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Campus universitário de Viana

Universidade Jean Piaget de Angola


Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001.
Faculdade de Ciências da Saúde

MONOGRAFIA

AVALIAÇÃO DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM


PRESTADOS À CRIANÇAS COM ANEMIA FERROPRIVA NO
CENTRO DE SAÚDE DE VIANA I – ANA PAULA NO II
TRIMESTRE DE 2021

Autora: Isabel Funata Bango


Licenciatura: Enfermagem
Orientador: Lopes Lena Tchivala, MSc.

Viana, Dezembro de 2021


SUMÁRIO
• INTRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
OBJECTIVOS

1. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA
2. OPÇÕES METODOLÓGICAS DO ESTUDO
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 CONCLUSÕES
 RECOMENDAÇÕES
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
A enfermagem é a arte do cuidar e o enfermeiro desempenha um papel primordial tanto na
actuação quanto no processo e acompanhamento da qualidade de vida dos utentes tendo
como base a prevenção de riscos e agravos durante o desenvolvimento infantil. Entretanto
o atendimento à crianças com anemia por deficiência de ferro e os cuidados que são
prestados as mesmas é uma estratégia muito salutar para o processo de tratamento
adequado, e responder as necessidades do paciente melhorando a qualidade assistencial a
capacidade do enfermeiro no campo de actuação com novas técnicas.
«O principal efeito da ausência de ferro em crianças é o déficit no desenvolvimento
psicomotor, cujas consequências podem ser compreendidas mesmo após passados três
anos da falta de ter sido adequadamente tratada» (Melo, 2013, p.12).
No percurso deste trabalho de monografia também estudaremos as teorias causas
e factores de risco que farão entender melhor a anemia ferropriva, e como podemos actuar
diante desta situação.
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA

90% das anemias são causadas pela deficiência de ferro comprometendo o


sistema hematológico que pode afectar o desenvolvimento da criança e levar a
morte, despertou-me maior interesse em saber mais sobre a mesma considerando
que o conhecimento dos cuidados de enfermagem à criança com anemia ferropriva
são aspectos que podem contribuir para um melhor desenvolvimento infantil.

Face a esta problemática levantamos a seguinte questão de


partida:

Quais são os cuidados de enfermagem prestados à crianças com


anemia ferropriva no Centro de Saúde de Viana I – Ana Paula no II
trimestre de 2021?
OBJECTIVOS DO ESTUDO
Geral:
 Avaliar os cuidados de Enfermagem prestados à crianças com Anemia
Ferropriva no Centro de Saúde de Viana I – Ana Paula no II Trimestre de
2021.

Específicos:

 Caracterizar o perfil sócio-demográfico dos profissionais de


Enfermagem quanto à idade, sexo, categoria profissional, estado civil e
tempo de serviço;
 Descrever os cuidados de Enfermagem prestados à crianças com
Anemia Ferropriva
 Identificar o conhecimento dos profissionais de Enfermagem sobre a
Anemia Ferropriva
1. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO-
CIENTÍFICO
1.1 ANEMIA FERROPRIVA

Anemia: A anemia, uma condição em que a concentração de hemoglobina é menor


que a normal, reflete a presença de menos eritrócitos que o normal na circulação. Em
consequência disso, a quantidade de oxigênio liberada para os tecidos orgânicos
também fica diminuída. Tipicamente, a anemia ferropriva resulta quando a ingestão de
ferro na dieta é inadequada para a síntese de hemoglobina. (Brunner e Suddarth, 2008)

Alburqueque, (2014) diz que «A deficiência de ferro é considerada uma das doenças
nutricionais de maior prevalência, acometendo cerca de dois bilhões de pessoas em
todo mundo, ela é caracterizada pela depleção dos estoques corporais de ferro»
1.2 CAUSAS E FACTORES DE RISCO

A Anemia ferropriva resulta da interação de múltiplos fatores etiológicos.


Dentre eles uma das causas mais importantes é a ingestão deficiente de ferro,
especialmente na forma heme devido o baixo consumo de alimentos de
origem animal. (Amarante et al, 2015).

1.2.1 OUTRAS CAUSAS E FACTORES DE RISCO

 Pessoas com baixa renda


 Prematuridade
 Ausência de aleitamento materno exclusivo até os seis meses
 Introdução precoce de alimentos e outros leites
 Não uso de suplemento de ferro profilático
 Parasitoses
(Junior, Burns & Lopez, 2014)
1.3 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS/DIAGNÓSTICO

«Os sinais clínicos da deficiência de ferro não são facilmente identificáveis, e


muitas vezes a anemia não é diagnosticada. Estes sinais incluem palidez,
anorexia, apatia, irritabilidade diminuição da atenção e deficiências
psicomotoras». (Lacerda et al, 2012).

As manifestações clínicas da deficiência de ferro são determinadas pelos estágios


de depleção, deficiência de ferro e anemia propriamente dita, quando as repercusões
clínicas e fisiológicas são aparentes como apatia cansaço irritabilidade taquicardia e
outros, Exames laboratorais oferecem diagnóstico em cada um destes períodos
(Fisberg et. al, 2018).
1.4 PREVENÇÃO/TRATAMENTO

Na infância, o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida, ou pelo


menos até o 4º, com posterior introdução de alimentos complementares ricos em
ferro e dotados de agentes facilitadores de sua absorção como carnes e frutas
cítricas, são cuidados simples que levam a um melhor aporte de ferro ao organismo
(Baker et al., 2010).

A reposição de ferro por via oral é eficaz no tratamento da maioria dos pacientes
com anemia ferropriva, entretanto, em algumas situações especificas, nas quais a
terapia por via oral é insuficiente para normalizar a Hb e/ou restabelecer os
depósitos normais de ferro, a administração de ferro por via parenteral é uma
alternativa eficaz, efetiva e segura, e deve ser considerada (Rodolfo e João, 2010)
OPÇÕES METODOLÓGICAS DO ESTUDO

Variaveis

Processamento Modo de
e tratamento da Objeto de
informação
investigação Estudo

Instrumento de
Investigação
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Gráfico 1:Distribuição dos profissionais de enfermagem do C.S.V.A.P, serviço de
pediatria segundo o género Masculino
30%

Feminino
70%

De acordo com gráfico 1, 30% dos entrevistados são do sexo masculino ao passo
que 70% são do sexo feminino.
Para Lopes (2005), citado por Ventura, (2021, p. 38), no seu estudo Descreve que,
a «enfermagem é o campo profissional que espelha a feminização no sector».
Com base ao descrito pelo estudo de Ventura, vai de acordo aos nossos resultados,
Ainda podemos entender que o sexo não pode ser uma variável que garante a melhor
qualidade na assistência de enfermagem prestada a crianças com anemia ferropriva
Gráfico 2: Distribuição dos profissionais de Enfermagem do C.S.V.A.P, do Serviço de
Pediatria, segundo a idade
7% 10%

23% 17% 18-23 anos 24-29 anos

30-35 anos 36-41 anos

42-47 anos >48 anos

43%
Percebe-se a partir do gráfico 2 que a idade dos profissionais de Enfermagem inqueridos
recai com maior percentagem os de 30 e os 35 anos com 43%, seguido de 36 e os 41 anos.
Isto vai de acordo com a realidade do nosso país, que segundo o (Censo, 2014), diz que a
população Angolana é extremamente jovem. Quanto a prestação de cuidados de enfermagem a
crianças com anemia ferropriva, podemos dizer que as idades dos profissionais não é uma
variável que garante boa qualidade de assistência a criança com a patologia em estudo
Gráfico3:Distribuição dos profissionais de Enfermagem do CVAP, do Serviço
de Pediatria, segundo o estado civil

20%
Solteiro/a Casado/a
União de facto

50%

30%

O gráfico 3, mostra-nos que o estado civil dos profissionais de enfermagem


inqueridos a maioria que representam a amostra com 50% são solteiros, 30% são casados
e 20% estão numa união de facto.
O nosso estudo não vai de encontro com a pesquisa realizada por Paulo (2017) onde
ele refere que a população Angolana, 50% são casados.
Ainda podemos perceber que o estado civil não é uma variável que assegura a melhor
prestação de cuidados de enfermagem à crianças com anemia ferropriva
Gráfico 4: Distribuição dos profissionais de Enfermagem do C.S.V.A.P, do Serviço de Pediatria
segundo a categoria profissional

3%
7% 13%
3%
3% Auxiliar de Enfermagem

Técnico de Enfermagem

Técnico de Enfermagem Especializado

Bacharel

Enfermeiro

Enfermeiro Especializado

70%
No gráfico 4, em relação a categoria profissional, a maioria com 70% são técnicos Médios de
Enfermagem, sendo que 13% são auxiliares de enfermagem 3% com menor frequência
respectivamente Bacharel, Enfermeiro e Enfermeiro Especialista.

Para sustentar a nossa discussão, recorremos a uma entrevista citado por Angop, (2021), dado
pelo Bastonário da Ordem dos Enfermeiros de Angola, MSc. Paulo Luvualo, isto espelha a realidade
do nosso país uma vez que 43988 representando a maioria são os técnicos médios de enfermagem.
Gráfico 5: Distribuição dos profissionais de Enfermagem do C.S.V.A.P, do Serviço de
Pediatria segundo o tempo de serviço
13%

0-5 anos
6-10 anos
11-17 anos

50% 18-23 anos


23-29 anos
>29 anos

37%

Com base o gráfico 5 podemos constatar que, o tempo de serviço dos


profissionais de Enfermagem inquiridos, maioritariamente 50% apresenta o intervalo
de 0 e os 5 anos de tempo de serviço, 37% com 6 e os 10 anos a menoria com 13%
com 11 e os 17 anos de tempo de serviço
Ventura (2020), citado por Clemente, (2021, p. 32), «relata que quanto maior for
o tempo de serviço, maior é a qualidade, eficácia e habilidade dos profissionais,
oferecendo assim melhor trabalho». Desta feita, o descrito acima pelo autor em prol
do tempo de serviço o que esperamos é ter uma habilidade técnica e profissional,
quanto a qualidade dos serviços entendemos não ser do tempo de serviço a ditar tal
qualidade, sim depende dos recursos disponível na instituição.
Tabela 6: Distribuição dos profissionais de Enfermagem do C.S.V.A.P, do Serviço de Pediatria
segundo o conhecimento dos profissionais de Enfermagem sobre os cuidados de enfermagem
prestados a crianças com anemia ferropriva
Cuidados de Enfermagem Sim % Não %

Testar a presença de sangue nas fezes e urina e alertar a família para fazer 8 27 22 73
o mesmo em casa.

Instruir aos pais sobre administração do ferro, seu mecanismo de acção e 10 33 20 67


os efeitos indesejáveis da medicação.

Informar a família sobre a importância do ferro presente na carne, peixe, 6 20 24 80


legumes frutas e alertar sobre as consequências de uma má alimentação.

Realizar acções educativas facilitando os hábitos alimentares a serem 4 13 26 87


mudados para proporcionar melhor aceitação a dieta e avaliar a
compreensão que a família tem sobre o processo de doença.

Monitorar os sinais vitais e a coloração da pele 2 6,6 28 93.3

Fonte:Questionário preenchido pelos profissionais de enfermagem do C.S.V.A.P,


Serviço de pediatria.

Conforme se observa na tabela acima, 33% da amostra responderam sim que deve-se instruir aos pais
sobre administração do ferro, seu mecanismo de acção e os efeitos indesejáveis da medicação, a diferença
disseram não. Os nossos dados vão de acordo com a pesquisa de Santos (2010, p.12) que diz «deve-se
orientar claramente segundo a prescrição médica, sobre dosagens, administração de suplementação de ferro
e orientar sobre reações adversas».
Quanto ao conhecimento dos profissionais de Enfermagem verificou-se que os mesmos não estão
familiarizados quanto a esta abordagem pois a maioria não respondeu de forma assertiva.
Gráfico 7: Distribuição dos profissionais de Enfermagem do CVP, do Serviço de Pediatria segundo
o conhecimento dos profissionais de Enfermagem sobre conceitos da Anemia Ferropriva
87
90
80
70 60
54
60 47
50 40
40
26
30 18
14 16 13
20 12
4
10
0
1 2 3

Sim % Não %2

Segundo o que mostra o gráfico 7, 14 que correspondem (47% ) da amostra que por sinal a maior
responderam sim que anemia ferropriva são distúrbios nas quais o conteúdo total de ferro está
abaixo do nível necessário ao organismo a diferença disseram não

Os nossos dados não vão de encontro com o estudo de Yamagishi, Alves, Matias & Geron, (2017,
p.8), onde foi possível compreender que a «anemia ferropriva é ocasionada pela privação de ferro
dentro do organismo ocasionando uma redução na hemoglobina». Nesta senda os profissionais de
enfermagem que fizeram parte do nosso estudo não têm conhecimento sobre conceitos da anemia
ferropriva, como constatamos das respostas da maioria que disseram não nas respostas que seria
sim.
Tabela 8: Distribuição dos profissionais de Enfermagem do C.S.V.A.P, do Serviço de Pediatria
segundo o conhecimento dos profissionais de Enfermagem sobre as causas e factores de risco
da Anemia Ferropriva
Causas e factores de risco Sim % Não %

Insuficiente ingestão de alimentos ricos em ferro 9 30 21 70

Ausência de aleitamento materno exclusivo até os seis meses 8 27 22 73

Prematuridade; parasitoses 6 20 24 80

Introdução precoce de alimentos e outros leites; não uso de suplemento de ferro 4 13 26 87


profilático

Baixa condição socioeconómica 3 10 27 90

Fonte:Questionário preenchido pelos profissionais de enfermagem do C.S.V.A.P, Serviço de pediatria.

A Tabela 8, mostram-nos uma maior predominância aos que referem-se a insuficiente


ingestão de alimentos ricos em ferro, disseram sim com (30%), a diferença disseram não. Os
nossos dados não vão de encontro ao estudo realizado por (Sousa, 2016) onde mostra que a
ingestão de ferro deficiente na forma heme o baixo nível socioeconômico a prematuridade e
parasitoses constituem as principais causas e factores de risco de anemia ferropriva em crianças.
Isto porque a maioria na nossa amostra disseram não onde devia ser sim.
Isso mostra que os profissionais de enfermagem a maioria não têm conhecimento
sobre as causas e factores de risco da anemia ferropriva em crianças.
Tabela 9: Distribuição dos profissionais de Enfermagem do C.S.V.A.P, do Serviço de
Pediatria segundo o conhecimento dos profissionais de Enfermagem sobre
Manifestações clínicas da Anemia Ferropriva

Manifestações Clínicas Sim % Não %

Palidez nas mucosas e 9 30 21 70


sudorese

Anorexia e fadiga 6 20 24 30

Déficit de concentração, 10 33 20 67
irritabilidade e cefaleia.

Taquicardia e palpitação 5 17 25 83
Fonte:Questionário preenchido pelos profissionais de enfermagem do C.S.V.A.P, Serviço de pediatria.

A Tabela 9 mostra-nos uma maior predominância naqueles que referem sim que é o déficit
de concentração, irritabilidade e cefaleia com (33%) a diferença disseram não. Para sustentar a
nossa discussão recorremos da abordagem de Preto, (2015, p.10) onde afirma que os «sinais e
sintomas mais frequente observados são inespecíficos como anorexia, palidez, fadiga
irritabilidade, déficit de concentração».
Quanto ao conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre a manifestação clínica da
anemia ferropriva, com o descrito pelo autor acima podemos dizer que nossa pesquisa em prol
Gráfico 10: Distribuição dos profissionais de Enfermagem do C.S.V.A.P, do Serviço de Pediatria segundo conhecimento dos profissionais de
Enfermagem sobre o diagnóstico da Anemia Ferropriva

67
70

60

50

40 33

30
20
20
10
10

0
Series1

Sim % Não %2

O gráfico 10 mostra uma maior predominância nos indivíduos que referem sim que na
suspeita de anemia ferropriva deve-se solicitar um hemograma completo com índices
hematimétricos (67%) a diferença disseram não. Os nossos resultados vão de encontro com a
pesquisa de Braunstein (2021, p. 22) onde diz que «o exame mais preciso para determinar a
deficiência de ferro é a medição do nível de ferritina».

Com base aos nossos resultados constatamos que 67% que são a maioria têm
conhecimento o que nos preocupa são os 33% dos profissionais que responderam erradamente.
Tabela 11: Distribuição dos profissionais de Enfermagem do C.S.V.A.P, do Serviço de
Pediatria segundo o conhecimento dos profissionais de Enfermagem sobre a
prevenção e tratamento da Anemia Ferropriva
Prevenção e tratamento sim % Não %

A prevenção da anemia ferropriva deve ser planejada priorizando-se a 11 37 19 63


educação nutricional e condições ambientais.

O Tratamento alimentar com alimentos ricos em ferro de origem animal: 10 33 20 67


fígado e carnes vermelhas; e os de origem vegetal como: leguminosas e
hortaliças.

O tratamento farmacológico é feito com medicamentos com alto teor de ferro 9 30 21 70


por via oral e parenteral: sulfato ferroso
Fonte:Questionário preenchido pelos profissionais de enfermagem do C.S.V.A.P, Serviço de pediatria.

O gráfico 11 apresentam dados relacionado ao conhecimento dos inquerido sobre a prevenção da anemia
ferropriva onde podemos constatar com maior predominância os indivíduos que referem sim que a prevenção
da anemia ferropriva deve ser planejada priorizando-se a educação nutricional e condições ambientais 11 com
(37%) a diferença disseram não. Comparando o estudo sobre causas e consequências da anemia ferropriva
realizado por Araújo et al., (2021, p.12), onde diz que «para o tratamento da anemia ferropriva é
recomendada o uso de sais ferroso por via oral e quanto a prevenção deve ser feita a educação nutricional» .
Isso mostra que a prevenção e tratamento da anemia ferropriva não é um assunto familiarizado aos
profissionais que trabalham no serviço de pediatria do campo de pesquisa
CONCLUSÕES
De acordo com a pesquisa feita sobre o tema: Avaliação dos Cuidados de Enfermagem
prestados à crianças com Anemia Ferropriva no Centro de saúde de Viana Ana Paula no IIº
trimestre de 2021 conclui-se o seguinte:

Quanto à idade, a maior percentagem com 43% incide nos profissionais com 30 e os 35
anos. Em relação ao gênero, a maioria percentagem foram os do sexo feminino com 70%. A
respeito ao estado civil, 50% dos participantes são solteiros;

De acordo a categoria profissional, com maior predominância para os técnicos de


enfermagem com 70%. Quanto ao tempo de serviço, 50% correspondem aos que possuem 0 e
os 5 anos de tempo de serviço

Quanto ao conhecimento dos profissionais de enfermagem do campo de pesquisa sobre


seu conhecimento do conceito da anemia ferropriva mostra-nos uma maior predominância dos
indivíduos que referem que Anemia Ferropriva são distúrbios nas quais o conteúdo total de
ferro está abaixo do nível necessário ao organismo, com 47% a diferença disseram não.
CONCLUSÕES
Relativamente às causas e factores de risco da anemia ferropriva mostra-nos
uma maior predominância dos indivíduos que referem que é a Insuficiente
ingestão de alimentos ricos em ferro, com 30%; e com 27% os que referem que é
a ausência de aleitamento materno exclusivo até os seis meses a diferença
disseram não.

No que toca a prevenção da anemia ferropriva maior predominância os


indivíduos que referem que deve ser planejada priorizando-se a educação
nutricional e condições ambientais com 33% a diferença disseram não.
Quanto a nossa pergunta de partida quais são cuidados de enfermagem prestados
a crianças com anemia ferropriva no C.S.V.A.P, consideramos ter respondido a
pergunta de partida baseando-se nos resultados da tabela e gráfico 6 respondido
pelos profissionais de enfermagem do serviço de pediatria do C.S.V.A.P.
RECOMENDAÇÕES
1- Que a Direcção do Centro, realizem formações para os profissionais de
enfermagem, de carácter assistencial, com finalidade educacional, debruçando sobre
conceitos, causas, factores de risco, manifestações clínicas consequências e cuidados
de enfermagem da “anemia ferropriva;

2- Que a Direção do C.S.V.A.P, crie programas, actividades e seminários de


capacitação para atualizar o conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre a
anemia ferropriva em crianças;

3- Que se realize um amplo estudo sobre a anemia ferropriva para garantir uma
adequação das intervenções nutricionais possibilitando a qualidade assistencial;

4- Que as políticas de saúde tenham uma atenção especial quanto a este


distúrbio como estratégia de uma alimentação a pessoas desfavorecidas em
alimentos com base de ferro que é essencial para o desenvolvimento da criança.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Alburqueque, S. D. (2014). Prevalência de anemia ferropriva e condicionantes demográficos


eantropométricos em pré escolares no município de marau/ Rs. Porto alegre: BR-RS.

Alipio, S. D. A. (2016). Diagnóstico clínico e laboratorial em crianças com anemia ferropriva: uma
revisão de literatura. Recife (PE): Instituto Nacional de Ensino Superior e Pesquisa e Centro de Capacitação
Educacional

Araújo, A. M. (2018). Anemia ferropriva: Prevalência de anemia em menores de 5 anos. (1ª Ed.). Porto
Velho: Centro Universitário São Lucas.

Bartolini, G.A & Vitolo M.R (2010) importância das práticas alimentares no primeiro ano
de vida na prevenção da deficência de ferro. (vol. 23). Campinas: Revista de Nutrição.

Brasil Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


(2013). Programa Nacional de Suplementação de Ferro: manual de condutas gerais. (1ªEd).

Cardoso et al., (2017). Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para tratamento da


Anemia Ferropriva. (1ª Ed). Bahia: Secretaria da Administração.
MUITO OBRIGADA!.....

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