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“Coaching das Equipas Técnicas em

Contextos de Mudança"
Introdução
apresentação

 Nome / dados pessoais

 Função

 Experiência

 Expectativas

 Hobbies/ tempos livres

2
Introdução
aspectos gerais

 Horário:
 09h00 – 12h30/ 13h30 – 18h00

 Café:
 10h30– 15h30

 Telemóveis

3
Introdução
objectivos

 No final desta acção os participantes estarão aptos a:


 Compreender o papel do coach de uma equipa de assistência
técnica em contextos de mudança.

 Desenvolver a responsabilidade, a lealdade e a iniciativa dos seus


colaboradores.

 Saber como agir em função do comportamento do colaborador,


do contexto e da situação com que é confrontado.

 Conduzir as equipas de forma a dinamizar elevados desempenhos


e obter bons resultados.

4
Introdução
metodologia

 O que ouço, esqueço

 O que vejo, recordo

 O que faço, compreendo

5
Coaching das equipas técnicas
significado

 Coaching:
 Corresponde a actuações
do líder norteadas por um
valor supremo: ajudar os
outros a trilharem o seu
próprio caminho de
autodesenvolvimento.

 Coach:
 É é o treinador, aquele que
ajuda:
 Os seus pupilos a
desenvolverem as suas
capacidades.
 As pessoas a se dedicarem
e a se entusiasmarem no
cumprimento dos seus
objectivos.

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Coaching das equipas técnicas
ciclo

 Agir  Avaliar a
situação

Coaching

 Atribuir tarefa
 Reflectir e
decidir

 Controlar e controlar-se

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Coaching das equipas técnicas
avaliar: situação

A. Avaliar – In Infopedia:
1. determinar a valia ou o
valor de,
2. apreciar o merecimento de
3. reconhecer a grandeza,
força ou intensidade de
4. calcular; orçar; computar .

B. Avaliar – In Priberam:
1. Determinar o valor de.
2. Compreender.
3. Apreciar, prezar.

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Coaching das equipas técnicas
avaliar: situação

 Envolve compreender e
decidir atendendo a:
 Problema/ tarefa.

 Cliente.

 Colaborador – perfil e
disponibilidade.

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Coaching das equipas técnicas
avaliar: situação - despiste

 Quem é o cliente?
 Qual é o equipamento?
 Onde está localizado?
 O que aconteceu?
 Como aconteceu?
 Quantas vezes?
 O que fizeram, face à
situação?
 Com quem estou a falar?
 Qual a pessoa a quem o
técnico se terá de dirigir?
 Recomendações para
facilitar o acesso do técnico
ao local e à máquina.

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Coaching das equipas técnicas
avaliar: situação - problema

 Problema - equipamentos

Máquina Métodos Materiais

equipamento políticas ferramentas

ferramentas procedimentos consumíveis

computadores

Efeito

tempo

indirectamente
envolvidas instalação

directamente
Informação gerada localização
envolvidas

Medições Pessoas Condições


de funcionamneto

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Coaching das equipas técnicas
avaliar: situação - cliente

 Cliente:
 Com contrato – de que
tipo.

 Sem contrato.

 Situação facturação.

 Perfil:
 Interlocutor.

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Coaching das equipas técnicas
avaliar: situação - cliente

 Cliente - perfil

Extrovertido

Jet set Concretizador


Introvertido

Pachola Analítico

Orientação
Pessoas Tarefas

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Coaching das equipas técnicas
avaliar: situação - cliente

 Cliente - perfil
 Concretizador: extrovertido e orientado ao resultado

 Traços de personalidade:
 Competitivo.
 Determinado.
 Assertivo.

 O que aprecia:
 Eficiência.
 Eficácia.
 Em pouco tempo.
 Sem muita conversa.

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Coaching das equipas técnicas
avaliar: situação - cliente

 Cliente - perfil
 Analítico: introvertido e orientado à tarefa

 Traços de personalidade:
 Cuidadoso.
 Racional.
 Autodisciplinado.
 Formal.
 Minucioso e exigente.

 O que aprecia:
 Argumentos lógicos.
 Argumentos baseados em factos.

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Coaching das equipas técnicas
avaliar: situação - cliente

 Cliente - perfil
 Jet set: extrovertido e orientado às pessoas

 Traços de personalidade:
 Sociável.
 Optimista.
 Entusiasta.

 O que aprecia:
 Argumentos que o ajudem a “brilhar”, que reforcem a sua aceitação social.
 O entusiasmo é um elemento poderoso e persuasivo.

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Coaching das equipas técnicas
avaliar: situação - cliente

 Cliente - perfil
 Pachola: introvertido e orientado às pessoas

 Traços de personalidade:
 Compreensivo.
 Passivo.
 Relaciona-se com um reduzido número de pessoas.

 O que não aprecia:


 Mudança.
 Risco.

 O que apreciam:
 Soluções fiáveis que os protejam do que não apreciam.

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Coaching das equipas técnicas
avaliar: situação - cliente

 Cliente – perfil (porque nos


enganamos no julgamento
dos outros):
1. Estereotipamos
 Tendência para agrupar
pessoas com
características similares,
sem atender às
especificidades
individuais.

2. Efeito de halo
 Generalizar um detalhe
sem atender ao todo.

3. Cometer um erro de lógica


 Se acreditamos que um
indivíduo possui um traço
particular, assumimos que
possui outros.

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Coaching das equipas técnicas
avaliar: situação - cliente

 Cliente – perfil (porque nos


enganamos no julgamento
dos outros:
4. Vermos o que estamos
motivados para ver
 Em função das nossas
necessidades e desejos.

5. Vermos o que estamos à


espera de ver
 Em função das nossas
expectativas.

6. Julgar o outro em função


do seu estado de espírito
em vez do seu
temperamento habitual
 Confundir um “momento”
com uma “vida”.

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Coaching das equipas técnicas
avaliar: situação - colaborador

 Colaborador – perfil:
 Deve ajustar-se ao perfil do
cliente de forma a não
chocar.

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Coaching das equipas técnicas
avaliar: situação - colaborador

 Colaborador – papel que


desempenha:
 Resolver e antecipar
problemas dos clientes.

 Resolver:
 É solucionar já (reagir).

 Antecipar:
 Adiantar-se a (prevenir).

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Coaching das equipas técnicas
avaliar: situação - colaborador

 Colaborador - perfil
 Responsável:
 Ter consciência dos seus
actos e aceitar as
consequências das suas
opções.

 Leal:
 Cumprir os compromissos
assumidos.

 Proactivo:
 Ter iniciativa, estar
disposto a empreender
algo e a fazê-lo.

 Autocontrolado:
 Possuidor de mentalidade
“do” and “check”

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Coaching das equipas técnicas
avaliar: situação - colaborador

 Uma atitude profissional


envolve 2 etapas:
 “Do” – fazer a tarefa.

 “Check” – verificar a
qualidade da sua execução.

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Coaching das equipas técnicas
avaliar: situação - colaborador

 Vantagens do autocontrolo:
 Gera confiança, ajuda a
criar um ambiente de bem-
estar e de eficácia.

 As pessoas assumem a
responsabilidade pela
qualidade do seu trabalho.

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Coaching das equipas técnicas
atribuir a tarefa

 Objectivo da actividade:
 Definir em que
circunstâncias se considera
a actividade bem
executada.

 Tarefas a serem realizadas:


 Que tarefas, específicas,
devem ser completadas
para atingir o objectivo?

 Quem deve realizar cada


uma das tarefas?

 Quando devem estar


terminadas as tarefas?

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Coaching das equipas técnicas
atribuir a tarefa

 Erros/ dificuldades que


podem ocorrer:
 O que pode correr mal?

 O que correu mal,


anteriormente, em
circunstâncias idênticas?

 Como deve ser a actividade


realizada para prevenir
erros/ falhas:
 O que deve ser feito para
assegurar que as coisas
não corram mal?

 Como podem os erros


serem prevenidos ou
reduzidos?

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Coaching das equipas técnicas
controlar a tarefa

 Prossegue uma intenção


construtiva.

 Significa que o líder:


 Não se “fixa” em alguém.

 Não resolve os problemas


desse alguém.

 Não assume uma postura


de superioridade -
hierárquica ou técnica - de
paternidade, ou de juiz
perante alguém.

27
Coaching das equipas técnicas
controlar a tarefa

 Consiste em:
1. Verificar:
 Se as tarefas se estão a
realizar de acordo com os
requisitos.

 Se a atitude e o
comportamento
evidenciam:
 Responsabilidade.
 Lealdade.
 Proactividade.
 Autocontrolo.

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Coaching das equipas técnicas
controlar a tarefa

Consiste em:
2. Reflectir para poder tomar
decisões:
 Imediatas - intervir em
tempo útil para, minimizar os
desvios.
 Mediatas – retirar ilações
para o futuro.

3. Identificar boas práticas

4. Reforçar os níveis motivação


do colaborador.

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Coaching das equipas técnicas
controlar a tarefa

 Tem por objectivo


 Manter:
 Boas práticas.

 Aperfeiçoar:
 O desempenho do
colaborador.

 O relacionamento
interpessoal.

 Os conhecimentos técnicos.

 Os métodos de trabalho.

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Coaching das equipas técnicas
controlar a tarefa

 É um:
 Meio, não um fim.

 Incide sobre:
 Resultados, actividades,
atitudes e comportamentos.

 Não sobre o colaborador.

 O que releva:
 São as ilações para o
futuro.

 Deve ser exercido:


 Regularmente.

 Oportunamente.

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Coaching das equipas técnicas
controlar a tarefa

 Checklist:
 É um auxiliar informativo
que ajuda a reduzir as
falhas, compensando as
potenciais limitações, da
atenção e da memória,
humanas.

 Ajuda a assegurar a
consistência e a execução
completa duma tarefa.

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Coaching das equipas técnicas
controlar a tarefa

Pontos fortes Pontos fracos


 O que faz particularmente bem?  O que está a fazer hoje e que não
se sente tão à vontade?
 O que faz que o diferencia dos
outros?  Que competência lhe falta ou tem
de desenvolver?
 …
 …

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Coaching das equipas técnicas
controlar a tarefa

 Aspectos positivos:
 Registar o que agradou e
porquê.

 Aspectos a melhorar:
 Registar o que lhe
desagradou e porquê.

 Aferir a gravidade da
situação.

 Ponderar a oportunidade da
intervenção

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Coaching das equipas técnicas
controlar a tarefa: indicadores

Indicadores
de
desempenho

Qualitativos Quantitativos

Input
Esforço

Output
Resultado

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Coaching das equipas técnicas
controlar a tarefa: indicadores

 Indicadores qualitativos
Indicadores  Indicadores relacionados
de com:
desempenho  Competências.
 Atitudes/ comportamentos.
 Conhecimentos.

Qualitativos Quantitativos
 Incidem sobre algo que é
observado e que comporta
alguma subjectividade.
Input
Esforço  Têm impacto directo:
 Desempenho do técnico.
 Reputação da empresa.
Output  Desempenho futuro
Resultado

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Coaching das equipas técnicas
controlar a tarefa: indicadores

 Competências de
Indicadores relacionamento interpessoal
de  Metodologia de contacto.
desempenho
 Identificação de problemas/
necessidades.
Qualitativos Quantitativos
 Tratar reclamações.

 …
Input
Esforço  Organização pessoal:
 Preparação do trabalho.

Output  Registo de relatórios de


intervenções.
Resultado

 Organização de rotas.

 …
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Coaching das equipas técnicas
controlar a tarefa: indicadores

 Conhecimento de produto
Indicadores  Funcionamento.
de
desempenho  Manutenção.

 …
Qualitativos Quantitativos
 Atitudes e comportamentos:
 Iniciativa

Input
 Cumprimento de
Esforço compromisso assumido.

 …
Output
Resultado

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Coaching das equipas técnicas
controlar a tarefa: indicadores

 Indicadores quantitativos
Indicadores  Indicadores relacionados
de com:
desempenho  Esforço.

 Resultado.

Qualitativos Quantitativos
 Incidem sobre uma escala
de grandeza que pode ser
medida através de
Input números.
Esforço
 São objectivos.

Output
Resultados

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Coaching das equipas técnicas
controlar a tarefa: indicadores

 Dias trabalhados.
Indicadores
de  Disponibilidade.
desempenho
 Número de km percorridos.

Qualitativos Quantitativos  …

Input
Esforço

Output
Resultado

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Coaching das equipas técnicas
controlar a tarefa: indicadores

Indicadores qualitativos

Bons Médios Maus

Bons
Indicadores quantitativos

 Elogie  Elogie q.b.


 Recompense  Oriente
 Promova  Forme
Médios

 Confronte
 Elogie q.b.
 Forme
 Aconselhe
 Sancione
 Ensine
 Exonere
Maus

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Coaching das equipas técnicas
controlar a tarefa: relatórios

 Utilidade:
 Aferir se o trabalho que se
está a realizar está a ir na
direcção correcta.

 Ajuda a identificar pontos a


melhorar.

 Ver a progressão.

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Coaching das equipas técnicas
reflectir: aspectos positivos e aspectos a melhorar

 Se o que viu foi OK:


 Separe o sintoma da causa.

GC: reflectir - pontos fortes e pontos a melhorar


 Identifique a causa.

 Registe o que lhe agradou e


porquê.

 Se o que viu foi KO:


 Separe o sintoma da causa.

 Identifique a causa.

 Registe o que lhe


desagradou e porquê.

 Afira a gravidade da
situação, pondere uma
reunião.

43
Coaching das equipas técnicas
reflectir: mudança no desempenho

Feedback

Formação Coaching

Mudança na performance

44
Coaching das equipas técnicas
reflectir: mudança no desempenho

1. Formação:
Feedback  Desenvolver novas
competências ou
conhecimentos.

2. Coaching:
 Ajudar alguém a definir e
Formação Coaching
clarificar objectivos
profissionais, bem como a
encontrar a melhor e mais
eficaz forma de os atingir.

3. Feedback:
 Aumento da consciência do
desempenho e do seu
impacto
Mudança na performance
 1 e 2 são competências
distintas, necessárias, para
mudança.
 3 suporta essa mudança
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Coaching das equipas técnicas
reflectir: mudança no desempenho - formação

• CONSOLIDAR • EXPLICAR

Rever Expor

Repetir Fazer

• IMITAR • DEMONSTRAR

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Coaching das equipas técnicas
reflectir: mudança no desempenho - coaching

 Goal (objectivo)
 Qual é o objectivo que
pretende?

 Reality (situação actual)


 Qual é a situação actual?
 Quais são os factos que a
influenciam?.

 Options (opções)
 Quais são as alternativas?
 Quais são os parâmetros a
considerar?

 What/ wrap up (próximos


passos)
 O quê, como, quando?

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Coaching das equipas técnicas
reflectir: mudança no desempenho - feedback

 Reviver o que aconteceu


numa situação específica,
destacando o seu impacto e
trocar impressões sobre o
que se pode melhorar na
próxima vez.

 Implica:
 Observação.

 Factualidade

 Empatia.

 Comunicação.

 Intenção positiva.

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Coaching das equipas técnicas
reflectir: mudança no desempenho

 Observação e registo:
 Precisão.
 Comportamentos.
 Confrontação com um
padrão conhecido.
 Suportado com detalhes
específicos (do que foi dito
ou feito).
 Responder a acções com
escuta activa.

 Priorização:
 As 3 áreas mais
importantes a desenvolver

49
Coaching das equipas técnicas
reflectir

 Nada vai mudar por si, só…

 Se eu quiser que as coisas


mudem quem tem mudar,
em primeiro lugar… Sou
eu!!!
Anónimo

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Coaching das equipas técnicas
reflectir

 Pensamento de vítima:  Pensamento de responsável:


 Não tenho tempo para  Não estou a fazer boa
correr… gestão das prioridades!

 O trânsito hoje estava  Saí de casa tarde!


horrível…
 Não me estou a fazer
 Não me ouvem… entender!

 Estão sempre a  Permito que me


interromper-me… interrompam!

 Sou um infeliz…  Não tenho feito nada para


mudar o estado das coisas!

51
Coaching das equipas técnicas
reflectir

 « Ne pas choisir, c'est


encore choisir. »

Não escolher é, igualmente,


fazer uma opção

Jean-Paul Sartre

52
Coaching das equipas técnicas
reflectir: gerir prioridades

Gerir prioridades
 Prioridade:
+

 Algo que tem uma


Não importante Importante consequência negativa,
Urgente Urgente significativa, nos objectivos
URGÊNCIA

se não for atendido


atempadamente.

 Critérios:
Não importante Importante  Importância (ligada aos
Não urgente Não urgente objectivos).
-

 Urgência (ligada à
pressão).
- IMPORTÂNCIA +

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Coaching das equipas técnicas
reflectir: gerir prioridades

Gerir prioridades
 É optar por:
+

 Fazer já.
Fazer hoje Fazer já
Delegar  Agendar.
URGÊNCIA

 Fazer hoje.

 Remeter para uma lista.


A fazer Agendar
 É decidir:
-

 Casuisticamente.

- IMPORTÂNCIA +  Sempre que há colisão de


interesses.

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Coaching das equipas técnicas
reflectir: capacidade e atitude

 Capacidade e atitude
 Poder = competência:
 Instrução
 Formação.
 Experiência.
 Desempenho.

 Querer = atitude:
 Compromisso.
 Responsabilidade
 Flexibilidade.
 Iniciativa.

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Coaching das equipas técnicas
reflectir: capacidade e atitude

 Capacidade e atitude
Não quer Quer
Pode

 Encorajar para
 Dar mais autonomia
mudar a atitude

!
Reflectir
Não pode

 Transferir  Treinar
 Demitir  Apoiar

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Coaching das equipas técnicas
reflectir: capacidade, atitude e iniciativa

Querer
Saber
• Ter vontade
• Ter conhecimento

Iniciativa

Poder

• Ter habilidade
• Ter autorização

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Coaching das equipas técnicas
reflectir: erro

 Erro criativo:
 Surge quando se
empreende algo de novo:

 Deve ser encarado como:


 Fonte de aprendizagem.

 Manifestação de iniciativa.

 Não deve ser sancionado:


 Porque é um sinal de
iniciativa e
desenvolvimento.

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Coaching das equipas técnicas
reflectir: erro

 Erro negligente/repetitivo
 Ocorre por falta de
empenho, competência ou
de atenção.

 Deve ser sancionado::


 Na proporção do seu
resultado.

 Porque diminui a qualidade


da prestação da equipa

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Coaching das equipas técnicas
reflectir

• Inspirar  Muitos pensamentos são


profundamente negativos porque:
 Exageram (desastre,
1 catástrofe, horrível,
terrível).
 Generalizam (uma vez é
• Reflectir sempre).
positivamente  Absolutizam (certo/ errado;
preto/ branco, bom/ mau).
2  Impõem expectativas (eu
devo, eles têm de).

• Decida  Em alternativa:
pausadamente  Centre-se no “Aqui” e
“Agora”.:
3
 Reenquadre a situação, de
forma positiva,
projectando-a para o
futuro.
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Coaching das equipas técnicas
reflectir

 Centre-se na
situação, não
no
colaborador.  Pense nas
alternativas
 Procure construtivas
compreender para lidar
a situação com a  Pondere:
situação.
sob o ponto como,
de vista do  Pondere os onde e
colaborador prós e
contras. quando
1.Controle-se 2.Reflicta Opte por 3.Aja  Aborde a
uma situação
solução.

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Coaching das equipas técnicas
agir: elogiar

 Elogiar
 Reúna-se:
 Em privado.

 Elogie:
 O comportamento da
pessoa, não a própria
pessoa.

 Explique:
 Porque considera que o
colaborador fez um bom
trabalho.

 Torne público o elogio:


 Se o desempenho do
colaborador for consistente
e contínuo.

62
Coaching das equipas técnicas
agir: criticar

 Criticar
 Reúna-se:
 Em privado.

 Evite expressões do tipo:


 Nunca, ainda, sempre,
nada.

 Refira-se a uma situação


concreta
 Descreva-a.
 Exprima o que sente
 Seja factual e objectivo.

 Aponte a solução::
 Descreva o comportamento
a adoptar.
 Transforme a crítica numa
medida construtiva.

63
Coaching das equipas técnicas
agir: criticar

 Criticar:
 Descreva o comportamento
de forma objectiva e
específica.

 Exprima o desacordo, a
preocupação, o sentimento
que esse comportamento
gera.

 Sugira o comportamento a
adoptar para cessar o
desagrado.

 Conclua com o benefício


que se obteria com o
respeito desse
procedimento

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Coaching das equipas técnicas
agir: criticar - exemplo

 Criticar – exemplo:
 Descreva a situação desagradável – comece o diálogo com “eu”:
 “Não gosto que ,quando se assume um compromisso, este não se
cumpra”

 Exprima o que sente acerca dela:


 “Esse comportamento prejudica o desempenho do departamento e põe
em causa o cumprimento dos nossos objectivos.

 Sugira o comportamento a adoptar:


 “Agradeço que, a partir de hoje, me avise, com pelo menos uma
semana de antecedência, de forma a tomar medidas “.

 Conclua com o benefício da adopção dessa medida:


 “Desta forma posso agir com antecedência e tomar as medidas
adequadas sem prejudicar o trabalho dos seus colegas”.

65
Coaching das equipas técnicas
agir: gerir a agressividade

 Gerir a agressividade do outro


1. Enquanto a pessoa está a ser agressiva/ hostil:
 Inspirar profundamente.
2. Responder assertivamente - solicitar clarificação:
 “O que o faz dizer isso?”
3. Se a agressividade se mantiver – demonstrar empatia:
 “Compreendo/ respeito o seu ponto de vista, mas não concordo com a
interpretação que fez”
4. Se a agressividade persistir – reafirmar a empatia:
 “Conforme lhe disse, compreendo o seu ponto de vista, mas discordo
da interpretação”
5. Se agressividade perdurar – responsabilizar:
 “Sinto-me agastado com o que diz. Se continuar a persistir tenho de
tomar medidas”
6. Se a agressividade continuar – cortar ou encorajar o outro a falar
dos sentimentos que estão a causar a agressão:
 “Neste momento nada mais tenho a dizer-lhe. A nossa conversa, por
agora terminou”, ou “Em que se fundamenta para dizer isso?”

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Coaching das equipas técnicas
agir: sensibilizar - autodescoberta

Plano
6 Acordo Eu/ ele
de acção

Perguntas
5 Aceitar as soluções Eu
fechadas

Perguntas
4 Encontrar soluções Ele
abertas

Perguntas
3 Aceitar as áreas de melhoria Eu
fechadas

Perguntas
2 Identificar as áreas de melhoria Ele
abertas

Elogio
1 Predispor positivamente Eu Crítica
Elogio

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Coaching das equipas técnicas
agir: sensibilizar - contextualizar

 Situação:
 “Imagine-se como chefe . É
confrontado com a seguinte
situação:…”

 Problema:
 “Como avalia essa
situação?”

 Implicação:
 “Como agiria se a situação
se mantivesse?”

 Aceitação:
 “O que deveria fazer esse
colaborador para
melhorar?”

68
Coaching das equipas técnicas
agir: sensibilizar - perguntas

 Perguntas “pouco  Perguntas “poderosas”


poderosas”
 O que devo fazer?  O que quero?

 De quem é a culpa?  Qual é a solução?

 Por que me está a  O que posso fazer para


acontecer? resolver a situação?

 Porque me ofenderam?  O que pode tê-los feito a


dizer isso?

 Porque me aconteceu?  O que posso aprender com


isso?

69
Coaching das equipas técnicas
agir: dispor - definir um plano de acção

 Definir:
 O que fazer

 Como fazer

 Quando fazer

 Quantas vezes

 Obter feedback:
 “Para confirmar que me fiz
entender,

 O que tem de fazer a partir


de agora?”

70
Coaching das equipas técnicas
agir: disciplinar - responsabilizar

 “O que tínhamos
combinado?”

 “O que aconteceu?”

 “Porque aconteceu?”

 “Há duas formas de


resolvermos o problema:
 Ou cumpre o que assumiu,

 Ou força-me a empreender
um caminho menos
agradável.”

 “Qual prefere?”

71
Coaching das equipas técnicas
agir: delegar

 Delegar:
 Encarregar de; incumbir

72
Coaching das equipas técnicas
agir: delegar

 Representa:
 A transferência de
determinado nível de
autoridade de um superior
para um subordinado ou
conjunto de subordinados.

 Significa:
 Dar a tarefa certa à pessoa
certa,
 Conceder-lhe o grau
adequado de liberdade,
 Para que o trabalho se
desenvolva de forma mais
eficiente e produtiva.

73
Coaching das equipas técnicas
agir: delegar - vantagens

 Rentabilizar o tempo do
gestor

 Maior rapidez nas acções e


na tomada de decisões

 Permitir o treino e
desenvolvimento pessoal

 Aumentar o nível de
motivação

 Conduzir a melhores
decisões e maior qualidade
de trabalho

 Permite desempenhar
tarefas mais complexas

74
Coaching das equipas técnicas
agir: delegar - riscos

 Probabilidade de perda de
controlo

 Pode ser desastrosa se a


pessoa ou equipa a quem se
delega não tiver capacidades
suficientes

75
Coaching das equipas técnicas
agir: delegar - minimizar riscos

 Sentir-se ameaçado – “deixo


de ser necessário”
 Solução
 O delegado não vai fazer
tudo; somente parcelas do
seu trabalho.
 Ainda que alguém esteja a
fazer o seu trabalho, em
algumas circunstâncias,
poderá ser benéfico para
si.

 Perda de controlo – “por isso


não delego tanto, quanto
poderia”
 Solução
 Delimite de forma clara os
limites de autoridade.
 Controle-os quando for
necessário - somente para
obter a sua paz de espírito.
76
Coaching das equipas técnicas
agir: delegar - minimizar riscos

 Perda de qualidade – “tenho


medo que a qualidade
decresça”
 Solução
 Aceite que tal,
inicialmente, seja uma
realidade.
 Você faz o trabalho melhor
que ninguém. Mas as
pessoas aprendem e, com
o tempo e a sua ajuda,
estarão ao seu nível. Pense
no tempo que poupará.

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Coaching das equipas técnicas
agir: delegar - minimizar riscos

 Receio de constantes
interrupções: “não me
consigo concentrar”
 Solução
 Inicialmente, poderá
acontecer. Cessará quando
as pessoas se sentirem
mais confiantes.
 Instrua-os adequadamente
e intervenha por excepção
– tal só acontecerá se algo
de extraordinário ocorrer.
 Em ultima instância, diga-
lhes que está muito
ocupado e pergunte se
pode falar-lhes mais tarde
– tal força-os a
desenvolver a actividade e
surpreenda-se com a
qualidade de trabalho
produzida, se você não
estiver sempre disponível
para ajudar…
78
Coaching das equipas técnicas
agir: delegar - minimizar riscos

 As pessoas sentirem-se
“usadas”
 Solução
 Alargue a delegação para
que todos estejam em
igualdade de
circunstâncias.
 Instrua as pessoas
adequadamente para que
elas aprendam a serem
capazes.
 Explique-lhes a
importância da missão e os
benefícios organizacionais
e/ ou individuais que
advêm .

79
Coaching das equipas técnicas
agir: delegar - minimizar riscos

 Medo de ser “ultrapassado”


 Solução
 Se ele (a) fizer o trabalho
melhor que você, qual é o
problema?
 Tal significa eficiência:
atribuir à melhor pessoa, a
tarefa a ser executada.

 “Não tenho tempo”


 Solução
 Se nada fizer, nada
mudará.
 Tarefas que são
repetitivas, por oposição às
que são excepcionais,
recompensá-lo-ão
largamente no
investimento em tempo
que dedicou a treinar
alguém.

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Coaching das equipas técnicas
agir: delegar - minimizar riscos

 “As pessoas estão muito


atarefadas”
 Solução
 O que estão essas pessoas
a fazer?
 A ideia é alocar o trabalho
de forma mais eficiente; é
dar-lhes melhores tarefas,
não dar-lhes mais volume
de trabalho.
 Pensar nos outros, pode
significar não pensar em
si…
 Aligeire a sua “carga” e
alargue um pouco a todos.

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Coaching das equipas técnicas
agir: delegar - minimizar riscos

 “O trabalho é da minha
responsabilidade”
 É frequente a crença “se o
trabalho é meu, ou se me
foi atribuído , só eu o posso
fazer”.
 Solução
 Lembre-se que o resultado
desejado é ter o trabalho
feito.
 A não ser que lhe tenha
sido dito, especificamente
;que você tem de realizá-
lo, pode delegá-lo.

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Coaching das equipas técnicas
agir: delegar - níveis

1. “Analise esta informação e faça-me uma síntese. Decidirei o


que fazer”:
 Solicita-se uma simplificação dos elementos em causa.
 É um relatório cingido aos factos.
 É importante informar o colaborador da decisão (uma vez que
participou)

2. “Analise esta situação e sugira as alternativas possíveis.


Escolherei a melhor solução”:
 Trata-se de uma análise mais técnica na qual o colaborador
poderá pôr em prática os seus conhecimentos, a sua competência,
a sua experiência e a sua criatividade.
 Partilhe os seus comentários, as suas opiniões. A partilha das
melhores práticas entre ambos será profícua.

3. “Proponha-me uma solução. Decidiremos em conjunto”


 Este nível de delegação requer, acima de tudo, respeitar o
trabalho realizado pelo colaborador.
 Discuta em conjunto os pontos de vista (incluindo a escolha do
método)
 Procure o consenso ao nível da
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solução.
Coaching das equipas técnicas
agir: delegar - níveis

4. “Diga-me o que vai fazer, mas espere pela minha anuência”:


 A confiança na capacidade do colaborador está bem estabelecida.
 Dê a sua anuência atempadamente.
 Na situação de desacordo, reformule o seu requisito ou retorne a
um nível menos autónomo.

5. “Diga-me o que vai fazer e faça-o se eu não intervier”:


 É uma variante da anterior.
 Em caso de desacordo não reaja tardiamente.
 Não critique a sequência de acontecimentos.
 Respeite a sua “não intervenção”.

6. “Faça-o mas previna-me se houverem


dificuldades/problemas”:
 O colaborador tem capacidade de decisão e de acção.
 Faça um follow-up informal (se o colaborador não lhe comunica
nada, não significa que não haja problemas).
 Aja se ele não informar – ou informar tarde – da existência de
problemas 84
Coaching das equipas técnicas
agir: delegar - níveis

7. “Decida e informe-me do que fez e como se desenrolaram as


coisas”:
 A partir deste patamar o colaborador age só e assume a
responsabilidade dos seus actos.
 Cuidado para não criar um conflito de responsabilidade face aos
seus colaboradores com um mesmo nível hierárquico ou com os
colegas de outros serviços ( a liberdade de acção não é
igualmente apreciada no seu justo valor).
 Repreenda o colaborador se ele não o informa.
 Respeite a decisão dele e o seu direito a errar.

8. “Faça-o, confio em si e não necessito que me mantenha


informado”
 É o nível mais elevado de responsabilização.
 Respeite a sua palavra e não intervenha.
 Caso seja solicitado a sua ajuda limite-se a aconselhar, a
comunicar métodos; não aja por ele.
 Não se esqueça de elogiar o seu colaborador.

85
Coaching das equipas técnicas
recomendações

 Informe/ relembre a equipa, de forma a que se saiba o que


dela se espera:
 Missão,
 Objectivos,
 Limites de acção,
 Modo de gerir dissensões.

 Dê feedback, de forma que ela tenha consciência do seu


desempenho e do impacto nos resultados:
 Faça frequentes check-ups dos aspectos positivos e dos aspectos
a melhorar.
 Seja intransigente com os problemas e flexível com as pessoas.
 A formação e o coaching são ferramentas distintas, mas
essenciais.

86
Coaching das equipas técnicas
recomendações

 Envolva as pessoas:
 Empregue “nós”; não use “eu” nem “vocês”.
 Peça sugestões e ideias aos seus colaboradores – faça-as sentir
parte da solução.

 Lide de forma construtiva com as exigências excessivas:


 Uma exigência é excessiva quando não é suportada numa “boa
razão”.
 Explore as razões subjacentes a uma exigência aparentemente
inaceitável, antes de a apresentar.

 Seja proactivo:
 Mantenha os colaboradores informados.
 Reaja às conversas de corredor “atempadamente”.
 Esteja atento às mudanças de comportamento dos colaboradores.
 Contacte com os colaboradores no dia-a-dia - evite a expressão
“venha falar comigo quando quiser”

87
Coaching das equipas técnicas
recomendações

 Controle adequadamente
 Há membros da equipa menos comprometidos e a fugir a algumas
da suas responsabilidades, ou encostarem-se ao esforço dos
outros?
 Estas situações podem conduzir à frustração e ao stress.

 Recompense adequadamente
 Uma equipa não funciona bem, quando se dão incentivos a
pessoas que têm êxito à custa dos outros.

 Disponibilize recursos e meios


 Embora às vezes tenhamos de improvisar, pode ser muto
frustrante e stressante ter objectivos ambiciosos sem meios para
os alcançar.

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Coaching das equipas técnicas
avaliar: situação - problema

 Problema - equipamento:
 Máquina (equipamento,
ferramentas,
computadores).
 Métodos (políticas,
procedimentos).
 Materiais (consumíveis,
peças destinadas a produzir
o produto final)
 Pessoas (envolvidas directa
e indirectamente)
 Medições (informação
gerada pelo processo
destinada a avaliar a sua
qualidade).
 Condições de
funcionamento (localização,
instalação, tempo e cultura
local)
 Management
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