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René Ménard. Mitologia Greco-Romana II PDF
René Ménard. Mitologia Greco-Romana II PDF
VOLUME II
Titulo do original francês
LA MYTHOLOGIE DANS L'ART ANCIEN ET MODERNE
DIREÇÃO EDITORIAL
TRADUÇÃO
REVISÃO FINAL
SALVATORE MACERA NETO
MONTAGEM E ARTE FINAL
EQUIPE DE ARTE
ANTONIETA MACERA
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser
reproduzida ou utilizada de qualquer forma ou por qualquer método, eletrônico ou
mecânico, sem autorização prévia por escrito dos Editores.
1ª Edição 1985
2 ª Edição 1991
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
Dados Internacionais de Catalogação na
Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Obra em 3 v.
91-1334 CDD-292
APOLO E DIANA
CAPÍTULO I
Os camponeses carianos
FEBO-APOLO
O tipo de Apolo
O TRIPÉ DE APOLO
A disputa do tripé
O oráculo de Delfos
Predições a Laio
Édipo e Laio
Fig. 197 — Édipo diante da esfinge (segundo uma pedra gravada antiga).
As desventuras de Édipo
Édipo e Antígona
O LOURO DE APOLO
Apolo e o Amor
(Demoustier) (1)
Desespero de Clítia
A LIRA DE APOLO
A lira e a flauta
O sileno Mársias
AS MUSAS
Júpiter e Mnemósina
As filhas de Piero
ORFEU
A lira de Orfeu
AS SETAS DE APOLO
Júpiter e Antíope
Os filhos de Níobe
(Voltaire) (1)
______________________
(1) A fatal cólera dos deuses mudou esta mulher em pedra: o
escultor fez muito mais, pois fez exatamente o contrário.
Plínio, falando do famoso grupo das Niobidas, não sabe se
deve atribuí-lo a Scopas ou a Praxíteles (fig. 221). Seja quem for
o autor do grupo, revela uma arte que se compraz em reproduzir
temas adequados a remexer profundamente a alma, mas que, ao
mesmo tempo, os trata com a temperança e a nobre reserva
exigidas pelo gosto helênico nos mais belos tempos da arte. Se o
artista não
APOLO PASTOR
A ninfa Coronis
O pastor Aristeu
ESCULÁPIO
Esculápio e Higéia
Os tratamentos de Esculápio
________________
(1) Alusão aos médicos que comprovam o estado do enfermo pela
inspeção dos excrementos.
tudo com vinagre esfetiano, depois aplicou-o no interior das
pálpebras, para tornar menos pungente a dor. Neóclides gritou
com toda a força e quis fugir. Mas o deus lhe disse, rindo: fica
aqui com o teu cataplasma; quero impedir que prodigues
perjúrios na assembléia.
A mulher. — Que deus sábio e patriota!
Cárion. — Em seguida, aproximou-se de Pluto; em primeiro
lugar, auscultou-lhe a testa, depois lhe enxugou os olhos com
um pano bem limpo: Panacéia cobriu-lhe a cabeça e o rosto com
um véu de púrpura; o deus assobiou, e imediatamente duas
enormes serpentes saíram do fundo do templo.
A mulher. — Grandes deuses!
Cárion. — Elas, depois de se infiltrarem suavemente sob o
véu de púrpura. lamberam, assim creio, as pálpebras do
enfermo; e em menos tempo do que levarias tu para beber dez
cótilos de vinho, Pluto recobrou a vista. Eu, contentíssimo, bati
as mãos e despertei o amo. Imediatamente o deus desapareceu, e
as serpentes se ocultaram no fundo cio templo Mas os que
dormiam perto de Pluto. com que afobação não o apertaram
entre os braços! Ficaram acordados a noite inteira, até o
aparecimento do dia. Quanto a mim, não cessava de agradecer
ao deus ter devolvido tão depressa a vista a Pluto, e aumentado a
cegueira de Neóclides.
A mulher. — Divino poder de Esculápio!... (Aristófanes).
Esculápio em Roma
Hércules Esculápio
O SOL
Os sinais do Zodíaco
O carro do Sol
Queda de Faetonte
As irmãs de Faetonte
O rei Cicno
Diana caçadora
O castigo de Acteão
Fig. 247 — Acteão, devorado pelos seus cães (segundo uma estátua
antiga do museu Britânico. em Londres).
começam a crescer. É assim que ele aparece numa antiga
estátua do British Museum (fig. 247) e em vários baixos-relevos,
notadamente numa métopa de Selinonte.
A mesma cena está representada em vários quadros
famosos. Ticiano tinha oitenta anos quando pintou para Filipe II
o célebre quadro Diane e Acteão. Segundo um hábito bastante
freqüente na escola veneziana, enriqueceu a sua composição
com arquiteturas, e a cena se passa numa fonte circular, sob um
pórtico abobadado
Diana e Calisto
DIANA DE ÉFESO
A LUA
A marcha da Lua
O deus Luno
A AURORA
As portas do Oriente
Céfalo e Prócris
Fig. 260 — Prócris e o seu cão (segundo uma pedra gravada antiga).
colher ervas medicinais para curar Prócris a quem acaba de ferir.
O holandês Poelenburg compreendeu melhor o tema : a sua
Prócris é verdadeiramente bela, e o gracioso movimento que faz
ao morrer parece uma censura dirigida ao amante que a
confundiu com uma corça.
O gigante Orião
OS CREPÚSCULOS
O cisne de Leda
Castor e Pólux
Hilária e Febe
VULCANO E MINERVA
CAPÍTULO I
VULCANO
Nascimento de Vulcano
Vingança de Vulcano
Os ciclopes
PROMETEU
DÉDALO
As invenções de Dédalo
Minos e Pasife
O retrato de Hércules
Os telquines e os dáctilos
MINERVA
Nascimento de Minerva
Nascimento de Erecteu
Pandrosa
Minerva e Tirésias
_____________________________
de mim, disse-me, juro por meu pai que te varo com esta lança,
pego-te pelo pé e atiro-te ao Tártaro, onde te dilacerarei com as
minhas próprias mãos para matar-te." São essas as suas
ameaças sem fim, e ao mesmo tempo
lança sobre mim olhares furiosos ; traz, ademais, sobre o peito
uma cabeça horrorosa, cuja cabeleira é feita de víboras e que
sempre me causa o maior terror. Creio estar vendo um fantasma
e fujo mal a percebo." (Luciano) .
Minerva e Mársias
Minerva e Aracne
A GÓRGONA
Infância de Perseu
Fig. 311 — Perseu mata Medusa voltando a cabeça para não ficar
petrificado (segundo uma pedra gravada).
Fig. 312 — Perseu é auxiliado por Minerva. na sua luta contra Medusa (segundo
uma moeda dos gálatas).
Pégaso e Crisaor
Perseu e Aadrômeda
As núpcias de Perseu
O CAVALO PÉGASO
Píndaro nos diz como foi o cavalo Pégaso domado pelo herói
cor-inflo Belerofonte: "Belerofonte ardia do desejo de domar
Pégaso que devia a luz a uma das Górgonas de cabelos eriçados
de serpentes; mas s seus esforços foram inúteis até o momento
em que a casta Palas lhe deu um freio enriquecido de rédeas de
ouro. Despertando, sobressaltado, (Te um profundo sono, vê-a
aparecer aos seus olhos e ouve-a proferir as seguintes palavras:
"Tu dormes, rei descendente de Éolo! Pega este filtro, que é o
único capaz de tornar dóceis os cavalos; depois de oferecê-lo a
Netuno, teu avô, imola um soberbo touro a esse deus que é hábil
em domar corcéis." A deusa de negra égide nada mais lhe diz no
meio do silêncio da noite. Belerofonte levanta-se imediatamente,
e, pegando o freio maravilhoso, leva-o ao filho de Cerauno, o
adivinho daquelas regiões. Conta-lhe a visão que teve, como,
obediente aos seus oráculos, adormeceu durante a noite no altar
da deusa, e como a deusa lhe deu pessoalmente o freio de ouro
com o qual irá domar Pégaso. O adivinho ordena-lhe que
sacrifique sem demora após o sonho, que erga um altar a
Minerva eqüestre, e que imole um touro a Netuno. Assim é que o
poder dos deuses torna fácil o que os mortais jurariam ser
impossível e desesperariam até de executar. Estremecendo de
júbilo, o intrépido Belerofonte pega o cavalo alado, e tal qual
beberagem calmante, o freio com o qual lhe aperta a boca
modera-lhe o impetuoso fogo: então, atirando-se-lhe ao lombo,
Belerofonte, devidamente armado, não tarda em transportar-se
com ele pelos ares."
Uma antiga moeda nos mostra Belerofonte pegando o cavalo
alado e domando-o (fig. 322). Quando o herói fugiu no lombo de
Pégaso, este, com uma patada fez jorrar a fonte Hipocrene,
consagrada às Musas. Entre-tanto, segundo outra versão, essa
fonte já existia, e foi
enquanto Pégaso ali matava a sede que Belerofonte conseguiu
domá-lo. Assim é que está representada a cena num baixo-relevo
antigo, proveniente do palácio Spada de Roma (fig. 323).
Belerofonte e a Quimera
MARTE E VÊNUS
CAPÍTULO I
MARTE
Vênus e Marte
Filomela e Progne
Os sacerdotes sálios
AS SEQUAZES DE MARTE
Belona
Etéoclo e Polinice
Anfiarans
VÊNUS
Nascimento de Vênus
Fig 344 — Vênus celeste (segundo uma pintura antiga do museu de Nápoles).
Vênus de Cnido
Fig. 350 - Vênus agachada (segundo uma estátua antiga, museu do Louvre).
ordinariamente designadas com o nome de Vênus agachadas,
apresenta-nos a deusa apoiando um dos joelhos ao chão para
tornar a erguer-se. O nome de Vênus no banho também lhes é
atribuído. Quando a deusa aperta a cabeleira úmida, chamam-
lhe de Vênus anadiomene. Apeles fizera uma Vênus anadiomene
da qual os antigos elogiavam bastante a beleza. Os habitantes de
Cos exigiram outra Vênus semelhante, do mesmo artista, mas
ele morreu deixando a obra incompleta.
Vênus genitrix
Vênus vitoriosa
ADÔNIS
Nascimento de Adônis
A caçada de Adônis
Fíg. 361 — Adônis partindo para a caça (segundo uma pintura antiga).
AS GRAÇAS
Fig 365 — As três Graças (baixo-relevo antigo tirado do altar dos doze deuses,
museu do Louvre).
Fig. 369 — Apolo trazendo as Graças (ssgundo uma pedra gravada antiga)
GRAVURAS
CAPÍTULO II — Febo-Apolo
CAPÍTULO VI — As Musas
CAPÍTULO X — Esculápio
Esculápio e Higéia ..................................................................83
A serpente de Esculápio .........................................................84
O templo de Epidauro ............................................................87
Os tratamentos de Esculápio .................................................91
Esculápio em Roma ...............................................................93
Hércules e Esculápio ..............................................................94
CAPÍTULO XI — O Sol
O Sol e a ilha de Rodes ...........................................................96
Os sinais do Zodíaco ..............................................................97
O carro do Sol ........................................................................99
Queda de Faetonte ............................................................... 102
As irmãs de Faetonte ........................................................... 104
O rei Cicno ........................................................................... 105
CAPÍTULO XV — A Aurora
CAPÍTULO I — Vulcano
CAPÍTULO II — Prometeu
CAPÍTULO IV — Minerva
CAPÍTULO V — A Górgona
CAPÍTULO I — Marte
CAPÍTULO V — As Graças