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Trabalho elaborado por:

Mariana Correia 11ºB

Página 216: Resolução dos Exercícios


1) Distinga, segundo Kuhn, a ciència normal da ciência extraordinária.
 Kuhn defende a ideia de que a ciência não tem de prosseguir em direção a um fim
previamente estabelecido, rejeitando a ideia de que a ciência progride de paradigmas.
Para compreender a evolução da ciência, este referido filósofo estuda as etapas do seu
desenvolvimento e interoga-se como ocorrem as mudanças de paradigmas, sendo no interior da
comunidade científica, analisando o modo de operar dos cientistas e através da alternância de períodos
(Período Pré-Ciência, Período de Ciênca Nomal, Período de Crise Científica, Período de Ciência
Extraordinária e Período de Ciência Natural) que Kuhn encontra resposta para esta questão.
Por fim, a Ciência Normal difere muito da Ciência Extraodinária, sendo que a Ciência Normal é a fase
da atividade que ocorre no ãmbito de um paradigma (quebra-cabeças) aceite pela comunidade
científica que consiste na resolução de enigmas de acordo com princípios, regras e conceitos do
paradigma vigente. Enquanto que a Ciência Extraordinária é a fase de questionamento dos
pressupostos e fundamentos do paradigma vigente, gerando-se o debate sobre a manutenção do
paradigma (velho) ou a escolha de um novo paradigma.

2) Tendo em conta os textos 14 e 15, descreva as condições em que se dão as crises na


ciência.
 É a ocorrência de anomaias que pode alterar as condiçoes da atividade científica, provocar
uma crise e uma revolução científica, situação que culmina na eleição de um novo paradigma, sndo
as anomalias problemas/enigmas que os cientistas não conseguem resolver a partir dos pressupostos
teóricos fundamentais de um paradigma.
Segundo os textos 14 e 15, as crises da ciência dão-se do seguinte modo: quando o paradigma
adotado não suporta mais o confronto com um excesso de anomalias, é que os cientitas, não sem um
profundo mal-estar, dispoõem-se a procurar ou a considerar outro paradigma, sendo nesta situação
que a ciência altera o seu regime, tornando-se assim extraordinária, procurando sair da crise e, desse
modo, repondo o regime anterior ou propor um novo quadro paradigmático, dando origem a uma
revolução científica; a descoberta começa com a consciência da anomalia, isto é, com o
reconhecimento de que a natureza violou as expectativas paradigmáticas que governam a ciência
normal, seguindo-se uma exploração da área onde ocorreu a anomalia e a assimilação de um novo
tipo de facto exige mais do que um ajustamento aditivo da teoria, e até que o cientista tenha
aprendido a ver a natureza de um modo diferente, o novo facto não será considerado ainda um facto
científico.

3) Compare as posições de Popper e Kuhn relativamente ao processo de escolha e


avaliação das teorias científicas.
 Face à comparação entre as posições de Popper e Kuhn relativamente ao processo de escolha
e avaliação das teorias científicas, a descrição oferecida por Kuhn a propósito dos procedimentos
pelos quais os cientistas escolhem entre teorias, recebe várias críticas como: “irracionalidade”,
“império das multidões” e “relativismo”. A desgosto de tais críticas, Kuhn argumenta que na escolha
entre teorias alternativas, a força lógoica não pode ser compulsória, atribuindo aos cientistas a tarefa
de decidir sobre tais questões. Entre os critérios determinantes da escolha, encontram-se a habilidade
e a capacidade do novo paradigma de resolver vários problemas do que o paradigma anterior, a
precisão quantitativa superior, ou ainda argumentos que suscitam um sentimento de maior clareza,
adequação ou simplicidade do novo paradigma. Tais fatores são os que podem levar os cientistas à
rejeição do velho paradigma em favor de outro. Kuhn também rejeita o critério de verossimilhança
elaborado por Popper como alternativa à escolha entre teorias, apontando ainda uma provável
objeção à lógica popperiana, ao não aceitar a verdade como critério de escolha aplicada na
comparação enre teorias, até que seja resolvido o problema.
Enquanto que Popper, privilegia os apetos lógicos em desvantagem das ações psicológicas e
sociológicas de Kuhn ao propor uma alternativa racional ao problema da escolha entre teorias. Pode-
se assim conceber que Kuhn diverge de Popper ao dizer que o problema de escolha de uma teoria
nunca se restringe ao emprego da lógica e dos experimentos.
Com relaçao à Gnosiologia, Popper estabelece que a sua tarefa é a de fundamentar um método das
ciências empíricas que possa explicar e justificar a lógica do desenvolvimeno do conhecimento
científico. Elimina toda a espécie de psicologismo e atribui à história da ciência um papel
fundamental, que é o da reconstrução lógica e racional dos processos pelos quais os cientistas
realizam provas sistemáticas de uma teoria e não o de reconstruir os processos que levam o cientista
à criação das hipóteses enquanto proposta de solução de problemas.

4) Explique por que razão ps critérios objetivos são insuficientes para explicar a forma
como se dá a escolha das teorias científicas, segundo Kuhn.
 Os critérios objetivos são insuficientes para explicar a forma como se dá a escolha das teorias
científicas uma vez que, segundo Kuhn, só é possível compreender a ciência tendo em conta o
contexto em que ela se desenvolve, isto é, tendo em conta os valores e as convicções da comunidade
científica, que é, naturalmente constituída por indivíduos.
Realça-se, assim, a importãncia dos fatores subjetivos.

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