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2017­5­22 A questão energética na atualidade | Educação

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A questão energética na atualidade
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A questão energética na atualidade

ENERGIA NÃO RENOVÁVEL AINDA É A MAIS


USADA NO MUNDO. DE OLHO NO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, BRASIL
APRESENTA BASE ENERGÉTICA DIVERSIFICADA.

Colégio Qi Marcos Vinicius Sales

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Os recursos energéticos são o foco dos interesses estatais, gerando disputas geopolíticas desde a primeira
Revolução Industrial. Na segunda metade do século XX, com a expansão do meio urbano­industrial,
principalmente, na América Latina e Sudeste Asiático e, consequentemente, o crescimento populacional, houve o
aumento exponencial da demanda energética. Nos últimos anos, a questão energética traz novas discussões:
agências internacionais, estados e a sociedade, geram debate sobre consumo, recursos naturais, mudanças
climáticas e, principalmente, a segurança energética dos países mais ricos. 

Antes de tudo, é importante conhecer os diferentes tipos de fontes de energia. Podemos classificá­las em
renováveis e não renováveis; primárias e secundárias; convencionais e alternativas.
Renováveis → Têm capacidade de se regenerar em um tempo curto, tornando­a inesgotável. Ex.: Biomassa
(óleos/biodiesel a partir de cana­de­açúcar, mamona, girassol, entre outros). 
Não Renováveis → Oriundas de matéria orgânica decomposta por milhões de anos, não havendo tempo hábil
para serem formados para uso humano. Ex.: Petróleo, gás natural e carvão.
Primárias → Quando utilizamos diretamente para geração de calor/energia. Ex.: Lenha queimada para uso
doméstico.
Secundárias → Utiliza­se um meio de energia para obter outro. Ex.: Usina Nuclear enriquece o Urânio para
aquecer a água e mover as turbinas, gerando energia elétrica.
Convencionais → São as energias base da sociedade contemporânea. Ex.: Petróleo, gás natural, carvão e
hidroelétricas.
Alternativas → Constituem uma alternativa ao modelo energético decorrente dos últimos dois séculos, sua
introdução diversifica a matriz de energia dos países, aumentando sua segurança e seu desenvolvimento
econômico e ambiental. Ex.: Solar, Eólica, Geotérmica e Maremotriz. 

Apesar dos avanços tecnológicos das últimas quatro décadas, proporcionados pela Revolução Técnico­Científico
Informacional, o principal recurso da matriz energética é o mesmo desde a Segunda Revolução Industrial (1850)
– o petróleo – tendo o carvão como segundo maior demanda e o gás natural em terceiro. Neste caso, apesar dos
investimentos em fontes alternativas – solar, eólica, geotérmica, mantêm­se os combustíveis fósseis como a
principal forma de obtenção de energia em nível mundial.

Esquema com matriz energética mundial (Foto: Revista Escola)

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Combustíveis fósseis são originados a partir da decomposição de restos de seres vivos, depositados em partes
mais baixas da crosta terrestre. Neste caso, podemos perceber que cerca de 85% da matriz energética mundial é
baseada em recursos finitos, emitindo cada vez mais CO2  na atmosfera, alterando as condições climáticas do
planeta.

É importante frisar que há esforços em investir e aumentar o consumo de energia proveniente de fontes
renováveis como a solar e a eólica. Países como Estados Unidos, China e Alemanha investem cada vez mais em
pesquisas para tornar mais eficiente a captação e a distribuição de energia originada pelo vento e sol.

Já no Brasil, diferente da mundial, observamos que a matriz energética nacional é diversificada, tendo quase
metade dela proporcionada por fontes renováveis, como a hidrelétrica e biomassa (conhecida como biodiesel).

Gráfico com matriz energética brasileira (Foto: Ministério de Minas e Energia)

A diversificação demonstra que o Brasil está inserido neste novo cenário de mudanças e discussões sobre o
clima e o desenvolvimento sustentável, já que busca alternativas à importação, extração e uso em larga escala de
energias não­renováveis, como o petróleo, gás natural e carvão. Investimentos em produção de biocombustíveis
a partir da cana­de­açúcar e na construção de usinas hidrelétricas, principalmente, na região Norte, trazem o
Brasil para um patamar de um dos países com matriz energética mais limpa do mundo.

Quase tudo que fazemos e usamos hoje passa por algum gasto de energia. Ir à escola ou ao trabalho, assistir à
televisão, cozinhar, tomar banho, em tudo há gasto energético. Todavia, existem diferentes formas de sua
produção, distribuição e consumo, tanto de combustíveis, como de energia elétrica.

A maioria dos transportes são movidos a partir de óleos refinados do petróleo (gasolina, diesel e querosene)
sendo, então, o maior consumidor da indústria petrolífera. É, por isso que, uma entre diversas dificuldades em
implementar sistemas eficientes de transporte público – como metrôs, trens, ciclovias etc – além da introdução e
barateamento de carros híbridos, que também são movidos à eletricidade, são originados pelas indústrias
petroquímicas, que influenciam as ações governamentais na área energética. Dessa maneira, das 25 maiores
empresas do mundo em 2013, mais da metade é vinculada ao setor de energia.

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Podemos adquirir de diversas maneiras a energia elétrica que abastece nossas residências, parques industriais e
prédios públicos. Pode­se obter pelas hidrelétricas, com o represamento d’água, gerando quedas para fluir entre
as turbinas. Também temos as termoelétricas – usinas que geram energia a partir do aquecimento de grande
quantidade de água pela queima de gás natural, biomassa e Urânio enriquecido. Além, obviamente, das novas
fontes limpas – solar, eólica, geotérmica, maremotriz, etc. 

Educação: conheça as etapas do processo de tratamento da água

Vale lembrar que a demanda energética vai crescer nos próximos anos, principalmente, nos chamados países
emergentes, como China, Índia, Brasil, África do Sul, entre outros. O avanço do meio urbano, do potencial
industrial e da população vai incrementar essas áreas como novas grandes consumidoras, principalmente de
petróleo e energia elétrica. Contudo, os EUA ainda terão grande parcela na produção e no consumo da energia
do mundo. Estes, inclusive, vêm investindo maciçamente em novas fontes de energia para se tornarem
independentes, principalmente, dos exportadores de petróleo do Oriente Médio, Rússia e Venezuela.  

Gráfico informativo sobre o futuro da energia. (Foto: Colégio Qi)

Assim, o tabuleiro geopolítico vai se movimentando, conforme os interesses em investir, importar e exportar
energia a partir de diversas fontes existentes. O mundo vem passando por transformações, sobretudo, no meio
ambiental, tornando os novos meios de energia essenciais para todos os países, o que possibilita a segurança
econômica e social em todo planeta.

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