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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
DIRECÇÃO NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO TÉCNICO PROFISSIONAL

PROGRAMA DE ENSINO

ÁREA DE FORMAÇÃO: MÁQUINAS

CURSO: AUXILIAR DE SOLDADURA

APRESENTAÇÃO

Este curso propõe-se para a formação de Profissionais que executam trabalhos inerentes
a soldadurae enchimento de metais, pelos processos de electro-arco com eléctrodos
revestidos e oxi-acetileno, MIG/MAG e TIG, fabricar, reparar peças metálicas, soldar
peças do barco e outras,montagens e manutenção de instalações Metálicas.

Este programa de curso propõe de igual modo, a contextualizar e definir as directrizes


pedagógicas para o respectivo curso de soldadura para as Escolas de pescas de Angola,
destinado a alunos que concluíram o ensino de base ou equivalente e que pretendem
uma formação Técnica- Profissional.

Configura-se em uma proposta curricular baseada nos fundamentos filosóficos da prática


educativa numa perspectiva progressista e transformadora, nos princípios norteadores do
Subsistema do Ensino Técnico – Profissionalde Angola, explícitos na Lei de Bases do
Sistema de Educação e Ensino nº 13/01 de 31 de Dezembro e actualizados pela Lei nº
17/16 de 7 de Outubro, bem como, nas resoluções e Decretos que normatizam a
educação Profissional Técnica do Sistema Educacional de Angola.

Estão presentes de igual modo, as contribuições institucionais das três escolas de


pescas, nomeadamente Complexo Escolar das Pescas Hélder Neto, Centro de Formação
Profissional de Pescas (CEFOPESCAS) e Escola Básica de Pescas da Baia Farta,
traduzidas para elaboração deste Programa na compreensão de que a formação técnico-
profissional como uma prática social transformadora, se materializa na função social das

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escolas de Pescas de Angolaque se comprometem a promover a formação humana
integral por meio de um programa de educação profissional e tecnológico que articule
ciência, trabalho, tecnologia e cultura, visando à formação do profissional-cidadão,
competente técnica e eticamente comprometido com as transformações da realidade na
perspectiva da igualdade e justiça social.

Este programa apresenta de igual modo, os pressupostos teóricos, métodos e didático-


pedagógicos estruturantes do curso de Auxiliar de soldadura em consonância com as
Normas Internacionais e realidade actual das instituições Escolares de Pescas e do país
em geral, sujeito a modificação tendo em conta a dinâmica do ensino.

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1. JUSTIFICATIVA

Considerando o avanço dos conhecimentos científicos e tecnológicos, a nova ordem no


padrão de relacionamento económico na região da SADC e no mundo em geral, o
deslocamento da produção para outros mercados, a diversidade e multiplicação de
serviços, a tendência à conglomeração das empresas, a crescente quebra de barreiras
comerciais entre as nações e à formação de blocos económicos regionais, a busca de
eficiência e de competitividade, através de uso de novas tecnologias, informação e formas
de gestão do trabalho, são, entre outras, evidencias das transformações estruturais que
modificam os modos de vida, as relações sociais e as do mundo do trabalho, em
particular o momento que o país atravessa em termos da construção e reconstrução,
consequentemente, estas demandas impõem novas exigências às instituições
responsáveis pela formação profissional dos cidadãos, sobretudo para a camada juvenil.

Neste quadro, torna-se necessário formar jovens e adultos capazes de corresponder com
avanço da ciência e da tecnologia, prepará-los para se situar no mundo contemporâneo e
dele participar de forma proactiva na sociedade, assim como permitindo-os adquirir
conhecimentos necessários ao prosseguimento dos estudos em níveis de ensino e áreas
subsequentes ou entrada no mercado de trabalho.

Por outro lado, considerando que a costa angolana possui cerca de 1.650 km, incluindo 7
Províncias costeiras, nomeadamente, Cabinda,Zaire, Bengo. Luanda, Cuanza Sul,
Benguela e Namibe, com uma Zona Económica Exclusiva (ZEE) que se estende até 200
Milhas a partir da linha de base, e possuidora de uma das maiores redes hidrográficas de
África, com mais de 20.000 Km de rios e para cima de 1.500 Km quadrado de lagos e
lagoas, com maioria dos cursos de água com caudal permanente, permitindo a pesca
durante todo ano, destacando as bacias dos rios Congo, Cuanza e Cunene, Okavango,
Cuvelai e Zambeze.

Nesta perspectiva, o Ministério das Pescas e do Mar e o Ministério da Educação, através


das escolas de Pescas, pretendem oferecer cursos Técnicos Profissionais, por
entenderem que estarão a contribuirpara a elevação das qualidades dos serviços
prestados à sociedade, formando Técnicos através de um processo sistemático de
conhecimentos científicos e tecnológicos, capazes de contribuir com a formação humana
integral e com o desenvolvimento socioeconómicodo país a fim de garantir a sua inserção
no contexto regional e internacional, tendo em vista as potencialidades não só hídricas,
mas também avasta riqueza de flora e fauna aquáticas encontradas em Angola.

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2. OBJECTIVO GERAL DO CURSO

 Proporcionar ao aluno conhecimentos necessários, capacidades e habilidades


sobre o funcionamento de máquinas de soldadura eléctrica, oxi-acetilénica,
eletrogénea, ao manuseamento de tornos, fresadoras, instrumentos de medição
para elaboração de estruturas metálicas, mantendo segurança dos equipamentos e
higiene no local de trabalho.

3. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS DO CURSO

a) Desenvolver ao formando as capacidades necessárias para actuar como soldador


no processo de soldadura elétrica, oxi- acetilénica, eletrogénea e outros;
b) Proceder a organização do trabalho a realizar, em função das orientações,
efectuando a preparação do local, equipamentos e matérias;
c) Identificar diferentes tipos de eléctrodos em função aos materiais a soldar;
d) Interpretar desenhos técnicos esquemáticos em função as peças a soldar;
e) Efectuar trabalhos de soldaduras e oxi-acetilénica e eletrogénea, utilizando
equipamentos e materiais de acordo com as normas e regulamentos de segurança.
f) Regular e operar tornos, utilizando os equipamentos, ferramentas e materiais de
acordo com as normas e os regulamentos de segurança.

4. ATRIBUIÇÕES FUNCIONAIS DE AUXILIAR DE AQUICULTURA

a) Organiza, coordena e executa as tarefas inerentes aos trabalhos de soldaduras e


oxi-acetilénica e electrogénea, utilizando equipamentos e materiais de acordo com
as normas e regulamentos de segurança, higiene e saúde no trabalho e de
protecção ambiental.

b) A categoria de Auxiliar de Soldadura é atribuída ao indivíduo que prove estar


habilitado com o curso de Auxiliar de Soldadura nas Escolas Profissionais de
pescas.

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5. DESCRIÇÃO DO PERFIL ESTRUTURAL DE AUXILIAR DE SOLDADURA

(Quadro nr.01)

CONDIÇÕES DURAÇÃO PERFIL DE


N º CURSO PERFIL DE DE ADMISSÃO DO CURSO SAIDA
ENTRADA E ACESSO

01 CURSO DE FORMAÇÃO CONTÍNUA

Prova de
1.1 Auxiliar de 6 ª Classe aptidão, 1 Ano 7 ª Classe
Soldadura Robustez física,
visão e audição
Ter concluído o
1 º ano no curso
1.2 Auxiliar de 7 ª Classe de Auxiliar de 1 Ano 8 ª Classe
Soldadura Soldadura

Ter concluído2 º
ano do curso 9 ª Classe
1.3 Auxiliar de 8 ª Classe Auxiliar de 1 Ano Auxiliar de
Soldadura Soldadura Soldadura

02 CURSO DEFORMAÇÃO PERMANENTE (Isento de disciplinas académicas)

Prova de
aptidão,
Robustez física, Auxiliar de
2.1 Auxiliar de 6 ª Classe ou visão,audição e 3 a 6 Meses Soldadura.
Soldadura equivalente possuir
experiência na
área.
Prova de
aptidão, 1 Ano
2.2 Auxiliar de 6 ª Classe ou Robustez física, Auxiliar de
Soldadura equivalente visão, audição e Soldadura.
ser
Aluno de outros
cursos Técnicos

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6. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO

O Profissional concluinte do curso de Soldadura (Auxiliar de Soldadura), deverá estar apto


de:

Ler e interpretar desenhos, normas, tabelas e fichas técnicas de produção; seleccionar e


preparar materiais, equipamentos, maquinas e ferramentas a utilizar nas operações a
realizar na bancada e oficina; seleccionar e utilizar instrumentos de medição; proceder à
execução de trabalhos de soldadura oxi-acetilénica e eletrogéneas e outros, utilizando os
equipamentos e materiais de acordo com as normas e os regulamentos de segurança ;
garantir a limpeza dos espaços afectos à secção de soldadura e dos equipamentos e
utensílios utilizados.

O Soldador deverá demonstrar as capacidades:

 Dominar e utilizar as formas contemporânea de linguagem, com vista ao exercício


da cidadania e a preparação para o trabalho, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento critico;

 Ler, articular e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens e


representações;

 Desenvolver actividades profissionais, demonstrando iniciativa, liderança, cortesia


e presteza;

 Desenvolver Procedimentos de primeiros socorros e segurançano Mar e no


Trabalho;

 Dominar as ferramentas básicas de informática;

 Desenvolver habilidades interpessoais;

 Aplicar a Legislação e as Normas ambientais, pesqueiras e sanitárias vigentes,


além deoutras inerentes a área do seu domínio;

 Teriniciativa, criatividade, autonomia, responsabilidade, sabertrabalhar em equipe,


exercer liderança eter capacidade empreendedora.

7. REFERENCIAL DE EMPREGO

 Navios de pesca e mercantes etc…


 Instalações industriais metalomecânica
 Estaleiros Navais
 Sondas
 Oficinas de soldadura em terra

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8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DAS DISCIPLINAS POR COMPONENTE DE
FORMAÇÃO E RESPECTIVAS CARGAS HORARIAS.

A organização curricular do curso de Soldadura, observa as determinações legais


presentes nos princípios gerais da organização curricular dos cursos da Formação
Profissional Básica, nas directrizes curriculares do Ensino Técnico Profissional, desta
forma, com base nos referenciais que estabelecem a organização, estão estruturados
segundo a seguinte concepção:

8.1 As disciplinas que constituem o plano curricular são organizadas em três componentes
de Formação:
 Formação Geral
 Formação Especifica
 Formação Tecnológica, Técnica e Prática

8.2 O número de disciplinas por semana é de onze no máximo


 Formação Geral: 4 disciplinas
 Formação Especifica: 2-3 disciplinas
 Formação Tecnológica, Técnica e Prática: (7ª, 8ª e 9ª Classe) 5-6
disciplinas no máximo.

8.3. As cargas horárias semanais por componente de formação têm peso que se
aproximam dos valores de 25%, 25% e 50%, respectivamente:
 Formação Geral: 10 horas semanais
 Formação Especifica: 8 horas semanais
 Formação Tecnológica, Técnica e Prática: 14 horas semanais.
Sendo no total 32 horas semanais.

8.4A Formação Geral é comum a todos os cursos das escolas secundarias do 1º Ciclo de
Pescas, sendo constituída por disciplinas: Português, Inglês/Francês, Ciências Sociais
(História, Geografia e Biologia).

9. REGIME DE AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS

Os alunos devem estar aprovados em todas as disciplinas dos Planos Curriculares,


cumpridas ao longo do ano lectivo. O regime de provas, exames, condições de transição,
reprovações, recurso e exames especiais obedecem às normas traçadas pelo MED.

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10. CERTIFICADO E DIPLOMA

Após a conclusão do curso de Auxiliar de Soldadura e a realização da correspondente


prática profissional, será outorgado ao formado o Diploma e o Certificado de
Habilitações de conclusão do Curso.

O certificado relevará para efeitos de emissão de Cédula Marítima juntos das capitanias.

A Cédula Marítima lhe corresponderá a uma qualificação completa para o exercício da


sua profissão com a capacidade de utilizar os instrumentos e as técnicas que lhe são
próprias.

11. PRÁTICA PROFISSIONAL

A prática profissional proposta rege-se pelos princípios da equidade (oportunidade igual a


todos), flexibilidade (mais de uma modalidade de prática profissional), aprendizado
continuado (orientação em todo o período de seu desenvolvimento) e superação da
dicotomia entre teoria e prática (articulação da teoria com a prática profissional) e
acompanhamento ao desenvolvimento do estudante.

De acordo com as orientações curriculares nacionais, a prática profissional é


compreendida como um componente curricular e se constitui em uma actividade
articuladora entre o ensino, a pesquisa e a extensão, balizadora de uma formação integral
de sujeitos para actuar no mundo em constantes mudanças e desafios. É estabelecida,
portanto, como condição indispensável para obtenção do Diploma de Profissional
concluinte do curso de Formação Básica.

Dessa maneira, será realizada por meio de Estágio Curricular, participação nas
actividades das Unidades Produtivas da instituição (Navios de Pesca e mercantes,
Instalações industriais, Estaleiros Navais, oficinas de soldadura) e/ou desenvolvimento de
projectos de pesquisa e/ou projectos de extensão, podendo ser desenvolvidos no próprio
Instituto Politécnico Marítimo Pesqueiro de Ramiro (I.P.M.P-R), na comunidade e/ou em
locais de trabalho, objectivando a integração entre teoria e prática, com base na
interdisciplinaridade, e resultando em relatórios sob o acompanhamento e supervisão de
um orientador.

A prática profissional terá carga horária mínima de 225 horas, deverá ser devidamente
planejada, acompanhada e registada, a fim de que se configure em aprendizagem
significativa, experiência profissional e preparação para os desafios do exercício
profissional, ou seja, uma metodologia de ensino que atinja os objectivos propostos. Para
o efeito, deve ser supervisionada como actividade própria da formação profissional e
relatada pelo aluno. Os relatórios produzidos deverão ser escritos de acordo com as
normas do MED, estabelecidas para a redacção de trabalhos técnicos e científicos, e
farão parte do acervo bibliográfico da Instituição.

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11.1 Desenvolvimentos de Projectos

Os projectos poderão permear todas as séries do curso, obedecendo às normas


instituídas peloI.P.M.P-R, e deverão contemplar o princípio da unidade entre teoria e
prática, a aplicação dos conhecimentos adquiridos durante o curso, tendo em vista a
intervenção no mundo do trabalho, na realidade social, de forma a contribuir para o
desenvolvimento local a partir da produção de conhecimentos, do desenvolvimento de
tecnologias e da construção de soluções para problemas. O espírito crítico, a
problematização da realidade e a criatividade poderão contribuir com os estudantes na
concepção de projectos de pesquisa, de extensão ou projectos didácticos integradores
que visem ao Curso de Auxiliar de Soldadura, no desenvolvimento científico e
tecnológico da região ou contribuam para ampliar os conhecimentos da comunidade
académica.

Compreendida como uma metodologia de ensino que contextualiza e coloca em acção o


aprendizado, a prática profissional, permeia assim todo decorrer do curso, não se
configurando em momentos distintos. Dessa forma, opta-se pelo projecto integrador como
elemento impulsionador da prática, sendo incluídos os resultados ou parte dessa
actividade, como integrante da carga horária da prática profissional.

A metodologia a ser adoptada poderá ser por meio de pesquisas de campo, voltada para
um levantamento da realidade do exercício da profissão de técnico, levantamento de
problemas relativos às disciplinas objecto da pesquisa realizada ou por meio ainda, de
elaboração de projectos de intervenção na realidade social, funcionando assim como uma
preparação para o desempenho da prática profissional seja por estágio ou
desenvolvimento de projectos de pesquisa e de intervenção.

Com base nos projectos integradores, de extensão e/ou de pesquisa desenvolvidos, o


aluno desenvolverá um plano de trabalho, numa perspectiva de projecto de pesquisa,
voltado para a prática profissional, contendo os passos do trabalho a ser realizado. Dessa
forma, a prática profissional se constitui num processo contínuo na formação técnica,
deverá ser realizada a partir de um plano a ser acompanhado por um orientador da
prática e resultará em relatório técnico.

11.2. Estágio Curricular Supervisionado

O Estágio Curricular Supervisionado (ECS) é um conjunto de actividades profissionais,


que visam a aquisição e o desenvolvimento de competências técnicas, relacionais e
organizacionais relevantes para o perfil de desempenho à saída do curso.

O (ECS) é concebido como uma prática educativa e como actividade


curricularintencionalmente planejada, integrando o currículo do curso e com carga horária
acrescida ao mínimo estabelecido legalmente para a habilitação profissional.

O ECS é desenvolvido na 9ª classe, com uma duração de 45 dias do 3º trimestre que


corresponde a 6 Semanas de actividades lectivas com 5h/dia,5 dias/semanais, com uma
carga horária total de 256horas, devendo ocorrer sem interrupção.

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11.3 Objectivos específicos do Estagio Curricular Supervisionado

 Assegurar a aplicação prática do ensino ministrado em cada Escola do Ensino


Secundário Técnico Profissional;

 Avaliar o interesse do estagiário pela profissão e a sua disponibilidade para a


execução de tarefas diferenciadas;

 Permitir ao aluno, afirmar a sua personalidade e capacidade para a execução de


tarefas diferenciadas;

 Permitir que as Escolas do Ensino Secundário Técnico Profissional


estabeleçam ligações profícuas e duradouras com as entidades
públicas,privadas, e associativas dos sectores da vida económica, e reforçar a
sua reputação de entidade formadora de futuros profissionais.

11.4 Estágio Curricular Supervisionado sob forma de Prática Simulada

 O ECS poderá ser desenvolvido, na escola, sob a forma de práticas simulada


proporcionado aos alunos competências e preparação para uma situação
profissional que, muito provavelmente, irão enfrentar no mundo real de trabalho.

 O ECS terá um carácter predominantemente prático e experimental. Deverão ser


implementadas novas metodologias através de actividades que incidam sobre a
aplicação prática e contextualizada dos conteúdos, a experimentação, a pesquisa e
a resolução de problemas concretas que simulem a realidade.

11.5 Estágio Curricular Supervisionado em uma Organização (Unidade Produtiva).

A participação numa organização ou Unidade Produtiva é caracterizada pelo


envolvimento do aluno nasactividades desenvolvidas nas embarcações, Estaleiros
Navais, oficinas de soldadura ou em instalações metalúrgicas.

Essa participação tem como objectivo proporcionar ao aluno a vivência de actividades


produtivas, correlacionando e aplicando a teoria vista em sala de aula e servindo de
simulação às atribuições e ao ambiente que encontrará no mercado de trabalho.

 O ECSse for realizado sob a forma de estágio curricular em uma organização, a


escola deverá elaborar um protocolo com a entidade de acolhimento, de forma
a proporcionar, aos alunos, actividades profissionais compatíveis e adequadas ao
perfil de desempenho visado pelo curso;

 A orientação e o acompanhamento do aluno serão partilhados sob coordenação da


escola, entre esta e a entidade de acolhimento cabendo à última designar um
monitor/tutor para o efeito;

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 O aluno tem direito a um seguro que garante a cobertura dos riscos das
deslocações a que estiverem sujeitos, bem como das actividades a desenvolver;

 O acompanhamento directo do ECS caberá ao professor acompanhante do estágio


através de:

 Esclarecimento ao aluno e ao tutor da entidade de acolhimento sobre a


organização do ECS, antes de início de actividade;

 Visitas às entidades de acolhimento, enquanto estiver a decorrer a actividade;

 Participação na avaliação do aluno, no final da actividade;

 O aluno será objecto de avaliação conjunta por parte do professor acompanhante


do ECS e do tutor.

11.6Responsabilidade da Escola

 Assegurar a realização do ECS;

 Reconhecer as oportunidades de estágio em instituições /empresas propostas


pelos coordenadores de curso, viabilizando a sua concretização ou sugerindo
alternativas;

 Estabelecer / celebrar protocolo com as entidades de acolhimento;

 Assegurar a elaboração e a execução do plano individual de ECS, de cada aluno;

 Zelar pelo cumprimento dos objectivos e pressupostos e procedimentos


administrativos e pedagógicos inerentes ao ECS.

11.7Responsabilidade do Professor acompanhante.

 Pesquisar as oportunidades de acolhimento de alunos em ECS, através do


levantamento das empresas/instituições da área;

 Propor as entidades de acolhimento do ECS, partindo também das preferências de


colocação manifestações pelos próprios alunos, atendendo às suas competências
e perfis;

 Participar na calendarização, planificação, definição de objectivos e tarefas do


ECS, garantindo a sua execução completa;

 Realizar os contactos escola/entidades de acolhimento;

 Acompanhar o trabalho desenvolvido, em conjunto com o tutor da entidade de


acolhimento, a fim de conhecer o desempenho dos alunos.

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11.8 Responsabilidade do aluno

 Desenvolver e realizar todas as actividades inerentes à condição de estagiário;

 Ser assíduo e pontual;

 Tratar com correcção pessoal e profissional todos os elementos com quem venha a
relacionar-se no âmbito do ECS;

 Ser cuidadoso na utilização de todo material e equipamento directo e/ou


indirectamente relacionado com o ECS;

 Respeitar o total sigilo relativamente a documentos e à actividade interna da


empresa/instituição onde se encontra a desenvolver ECS;

 Respeitar as normas de trabalho, segurança e higiene indicados pelo tutor no


período em causa da formação;

 Empenhar-se activamente na integração pessoal e profissional no local da


formação;

 Elaborar o Relatório Final, registando o seguinte:

 As actividades realizadas;

 As aprendizagens significativas;

 Dificuldades encontradas;

 Opiniões pessoais.

11.9 Responsabilidade da entidade de acolhimento

 Designar um tutor, garantindo que assume as competências inerentes à


integração, acompanhamento, orientação e formação do aluno durante o ECS;

 Acompanhar e orientar as actividades realizadas pelos alunos;

 Promover o desenvolvimento de actividades que exijam a demonstração das


competências adquiridas pelos alunos no decorrer da sua formação escolar;

 Comunicar ao aluno as normas de trabalho, segurança e higiene adoptadas nos


seus serviços em conformidade com a legislação aplicável;

 Avaliar a progressão das aprendizagens realizadas pelos alunos, utilizando


instrumentos de avaliação adequados e procedendo aos ajustamentos
necessários;

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 Avaliar, com a orientação do professor acompanhante, a prestação do aluno, no
final do ECS.

11.10Regulamento de Prova de Aptidão Técnica (PAT)

 A Prova de Aptidão Técnica (PAT) vai durante o período da última semana


deNovembro até a primeira semana de Dezembro de cada ano lectivo, na 9ª
classe:

 A (PAT) tem por objectivo complementar a formação do aluno atravésda execução


de tarefas próprias da actividade profissional no âmbito da sua área curricular;

 O produto e o relatório a defender na Prova de Aptidão Técnica são presentes ao


júri até cinco dias úteis antes da data de realização da Prova;

 Relatório – O aluno deverá fazer a entrega de 2 exemplares do relatório de Prova


de Aptidão Técnico à coordenação do curso.

 A forma de apresentação do relatório deverá ter como referência as normas


estabelecidas em regulamento próprio:

 Em formato A4;

 Elaborado com processador de texto em ambiente informático;

 Encadernado;

 Paginado;

 Deverá conter índice;

 Bibliografia;

 Nome do autor, Curso e outras indicações julgadas necessárias pelas


coordenações.

 Avaliação do (PAT) – conterá uma prova oral com a duração máxima de 15


minutos, e será questionado pelos elementos de júri sobre o respectivo conteúdo;

 O aluno será dado a possibilidade de responder às questões que lhe forem


colocadas.

 As PAT´s são realizadas nas instalações da Escola, durante ultima semana de


mês de Novembro até a primeira semana de Dezembro de cada ano lectivo, na 9ª
classe dos cursos do 1º ciclo do ensino secundário técnico.

 Em caso de não ter concluído a PAT dentro do período considerado, deverá o


aluno inscrever-se de no e aguardar marcação da defesa do trabalho.

 Orientação – Os trabalhos realizados nas instalações da Escola serão


necessariamente orientados por um professor. A orientação dos trabalhos
realizados em organizações exteriores à Escola poderá ser realizada por um

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técnico superior ligado a esse estabelecimento de Ensino. No entanto, terá de
existir um professor orientador do projecto.

 Admissão do relatório – O professor orientador do Projecto deverá julgar da


admissão do relatório ou da sua devolução para ser reformulado. Quando
devolvido, será facultado ao aluno um prazo de 15 (quinze) dias para ser
reformulado.

 JÚRI – O Subdirector Pedagógico convocará o júri e fixará a data para a primeira


reunião. O Júri de avaliação da PAP é constituído pelos seguintes elementos:

 Subdirector Pedagógico da Escola ou seu representante;

 Coordenador de Curso;

 Um representante das associações empresariais ou das empresas de


sectores afins do curso;

 Um docente da área disciplinar de projecto tecnológico;

 O professor orientador do Projecto;

 Director de Turma

11.11 Funções do Professor Orientador

 Orientar o aluno na escolha do produto a apresentar, na sua realização e na


redacção do respectivo relatório;

 Decidir se o produto e o relatório, a proposta de integrador estão em condições de


serem presentes ao júri.

11.12 Funções do Director de curso

 Propor aos órgãos de Direcção Pedagógica os critérios de avaliação da Prova de


Aptidão técnica, devendo ouvir os professores das disciplinas da componente
técnica, tecnológica e prática;

 Acompanhar as escolhas dos alunos e o orientador de cada trabalho;

 Assegurar, em articulação com os órgãos de Direcção da Escola, todos os


procedimentos necessários à realização da Prova de Aptidão Técnica,
nomeadamente a calendarização das provas e a constituição do júri de avaliação;

 Lançar nas respectivas pautas as classificações da Prova de Aptidão Técnica;

 Informar os alunos sobre os critérios de avaliação.

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11.13 Classificação Final da (PAT)

 O júri reúne para avaliação da Prova de Aptidão Técnica, devendo ser lavrada
acta, donde conste a classificação do orientador de projecto tem peso 2 (dois) e a
dos restantes elementos do júri tem peso de 1 (um).

11.14 Directrizes Curriculares e Procedimentos Pedagógicos

Este programa de curso deve ser o norteador do currículo no Curso Auxiliar de


Soldadura caracteriza-se, portanto, como expressão colectiva, devendo ser avaliado
periódica e sistematicamente pela comunidade escolar, apoiados por uma comissão
avaliadora com competência para a referida prática pedagógica. Qualquer alteração
deve ser vista sempre que se verificar, mediante avaliações sistemáticas anuais,
defasagem entre perfil de conclusão do curso, objectivos e organização curricular frente
às exigências decorrentes das transformações científicas, tecnológicas, sociais e
culturais. Entretanto, as possíveis alterações poderão ser efectivadas mediante
solicitação aos conselhos competentes.

O curso de 1º Ciclo do Ensino Secundário Técnico será oferecido a quem tenha


concluído o ensino primário, sendo o curso planejado de modo a conduzir o(a) aluno (a)
a uma habilitação de Formação Profissional Básica que compreende o 1º Ciclo do
Ensino Secundário, (7ª, 8ª e 9ªClasses) que também lhe dará direito à continuidade de
estudos na educação de Formação Média Técnica(10ª, 11ª, 12ªe 13ª Classes)ou
noutras do 2º ciclo do Ensino Secundário Geral.

Os princípios pedagógicos, filosóficos e legais que subsidiam a organização, definidos


neste programa pedagógico de curso, nos quais a relação teórico-prática é o princípio
fundamental associado à aprendizagem dos conhecimentos presentes na estrutura
curricular do curso, conduzem a um fazer pedagógico, em que actividades como práticas
interdisciplinares, seminários, oficinas, visitas técnicas e desenvolvimento de projectos,
entre outros, estão presentes durante os períodos lectivos.

O trabalho colectivo entre os grupos de professores da mesma área de conhecimento e


entre os professores de base científica e da base tecnológica específica é imprescindível
à construção de práticas didáctico-pedagógicas integradas, resultando na construção e
apreensão dos conhecimentos pelos alunos numa perspectiva do pensamento relacional.
Para o efeito, os professores deverão desenvolver aulas de campo, actividades
laboratoriais, projectos integradores e práticas colectivas juntamente com os alunos. Para
essas actividades, os professores têm, à disposição, horários para encontros ou reuniões
de grupo, destinados a um planeamento antecipado e acompanhamento sistemático das
práticas.

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Considera-se a aprendizagem como processo de construção de conhecimento, em que
partindo dos conhecimentos prévios dos alunos, os professores assumem um
fundamental papel de mediação, idealizando estratégias de ensino de maneira que a
partir da articulação entre o conhecimento do senso comum e o conhecimento escolar, o
aluno possa desenvolver suas percepções e convicções acerca dos processos sociais e
de trabalho, construindo-se como pessoas e profissionais com responsabilidade ética,
técnica e política em todos os contextos de actuação.

Neste sentido, a avaliação da aprendizagem assume dimensões mais amplas,


ultrapassando aperspectiva da mera aplicação de provas e testes para assumir uma
prática diagnóstica e processual com ênfase nos aspectos qualitativos.

A realização de projectos integradores surge em resposta à forma tradicional de ensinar.


Significa que o ensino por projectos é uma das formas de organizar o trabalho escolar,
levando os alunos à busca do conhecimento a partir da problematização de temas, do
aprofundamento dos estudos, do diálogo entre diferentes áreas de conhecimentos –
interdisciplinaridadee do desenvolvimento de atitudes colaborativas e investigativas.

Essa proposta visa à construção de conhecimentos significativos e deve estar


contemplada em projectos interdisciplinares, que podem ser adaptados como actividades
inovadoras, eficazes e eficientes no processo de ensino e aprendizagem.

Na condição de alternativa metodológica como um componente organizador do currículo,


o trabalho com projectos promove a integração entre os alunos, os educadores e o
objecto de conhecimento, podendo ser desenvolvido de modo disciplinar ou
interdisciplinar; esta última possibilitando a integração entre os conteúdos, as disciplinas e
entre diferentes áreas do conhecimento.

Dessa forma, favorece a aprendizagem dos alunos, tanto de conteúdos conceituais, como
de conteúdos procedimentais e atitudinais, visto que são estabelecidas etapas que
envolvem o planeamento, a execução e a avaliação das acções e resultados encontrados.
Essa forma de mediação da aprendizagem exige a participação activa de alunos e de
educadores, estabelece o trabalho em equipe, bem como a definição de tarefas e metas
em torno de objectivos comuns a serem atingidos.

11.15Indicadores Metodológicos

Neste programa do curso, a metodologia é entendida como um conjunto de


procedimentos empregados para atingir os objectivos propostos para a integração da
Educação Básica com a Educação Profissional, assegurando uma formação integral dos
alunos. Para a sua concretização, é recomendado considerar as características
específicas dos alunos, seus interesses, condições de vida e de trabalho, além de
observar os seus conhecimentos prévios, orientando-os na (re)construção dos
conhecimentos escolares, bem como na especificidade do curso.

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O aluno vive as incertezas próprias do actual contexto histórico, das condições sociais,
psicológicas e biológicas. Em razão disso, faz-se necessária à adopção de procedimentos
pedagógicos, que possam auxiliá-los nas suas construções intelectuais, procedimentais e
atitudinais, tais como:

 Problematizar o conhecimento, buscando confirmação em diferentes fontes;

 Reconhecer a tendência ao erro e à ilusão;

 Entender a totalidade como uma síntese das múltiplas relações que o homem
estabelece na sociedade;

 Reconhecer a existência de uma identidade comum do ser humano, sem esquecer-


se de considerar os diferentes ritmos de aprendizagens e a subjectividade do
aluno;

 Adoptar a pesquisa como um princípio educativo;

 Articular e integrar os conhecimentos das diferentes áreas sem sobreposição de


saberes;
 Adoptar atitude inter e transdisciplinar nas práticas educativas;

 Contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as experiências dos


alunos, sem perder de vista a (re) construção do saber escolar;

 Organizar um ambiente educativo que articule múltiplas actividades voltadas às


diversas dimensões de formação dos jovens e adultos, favorecendo a
transformação das informaçõesem conhecimentos diante das situações reais de
vida;
 Diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos (as) alunos a partir do
levantamentodos seus conhecimentos prévios;

 Elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas


eactividades em grupo;

 Elaborar e executar o planeamento, registo e análise das aulas realizadas;

 Elaborar projectos com objectivo de articular e inter-relacionar os saberes, tendo


comoprincípios a contextualização, a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade;
 Utilizar recursos tecnológicos para subsidiar as actividades pedagógicas;

 Sistematizar colectivos pedagógicos que possibilitem os estudantes e professores


reflectir,repensar e tomar decisões referentes ao processo ensino-aprendizagem
de forma significativa;

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 Ministrar aulas interactivas, por meio do desenvolvimento de projectos, seminários,
debates,actividades individuais e outras actividades em grupo.

11.16. Critérios de Avaliação de Aprendizagem

Neste programa pedagógico de curso, considera-se a avaliação como um processo


contínuo ecumulativo. Nesse processo, são assumidas as funções diagnóstica, formativa
e sumativa de forma integrada ao processo ensino-aprendizagem, as quais devem ser
utilizadas como princípios orientadores para a tomada de consciência das dificuldades,
conquistas e possibilidades dos alunos. Igualmente, deve funcionar como instrumento
colaborador na verificação da aprendizagem, levando em consideração o predomínio dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A proposta pedagógica do curso prevê actividades avaliativas que funcionem como


instrumentos colaboradores na verificação da aprendizagem, contemplando os seguintes
aspectos:

 Adopção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa;

 Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;

 Inclusão de actividades contextualizadas;

 Manutenção de diálogo permanente com o aluno;

 Consenso dos critérios de avaliação a serem adoptados e cumprimento do


estabelecido;
 Disponibilização de apoio pedagógico para aqueles que têm dificuldades;

 Adopção de estratégias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem


considerados nasavaliações;
 Adopção de procedimentos didáctico-pedagógicos visando à melhoria contínua da
aprendizagem;
 Discussão, em sala de aula, dos resultados obtidos pelos alunos nas actividades
desenvolvidas; e
 Observação das características dos alunos, seus conhecimentos prévios
integrando-os aossaberes sistematizados do curso, consolidando o perfil do
trabalhador-cidadão, com vistas à(re) construção do saber escolar.

A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplinas, considerando os


aspectosde assiduidade e aproveitamento. A assiduidade diz respeito à frequência às
aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e actividades
práticas. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo
dos alunos e dos resultados por eles obtidos nas actividades avaliativas.

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12. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Sendo as instalações e os equipamentos considerados Recursos Educativos (Lei de


Bases de Educação e Ensino Art. 87. de 10 de Outubro de 2016) que contribuem para o
desenvolvimento do sistema de educação e ensino, as instituições do ensino deverão
cumprir um conjunto de exigências que são necessárias ao desenvolvimento curricular
para a formação profissional com vista a atingir um padrão aceitável de qualidade. Face a
este propósito, o presente programa apresenta no Quadro 2 a estrutura física necessária
para o funcionamento do Curso de Auxiliar de Soldadura. Nos quadros 3 a 5 a relação
detalhada dos laboratórios específicos.

Quadro 2– Quantificação e descrição das instalações necessárias ao funcionamento do


curso.

Qtde Espaço Físico Descrição


17 Salas de aula Com 20 carteiras, condicionador de ar, disponibilidade para
utilização de computador e projector multimédia.
Sala de videoconferência Com 40 carteiras, condicionador de ar, disponibilidade para
01 aula utilização de computador e projector multimédia.
Salas de aula de Com 20 carteiras, condicionador de ar, disponibilidade para
01 sanidade (cuidados utilização de computador e projector multimédia, manequim
médicos) RCP, maca de transporte de feridos manequim de formação
de enfermaria e outros equipamentos e materiais específicos.
Com 300 cadeiras, projector multimédia, computador, televisor
01 Anfiteatro e DVD, player, para conferencias, exames etc…
Com espaço de estudos individual e em grupo, acervo
01 Biblioteca bibliográfico marítimo e diversos, 3 computadores e 1
impressora.
01 Laboratório de Comcomputadores para apoio ao desenvolvimento de
informática trabalhos de alunos.
Laboratório de Línguas Com 20 carteiras, projector multimédia, computador, televisor,
01 estrangeiras DVD player e equipamento de som amplificado.
01 Laboratório de Biologia Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais
específicos.
01 Laboratório de Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais
Física/Química específicos.
01 Laboratório de Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais
Matemática específicos.
Com materiais específicos para montagens, armações e
01 Laboratório de reparações deequipamentos eléctricos
Electricidade
Laboratório de Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais
01 Instalações Eléctricas e específicos.
Hidráulicas
Com instrumentos e equipamentos de ajuda à navegação,
01 Navio Escola Polivalente artes de pesca de arrasto, palangre, rede de emalhar,
armadilhas (nasas) e cerco

Destinada para aulas de salvamento marítimo e práticas de


01 Piscina natação e mergulho.

01 Simulador de Incêndio Com diferentes compartimentos, para exercícios de combate a


incêndio.

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Quadro 3- Equipamentos para o Laboratório de Físicae Química.

Área (m2) Capacidade de


LABORATÓRIO: atendimento (aluno)
Laboratório de Física/ Química

Descrição(materiais, ferramentas, software instalados e /ou outros dados)

Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)


Qtde Especificações
01 unid Balança de precisão
01 unid Banho-maria
01 unid Capela
01 unid Condutivimetro
01 unid Densímetro
01 unid Estufa
03 unid Fonte de alimentação AC/DC
01 unid Formo para altas temperaturas
01 unid Medidor de Ph
01 unid Ponto de fusão
01 unid Viscosímetro
01 unid Agitadores magnéticos
01 unid Armário de aço com portal

Quadro 4 – Laboratório de Instalações Eléctricas e Hidráulicas.

Área (m2) Capacidade de


LABORATÓRIO: atendimento (aluno)
Instalações Eléctricas e Hidráulicas

Descrição( materiais, ferramentas, software instalados e /ou outros dados

Equipamentos ( hardwares instalados e/ou outros


Qtde Especificações
Bancadas didácticas de Electrotécnica, Medidas Eléctricas e Chaves de Partida com
02 unid motores eléctricos. Tensão de comando 220V.
Kits de ferramentas para serviços eléctricos com os fios de diferentes bitolas,
05 unid terminais, alicates, etc.
10 unid Multímetros Digitais

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Quadro 5 – Equipamentos para Instalações de Soldadura e Maquinas/Ferramentas

Área (m2) Capacidade de


INSTALAÇÕES DE SOLDADURA- atendimento (aluno)
MAQUINAS E FERRAMENTAS:

Descrição (materiais, ferramentas, software instalados e /ou outros dados)

Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)


Qtde Especificações
01 Soldadura de estanho Metalworks
01 Forno de elétrodos
01 Carro de corte
01 Berbequim parafusador
01 Equipamento de corte plasma CUT 100 230/400V
01 Equipamento de oxi-corte
01 Equipamentos de soldadura inverter
01 Bancadas
01 Distorcedor (girador) n.º 4
01 Agulha para costura de pano de rede
01 Equipamento de soldadura Mig-Mag
10 Cabinas de soldadura
10 Mesas de trabalho para soldadura
02 Carro porta- garrafas industriais para maçarico
20 Óculos de soldar
20 Mascara
20 Luvas de soldador
20 Aventais
02 Caixa de ferramentas metálicas
05 Alicates de corte
05 Alicates universais
05 Jogo de machos
05 Jogos de chaves
02 Armário de oficina
10 Esquadros
10 Compassos
10 Multímetros Digitais
01 Torno mecânico
01 Fresadora
01 Dobradora de chapas (calandra)
10 Discos de lixa
01 Eletroesmeriladora

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13. BIBLIOTECA

A Biblioteca deverá operar com um sistema completamente informatizado, possibilitando


fácilacesso via terminal ao acervo da biblioteca.

O acervo deverá estar dividido por áreas de conhecimento, facilitando, assim, a procura
por títulos específicos, com exemplares de livros e periódicos, contemplando todas as
áreas de abrangência do curso. Deve oferecer serviços de empréstimo, renovação e
reserva de material, consultas informatizadas a bases de dados e ao acervo, orientação
na normalização de trabalhos académicos, orientação bibliográfica e visitas orientadas.

Deverão estar disponíveis para consulta e empréstimo, numa proporção de 6 (seis)


alunos porexemplar, no mínimo, 3 (três) dos títulos constantes na bibliografia básica e 2
(dois) dos títulosconstantes na bibliografia complementar das disciplinas que compõem o
curso, com uma média de 3 exemplares por título.

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