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Professor: João Pedro


ISS de São José do Rio Preto
Matéria: 420 BIZUS para Auditor Fiscal do
BIZUS
Prof. João Pedro

APRESENTAÇÃO

Olá, amigos! É com grande prazer que faço parte dessa equipe
inovadora e competente do Curso Exponencial! Sou João Pedro, advogado e
especialista em Direito Público. Elaboro vários cadernos de questões inéditas
no Exponencial e minha missão, nesse material, é te auxiliar na reta final de
estudos, com dicas rápidas e objetivas, sem enrolação!
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O princípio de Pareto (também conhecido como regra do 80/20)


afirma que, para muitos eventos, aproximadamente 80% dos efeitos
vêm de 20% das causas. Aplicando tal princípio aos concursos públicos,
pode-se dizer que 20% do conteúdo do edital são capazes de responder a 80%
das questões. Pensando nisso, surgiram os BIZUS, para facilitar sua
vida nas disciplinas de Direito.
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Nesse PDF elaborei 420 BIZUS. Direito Administrativo,


Constitucional, Civil, Tributário e Penal. É para gabaritar essas disciplinas
jurídicas!
As dicas foram retiradas da lei, da doutrina, da jurisprudência e de
questões de provas anteriores. São frases certeiras, com alto potencial de
cobrança em sua prova. Tudo foi elaborado com o objetivo de facilitar o
entendimento e agilizar sua revisão. Um material de leitura rápida, no qual
você pode estudar semanas, dias ou momentos antes da prova.
Procure ler cada bizu 3 (três) vezes antes de sua prova. Faça grifos e
destaques em suas dúvidas, nas diferenças entre os institutos e nas exceções.
Assim, você fixará o conteúdo e certamente acertará muitas questões em sua
prova.
Contem comigo nessa jornada! Estarei à disposição.

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Sumário

1. Administrativo ......................................................................................................................... 4
2. Constitucional........................................................................................................................ 14
3. Civil ........................................................................................................................................ 24
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4. Tributário ............................................................................................................................... 29
5. Penal ...................................................................................................................................... 39
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1. Administrativo

1) Administração Pública em sentido subjetivo = é o conjunto de órgãos,


entidades e agentes que exercem a função administrativa. É a
“Administração Pública”, em letras maiúsculas.
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Administração Pública em sentido objetivo = é a própria atividade


administrativa, exercida por órgãos e entidades. É a “administração
pública”, em letras minúsculas.

2) O Brasil adota o sistema de jurisdição única (sistema inglês), que


significa que os atos da Administração Pública são passíveis de controle
pelo Poder Judiciário. Assim, a coisa julgada administrativa só tem
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validade dentro da Administração Pública, pois pode ser revista pelo


Judiciário. O Judiciário, contudo, não pode controlar o mérito do ato
administrativo, apenas a legalidade.

3) O princípio da indisponibilidade do interesse público limita o princípio


da supremacia do interesse público.

4) É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de


dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo
(súmula vinculante 21).

5) A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo


disciplinar não ofende a Constituição (súmula vinculante 05).

6) A contratação de agentes públicos sem a realização de concurso


público viola o princípio da moralidade.

7) O princípio da intranscendência subjetiva das sanções, consagrado pelo


STF, inibe a aplicação de severas sanções às administrações por ato de
gestão anterior à assunção dos deveres públicos.

8) Órgão público não pode ser criado por decreto autônomo, somente por
LEI.

9) Órgão público possui CNPJ, mas não possui personalidade jurídica.


Pode possuir, apenas, personalidade judiciária.

10) Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada
a instituição de empresa pública, de sociedade de economia
mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso,
definir as áreas de sua atuação.

11) Fundação pública de direito público ou fundação autárquica = é uma


autarquia, criada diretamente por Lei.

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Fundação pública de direito privado ou fundação governamental = tem


um regime híbrido, semelhante ao das empresas estatais. Sua criação
depende de autorização legal.

12) Descentralização por outorga, por serviço ou legal = consiste na


criação de entes da Administração Indireta. Aqui, o Estado transfere a
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prestação do serviço público e a titularidade.

Descentralização por colaboração ou por delegação = consiste na


transferência da execução para uma concessionária, permissionária ou
autorizatária. Aqui, o Estado transfere apenas a prestação do serviço
público.

13) Admite-se que a União, no prazo da concessão de determinado serviço


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público, retome o serviço por encampação, mediante lei autorizativa


específica, após prévio pagamento de indenização e por motivo de
interesse público.

14) Com base no princípio da continuidade do serviço público, a extinção


da concessão, nas hipóteses previstas em lei, autoriza a imediata
assunção do serviço pelo poder concedente e a utilização de todos os
bens reversíveis.

15) A concessão de serviço público será feita, necessariamente, por


meio de licitação prévia.

16) Sociedade de economia mista e empresa pública têm regime de


pessoal celetista. Tais empregados são admitidos por concurso público
e somente podem ser dispensados motivadamente.

17) Os Correios são uma empresa pública com tratamento de Fazenda


Pública. Têm exclusividade no serviço postal e bens impenhoráveis,
ainda que não estejam ligados às suas finalidades. Além disso, seguem
o regime de precatórios.

18) As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal


quando a União intervém como assistente ou opoente.

19) Não há controle hierárquico ou de subordinação entre a Administração


Direta e a Indireta. O que existe é uma espécie de controle finalístico,
também chamado de supervisão ministerial. Aqui, falamos em
“recurso hierárquico impróprio”.

20) Compete à Justiça Federal processar e julgar execução fiscal promovida


por Conselho de fiscalização profissional (súmula 66 do STJ).

21) O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração


dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções.

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22) Somente a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem


ser consorciados de um consórcio público. Contudo, o consórcio
também pode ter estrutura de direito privado.

23) Se o consórcio for constituído com personalidade jurídica de direito


público, integra a Administração Indireta de todos os entes da
federação consorciados.
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24) A União só participa de consórcios públicos em que também façam


parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os
Municípios consorciados.

25) O terceiro setor são entidades privadas, sem fins lucrativos, que
exercem atividades de interesse social e coletivo (serviços não
exclusivos do Estado). A criação dessas entidades depende de
autorização legislativa e, como recebem dinheiro público, estão
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sujeitas à fiscalização do Tribunal de Contas.

26) Ato da administração = Administração Pública pratica no exercício da


função administrativa. Pode ser regido pelo direito público ou pelo
direito privado.
X
Ato administrativo = regido somente pelo direito público.

27) Elementos, requisitos ou pressupostos do ato administrativo =


competência, finalidade, forma, motivo e objeto.

28) Atributos do ato administrativo = presunção de legitimidade,


imperatividade, exigibilidade e autoexecutoriedade.

29) Teoria dos Motivos determinantes = preconizada por Gaston Jèze. Tal
teoria quer dizer que uma vez declarado o motivo do ato, este deve
ser respeitado, ou seja, a validade do ato se vincula aos motivos
indicados como seu fundamento, de tal modo que, se inexistentes ou
falsos, implicam sua nulidade.

30) Ato composto = resulta da vontade única de um órgão, mas depende


de verificação por parte de outro, para se tornar exequível. Há 2
atos, um principal e um acessório.

31) Ato complexo = resulta da conjugação de vontade de mais de um


órgão administrativo. Há, apenas, 1 ato.

32) Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada,


contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial (súmula
510 do STF).

33) Atos que não podem ser revogados:

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a) atos que geram direito adquirido.


b) atos vinculados.
c) atos exauridos.
d) atos meramente enunciativos.
e) atos complexos.
f) atos de controle.

34) Anulação = retirada de um ato administrativo ilegal, produz efeitos ex


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tunc.
X
Revogação = retirada de um ato inconveniente e inoportuno, produz
efeitos ex nunc.

35) Cassação = ocorre quando o ato é retirado pelo descumprimento de


condições inicialmente impostas.
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X
Caducidade = ocorre devido à superveniência de uma norma jurídica.
X
Contraposição = ocorre quando um segundo ato elimina os efeitos do
primeiro.

36) O direito da Administração de anular os atos administrativos de que


decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos,
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

37) Teoria da Encampação = é utilizada quando a autoridade coatora,


erroneamente apontada no mandado de segurança, se manifesta sobre
o mérito do ato impugnado. A aplicação da teoria da encampação
exige o preenchimento dos seguintes requisitos: (a) existência
de vínculo hierárquico entre a autoridade que prestou
informações e a que ordenou a prática do ato impugnado; (b)
manifestação a respeito do mérito nas informações prestadas;
(c) ausência de modificação de competência estabelecida na
Constituição Federal.

38) Recurso administrativo = permite a reformatio in pejus.


X
Pedido de revisão = veda a reformatio in pejus.

39) Licença = ato vinculado.


X
Autorização = ato discricionário.

40) O abuso de poder divide-se em excesso de poder e desvio de poder.


No excesso de poder, o agente atua fora dos limites de sua
competência. Já no desvio de poder, o agente atua dentro dos limites
de sua competência, mas há um vício no elemento finalidade.

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41) O poder regulamentar da Administração pública, também denominado


de poder normativo, não abrange, exclusivamente, os regulamentos;
ele também se expressa por outros atos, tais como por meio de
instruções, dentre outros.

42) O exercício do poder regulamentar é privativo do chefe do Poder


Executivo da União, dos Estados, do DF e dos Municípios.
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43) A prerrogativa da administração de impor sanções a seus servidores,


independentemente de decisão judicial, decorre imediatamente do
poder disciplinar e mediatamente do poder hierárquico.

44) Poder de polícia não pode ser delegado a particulares. O que pode
haver é a delegação de atos materiais, instrumentais ou preparatórios
no exercício do poder de polícia.
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45) O ciclo de polícia é composto pela ordem, pelo consentimento, pela


fiscalização e pela sanção. O consentimento e a fiscalização são
delegáveis.

46) O TCU julga as contas dos administradores e aprecia as contas do


Presidente da República. Quem julga as contas do Presidente é o
Congresso Nacional.

47) Só por LEI se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de


candidato a cargo público.

48) A posse e o exercício de um agente público são condicionados à


apresentação de declaração de bens e valores que componham seu
patrimônio.

49) A acumulação de cargos públicos de profissionais da área de saúde,


prevista no art. 37, XVI, da CF/88, não se sujeita ao limite de 60 horas
semanais previsto em norma infraconstitucional, por inexistir tal
requisito na CF/88. O único requisito estabelecido para a acumulação
é a compatibilidade de horários no exercício das funções, cujo
cumprimento deverá ser aferido pela administração pública.

50) Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa,
aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de
isonomia (súmula vinculante 37).

51) Reintegração = reinvestidura do servidor estável quando invalidada


sua demissão por decisão administrativa ou judicial.
X
Recondução = retorno do servidor estável ao cargo anteriormente
ocupado decorrente de inabilitação em estágio probatório relativo a
outro cargo ou reintegração do anterior ocupante.

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52) O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores


inativos (súmula vinculante 55).

53) Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem


demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de
sua capacidade (súmula 21 do STF).

54) Reconhecido o desvio de função, o servidor faz jus às diferenças


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salariais decorrentes (súmula 378 do STJ).

55) Os herdeiros devem restituir os proventos que, por erro operacional


da Administração Pública, continuaram sendo depositados em conta
de servidor público após o seu falecimento.

56) Os servidores públicos ocupantes de cargo em comissão não se


submetem à aposentadoria compulsória aos 70 anos.
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57) Após 3 anos de efetivo exercício, a penalidade de advertência terá


seu registro cancelado se o servidor não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar. A penalidade de suspensão, por
sua vez, terá seu registro cancelado após o decurso de 5 anos de
efetivo exercício, se o servidor não houver, nesse período, praticado
nova infração disciplinar.

58) O contrato administrativo, via de regra, tem duração de 12 meses


(duração adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários).
Há, contudo, exceções a esse prazo de vigência. Elas são as seguintes:

a) projetos contemplados no PPA = o contrato pode durar até 4 anos.


b) prestação de serviço de natureza contínua = o contrato pode durar até
60 meses, com possibilidade de duração por mais 12 meses (o que
totaliza 72 meses).
c) aluguel de equipamentos e utilização de programas de informática = o
contrato pode durar até 48 meses.
d) dispensas de licitação relacionadas à aquisição de material militar e
para defesa nacional = o contrato pode durar até 120 meses.

59) O contrato administrativo é sempre consensual e, em regra, formal,


oneroso, comutativo e realizado intuitu personae.

60) A publicação resumida do instrumento de contrato é condição


indispensável para sua eficácia.

61) A administração pública pode rescindir unilateralmente o contrato


administrativo por motivo de interesse público. Nesse caso, há um
dever de ressarcir o contratado dos prejuízos regularmente
comprovados.

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62) Os limites, para acréscimos ou supressões de obras, serviços ou


compras, encontram-se estabelecidos nos §§ 1º e 2º do art. 65 da lei
8.666/93. Esses limites são:

a) 25% do valor inicial atualizado do contrato (regra geral).


b) 50% no caso específico de reforma de edifício ou de equipamento,
aplicável esse limite somente para os acréscimos (para as supressões,
permanece o limite de 25%).
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63) Todas as cláusulas contratuais são fixadas unilateralmente pela


Administração Pública contratante.

64) As cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos são:

a) alteração unilateral do contrato.


b) rescisão unilateral do contrato.
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c) fiscalização.
d) aplicação de penalidades.
e) ocupação temporária/provisória de bens.

65) Fato do Príncipe = ato geral da Administração Pública que incide no


contrato reflexamente.
X
Fato da Administração = ato da Administração Pública que atinge
diretamente o contrato.

66) A administração pública é solidariamente responsável pelo


inadimplemento dos encargos previdenciários resultantes da
execução de contrato administrativo.

67) Modalidades Licitatórias: Concorrência; Tomada de Preços; Concurso;


Convite; Leilão e Pregão.

68) Tipos de Licitação: Menor preço; Melhor Técnica; Técnica e Preço e


Maior lance ou oferta.

69) O primeiro critério de desempate de licitação conduzida em igualdade


de condições aos participantes é a exigência de os bens e serviços,
objetos da licitação, serem produzidos no país.

70) Obras e serviços de engenharia só poderão ser licitados se houver


projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para
exame dos interessados em participar do processo licitatório.

71) Dispensa de licitação = rol taxativo. A competição é viável.

72) Inexigibilidade de licitação = rol exemplificativo. A competição é


inviável.

73) Licitação deserta = não comparecimento dos licitantes interessados.

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74) Licitação fracassada = os licitantes interessados comparecem, porém


são inabilitados ou desclassificados.

75) No leilão, diferente da tomada de preços, não se exige que os


interessados sejam previamente cadastrados.
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76) Observe a tabela:

Antecedência mínima Modalidade de licitação


45 dias Concorrência (quando o contrato a ser
celebrado for no regime
de empreitada integral ou
quando licitação for do tipo
“melhor técnica” ou “técnica e
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preço” + Concurso
30 dias Concorrência (exceto os casos
acima) + Tomada de
preços (quando a licitação for
do tipo “melhor técnica” ou
“técnica e preço”)
15 dias Tomada de preços (demais
casos) + Leilão
5 dias úteis Convite
8 dias úteis Pregão (Lei 10.520/2002)

77) Na Lei de Licitações, o prazo para Recurso e Representação será de 05


(cinco) dias úteis. Já para o Pedido de Reconsideração são 10 (dez)
dias.

78) O pregão é uma modalidade de licitação destinada à aquisição de bens


e serviços comuns pelos entes públicos, sem qualquer restrição em
relação ao valor estimado da contratação.

79) No pregão, não se exige dos licitantes a aquisição do edital ou a


apresentação de garantia de proposta.

80) No pregão, ao contrário das demais modalidades de licitação, a


adjudicação do objeto da licitação ao vencedor antecede à
homologação do procedimento.

81) No pregão, a equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por
servidores de cargo efetivo ou emprego da Administração Pública,
preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou
entidade promotora do evento.

82) No pregão, o prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta)


dias, se outro não estiver fixado no edital.

83) O ato de improbidade administrativa é ilícito de natureza civil.

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84) Enriquecimento ilícito = dolo, suspensão dos direitos políticos de 8


a 10 anos, multa civil de até 3x o valor do acréscimo patrimonial e
proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios por
10 anos.

85) Prejuízo ao erário = dolo ou culpa, suspensão dos direitos políticos


de 5 a 8 anos, pagamento de multa civil de até 2x o valor do dano e
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proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios por


5 anos.

86) Princípios da Administração Pública = dolo, suspensão dos


direitos políticos de 3 a 5 anos, pagamento de multa civil de até 100x
o valor da remuneração recebida pelo agente e proibição de contratar
com o Poder Público ou receber benefícios por 3 anos.
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87) ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA DECORRENTE DE


CONCESSÃO OU APLICAÇÃO INDEVIDA DE BENEFÍCIO FINANCEIRO
OU TRIBUTÁRIO (art. 10-A, Lei 8.429/92) = perda da função
pública, suspensão dos direitos políticos de 05 (cinco) a 08
(oito) anos e multa civil de até 03 (três) vezes o valor do benefício
financeiro ou tributário concedido.

88) A ação de improbidade deve ser proposta pelo MP ou pessoa jurídica


interessada.

89) Para a configuração dos atos de improbidade administrativa que


causem prejuízo ao erário, é indispensável a comprovação de que
tenha havido efetivo prejuízo aos cofres públicos.

90) Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa


exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença
de agente público no polo passivo da demanda.

91) Não existe foro por prerrogativa de função em ações de improbidade


administrativa.

92) Para a decretação da indisponibilidade dos bens da pessoa suspeita


de ter praticado ato de improbidade administrativa exige-se somente
a demonstração do fumus boni iuris, já que o periculum in mora é
presumido.

93) Em casos de fracionamento de compras e contratações com o objetivo


de se dispensar ilegalmente o procedimento licitatório, o prejuízo ao
erário é considerado presumido (in re ipsa), na medida em que o
Poder Público, por força da conduta ímproba do administrador, deixa
de contratar a melhor proposta, o que gera prejuízos aos cofres
públicos.

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improbidade administrativa.

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É vedada a transação, o acordo ou a conciliação nas ações de

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2. Constitucional

95) Segundo José Afonso da Silva, os elementos da constituição são


classificados em 5 categorias, a saber:
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a) elementos orgânicos = contêm normas que regulam a estrutura do


Estado e do Poder, que se concentram, predominantemente, nos
Títulos II (Da organização do Estado), IV (Da organização dos Poderes
e Sistemas de Governo), Capítulos II e III, do Título V (Das Forças
Armadas e da Segurança Pública) e VI (Da Tributação e do
Orçamento).
b) elementos limitativos = se manifestam nas normas que consagram
o elenco dos direitos e garantias fundamentais (Título II
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da Constituição - Dos Direitos e Garantias Fundamentais), excetuando-


se os Direitos Sociais.
c) elementos socioideológicos = consubstanciados nas normas que
revelam o caráter de compromisso das Constituições modernas entre
o Estado individualista e o Estado Social, intervencionista, como as do
Capítulo II, do Título II (Direitos Sociais) e as dos Títulos VII (Da Ordem
Econômica e Financeira) e VIII (Da Ordem Social).
d) elementos de estabilização constitucional = consagrados nas
normas destinadas a assegurar a solução de conflitos constitucionais,
a defesa da Constituição, do Estado e das instituições democráticas,
como os encontrados nos artigos. 34 a 36, os artigos 59, I e 60
(processo de emendas à Constituição) e art. 102, I, a, da CF/88
(controle de constitucionalidade);
e) elementos formais de aplicabilidade = são os que se acham
consubstanciados nas normas que estabelecem regras de aplicação das
normas constitucionais. É o caso do preâmbulo, o dispositivo que
contém as cláusulas de promulgação, as disposições constitucionais
transitórias e o art. 5º, §1º, que determina que as normas definidoras
dos direitos e garantias fundamentais têm aplicabilidade imediata.

96) Não existe hierarquia entre normas constitucionais originárias.

97) As normas constitucionais originárias não podem ser declaradas


inconstitucionais.

98) Somente o poder constituinte originário é ilimitado. O poder


constituinte derivado revisor, reformador e decorrente estão sujeitos
ao controle de constitucionalidade. As emendas constitucionais podem,
dessa forma, ser objeto de controle de constitucionalidade, já que
devem observar os limites impostos pelo poder originário.

99) O poder constituinte derivado reformador efetiva-se por emenda


constitucional.

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100) Tendo em vista os limites autônomos ao poder constituinte derivado


decorrente, devem as Constituições estaduais observar os princípios
constitucionais extensíveis, tais como aqueles relativos ao processo
legislativo.

101) A Carta Magna de 1988 não consagrou limitação temporal para o poder
derivado reformador. Tal limitação veio apenas para o poder revisor.
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102) Os regimentos dos tribunais do Poder Judiciário são considerados


normas primárias, equiparados hierarquicamente às leis ordinárias.

103) A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção


federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

104) A CF/88 pode ser classificada como promulgada, analítica, dogmática


e rígida.
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105) A rigor, não há que se falar em reprodução obrigatória das cláusulas


pétreas nas Constituições Estaduais. Contudo, norma da constituição
estadual não pode atentar contra as mesmas.

106) Constituições históricas são juridicamente flexíveis, porque podem ser


modificadas pelo legislador ordinário. Contudo, geralmente são política
e socialmente rígidas. Dificilmente são alteradas.

107) Constituição em sentido sociológico (LASSALLE) = Constituição é a


soma dos fatores reais de poder.
X
Constituição em sentido político (SCHMITT) = Constituição é a decisão
política fundamental. Distinção entre Constituição e Leis
Constitucionais.
X
Constituição em sentido jurídico (KELSEN) = Constituição é norma
jurídica pura, sem qualquer consideração de cunho sociológico, político
ou filosófico. Divide a Constituição em sentido lógico-jurídico
(Constituição como norma fundamental hipotética) e jurídico-positivo
(Constituição como norma positiva suprema, que regula todas as
outras).

108) Constituições normativas = regulam efetivamente o processo político


do Estado, por corresponderem à realidade política e social.
X
Constituições nominativas = buscam regular o processo político do
Estado, mas não conseguem realizar tal objetivo, por não atenderem
à realidade social.
X
Constituições semânticas = não têm como objetivo regular a política
do Estado.

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109) Norma de eficácia plena = produzem ou estão aptas a produzir, desde


a sua entrada em vigor, todos os efeitos. Aplicabilidade direta, imediata
e integral.
X
Norma de eficácia contida = podem sofrer restrições. Aplicabilidade
direta e imediata, mas não integral.
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X
Norma de eficácia limitada = necessitam de regulamentação para
produzirem todos os seus efeitos. Aplicabilidade indireta, medita e
reduzida.

110) Métodos de interpretação da Constituição:

a) método jurídico (hermenêutico clássico) = a Constituição é uma lei


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como qualquer outra, devendo ser interpretada usando as regras da


Hermenêutica tradicional (interpretação literal ou textual, lógica,
sistemática, histórica, teleológica e genética).
b) método tópico-problemático (Theodor Viehweg) = aqui, há uma
prevalência do problema sobre a norma. Parte-se de um problema
concreto para a norma.
c) método hermenêutico-concretizador (Konrad Hesse) = aqui, há uma
prevalência do texto constitucional sobre o problema. Parte-se da
norma para aplicá-la ao caso concreto.
d) método integrativo ou científico-espiritual (Rudolf Smend) = aqui,
deve-se considerar o sistema de valores subjacentes ao texto da
Constituição. Parte das influências externas para só depois analisar o
encontro do caso com a norma.
e) método normativo-estruturante = aqui, a norma seria o resultado da
interpretação do texto aliado ao contexto. Não há solução definida para
todos os conflitos que possam surgir. Assim, a cada situação será feito
um novo encontro entre a lei e a norma que dela possa se extrair.

111) Não existe direito adquirido em face de:

a) uma nova Constituição (texto originário).


b) atualização monetária (mudança de moeda).
c) criação ou aumento de tributos.
d) mudança de regime jurídico estatutário.

112) Será revogada lei que for materialmente incompatível com texto
constitucional promulgado posteriormente a ela.

113) FUNDAMENTOS da República Federativa do Brasil:

I - a soberania;
II - a cidadania
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.

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114) OBJETIVOS fundamentais da República Federativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;


II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as
desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,
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sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

115) A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica,


política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à
formação de uma comunidade latino-americana de nações.

116) É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações


telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no
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último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei
estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução
processual penal.

117) No caso de iminente perigo público, a autoridade competente


poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário
indenização ulterior, se houver dano.

118) A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível,


sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.

119) A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou


anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas
afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles
respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-
los, se omitirem.

120) Constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados,


civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado
Democrático.

121) Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso


de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de
comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins, na forma da lei.

122) Não é necessária autorização do Poder Público para o direito de


reunião, apenas o prévio aviso.

123) As associações só podem ser compulsoriamente dissolvidas por meio


de decisão judicial transitada em julgado.

124) O habeas data não pode ser utilizado para garantir o conhecimento de
informações concernentes a terceiros.

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125) Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar


ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de
locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

126) A prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade


judiciária.

127) O Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que
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ficar preso além do tempo fixado na sentença.

128) A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe


em favor dos associados independe da autorização destes.

129) São gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei, o


registro civil de nascimento e a certidão de óbito.
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130) Não são nulas as provas obtidas por meio de requisição do


Ministério Público de informações bancárias de titularidade de
Prefeitura para fins de apurar supostos crimes praticados por
agentes públicos contra a Administração Pública. É lícita a
requisição pelo Ministério Público de informações bancárias de contas
de titularidade da Prefeitura, com o fim de proteger o patrimônio
público, não se podendo falar em quebra ilegal de sigilo bancário.

131) Direitos de 1ª dimensão = direitos negativos (princípio da liberdade).


X
Direitos de 2ª dimensão (sociais, econômicos e culturais) = direitos
positivos (princípio da igualdade).
X
Direito de 3ª dimensão = direitos difusos (princípios da solidariedade
e da fraternidade).

132) É livre o exercício das profissões, podendo a lei exigir inscrição em


conselho de fiscalização profissional apenas quando houver potencial
lesivo na atividade, o que não ocorre com a profissão de músico, por
exemplo.

133) O STF admite a legitimidade do parlamentar – e somente do


parlamentar – para impetrar mandado de segurança com a finalidade
de coibir atos praticados no processo de aprovação de lei ou emenda
constitucional incompatíveis com disposições constitucionais que
disciplinam o processo legislativo.

134) O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a possibilidade do uso


do habeas data como meio de os contribuintes obterem informações
suas em poder dos órgãos de arrecadação federal ou da administração
local.

135) Os dados obtidos por meio da quebra dos sigilos bancário, telefônico e
fiscal devem ser mantidos sob reserva. Dessa forma, a página do

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Senado Federal na internet não pode divulgar os dados obtidos por


meio da quebra de sigilo determinada por comissão parlamentar de
inquérito (CPI).

136) Não cabe condenação em honorários de advogado na ação de


mandado de segurança (súmula 512 do STF).

137) Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de


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mandado de segurança (súmula 525 do STF).

138) Não cabe mandado de segurança contra Lei em tese.

139) O "princípio da causa madura" não se aplica ao recurso ordinário em


mandado de segurança.
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140) No mandado de segurança, se o impetrante morre, os seus herdeiros


não podem se habilitar para continuar o processo. Falecendo o
impetrante, o mandado de segurança será extinto sem resolução do
mérito.

141) Conforme o STF, o impetrante pode desistir de mandado de segurança


a qualquer tempo, ainda que proferida decisão de mérito a ele
favorável, e sem anuência da parte contrária.

142) Os direitos sociais são direitos fundamentais que, assim como os


direitos individuais, têm aplicação imediata. Por esse motivo, sempre
que omissão regulatória por parte do poder público representar entrave
ao fiel exercício desses direitos, será cabível mandado de injunção.

143) Juiz pode determinar o bloqueio de verbas públicas para garantir o


fornecimento de medicamentos.

144) São inelegíveis os inalistáveis - estrangeiros e conscritos - e os


analfabetos.

145) No Brasil, o alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os


analfabetos, os maiores de setenta anos de idade e os maiores de
dezesseis e menores de dezoito anos de idade.

146) A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara


dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 1% do
eleitorado nacional, distribuído pelo menos por 5 (cinco) Estados, com
não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

147) Vice-governador de estado que não tenha sucedido ou substituído o


governador durante o mandato não precisará se desincompatibilizar
do cargo atual no período de seis meses antes do pleito para concorrer
a outro cargo eletivo.

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148) A forma de federalismo adotada no Brasil é conhecida como


federalismo de segregação ou centrífugo.

149) Os ESTADOS-MEMBROS, mediante LEI COMPLEMENTAR, podem


instituir regiões metropolitanas, constituídas por agrupamentos de
municípios, para integrar a organização, o planejamento e a execução
de funções públicas de interesse comum.
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150) Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou


desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos
Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população
diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso
Nacional, por lei complementar.

151) A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios,


far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei
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Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante


plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação
dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na
forma da lei.

152) A consulta prévia às populações diretamente interessadas na


modificação territorial de um município contempla a população do
território a ser desmembrado e a do território remanescente.

153) Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar


concorrentemente sobre: direito tributário, financeiro, penitenciário,
econômico e urbanístico.

154) O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que
o Prefeito deve prestar anualmente, só deixará de prevalecer por
decisão de 2/3 dos membros da Câmara Municipal.

155) É inconstitucional a criação, por Constituição estadual, de órgão de


controle administrativo do Poder Judiciário do qual participem
representantes de outros Poderes ou entidades (súmula 649 do STF).

156) Os Territórios poderão ser divididos em Municípios. O Distrito Federal


não pode!

157) Nos territórios federais com mais de 100 mil habitantes, além do
governador nomeado na forma da Constituição, haverá órgãos
judiciários de primeira e segunda instâncias, membros do Ministério
Público e defensores públicos federais.

158) A competência do Tribunal de Justiça para julgar Prefeitos restringe-se


aos crimes de competência da Justiça comum estadual; nos demais
casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de
segundo grau (súmula 702 do STF).

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159) A intervenção da União em Estado, para assegurar a observância dos


princípios constitucionais sensíveis, depende do provimento, pelo STF,
de representação interventiva ajuizada pelo Procurador-Geral da
República.

160) Os princípios constitucionais sensíveis são:

a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;


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b) direitos da pessoa humana;


c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos
estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na
manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços
públicos de saúde.
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161) Não cabe recurso extraordinário contra acórdão de tribunal de justiça


que defere pedido de intervenção estadual em município (súmula 637
do STF).

162) É inconstitucional norma da Constituição estadual que impõe


obrigações relacionadas com servidores municipais.

163) A proibição de acumular cargos, estende-se a empregos e funções e


abrange autarquias, fundações, empresas estatais e suas subsidiárias,
e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

164) Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão


declarado em lei de livre nomeação e exoneração, bem como outro
cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o RGPS.

165) A anterioridade tributária é cláusula pétrea da Constituição Federal de


1988.

166) É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para


área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do
proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado,
que promova seu adequado aproveitamento, sob pena,
sucessivamente, de:

I. parcelamento ou edificação compulsórios;


II. imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no
tempo;
III. desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de
emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de
resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

167) Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e
cinquenta metros quadrados, por cinco anos,

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ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua


moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não
seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

168) A alienação ou a concessão, a qualquer título, de terras públicas com


área superior a dois mil e quinhentos hectares a pessoa física
ou jurídica, ainda que por interposta pessoa, dependerá de prévia
aprovação do Congresso Nacional.
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169) O sistema de controle de constitucionalidade brasileiro não admite


que pessoas privadas figurem no polo passivo de ação direta de
inconstitucionalidade.

170) Se a norma pré-constitucional já era inconstitucional no regime


anterior e existe um precedente do STF que reconhece essa
inconstitucionalidade, nesse caso não cabe ADPF, mas
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reclamação.

171) É possível o controle judicial difuso de constitucionalidade de normas


pré-constitucionais, desde que não se adote a atual Constituição como
parâmetro.

172) A cláusula de reserva de plenário pode ser afastada pelo órgão


fracionário do tribunal quando houver pronunciamento anterior do STF
a respeito da inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo.

173) Os juizados especiais não precisam aderir a cláusula de reserva de


plenário.

174) No julgamento de reclamação constitucional, é possível ao STF realizar


a reinterpretação e, portanto, a redefinição do conteúdo e do alcance
da decisão paradigma apontada pelo reclamante como violada.

175) O processo constitucional objetivo admite dilação probatória para a


apuração de questões fáticas.

176) Em conformidade com o STF, para a revisão ou o cancelamento de


súmula vinculante, faz-se necessário demonstrar:

a) a evidente superação da jurisprudência do STF no trato da matéria;


b) a alteração legislativa quanto ao tema ou, ainda;
c) a modificação substantiva de contexto político, econômico ou social.

177) A súmula vinculante poderá ser cancelada por provocação daqueles


que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.

178) O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em


que seja parte, a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de
súmula vinculante, o que não autoriza a suspensão do processo.

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179) Pela técnica da remissão normativa, a Constituição estadual pode


incorporar o conteúdo de normas da CF, podendo os preceitos
constitucionais estaduais de remissão servir de parâmetro no controle
abstrato de normas de âmbito estadual.

180) Partido político com representação no Congresso Nacional,


Confederação sindical e Entidade de classe de âmbito nacional
precisam de advogado para propor ADI.
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181) Precisam demonstrar a pertinência temática para propor ADIN:

a) Governador de Estado ou do DF;


b) Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito
Federal;
c) Confederação sindical e Entidade de classe de âmbito nacional.
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182) As leis anteriores à CF são passíveis de controle judicial de


constitucionalidade concentrado por meio de ADPF.

183) Não cabe ação direta de inconstitucionalidade de lei de ato do Distrito


Federal derivada da sua competência legislativa municipal (súmula
642 do STF).

184) É possível a modulação temporal no controle difuso.

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3. Civil

185) A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro prevê, em ordem


preferencial e taxativa, como métodos de integração do direito, a
analogia, os costumes e os princípios gerais do direito.
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186) As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

187) A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já
existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

188) Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 45


dias depois de oficialmente publicada.
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189) Nos Estados estrangeiros a obrigatoriedade da lei brasileira, quando


admitida, se inicia 3 meses depois de oficialmente publicada.

190) Ab-rogação = revogação total.


X
Derrogação = revogação parcial.

191) A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para


suceder.

192) O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em


que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do
primeiro domicílio conjugal.

193) A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre


o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos
de família.

194) Todas as pessoas possuem capacidade de direito. Já a capacidade


de fato ou de exercício os incapazes não têm.

195) A proteção que o Código Civil defere ao nascituro alcança também o


natimorto no que concerne aos direitos da personalidade, tais como
nome, imagem e sepultura.

196) É possível a doação em favor do nascituro.

197) Somente são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os


atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. Atualmente,
não há outra hipótese de incapacidade absoluta.

198) Emancipação judicial = por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor


tiver dezesseis anos completos.

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199) Emancipação Legal = pelo casamento; pelo exercício de emprego


público efetivo; pela colação de grau em curso de ensino superior; pelo
estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de
emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos
completos tenha economia própria.

200) A emancipação não antecipa a maioridade penal.


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201) O menor relativamente incapaz pode aceitar mandato,


independentemente da presença de assistente.

202) Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se


podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros,
presumir-se-ão simultaneamente mortos.
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203) Sucessão provisória = ocorre em 1 ano da arrecadação ou em 3 anos


da arrecadação, se houver deixado representante ou procurador.

204) 10 anos depois de passada em julgado a sentença que concede a


abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a
sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas.

205) Presunção de morte sem decretação de ausência = se for


extremamente provável a morte de alguém ou se alguém estiver
desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado
em até dois anos após fim de guerra.

206) Pessoas jurídicas de direito privado podem sofrer dano moral. Já as


de direito público não.

207) É inadmissível o interdito proibitório para a proteção do direito autoral


(súmula 228 do STJ).

208) A existência legal da pessoa jurídica de direito privado começa com a


inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, se for
o caso, de autorização ou aprovação do Poder Executivo.

209) Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos


limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

210) Para a decretação da desconsideração da personalidade jurídica no


Código Civil, exige-se a comprovação do desvio de finalidade ou de
confusão patrimonial (requisitos alternativos). É a chamada Teoria
Maior de Desconsideração.

211) As associações podem desenvolver atividade econômica, desde que


não haja finalidade lucrativa.

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212) A alteração do estatuto de fundações exige aprovação do órgão do


Ministério Público.

213) A fundação, que pode ser instituída por escritura pública ou


testamento, podendo somente constituir-se para fins de:

I.assistência social;
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II.cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;


III.educação;
IV. saúde;
V. segurança alimentar e nutricional;
VI. defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do
desenvolvimento sustentável;
VII. pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas,
modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de
informações e conhecimentos técnicos e científicos;
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VIII. promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos


humanos;
IX. atividades religiosas.

214) Tem domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o


marítimo e o preso.

215) O domicílio da União é o Distrito Federal.

216) O direito à sucessão aberta é bem imóvel.

217) O princípio da gravitação jurídica é o princípio norteador dos bens


reciprocamente considerados (o acessório segue o principal).

218) Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as


exigências da lei.

219) O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído,
conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja
administração pertencerem.

220) Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não


abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da
manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso.

221) Segundo jurisprudência do STJ, é de dez anos o prazo prescricional


para o reembolso de despesas alimentares do filho assumidas pelo
genitor em virtude do inadimplemento de obrigação alimentar fixada
judicialmente para o outro genitor. Isto porque o pagamento é
realizado por terceiro não interessado, que intervém na gestão de
negócio alheio.

222) Prescreve em um ano a ação do segurador sub-rogado para haver


indenização por extravio ou perda de carga transportada por navio.

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223) Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição


suspensiva, enquanto esta não se verificar, não se terá adquirido o
direito, a que ele visa.

224) Se for resolutiva a condição, enquanto esta não se realizar, vigorará


o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o
direito por ele estabelecido.
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225) Sobrevindo a condição resolutiva, extingue-se, para todos os efeitos,


o direito a que ela se opõe; mas, se aposta a um negócio de execução
continuada ou periódica, a sua realização, salvo disposição em
contrário, não tem eficácia quanto aos atos já praticados, desde que
compatíveis com a natureza da condição pendente e conforme aos
ditames de boa-fé.
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226) O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.

227) O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo


quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente,
como condição suspensiva.

228) A condição (ou o termo) pertencem ao plano de eficácia do negócio


jurídico e não ao plano da validade.

229) A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá,


sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se
consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do
interessado, incompatíveis com a prescrição.

230) O dolo de aproveitamento não é exigido na lesão, só é exigido no


estado de perigo.

231) Simulação é causa de nulidade absoluta do negócio jurídico.

232) A escritura pública é exigida para direitos reais sobre imóveis de valor
superior a 30 vezes o salário mínimo.

233) Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se


estritamente.

234) O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o


autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.

235) A interrupção da prescrição produzida contra o principal devedor


prejudica o fiador.

236) A decadência legal não pode ser renunciada.

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237) A decadência convencional não pode ser reconhecida de ofício pelo


juiz, devendo ser alegada por quem a aproveita.

238) Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as


normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

239) É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas


gerais fixadas no Código Civil.
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240) O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos


os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.

241) Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste


esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta
pública.
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242) Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir


a responsabilidade pela evicção.

243) Resolução = meio de dissolução do contrato em caso de


inadimplemento culposo ou fortuito.
X
Resilição = desfazimento do contrato por simples manifestação de
vontade, não se confundindo com descumprimento ou
inadimplemento.

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4. Tributário

244) Os tributos são impostos, taxas, contribuições de melhoria,


empréstimos compulsórios e contribuições especiais (A Teoria
Pentapartida é a adotada pelo STF).
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245) É possível a criação ou majoração de tributos por medida provisória,


salvo aqueles que exigem Lei Complementar (empréstimo
compulsório, imposto sobre grandes fortunas, imposto residual e
contribuição social residual).

246) Pedágio é preço público (tarifa), e não taxa.


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247) A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de


coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos
provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição
Federal.

248) Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação,


com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem
prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de
igual objetivo.

249) Cabe à lei complementar regular as limitações constitucionais ao


poder de tributar.

250) Exceções ao princípio da anterioridade:

a) II, IE, IPI, IOF.


b) IEG (Imposto Extraordinário de Guerra).
c) Empréstimo Compulsório.
d) CIDE-combustível (restabelecimento de alíquota).
e) ICMS-combustível (restabelecimento de alíquota).
f) Contribuição para a seguridade social.

251) Exceções ao princípio da noventena:

a) II, IE, IOF.


b) IEG.
c) Empréstimo Compulsório.
d) Imposto de Renda.
e) Base de Cálculo do IPTU e do IPVA.

252) É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais


elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde
que não haja integral identidade entre uma base e outra (súmula
vinculante 29).

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253) A imunidade recíproca é extensiva às autarquias e fundações


instituídas e mantidas pelo poder público.

254) Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se


o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os
impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos
municipais.
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255) Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição,


cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do
regime previdenciário de que trata o art. 40 da Constituição Federal,
cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores
titulares de cargos efetivos da União.

256) A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser


equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei.
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257) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios


instituir imposto sobre fonogramas e videofonogramas musicais
produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de
autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por
artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos
digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de
mídias ópticas de leitura a laser.

258) É vedado à União instituir isenções de tributos da competência dos


Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

259) Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na


forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação
pública.

260) São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações


de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma
agrária, não incidindo, portanto, ITBI sobre títulos da dívida
agrária por terceiro adquirente.

261) A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição


de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato
gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e
preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato
gerador presumido.

262) O STF reconheceu que a restituição é devida do ICMS pago a mais


no regime de substituição tributária para frente, caso a base de
cálculo efetiva da operação for inferior a presumida. Nesse
sentido, a inocorrência total ou parcial exige a devolução, sob pena de
ocorrência de confisco ou enriquecimento sem causa do Estado.

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263) É lícito ao comerciante de boa-fé aproveitar os créditos do ICMS


decorrentes de nota fiscal posteriormente declarada inidônea, quando
demonstrada a veracidade da compra e venda (súmula 509 do STJ).

264) É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer


diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em
razão de sua procedência ou destino.
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265) É legítima a incidência do imposto de transmissão "causa mortis" no


inventário por morte presumida (súmula 331 do STF).

266) O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incide


sobre a tarifa de assinatura básica mensal cobrada pelas prestadoras
de serviço de telefonia, independentemente da franquia de minutos
concedida ou não ao usuário.
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267) À exceção do ICMS, do II e do IE, nenhum outro imposto poderá


incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de
telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do
país.

268) É devida a restituição da diferença do Imposto sobre Circulação de


Mercadorias e Serviços (ICMS) pago a mais, no regime de substituição
tributária para a frente, se a base de cálculo efetiva da operação for
inferior à presumida.

269) Os únicos impostos progressivos são: IR, ITR e IPTU.

270) O ICMS pode ser seletivo. Já o IPI deve ser seletivo.

271) Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de


intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias
profissionais ou econômicas.

272) As contribuições sociais só poderão ser exigidas após


decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as
houver instituído ou modificado. No entanto, não obedecem ao
princípio da anterioridade anual.

273) Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de


funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos
competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para
o sócio-gerente.

274) Não cabe mandado de segurança para convalidar


compensação tributária realizada pelo contribuinte.

275) Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a


legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes
sobrevenha.

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276) A legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios


vigora, no País, fora dos respectivos territórios, nos limites em que lhe
reconheçam extraterritorialidade os convênios de que participem, ou
do que disponham esta ou outras leis de normas gerais expedidas pela
União.

277) A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores


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futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência


tenha tido início, mas não esteja completa.

278) Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito


público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra,
subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até
que entre em vigor a sua própria.
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279) Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de


direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

280) A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por
objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se
juntamente com o crédito dela decorrente.

281) A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto


as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da
arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

282) A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância,


converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade
pecuniária.

283) Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como


necessária e suficiente à sua ocorrência.

284) Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma


da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não
configure obrigação principal.

285) Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária


não se sujeita ao princípio da anterioridade (súmula vinculante 50).

286) A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

a) da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos


contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do
seu objeto ou dos seus efeitos;
b) dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

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287) Sujeito passivo da obrigação principal é contribuinte = quando tenha


relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato
gerador.

288) Sujeito passivo da obrigação principal é responsável = quando, sem


revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de
disposição expressa de lei.
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289) Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares,


relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem
ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do
sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

290) A solidariedade prevista no Código Tributário não comporta benefício


de ordem.
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291) Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da


solidariedade:

a) o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;


b) a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se
outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a
solidariedade quanto aos demais pelo saldo;
c) a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados,
favorece ou prejudica aos demais.

292) A capacidade tributária passiva independe:

a) da capacidade civil das pessoas naturais;


b) de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação
ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou
profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
c) de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que
configure uma unidade econômica ou profissional.

293) O domicílio tributário, em regra, é eleito pelo contribuinte ou


responsável.

294) A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando


impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo.

295) A lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito


tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva
obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-
a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da
referida obrigação.

296) Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a


propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim
os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens,

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ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos


respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de
sua quitação.

297) A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão,


transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável
pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de
direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.
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298) Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa,


filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito
à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da
data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento
de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.

299) Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por


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infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou


do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do
ato.

300) A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração,


acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos
juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade
administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de
qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização,
relacionados com a infração.

301) O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma


natureza desta.

302) As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou


seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que
excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe
deu origem.

303) A atividade administrativa de lançamento é vinculada e


obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.

304) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da


obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.

305) Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência


do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de
apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de
investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito
maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o
efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

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306) A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão


administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela
autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode
ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato
gerador ocorrido posteriormente à sua introdução.

307) O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja
legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
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sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em


que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim
exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

308) Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja


expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua
conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato
gerador da obrigação.
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309) A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal


constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência
por parte do fisco (súmula 436 do STJ).

310) A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco


anos, contados da data da sua constituição definitiva. Assim, enquanto
não concluído o Processo Administrativo Tributário, não corre o prazo
prescricional.

311) Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

a) moratória;
b) o depósito do seu montante integral;
c) as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributário administrativo;
d) a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
e) a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;
f) o parcelamento.

312) A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do


sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele.

313) O parcelamento requerido pelo contribuinte depois de transcorrido o


prazo prescricional não restabelece a exigibilidade do crédito tributário.

314) Somente o depósito em dinheiro do montante integral devido possui o


condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário, não se
incluindo nesse conceito a fiança bancária.

315) Para o STF, a adesão ao programa de recuperação fiscal não implica


em novação da obrigação tributária, mas em mero parcelamento,
havendo, no caso de adesão, a suspensão da pretensão punitiva estatal

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e ficando a extinção do crime contra a ordem tributária sujeita ao


pagamento integral do valor devido ao erário.

316) O parcelamento do crédito tributário não exclui a incidência de juros e


multas, salvo disposição legislativa em sentido diverso.

317) A compensação é modalidade de extinção do crédito tributário que, se


tiver por objeto tributo contestado judicialmente, somente se
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concretizará após a formação da coisa julgada a favor do contribuinte.

318) O crédito tributário, para a compensação, deve sempre estar


vencido.

319) A Administração Pública poderá, por meio de protesto judicial,


interromper a prescrição da cobrança de um crédito tributário.
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320) Não é possível a compensação de débitos tributários federais com


precatório estadual ofertado pelo contribuinte.

321) Os juros moratórios, na repetição do indébito tributário, são devidos


a partir do trânsito em julgado da sentença (súmula 188 do STJ).

322) Na repetição de indébito tributário, a correção monetária incide a


partir do pagamento indevido (súmula 162 do STJ).

323) A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das


obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito
seja excluído, ou dela consequente.

324) A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de


lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua
concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua
duração.

325) A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em


cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em
requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento
das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou
contrato para sua concessão.

326) A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas


anteriormente à vigência da lei que a concede.

327) A natureza das garantias atribuídas ao crédito tributário não altera a


natureza deste nem a da obrigação tributária a que corresponda.

328) Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que
sejam previstos em lei, responde pelo pagamento do crédito tributário
a totalidade dos bens e das rendas, de qualquer origem ou natureza,
do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa falida, inclusive os

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gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou


impenhorabilidade, seja qual for a data da constituição do ônus ou da
cláusula, excetuados unicamente os bens e rendas que a lei declare
absolutamente impenhoráveis.

329) Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas,


ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda
Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.
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330) Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar


nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem
encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade
de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por
meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de
transferência de bens, especialmente ao registro público de imóveis e
às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de
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capitais, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a


ordem judicial.

331) O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza
ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos
decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de
trabalho.

332) A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de


credores ou habilitação em falência, recuperação judicial, concordata,
inventário ou arrolamento.

333) São pagos preferencialmente a quaisquer outros os créditos tributários


vencidos ou vincendos, a cargo de pessoas jurídicas de direito privado
em liquidação judicial ou voluntária, exigíveis no decurso da liquidação.

334) A extinção das obrigações do falido requer prova de quitação de todos


os tributos.

335) Salvo quando expressamente autorizado por lei, nenhum


departamento da administração pública da União, dos Estados, do
Distrito Federal, ou dos Municípios, ou sua autarquia, celebrará
contrato ou aceitará proposta em concorrência pública sem que o
contratante ou proponente faça prova da quitação de todos os tributos
devidos à Fazenda Pública interessada, relativos à atividade em cujo
exercício contrata ou concorre.

336) A Dívida Ativa da Fazenda Pública, compreendendo a tributária e a não


tributária, abrange atualização monetária, juros e multa de mora e
demais encargos previstos em lei ou contrato.

337) Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá


ser emendada ou substituída, assegurada ao executado a devolução
do prazo para embargos

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338) Se, antes da decisão de primeira instância, a inscrição de Dívida Ativa


for, a qualquer título, cancelada, a execução fiscal será extinta, sem
qualquer ônus para as partes.

339) A reunião de execuções fiscais contra o mesmo devedor constitui


faculdade do Juiz (súmula 515 do STJ).
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5. Penal

340) O princípio da insignificância exclui a tipicidade material do crime.

341) Dado o caráter funcional do princípio da insignificância, a bagatela


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imprópria não afasta a tipicidade material da conduta, mas exclui a


culpabilidade.

342) Não há previsão expressa do princípio da insignificância.

343) Não se aplica o princípio da insignificância aos crimes praticados por


militares e pelo criminoso habitual, conforme o STF.
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344) Aplica-se o princípio da insignificância ao crime de descaminho.


Contudo, não se aplica o princípio da insignificância no caso de
contrabando.

345) É possível aplicar o princípio da insignificância para crimes ambientais.

346) Conforme o STJ, o princípio da insignificância é inaplicável aos crimes


contra a administração pública.

347) A analogia não é forma de interpretação de norma, é meio de


integração de norma. A interpretação analógica é que é forma de
interpretação da norma.

348) Normas penais em branco = o complemento da conduta criminosa é


reservado a uma lei ou a um ato administrativo.

349) Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar
crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da
sentença condenatória.

350) Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território


nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública
ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem
como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de
propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo
correspondente ou em alto-mar. É também aplicável a lei brasileira aos
crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras
de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território
nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto
ou mar territorial do Brasil.

351) Na contagem de prazo do Código Penal, o dia do começo inclui-se no


cômputo do prazo.

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352) Tempo do crime = Teoria da Atividade (crime ocorre no momento da


ação ou omissão, ainda que seja outro o momento do resultado).

353) Lugar do crime = Teoria da Ubiquidade (o lugar do crime é aquele em


que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde
se produziu ou deveria produzir-se o resultado).
354) Exposição dos motivos do CP = interpretação doutrinária.
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355) Os costumes são considerados pela doutrina como fonte formal


(mediata ou secundária) do direito penal, juntamente com os princípios
gerais do Direito e os atos administrativos.

356) De acordo com o princípio da representação, a lei penal brasileira


poderá ser aplicada a delitos cometidos em aeronaves ou embarcações
brasileiras privadas, quando estes delitos ocorrerem no estrangeiro e
aí não forem julgados.
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357) A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo


mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando
idênticas.

358) É possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por delitos


ambientais independentemente da responsabilização concomitante da
pessoa física que agia em seu nome.

359) Não admitem tentativa:

a) crimes unissubsistentes;
b) crimes omissivos próprios;
c) contravenções;
d) crimes culposos;
e) crimes de atentado;
f) crimes condicionados;
g) crimes habituais;
h) crimes preterdolosos;
i) crimes de mera conduta.

360) O crime omissivo impróprio admite tentativa.

361) O ordenamento jurídico brasileiro prevê a possibilidade de ocorrência


de tipicidade sem antijuridicidade, assim como de antijuridicidade sem
culpabilidade.

362) Tentativa imperfeita = o agente, antes de esgotar toda a sua


potencialidade lesiva, é impedido por circunstâncias alheias.

363) Tentativa perfeita = o agente esgota completamente os meios de


que dispunha para lesar o objeto material.

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364) Tentativa branca ou incruenta = o agente sequer atinge o objeto


que pretendia lesar.

365) Tentativa vermelha ou cruenta = o agente atinge o objeto, mas não


obtém o resultado naturalístico esperado, em razão de circunstâncias
alheias à sua vontade.

366) A culpa inconsciente distingue-se da culpa consciente no que diz


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respeito à previsão do resultado: na culpa consciente, o agente,


embora prevendo o resultado, acredita sinceramente que pode evitá-
lo; na culpa inconsciente, o resultado, embora previsível, não foi
previsto pelo agente.

367) Nos termos do CP, a caracterização de uma conduta dolosa prescinde


da consciência ou do conhecimento da antijuridicidade dessa conduta
e requer apenas a presença dos elementos que compõem o tipo
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objetivo. Teoria finalista = dolo natural.

368) A culpa imprópria ocorre nas hipóteses de descriminantes putativas em


que o agente, em virtude de erro evitável pelas circunstâncias, dá
causa dolosamente a um resultado, mas responde como se tivesse
praticado um delito culposo.

369) É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas


circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação
legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o
fato é punível como crime culposo.

370) De acordo com a doutrina majoritária, a espontaneidade não é


requisito para o reconhecimento da desistência voluntária e do
arrependimento eficaz. Basta agir voluntariamente.

371) Se a preparação de flagrante pela polícia impedir a consumação do


crime, estará caracterizado crime impossível.

372) Excludentes de ilicitude previstas no Código Penal:

a) Legítima defesa;
b) Estado de necessidade;
c) Estrito cumprimento de dever legal;
d) Exercício regular de direito.

373) Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos


meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a
direito seu ou de outrem.

374) A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude


de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental
incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o

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caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse


entendimento.

375) O erro de tipo exclui o dolo.

376) Erro de proibição direto = o agente não sabe que é proibido.


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377) Erro de proibição indireto = o agente conhece a norma que criminaliza


a conduta, porém acredita estar acobertado por uma excludente.

378) Conforme o STJ, aquele que, ao juiz, admite a autoria de um crime,


ainda que alegue, em seu favor, a existência de causa excludente de
ilicitude, pode se beneficiar da atenuante genérica relativa à confissão
espontânea.
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379) Existindo duas qualificadoras ou causas de aumento de pena, uma


delas implica o tipo qualificado ou a majorante na terceira fase da
dosimetria, enquanto a outra pode ensejar, validamente, a valoração
negativa de circunstância judicial e a exasperação da pena-base.

380) Segundo a teoria da imputação objetiva, cuja finalidade é limitar a


responsabilidade penal, o resultado não pode ser atribuído à conduta
do agente quando o seu agir decorre da prática de um risco permitido
ou de uma conduta que diminua o risco proibido.

381) A emoção e a paixão não servem para excluir a imputabilidade penal


nem para aumentar a pena aplicada, mas servem para atenuar a pena
aplicada.

382) A embriaguez involuntária incompleta do agente não é causa de


exclusão da culpabilidade, mas sim causa de redução de pena.

383) Dado o princípio da alteridade, a atitude meramente interna do agente


não pode ser incriminada, razão pela qual não se pune a cogitação.

384) Coação física irresistível exclui a tipicidade.

385) Coação moral irresistível exclui a culpabilidade.

386) Arrependimento posterior = nos crimes cometidos sem violência ou


grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o
recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do
agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

387) Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-
lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até
metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais
grave.

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388) Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal,


salvo quando elementares do crime.

389) O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição


expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo
menos, a ser tentado.

390) É possível, na segunda fase da dosimetria da pena, a compensação da


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atenuante da confissão espontânea com a agravante da reincidência.

391) A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução


da pena abaixo do mínimo legal. As circunstâncias atenuantes e
agravantes são analisadas na segundo fase da dosimetria.

392) É admissível a adoção do regime prisional semiaberto aos reincidentes


condenados à pena igual ou inferior a quatro anos se favoráveis as
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circunstâncias judiciais (súmula 269 do ST).

393) A falta de estabelecimento penal adequado não autoriza a manutenção


do condenado em regime prisional mais gravoso.

394) A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vítima, a


seus dependentes ou a entidade pública ou privada com destinação
social, de importância fixada pelo juiz, não inferior a 1 (um) salário
mínimo nem superior a 360 (trezentos e sessenta) salários
mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual
condenação em ação de reparação civil, se coincidentes os
beneficiários.

395) A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é


aplicável às condenações superiores a seis meses de privação da
liberdade.

396) A limitação de fim de semana consiste na obrigação de permanecer,


aos sábados e domingos, por 5 (cinco) horas diárias, em casa de
albergado ou outro estabelecimento adequado.

397) A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da


quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa. Será, no
mínimo, de 10 e, no máximo, de 360 dias-multa. O valor do dia-multa
será fixado pelo juiz não podendo ser inferior a 1/30 do maior salário
mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior a 5 vezes esse
salário.

398) A multa pode ser aumentada até o triplo, se o juiz considerar que, em
virtude da situação econômica do réu, é ineficaz, embora aplicada no
máximo.

399) É suspensa a execução da pena de multa, se sobrevém ao condenado


doença mental.

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400) No concurso de crimes, as penas de multa são aplicadas distinta e


integralmente.

401) No concurso de infrações, executar-se-á primeiramente a pena mais


grave.
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402) As penas que correspondem a infrações diversas devem somar-se


para efeito do livramento.

403) A suspensão condicional da penal poderá ser revogada se o


condenado descumpre qualquer outra condição imposta ou é
irrecorrivelmente condenado, por crime culposo ou por contravenção,
a pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos.
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404) As circunstâncias agravantes genéricas não se aplicam aos crimes


culposos, com exceção da reincidência.

405) A reincidência não influi no prazo da prescrição da pretensão punitiva,


influi apenas na prescrição da pretensão executória.

406) A pena poderá ser ainda atenuada em razão de circunstância


relevante, anterior ou posterior ao crime, embora não prevista
expressamente em lei.

407) Natureza e quantidade de droga não podem ser utilizadas,


concomitantemente, na primeira e na terceira fase da dosimetria da
pena, sob pena de bis in idem.

408) Não obsta a concessão do "sursis" condenação anterior a pena de


multa (súmula 499 do STF).

409) Revoga-se o livramento, se o liberado vem a ser condenado a pena


privativa de liberdade, em sentença irrecorrível: I - por crime doloso
ou culposo cometido durante a vigência do benefício; II - por crime
anterior, quando a soma das penas ultrapassar o requisito temporal.
O juiz poderá, também, revogar o livramento, se o liberado
deixar de cumprir qualquer das obrigações constantes da
sentença, ou for irrecorrivelmente condenado, por crime ou
contravenção, a pena que não seja privativa de liberdade.

410) Revogado o livramento, não poderá ser novamente concedido, e não


se desconta na pena o tempo em que esteve solto o condenado, salvo
quando a revogação resulta de condenação por outro crime anterior
àquele benefício.

411) A falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento


condicional (súmula 441 do STJ).

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412) A abolitio criminis extingue a punibilidade, conduzindo à extinção dos


efeitos penais, mas permanecem os efeitos extrapenais.

413) A perda do cargo público, quando a pena privativa de liberdade for


estabelecida em tempo inferior a quatro anos, apenas pode ser
decretada como efeito da condenação quando o crime for cometido
com abuso de poder ou com violação de dever para com a
administração pública.
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414) É inadmissível a fixação de pena restritiva de direitos substitutiva


da pena privativa de liberdade como condição judicial especial ao
regime aberto.

415) Extinta a punibilidade, não se impõe medida de segurança nem


subsiste a que tenha sido imposta.
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416) Na corrupção passiva, a pena é aumentada em 1/3, se, em


consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou
deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever
funcional.

417) Denunciação caluniosa = dar causa à instauração de investigação


policial, de processo judicial, instauração de investigação
administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa
contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente. A pena
é aumentada em 1/6, se o agente se serve de anonimato ou
de nome suposto. A pena é diminuída de metade, se a imputação é
de prática de contravenção.

418) Advocacia administrativa = patrocinar, direta ou indiretamente,


interesse privado perante a administração pública, valendo-se da
qualidade de funcionário.

419) Se o agente agiu em razão de interesse ou sentimento pessoal, o


crime será o de prevaricação. Se o agente agiu cedendo a pedido de
outrem, o crime será o de corrupção passiva privilegiada.

420) Conforme o STJ, o pagamento do débito tributário, a qualquer tempo,


até mesmo após o advento do trânsito em julgado da sentença penal
condenatória, é causa de extinção da punibilidade do acusado.

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