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Nutrição Clínica e Nutrição Humana

A partir dos itens a seguir, quanto às doenças 9. O consumo de açúcares simples, especialmente na
hepáticas e o cuidado nutricional, julgue forma de doces e bebidas açucaradas, deve ser
descontinuado, pois em excesso estimula a
1. As proteínas plasmáticas albumina e transferrina
lipogênese de novo.
são importantes marcadores do estado nutricional
Sobre os pacientes renais em tratamento de
em pacientes hepatopatas.
hemodiálise Julgue:
2. A suplementação de aminoácidos de cadeia 10. A recomendação de energia para repleção de peso
ramificada na dieta para pacientes hepatopatas é é de 35-45 kcal/kg/dia.
considerada benéfica em pacientes desnutridos e 11. A acidose metabólica aumenta a sensibilidade ao
com cirrose. Paratormônio (PTH) e este diminui a reabsorção de
3. Recomenda-se aos pacientes hepatopatas com cálcio ósseo.
ascite a redução no consumo de sódio dietético. 12. A acidose metabólica induz ao catabolismo proteico
e Compromete a utilização do nitrogênio.
4. A redução no consumo de proteínas da dieta
Sobre a DRC, julgue os itens:
auxilia na prevenção da encefalopatia hepática,
uma manifestação comum em pacientes 13. A restrição hídrica deve ser avaliada de forma
cirróticos. individualizada de acordo com o estágio da doença

5. Nas doenças hepáticas, o metabolismo de e a presença de edema.

proteína está alterado em virtude do aumento 14. A ingestão de proteínas para pacientes com DRC

da massa hepática funcional, da derivação em tratamento dialítico é sugerida de 0,6 a 0,8g/

porto- sistêmica e das alterações hormonais kg/dia com, ao menos, 50% de proteína de alto valor

sobre o metabolismo proteico muscular. biológico.

6. O metabolismo de etanol origina o excesso de 15. Os alimentos como: coração de frango, sardinha e

Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo Reduzida leite devem ser evitados por pacientes com

(NADH), o que impede a neoglicogênese a hiperfosfatemia, por ter elevada razão de

partir de aminoácidos, lactato e glicerol fósforo/proteína.

Adoença hepática gordurosa não alcoólica 16. A oferta de proteínas na fase não dialítica deve ser

(DHGNA) é caracterizada pelo acúmulo de ajustada pelo estadiamento da doença de acordo com

gordura no fígado não relacionada ao a taxa de filtração glomerular (TFG). Para pacientes

consumo de álcool. Considerando sua adultos que estejam nos estágios 1 e 2, a

fisiopatologia e terapia nutricional, julgue: recomendação geral é a de que sejam ingeridos 35


kcal/kg de peso por dia e entre 0,8 g/kg e 1,0 g/kg de
7. O acúmulo excessivo de triglicérides no
peso de proteínas (TFG > 60 mL/min).
fígado pode ocorrer em decorrencia da
17. Hortaliças, frutas, leguminosas e oleaginosas cruas
resistência à insulina. Assim, uma forma de
apresentam elevado teor de potássio, por isso
manejo da doença é melhorar a
recomenda-se que o paciente com IRC consuma
sensibilidade periférica à insulina apenas alimentos cozidos, visto que o cozimento em
8. A qualidade do lipídeo da dieta não água diminui o teor deste eletrólito em cerca de 60%.
interfere na progressão da doença, uma 18. Na fase dialítica, a ingestão de proteínas não deve ser
vez que somente a sua quantidade de inferior a 1 g/kg de peso por dia, pois valores inferiores
gordura poderia influenciar no acúmulo podem promover um balanço nitrogenado negativo e
hepático de lipídeos reduzir o tempo de sobrevida.
pela ação da gastrina, que é ativa apenas em meio
ácido.
O diabete melito (DM) é um grupo
heterogêneo de distúrbio metabólicos 25. Pepsina é a principal enzima responsável pela

caracterizado por hiperglicemia digestão de proteína no intestino.

crônica com alterações do 26. A produção de vitamina K, por ação bacteriana,


metabolismo de carboidratos, ocorre no cólon, onde a mesma é absorvida,

proteínas e lipídios. A terapia juntamente com sódio, potássio e água.

nutricional em DM melhora o controle 27. As gorduras são digeridas na boca pela ação da
glicêmico e colabora para a prevenção lipase lingual e, no intestino delgado, através da
das complicações tardias.julgue em lipase pancreática
relação a essa patologia. 28. São enzimas liberadas no intestino delgado para
19. Para portadores de DM obesos, a dieta deve digestão de carboidratos, proteínas e lipídeos,
ter redução energética, avaliada respectivamente: Amilase, carboxipeptidase,
individualmente, com o objetivo de promover fosfolipase
perdas ponderais de 0,5 kg a 1 kg/semana. 29. O pâncreas secreta enzimas potentes capazes de
20. A sacarose não aumenta a glicemia mais digerir todos os principais nutrientes. São enzimas da
que quantidades isocalóricas de amido, secreção exócrina do pâncreas: Lipase,
podendo ser inserida no plano alimentar com quimiotripsinogênio, alfa-amilase.
até 5% do valor energético total. 30. Os ácidos graxos saturados são os principais
21. Portadores de DM beneficiam-se com causadores da elevação de colesterol plasmático,
incremento de fibras alimentares na exceto os ácidos mirístico, palmítico e esteárico
alimentação diária pelo efeito que elas
31. O estômago recebe o alimento, armazena e o mistura
exercem sobre a glicemia pós-prandial, na
com as enzimas gástricas e o ácido clorídrico
redução dos níveis de marcadores
(produzindo uma ação antibacteriana).
inflamatórios e na disfunção endotelial.
32. A digestão das proteínas: acontece no duodeno, sob
22. Para indivíduos com fração LDL-colesterol
a ação de endopeptidases e exopeptidases. Termina
maior ou igual a 100 mg/dl, recomenda-se
na borda em escova, sob a ação de peptidases
reduzir para menos de 200 mg/dia a
33. A transaminação é um processo que permite a
ingestão de colesterol
produção de aminoácidos essenciais, a partir de
23. IG mede a área sob a curva da glicemia pós-
intermediários metabólicos livres
prandial depois da ingestão de 50 g de
34. O intestino grosso é o órgão considerado o principal
carboidratos digeríveis, em comparação com
responsável pela absorção dos nutrientes.
50 g de um alimento-padrão, que pode ser
batata ou pão branco. 35. O intestino grosso é formado pelo ceco, cólon e o
reto. Sua principal ação é absorver água, eletrólitos
O sistema digestivo é responsável não só por e, em quantidades reduzidas, alguns dos produtos
reduzir partículas e moléculas grandes, como finais da digestão
também por converter moléculas insolúveis em
36. A deficiência de tiamina pode causar beribéri seco,
formas solúveis. O funcionamento apropriado
que é caracterizado por neuropatia periférica, edema
dos mecanismos absortivo e de transporte é
e insuficiência cardíaca.
crucial para evitar deficiências nutricionais.
Com base nessa afirmativa, julgue quanto à 37. Durante a avaliação nutricional de um determinado

digestão, à absorção, ao transporte e à excreção paciente, ele apresentou língua magenta (púrpura).

de nutrientes. Possivelmente, afirma‐se que esse paciente


apresenta deficiência de zinco.

24. A digestão de proteínas inicia-se no estômago 38. A pelagra é uma doença caracterizada por dermatite,
demência e diarreia. A pelagra resulta da deficiência
grave de Piridoxina. pela fermentação das fibras são a principal fonte de

39. A deficiência da vitamina mais comum em energia dos enterócitos e exercem papel fundamental

alcoólatras e é a tiamina, responsável pela na fisiologia normal do cólon.

encefalopatia de Wernicke. 50. As fibras solúveis formam géis, desaceleram o tempo

40. O gasto energético de repouso (GER) é maior de trânsito gastrointestinal, ligam outros nutrientes,

durante os períodos de crescimento rápido, tais como colesterol e sais minerais, e diminuem a

notadamente no primeiro e segundo anos de sua absorção.

vida. 51. As beta-glucanas são componentes da fibra dietética

41. O gasto energético basal (GEB), ou taxa solúvel presente na aveia e sua importância deve-se,

metabólica basal (TMB), reflete a quantidade em parte, aos seus efeitos hipocolesterolêmicos e

de energia gasta durante as atividades do dia hipoglicêmicos.

a dia. 52. Fruto-oligossacarídeos (FOS) e lignina têm a

42. O efeito térmico do alimento (ETA) representa capacidade de modificar a flora intestinal,

o aumento no gasto energético associado à promovendo a proliferação de bactérias benéficas

ingestão, digestão e absorção de alimento, (bifidobactérias), redução das bactérias patogênicas,

sendo responsável por aproximadamente 10% redução de metabólitos tóxicos e de enzimas

do gasto energético total (GET). patogênicas, prevenção de diarreia e constipação.

43. A massa corporal livre de gordura, 53. A Metionina, aminoácido limitante dos cereais e a

compreende a maioria do tecido lisina, aminoácido limitante das leguminosas são

metabolicamente ativo no corpo e é o principal considerados aminoácidos essenciais.

determinante do gasto energético de repouso 54. A deficiência de vitamina B6 pode acarretar em


(GER), contribuindo com cerca de 80% das homocisteinemia e consequentemente doenças
variações de GER. cardiovasculares.

44. Os dissacarídeos mais importantes na nutrição 55. São aminoácidos essenciais ou indispensáveis:
humana são: lactose, maltose e sacarose. Glutamina, valina, leucina, isoleucina, triptofano

45. Existem dois tipos de amido, a amilose e a 56. O ácido graxo oleico é um ácido graxo
amilopectina. Devido ao tamanho maior a monoinsaturado ômega-9 presente no azeite de oliva,
amilose é mais abundante nos alimentos, amendoim, óleo de canola, azeitona e abacate;
especialmente nos grãos e tubérculos ricos em 57. Os monossacarídeos são hidrolisados a moléculas
amido. de glicose e frutose, por ação de enzimas
46. Quando ingeridos isoladamente, os específicas.
carboidratos deixam o estômago mais 58. A concentração do ferro heme deve ser maior que a
rapidamente, seguidos pelas proteínas, lipídios concentração do ferro não heme, considerando
e alimentos fibrosos sempre a oferta adequada do mineral em condições
As fibras alimentares são definidas como uma de biodisponibilidade.
classe de compostos de origem vegetal que,
59. .A forma ferrosa pode ser reduzida para a forma
quando ingeridos, não sofrem hidrólise,
férrica na presença de ácido ascórbico, melhorando a
digestão ou absorçãopelo intestino delgado dos
absorção do ferro.
humanos. A respeito das fibras, julgue:
60. O ferro é armazenado principalmente sob a forma de
47. A fibra do trigo é solúvel e bem reconhecida no
ferritina, por isso o diagnóstico precoce de anemia
tratamento da diarreia
ferropriva é realizado mediante dosagem dessa
48. Os Frutooligossacarídeos (FOS) resistem à
proteína.
ação hidrolítica das enzimas salivares e
61. Níveis reduzidos de ferritina sérica indicam
intestinais, atingem, intactos, o cólon e são
diminuição das reservas de ferro, mesmo em
chamados de probióticos.
situações em que o hemograma esteja normal
49. Os ácidos graxos de cadeia curta produzidos
62. O primeiro estágio do desenvolvimento da determinação da EAR, as necessidades nutricionais
deficiência de ferro caracteriza-se por são estabelecidas em termos de AI, que representa o
diminuição do ferro e hemoglobina séricos dobro da RDA.

63. A palidez é um sinal específico da deficiência 74. A UL é o valor mais alto de ingestão diária
de ferro; na deficiência de B12 e folato, as continuada de um nutriente, que aparentemente não
hemácias são macrocíticas e não provocam oferece risco de efeito adverso à saúde dos
palidez indivíduos em determinado estágio de vida ou

64. A anemia perniciosa ocorre por deficiência de gênero.

vitamina B12 e piridoxina, sendo freqüente 75. A EAR corresponde à mediana da distribuição de
após ressecções gástricas. necessidades de um dado nutriente, o que coincide

65. Anemiaferropriva caracteriza-se por eritrócitos com a média quando a distribuição da necessidade

microcíticos e hipocrômicos. do nutriente é simétrica.

66. A absorção de ferro não heme fica facilitada 76. A RDA de um nutriente é alcançada quando o nível

na presença de oxalatos, ácido ascórbico e de ingestão dietética atende às necessidades de pelo

carnes na alimentação. menos metade dos indivíduos de determinado grupo


de mesmo gênero e estágio de vida.
67. O consumo excessivo de cálcio pode causar
litíase renal, devido à formação de cristais 77. Os quatro valores de referência representam níveis

de cálcio nos rins. de recomendação de ingestão, sendo que, para a


maioria dos nutrientes, o consumo em níveis
68. A vitamina D é indispensável para a
superiores aos valores de RDAs e AIs,
homeostase do cálcio, do fósforo e também é
aparentemente, indica adequação da dieta.
essencial para a diferenciação celular.
78. A necessidade média estimada (EAR) representa o
69. O ácido fólico protege a integridade do tubo
valor médio de ingestão diária de nutrientes,
neural durante o desenvolvimento, nos
estimados para atender necessidades nutricionais de
primeiros meses de vida intrauterina, evitando
50% dos indivíduos enfermos.
a má formação da medula espinhal da criança
e a anencefalia. 79. Os valores de AI (ingestão adequada) são propostos
quando não há dados suficientes para determinar a
70. A presença de petéquias na pele sugere
EAR e, consequentemente, a RDA.
distúrbios plaquetários, que podem ser
decorrentes da deficiência de niacina 80. Todos os alimentos apresentam um limite tolerável de
ingestão (UL), que representa o valor máximo de
71. A concentração de ferro heme e ferro não heme
ingestão diária crônica de um nutriente.
deve ser considerada para a oferta adequada
do mineral e oferecer condições de
biodisponibilidade.

72. A concentração de ferro heme é a única


variável a ser analisada nos casos de anemia CICLOS DA VIDA
ferropriva ferropriva
Em relação ao pré escolar, julgue:
A ingestão dietética de referência (IDR)
81. No planejamento alimentar do pré-escolar (2 - 6 anos),
considera quatro valores de referência de
devem-se levar em consideração as seguintes
ingestão de nutrientes: necessidade média
características: Irregularidade do apetite e menor
estimada (EAR), ingestão média
necessidade energética por unidade de peso, menor
recomendada (RDA), ingestão adequada
ritmo de crescimento, comparado aos dois primeiros
(AI) e limite superior tolerável de ingestão
anos, além da boa aceitação para novos alimentos ou
(UL). A respeito desse assunto, julgue os
preparações.
itens seguintes.
82. Refeições e lanches devem ser servidos em horários
73. Quando não há dados suficientes para fixos diariamente, com intervalos suficientes para que
a criança sinta fome na próxima refeição. O O envelhecimento é considerado um processo
intervalo entre uma refeição e outra deve ser de natural, dinâmico, progressivo e irreversível, no
3 a 4 horas. qual ocorrem alterações morfológicas,
83. O tamanho das porções dos alimentos no prato bioquímicas, fisiológicas, comportamentais e
deve estar de acordo com o grau de aceitação psicossociais, as quais precisam ser conhecidas a
da criança. O ideal é oferecer uma pequena fim de se promover a intervenção nutricional
quantidade de alimento e perguntar se ela adequada, de forma a garantir um envelhecimento
deseja mais. saudável, com boa qualidade de vida.
84. Oferecer água ou suco durante as refeições, na Considerando as modificações normais que
quantidade máxima de 250 ml/dia, devendo-se ocorrem ao longo do processo de envelhecimento,
também estimular o consumo de frutas como julgue:
sobremesa.
91. O esvaziamento gástrico aumenta com o processo de
85. O Índice de Massa Corporal pré-gestacional, envelhecimento, o que pode facilitar a digestão e
definido como o peso pré- gestacional, em kg, melhorar a biodisponibilidade de algumas drogas,
dividido pela estatura, em metros ao quadrado, além de diminuir a sensação de saciedade precoce,
é empregado para identificar o estado podendo contribuir para a anorexia do idoso.
nutricional materno no início da gestação, e
92. As alterações no olfato e na gustação são as que
para orientar o ganho de peso durante todo o
exercem menor interferência direta na alimentação,
período gestacional. Hoje o intervalo de ganho
sendo que a redução da sensibilidade por gostos
de peso recomendado pelo Institute of Medicine
primários (doce, amargo, ácido e salgado) é
(2009) para gestantes com baixo peso e
considerada um dos fatores menos relevantes na
sobrepeso é, respectivamente, de: 11,5 – 16,0
redução da ingestão alimentar dos idosos.
kg e 5,0 – 9,0 kg
86. O Ministério da Saúde recomenda que as 93. Com o envelhecimento, ocorrem alterações orgânicas
gestantes com IMC adequado devem ganhar, e funcionais em fígado, pâncreas e rins, sendo
até o final da gestação, entre 11,5kg e 16kg; comum, no fígado, ocorrer diminuição do fluxo
aquelas com sobrepeso devem acumular entre sanguíneo, do tamanho dos hepatócitos e da
7kg e 11,5kg; e as obesas devem apresentar produção de ácidos biliares, prejudicando a digestão
ganho em torno de 7kg a 10kg. de gorduras.
87. Recém-nascido prematuro com peso de 2400 94. O metabolismo basal diminui aproximadamente 10 a
gramas será classificado como muito baixo 20% com o decorrer da idade, em razão da diminuição
peso (MBP). progressiva da massa magra.
88. Para crianças até cinco anos de idade, os
95. Com o envelhecimento, ocorrem mudanças
índices antropométricos adotados pelo
estruturais na mucosa gástrica, as quais favorecem o
SISVAN são: peso/idade; altura/idade;
aumento na secreção ácida, tanto basal quanto
peso/altura; perímetro torácico/perímetro
estimulada pela histamina, que se relaciona com o
cefálico.
grau de atrofia da mucosa gástrica e com o número de
89. O diagnóstico nutricional de gestantes, o células parietais.
SISVAN atualmente preconiza como índices e
96. Na adolescência, a necessidade de ferro aumenta
parâmetros: Índice Massa Corporal por semana
para ambos os sexos, pelo rápido crescimento e pelo
gestacional e ganho de peso por semana
aumento da massa muscular, do volume sanguíneo e
gestacional;
das enzimas respiratórias.
90. Na curva de avaliação antropométrica, o
97. As necessidades de cálcio são maiores durante a
traçado das gestantes classificadas com
puberdade e adolescência do que em qualquer outro
obesidade deve apresentar inclinação
período da vida, devido ao acelerado desenvolvimento
semelhante ou inferior (desde que ascendente)
muscular, esquelético e endócrino
à curva que delimita a parte inferior da faixa de
obesidade 98. O cálculo energético na adolescência é um processo
simples, pois não há necessidade de conhecer do alimento, de acordo com a RDC 216/2004: a
a fase pubertária em que o adolescente se temperatura de cocção deve atingir 74 ºC, no centro
encontra geométrico do alimento.
107. As instalações físicas, como piso, parede e teto,
99. O termo “stunting”, utilizado na classificação do
devem possuir revestimento liso, permeável e lavável,
estado nutricional de crianças, anteriormente
devendo ser mantidas íntegras e conservadas
referido como desnutrição crônica, é
108. A higienização compreende a remoção mecânica
identificado a partir do índice antropométrico
de partes deterioradas e de sujidades sob água
Índice de estatura para idade.
corrente potável.
109. O descongelamento de alimentos deve ser
HIGIENE DOS ALIMENTOS
efetuado em temperatura ambiente, ou de forma mais
A RDC 216/2004, dispõe sobre o
rápida, no forno de micro-ondas. Após o
regulamento técnico de boas práticas
descongelamento, a parte não utilizada do produto
para serviços de alimentação, descrevendo
pode ser congelada novamente.
os requisitos higiênico-sanitário gerais,
110. O prazo máximo de consumo do alimento
aplicável em todo território nacional. Sobre
preparado e conservado sob refrigeração a
a RDC 216, julgue:
temperatura de 4C (quatro graus Celsius), ou superior
100. Os óleos e gorduras utilizados devem ser
a 5C, deve ser de cinco dias.
aquecidos a temperaturas não superiores a
111. Os manipuladores que apresentarem lesões e/ou
200ºC (duzentos graus Celsius), sendo
sintomas de enfermidades que possam comprometer
substituídos imediatamente, sempre que
a qualidade higiênicosanitária dos alimentos devem
houver alteração evidente das características
ser afastados da atividade de preparação de alimentos
físicoquímicas ou sensoriais, tais como aroma
enquanto persistir tais condições de saúde
e sabor, e também na formação intensa de
112. Produtos perecíveis são produtos alimentícios,
espuma e fumaça.
alimentos in natura próprios para consumo, “ produtos
101. Para os alimentos congelados, antes do
semipreparados ou que pela sua natureza ou
tratamento térmico, deve- se proceder ao
composição necessitam de condições especiais de
descongelamento, a fim de garantir adequada
temperatura para sua conservação.
penetração do calor.
113. Antissepsia é a operação de remoção de
102. O descongelamento deve ser efetuado em
substâncias minerais e/ou orgânicas, tais como terra,
condições de refrigeração à temperatura
poeira, gordura e outras sujidades.
inferior a 5ºC (cinco graus Celsius) ou em forno
114. Procedimento Operacional – POP é um sistema
de microondas quando o alimento for
que incorpora ações preventivas e corretivas
submetido imediatamente à cocção.
destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso
103. Os alimentos preparados mantidos na área
e/ou a proliferação de vetores e pragas urbanas que
de armazenamento ou aguardando o transporte
comprometam a qualidade higiênico-sanitária do
devem estar identificados e protegidos contra
alimento.
contaminantes. Na identificação deve constar,
115. Contaminantes são substâncias ou agentes de
no mínimo, a designação do produto e o prazo
origem biológica, química ou física, estranhos ao
de validade
alimento, que sejam considerados nocivos à saúde
104. Os manipuladores com lesões e/ou
humana ou que comprometam a sua integridade.
sintomas de enfermidades que possam
116. A manipulação dos alimentos deverá ocorrer com
comprometer a qualidade higiênico-sanitária
fluxo linear, sem cruzamento de atividades. A área
dos alimentos serão afastados se
destinada à seleção, limpeza e lavagem (área suja)
apresentarem febre.
deve ser isolada da área de preparo final (área limpa),
105. Os uniformes devem ser trocados três
por barreira física ou técnica.
vezes por semana e usados exclusivamente
117. O reservatório de água deve ser edificado e ou
nas dependências internas do estabelecimento.
revestido de materiais que não comprometam a
106. Para se obter um tratamento térmico ideal
qualidade da água; tem que ser higienizado em um
intervalo máximo de seis meses, devendo-se
manter os registros da operação.
Gabarito
118. Os produtos perecíveis podem ser .
expostos à temperatura ambiente, somente 1e 2c 3c 4e 5e 6c 7c

pelo tempo mínimo necessário à sua 8e 9c 10c 11e 12c 13c 14e

manipulação. O tempo máximo de preparo 15c 16c 17e 18c 19c 20c 21c

desses produtos, em temperatura ambiente, 22c 23e 24e 25e 26c 27c 28c

não deve exceder 30 minutos por lote ou duas 29c 30e 31c 32c 33e 34e 35c

horas em área climatizada entre 12ᵒC e 18ᵒC 36e 37e 38e 39c 40c 41e 42c

43c 44c 45e 46c 47e 48e 49c


(entre doze graus Celsius e dezoito graus
50c 51c 52e 53e 54c 55e 56c
Celsius).
57e 58e 59c 60e 61c 62e 63e
119. Os alimentos frios, expostos para o
64e 65c 66e 67c 68c 69c 70e
consumo imediato, devem ser mantidos à
71c 72e 73e 74c 75e 76e 77e
temperatura de até 15ᵒC (quinze graus Celsius)
78e 79c 80e 81e 82e 83c 84e
pelo tempo máximo de quatro horas.
85e 86e 87e 88e 89c 90c 91e
120. Os alimentos quentes, expostos para o
92e 93c 94c 95e 96c 97c 98e
consumo imediato, devem ser mantidos à
99c 100e 101c 102c 103e 104e 105e
temperatura superior a 60ᵒC (sessenta graus
106e 107e 108e 109e 101e 111c 112c
Celsius) pelo tempo máximo de 6 (seis) horas.
113e 114e 115c 116c 119e 120c

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