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GUIÃO DE LEITURA

A PÉROLA, John Steinbeck (Guião de Leitura)

Antes da Leitura

Lê o excerto seguinte.

Na maioria das suas obras, marcadas pela paisagem e o quotidiano ca-


lifornianos, [John Steinbeck] explora as duras condições de vida das
populações rurais, obrigadas a sobreviver no limiar da pobreza ou for-
çadas a longas e miseráveis migrações. Procurando tornar evidente
que cada ser humano deve ser analisado no ambiente em que se in-
sere, o autor dedicou-se, sobretudo, ao retrato de personagens ina-
daptadas.
Publicado por Armando S. Sousa, em 20.12.2007

http://grandefabrica.blogspot.com/2007/12/john-steinbeck-nasceu-em-salinas-no.html

1. Pesquisa sobre a vida e a obra de John Steinbeck, salientando o seguinte:


• data e local de nascimento vs. falecimento do escritor;
• situação socioeconómica da família em que cresceu;
• aspetos relevantes da época em que viveu;
• obras mais importantes e respetivas datas de publicação;
• prémios/menções honrosas recebidos.

Lê, com muita tenção, a parábola a seguir transcrita.

PARÁBOLA MEXICANA
Um homem de negócios americano, no ancoradouro de uma aldeia da costa mexicana,
observou um pequeno barco de pesca que atracava naquele momento, trazendo um único
pescador. No barco, havia vários grandes atuns de barbatana amarela. O americano deu os
parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e perguntou-lhe quanto tempo levara para
5 os pescar.
– Pouco tempo, respondeu o mexicano.
Em seguida, o americano perguntou por que é que o pescador não permanecia no mar
mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca mais abundante.
O mexicano respondeu que tinha o bastante para atender às necessidades imediatas da sua
10 família.

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O americano voltou à carga:
– Mas o que é que você faz com o resto do seu tempo?
O mexicano respondeu:
– Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com os meus filhos, tiro a siesta com a minha
15 mulher, Maria, vou todas as noites à aldeia, bebo um pouco de vinho e toco violão com os
meus amigos. Levo uma vida cheia e ocupada, senhor.
O americano assumiu um ar de caso e disse:
– Eu sou formado em administração em Harvard e posso ajudá-lo. Para tal, você deve
passar mais tempo a pescar e, com o lucro, comprar um barco maior. Com a renda produ-
20 zida pelo novo barco, poderia comprar vários outros. No fim, teria uma frota de barcos de
pesca. Em vez de vender pescado a um intermediário, venderia diretamente a uma indús-
tria processadora e, no fim, poderia ter a sua própria indústria, controlar o produto, o pro-
cessamento e a distribuição. Precisaria de deixar esta pequena aldeia costeira de pescadores
e mudar-se para a Cidade do México, em seguida, para Los Angeles e, finalmente, para Nova
25 Iorque, de onde dirigiria a sua empresa em expansão.
– Mas, senhor, quanto tempo isso levaria? – perguntou o pescador.
– Quinze ou vinte anos – respondeu o americano.
– E depois, senhor?
O americano riu e disse que essa seria a melhor parte.
30 – Quando chegar a ocasião certa, você poderá abrir o capital da sua empresa ao público e
ficar muito rico. Ganharia milhões.
– Milhões, senhor? E depois?
– Depois – explicou o americano – você reformava-se. Mudar-se-ia para uma pequena al-
deia costeira, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco, brincaria com os netos, tiraria a
35 siesta com a esposa, iria à aldeia todas as noites, onde poderia beber vinho e tocar violão com
os amigos...
– Mas senhor, eu já faço isso!
http://contoseparabolas.no.sapo.pt/02contos/prioridades.htm
(Texto adaptado)

2. Uma parábola consiste numa narração alegórica, isto é, simbólica, da qual se retira um en-
sinamento valioso, uma lição de moral ou uma verdade de caráter geral.
2.1. Indica o ensinamento ou a lição de moral que a parábola transcrita procura transmitir.

3. “Baseada num conto popular mexicano, A Pérola constitui uma inesquecível parábola poé-
tica sobre as grandezas e as misérias do mundo tão contraditório em que vivemos.”
In badana do livro A Pérola

3.1. Considerando a afirmação anterior, mas também a parábola transcrita, especula sobre o
conteúdo do conto que vais ler a seguir.

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Leitura

Capítulo 1
1. Situa o início da ação no tempo e no espaço.

2. Kino via tudo o que Juana fazia sem, no entanto, olhar para ela.
2.1. Apresenta uma explicação que justifique a contradição existente na frase anterior.

3. Descreve a rotina diária das personagens intervenientes na ação.

4. No momento inicial do conto, a Canção da Família é citada três vezes.


4.1. Indica em que tradição se fundamenta a canção supracitada.
4.2. Tendo em conta o que se passa nesses três momentos, esclarece o significado da canção.

5. A dada altura, a Canção do Mal sobrepõe-se à da Família.


5.1. Indica o incidente que despertou a Canção do Mal, evidenciando os sentimentos experi-
mentados pelas personagens.

6. Aponta a reação imediata de Juana e a de Kino, após Coyotito ter sido picado pelo escorpião.

7. Os gritos do bebé chamaram a atenção dos vizinhos.


7.1. Identifica as personagens destacadas entre os vizinhos.

8. Nesta altura, Juana faz um pedido que espanta as pessoas presentes.


8.1. Indica-o.
8.2. Justifica a reação dos vizinhos ao pedido de Juana.

9. Juana ergueu para Kino “uns olhos gelados como os de uma leoa.”
9.1. Explica o significado da comparação transcrita, referindo o seu valor expressivo.

10. Perante a inviabilidade do médico se deslocar ao aglomerado de cabanas, Juana decide ir ter
com ele.
10.1. Fundamentando a tua resposta com uma frase do texto, justifica o facto de os vizinhos
acompanharem a família de Kino até à casa do médico.

11. Chegados à cidade, também os mendigos se juntaram ao grupo de pessoas.


11.1. Explica por que motivo os mendigos são associados a:
a) “especialistas em análise financeira”;
b) “incansáveis pesquisadores que buscam o conhecimento do próximo”.
11.2. Indica a razão pela qual os mendigos decidiram acompanhar Kino.
11.3. Caracteriza o médico do ponto de vista dos mendigos.

12. Em frente à casa do médico, “a música do inimigo” soou aos ouvidos de Kino.
12.1. Com base em informações do texto, esclarece o significado da “música do inimigo”,
evidenciando os sentimentos que dominavam Kino.

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13. Apesar de também ser indígena, o criado do médico não fala na “linguagem antiga” do seu povo.
13.1. Comenta a atitude do criado.

14. “No seu quarto, o médico estava sentado no seu leito alto.”
14.1. Traça o retrato do médico, a partir do que é dito nesta passagem do texto.

15. Demonstra que o médico se sentia frustrado por viver na cidade de La Paz.

16. O médico lidava com os da “raça de Kino como se tratasse com simples animais.”
16.1. Comprova, com uma frase do texto, a veracidade da afirmação anterior.

17. Demonstra que o médico revela uma total falta de escrúpulos na forma como trata a
família de Kino.

18. A atitude do médico despertou um sentimento comum a todas as pessoas presentes.


18.1. Identifica-o.
18.2. Justifica o facto de as pessoas presentes se terem afastado da família de Kino.
18.3. Indica a reação de Kino à recusa do médico, salientando os sentimentos que o invadem.

Capítulos 2 e 3

1. Depois de leres atentamente os capítulos 2 e 3, ordena de 1 a 20 as frases que se seguem,


de acordo com a sequência lógica dos acontecimentos no texto, e reescreve-as ordena-
das no teu caderno diário. Começa a sequência pela alínea g).
a) A notícia da descoberta da maior pérola do mundo espalha-se rapidamente pela cidade.
b) Kino sobe à superfície com o cesto das ostras e Juana pressente que algo aconteceu
no fundo do mar.
c) O Padre da cidade, na mira de algum lucro, visita Kino e incita-o a agradecer a sua
sorte a Deus.
d) Assim que tomam conhecimento da gravidade da doença de Coyotito, os vizinhos va-
ticinam uma desgraça na família e dirigem-se à cabana de Kino.
e) A pedido da companheira, Kino abre finalmente a promissora ostra e ambos ficam
maravilhados com a pérola no seu interior.
f) Toda a gente na cidade se interessa por Kino, cobiçando a sua pérola e invejando a
sua sorte.
1 g) Kino e Juana dirigem-se às embarcações junto à praia para irem à pesca de pérolas.
h) No final da ceia, Coyotito apresenta sinais de agravamento do seu estado de saúde,
deixando os pais angustiados e impotentes.
i) Na sua cabana, na presença dos vizinhos, Kino prenuncia os sonhos que pretende
concretizar por meio da pérola.

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j) O médico regressa à cabana de Kino, envida esforços aparentes na cura de Coyotito e


procura, sub-repticiamente, extorquir-lhe a pérola.
k) Consciente e receoso das forças que podiam destruir os seus projetos futuros, Kino
arquiteta uma forma de proteger a família.
l) Obstinado e inabalável na sua vontade, Kino recusa livrar-se da pérola, na qual pro-
jeta a prosperidade e a emancipação da família.
m) Juana aplica sobre o ombro de Coyotito um remédio caseiro feito à base de algas.
n) Durante a noite, alguém invade silenciosamente a cabana de Kino e este, sobressal-
tado, agride o invasor que foge dali.
o) Depois de os vizinhos se recolherem às suas cabanas, Kino reflete sobre o futuro da
família, pressentindo a “música do mal”.
p) Os vizinhos comentam a visita oportunista do médico e especulam sobre os possíveis
efeitos da riqueza na família de Kino.
q) Enquanto Juana permanece na canoa com Coyotito, Kino mergulha no banco de os-
tras para pescar pérolas.
r) Juana pressente o mal e os perigos associados à pérola e roga a Kino que a destruam.
s) Já noite, o médico e o seu criado dirigem-se à cabana de Kino e aquele, intimidando
Kino, ministra um medicamento a Coyotito.
t) No final do dia, Kino e Juana, alheios à inveja dos recentes inimigos, partilham a sua
felicidade com a família e os vizinhos.

2. No terceiro capítulo, são apresentadas duas versões sobre o que as pessoas vão dizer, ao
longo dos anos, acerca da descoberta da Pérola do Mundo.
2.1. Transcreve os eventuais comentários futuros, indicando o fator que os condiciona.

3. “A partir daquela altura, iriam observar atentamente Kino e Juana, para ver se a riqueza lhes
daria volta à cabeça, como a riqueza sempre dá a volta à cabeça das pessoas.” (Capítulo 3)
3.1. Comenta a afirmação anterior, evidenciando a tua opinião sobre o que é dito.

Capítulo 4
1. “… em La Paz, já se sabia por toda a cidade, mal a manhã rompera, que Kino ia vender a sua
pérola nesse dia.”
1.1. Enumera as pessoas que sabiam da intenção de Kino.

2. Os negociantes de pérolas aguardavam Kino, nos seus escritórios.


2.1. Esclarece o modo de funcionamento do negócio das pérolas, indicando a razão pela qual
houve necessidade de o exercer dessa maneira.
2.2. Demonstra que os negociantes armaram um estratagema no processo de compra da pé-
rola de Kino.

3. Indica o motivo pelo qual os pescadores de pérolas não foram, nesse dia, para o mar.

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4. Nessa manhã, o assunto das conversas dos vizinhos girava em torno da pérola de kino.
4.1. Especifica o tema das conversas dos vizinhos.

5. Para Kino e Juana, aquela manhã era uma das mais importantes nas suas vidas.
5.1. Indica o acontecimento evocado para salientar a importância dessa manhã.
5.2. Refere os cuidados de Juana relativamente ao vestuário, justificando a sua atitude.

6. Tal como aconteceu na da visita ao médico, os vizinhos acompanharam a família à cidade.


6.1. Esclarece a razão de ser deste comportamento dos vizinhos.
6.2. Interpreta o facto de apenas Juan Tomás caminhar ao lado de Kino.

7. Durante o percurso até à cidade, os dois irmãos conversam.


7.1. Enuncia a advertência de Juan Tomás ao irmão.
7.1. Expõe, sucintamente, a história que Juan Tomás relembra ao irmão.
7.3. Interpreta o desfecho da história contada por Juan Tomás, tendo em conta o sermão do Padre.

8. Transcreve uma expressão do texto que demonstre a reação de defesa do povo de Kino face
à submissão imposta pelos forasteiros.

9. “– Bom dia, meu amigo – disse o homem gordo. – Em que posso servi-lo?”
9.1. Considerando a saudação do negociante supracitado e o seu comportamento posterior,
comprova que se trata de uma pessoa falsa e traiçoeira.

10. Aponta os argumentos usados pelos negociantes para subestimar o valor da pérola de Kino,
evidenciando a sua intenção.

11. Indica a reação de Kino às propostas dos negociantes, manifestando a tua opinião sobre ela.

12. Comprova, com expressões textuais, que a reação de Kino surpreendeu e intimidou os ne-
gociantes de pérolas.

13. À noite, nas suas cabanas, os vizinhos discutiam o importante acontecimento dessa manhã.
13.1. Esclarece a conclusão a que chegaram os vizinhos relativamente à avaliação da pérola por
parte dos negociantes.
13.2. Enuncia as diferentes opiniões dos vizinhos em relação à atitude de Kino.

14. Enquanto Juana preparava a ceia, Kino refletia sobre os acontecimentos dessa manhã.
14.1. Expõe a decisão tomada por Kino, destacando os sentimentos que o dominam.

15. Explica o significado da frase “Kino tinha perdido o seu mundo antigo e agora tinha de se
agarrar a um mundo novo.”

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16. Juan Tomás teme igualmente pelo futuro incerto irmão.


16.1. Justifica o receio de Juan Tomás em relação ao futuro do irmão.

17. Refere os sentimentos que atravessam Kino, após o recolhimento do irmão à sua cabana, re-
lacionando-os com a música que soa aos seus ouvidos.

18. Também Juana escuta a Canção do Mal.


18.1. Indica a reação de Juana à música citada, justificando-a.

19. Algo aconteceu nessa noite que veio confirmar os pressentimentos de Kino e de Juana.
19.1. Esclarece de que acontecimento se trata.

20. Depois desse incidente, Juana sugere algo a Kino.


20.1. Indica a sugestão que Juana lhe faz, bem como as razões que a fundamentam.
20.2. Comenta a oposição de Kino à proposta de Juana e relaciona-a com a decisão que toma.

Capítulo 5
1. Durante a noite, Juana levanta-se sub-repticiamente e sai da cabana, em direção ao mar.
1.1. Refere a intenção de Juana, elucidando sobre a concretização do seu objetivo.
1.2. Indica a reação de Kino ao abordar Juana, manifestando a tua opinião sobre a mesma.
1.3. Com base em expressões textuais, caracteriza o estado de espírito de Juana e de Kino, após
o incidente anterior.

2. Juana “não sentia rancor por Kino”, apesar da violência da sua atitude.
2.1. Transcreve uma frase do texto que justifique a submissão de Juana ao companheiro.
2.2. Tendo em conta a realidade atual, exprime a tua opinião sobre as razões apresentadas para
justificar o comportamento de Kino.

3. Nessa noite, sucedem-se uma série de acontecimentos que vão irremediável e definitiva-
mente mudar a vida da família de Kino.
3.1. Preenche a tabela seguinte com os acontecimentos citados e regista os sentimentos vivi-
dos e os valores postos em causa.

ACONTECIMENTOS SENTIMENTOS EXPERIMENTADOS VALORES EM CAUSA

4. Após os incidentes anteriores, Kino e Juana refugiam-se com Coyotito na cabana de Juan
Tomás.
4.1. Esclarece o facto de Apolónia se ter surpreendido com a presença das personagens citadas,
na sua cabana.
4.2. Menciona os pedidos de Kino a Apolónia.

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5. Chamado à sua cabana, Juan Tomás conversa com o irmão.
5.1. Expõe o conselho que Juan Tomás dá ao irmão, indicando a razão que o fundamenta.
5.2. Justifica a relutância de Kino em seguir o conselho do irmão mais velho.
5.3. Enuncia a intenção que Kino comunica ao irmão.
5.4. Explica o motivo pelo qual Kino tem a noção de ser “um leproso”.

6. Durante o dia, Kino e Juana permanecem em silêncio na penumbra da cabana.


6.1. Justifica o facto de Kino e Juana se manterem em silêncio, na cabana.
6.2. Refere de que forma Juan Tomás procurou afastar eventuais suspeitas de ter conhecimento
do paradeiro do irmão.
6.3. Indica o que Kino e Juana viram e ouviram do interior da cabana.

7. Já próximo da noite, Kino e o irmão conversam novamente.


7.1. Refere o motivo pelo qual Juan Tomás aconselha o irmão a evitar a costa marítima.
7.2. Expõe as razões apresentadas por Kino para preservar a pérola, apesar do conselho insis-
tente do irmão em sentido contrário.

8. Demonstra, com uma frase do texto, a relação afetuosa existente entre os dois irmãos.

Capítulo 6
1. Esclarece em que medida o vento “forte e furioso” é, simultaneamente, uma vantagem e
uma desvantagem na fuga de Kino e de Juana.

2. Refere o meio através do qual Kino se orienta na escuridão da noite.

3. Indica o estado de espírito que domina Kino nesta altura, relacionando-o com o “instinto
ancestral do seu povo”.

4. “A música da pérola ecoava, triunfante, na cabeça de Kino, e a melodia da família soava sub-
jacente […].”
4.1. Interpreta o significado da transcrição anterior.

5. Durante o dia, Kino suspende a fuga e refugia-se com Juana e Coyotito numa clareira.
5.1. Esclarece o motivo pelo qual Kino e Juana interromperam o seu percurso.
5.2. Aponta as tarefas de cada uma das personagens neste momento.

6. Depois de ter dormido um pouco, Juana conversa com Kino.


6.1. Comprova, com uma frase do texto, que tanto Kino como Juana conheciam bem os peri-
gos associados a certas árvores.
6.2. Refere a opinião de ambos relativamente ao valor da pérola.
6.3. Nomeia, justificando, aqueles que consideras ter razão.

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7. À semelhança do que fizera anteriormente, Kino projeta os seus sonhos na pérola.


7.1. Completa a tabela seguinte com as informações em falta, tendo em conta os sonhos de
Kino e a visão de futuro associada a cada um deles, nos Capítulos 3 e 6.

VISÃO DE KINO
SONHOS DE KINO
CAPÍTULO 3 CAPÍTULO 6

Kino vê Juana com o rosto


esmurrado a arrastar-se para
casa, através da noite.
Kino vê-se a ele próprio a
empunhar uma espingarda.
Coyotito, na escola,
a aprender a ler.

7.2. Justifica as diferenças entre a primeira e a segunda visão de Kino.

8. Explica a razão pela qual “a música da pérola tinha-se tornado sinistra aos seus ouvidos
e estava misturada com a música do mal.”

9. Enquanto Kino dorme um pouco, Juana mantém-se desperta, atenta ao que os rodeia.
9.1. Justifica o facto de Kino ter acordado sobressaltado, salientando o seu estado de espírito.

10. Ao vislumbrar os três homens que os perseguiam, Kino sente um arrepio de medo.
10.1. Expõe o plano arquitetado por Kino para atacar os perseguidores, caso estes detetassem
o local onde a família se encontrava.

11. Em virtude da proximidade dos inimigos, Kino expressa uma intenção a Juana.
11.1. Menciona-a.
11.2. Comenta a reação de Juana ao propósito manifestado por Kino.

12. No momento seguinte, Kino e Juana encaminham-se para as montanhas rochosas, numa
“fuga em pânico”.
12.1. Tendo em conta o que é dito no texto, explica o significado de “fuga em pânico”.

13. Kino toma consciência de que, em pouco tempo, os batedores descobririam o local onde
estivera com Juana e Coyotito e que, a partir daí, facilmente os apanhariam.
13.1. Indica a resolução de Kino perante a iminência de ser capturado, evidenciando a posição
assumida por Juana em relação à mesma.

14. Depois de uma dura escalada, Kino e Juana encontraram um local propício para pernoitarem.
14.1. Indica-o.
14.2. Enuncia as condições favoráveis do local escolhido por Kino.

15. Do sítio onde se encontravam, Kino podia ver os três homens junto à lagoa.
15.1. Expõe a estratégia de Kino para aniquilar os homens que os perseguiam.

16. Enuncia as precauções tomadas por Kino no ataque aos três homens.

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17. “… a Canção da Família tornara-se tão violenta e nítida e felina como o rosnido de uma
puma fêmea.”
17.1. Interpreta o valor expressivo da comparação transcrita.

18. Kino venceu os inimigos, mas foi derrotado na luta entre a pérola e a família.
18.1. Tendo em atenção o desfecho dos acontecimentos, comprova a veracidade da afirmação
anterior.

Depois da Leitura

1. Preenche a tabela, com uma frase que sintetize os acontecimentos relevantes em cada um
dos momentos a seguir indicados.

A Pérola, John Steinbeck

Situação inicial de estabilidade


CAPÍTULO 1
Acontecimento perturbador
CAPÍTULOS 2 a 5 Desenvolvimento
CAPÍTULO 6 Conclusão

2. Em A Pérola, são confrontados dois espaços físicos bastante distintos.


2.1. Indica-os.
2.2. Copia o esquema para o teu caderno diário e completa-o, de acordo com as orientações se-
guintes:
a) espaço físico correspondente;
b) personagens que se movem nesses espaços.

ESPAÇO SOCIAL

Pobreza Riqueza

a) a)

b) b)

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Oralidade

"Os sentimentos mais genuinamente humanos logo se desumanizam na cidade."


In A Cidade e as Serras, Eça de Queirós

1. Debate com os teus colegas de turma a citação de Eça de Queirós, salientando:

• o significado da afirmação transcrita;

• o confronto com o texto de John Steinbeck que acabaste de ler.

2. Durante as aulas, o(a) teu(tua) professor(a) mostrou-te um excerto do filme Diamante


de Sangue (2006) do realizador Edward Zwick.

2.1. Procura ver o filme na íntegra e estabelece a comparação entre este e A Pérola de John
Steinbeck, apresentando oralmente à turma, sob a forma de tópicos, as ideias seguintes:

• a vida das personagens principais antes da descoberta da pedra preciosa;

• os incidentes durante o tempo em que a pedra preciosa está em seu poder;

• as personagens adjuvantes e as oponentes dos protagonistas;

• o desenlace dos acontecimentos.

Escrita

Escreve um texto narrativo, correto e bem estruturado, com um mínimo de 180 e um máximo
de 240 palavras, em que relates a vida de Kino e Juana a partir do momento em que a pérola
regressa ao fundo do mar.

Na planificação do teu texto, obedece à estrutura seguinte:

4 introdução – faz uma breve referência à chegada de Kino e Juana com o filho morto nos
braços e ao momento em que atiraram a pérola para o fundo mar;
4 desenvolvimento – conta a reação dos pescadores ao regresso do casal, sobretudo a do
irmão de Kino; desvenda o modo de vida das personagens a partir deste momento
(onde passam a viver, o seu meio de subsistência, o relacionamento entre Juana
e Kino, a atitude dos pescadores perante a família de Kino depois do sucedido...);
4 conclusão – apresenta as eventuais mudanças na perspetiva de vida futura do casal, re-
lacionando-a com o ensinamento implícito na obra.
Na redação do teu texto, procura encadear as ideias de forma lógica e evita a repetição de pa-
lavras, substituindo-as por outras de sentido equivalente.

No final, faz a revisão, atendendo à planificação, e verifica se o texto está correto do ponto de
vista gramatical.

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