (natureza da tarefa e a relação como o grau de dependência em cuidados
de Enfermagem) e a quem;
 Avaliação da situação, considerando as necessidades do cliente, o planeamento de
cuidados, as circunstâncias e os recursos disponíveis;
 Plano para a tarefa específica de delegar, especificando a natureza da tarefa, a
preparação para a realizar adequadamente e as implicações (para o cliente, outros
clientes, conviventes significativos);
 Quem delega e em quem é delegado aceitam a responsabilidade;
 Fornecimento de orientações claras para a realização da tarefa, o que implica um
adequado processo de comunicação;
 Supervisar, acompanhar e avaliar o desempenho da tarefa; Em que condições é
 Assegurar apropriada documentação (registo) da tarefa; que o enfermeiro
 Avaliar o processo global e prover feedback; pode delegar?
 Reajustar o plano de cuidados conforme necessário.
Responsabilidade do
enfermeiro que delega
 Terá sempre que ter subjacente o princípio de protecção da saúde, segurança e
bem estar público;
 Ao avaliar as necessidades do cliente e planear os cuidados de enfermagem, o
enfermeiro terá que definir que tarefas podem ser delegadas;
 Antes da delegação, o enfermeiro é responsável por avaliar individualmente cada
cliente e a sua situação clínica, decidindo quem será mais adequado ao cargo de
colaborador;
 Nunca delegar determinadas tarefas, como sejam, o processo de cuidados
(colheita de dados, diagnóstico de enfermagem, planeamento e avaliação) e o juízo
clínico de Enfermagem;
 Delegar a tarefa certa, sob as circunstâncias certas, na pessoa certa, com a
comunicação e a orientação certas e sob supervisão adequada;
 Certificar-se que o colaborador apenas assiste o enfermeiro e não o substitui;
 De forma a responder às necessidades dos clientes, o enfermeiro é responsável por
utilizar ao máximo os recursos disponíveis (incluindo recursos humanos).
Formação e Supervisão
“Os enfermeiros só podem delegar tarefas em pessoal deles
funcionalmente dependente quando este tenha a preparação
necessária para as executar, conjugando-se sempre a natureza das
tarefas com o grau de dependência do utente em cuidados de
Enfermagem.”
(REPE - art. 10º, Decreto - Lei161/96 de 4 de Setembro).

Planear Executar Avaliar


Enquadramento Legal e
Deontológico

CDE: Artigo
88º alínea e) e REPE: Artigo
Parecer 10º
nº136/2007

Estatuto da Ordem:
Artigo 79º
Considerações
Finais
Bibliografia
 NUNES, Lucília; AMARAL, Manuela; GONÇALVES, Rogério (2005) – Código
Deontológico do Enfermeiro: dos Comentários à Análise de Casos. Lisboa:
Ordem dos Enfermeiros. ISBN: 972-99646-0-2.

 Parecer nº136/2007 da Ordem dos Enfermeiros

 MARQUIS, Bessie L., HUSTON, Carol J.(1999) . Administração e Liderança em


Enfermagem. Porto Alegre: Artmed (p.115-118).

 KURCGANT, Paulina (1991). Administração em Enfermagem. S. Paulo: EPU


(Cap.10, p.117-133);

 TAPPEN, Ruth M. (2005). Liderança e Administração em Enfermagem –


Conceitos e Prática. Loures: Lusociência – Edições Técnicas e Cientificas. Lda.

 BORGES, António (et all) – Delegar Funções: uma Estratégia de Gestão em


Enfermagem. Revista Sinais Vitais (Nº 66, 2006), p. 4. 25 de Julho de 2009 [28
de Outubro de 2010]

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