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DO SUL-RS
DOS FATOS
O impetrante é dono do imóvel matrícula XXXXX localizado na Rua XXXXXX, XXXX, Bairro XXXX,
na Cidade de Caxias do Sul.
No ano de 2019, adimpliu com o pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU
referente ao seu imóvel suprarreferido. Ocorre que, ao solicitar a Certidão Negativa de Débito -
CNU na sede do Município de Caxias do Sul, ficou ciente de que o seu nome constava como
devedor no referido documento.
Inconformado com a violação dos seus direitos e com o abuso de autoridade praticado pelos
impetrados, não vislumbra nenhuma alternativa se não o presente Mandado de Segurança.
DO DIREITO
O direito prejudicado do autor é líquido e certo, motivo pelo qual o Mandado de Segurança pode
ser impetrado, de acordo com o art. 1º, caput, da Lei nº 12.026/09:
Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por
habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou
jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for
e sejam quais forem as funções que exerça.
Nesse sentido, o Tribunal do Rio Grande do Sul é claro:
DA MEDIDA LIMINAR
A Constituição Federal, bem como a Lei 1.533/51 garantem a todos a proteção ao direito líquido e certo
quando lesados ou na iminência de lesão por ato de autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no
exercício de atribuições do Poder Público.
Dessa forma, ficam demonstrados os fundamentos jurídicos, ou seja , "fumus boni iuris", pela clara vedação
ao artigo 150, inciso VI, letras "b", tanto quanto, pela vedação do artigo 9º, inciso IV, alíneas "b".
Presente também o "periculum in mora" , pois a não distribuição dos exemplares do informativo ocasionará
dano irreparável ou de difícil reparação.
Assim, a petição do mandado de Segurança deve ser recebida nos termos do inciso II, do artigo 7º da Lei
1.533/51.
DO PEDIDO
a) seja concedida medida liminar, determinando que a autoridade coatora libere os exemplares da revista
editada pela Entidade Religiosa, por ferir os preceitos Constitucionais, concedendo-se ao final da demanda a
Segurança Definitiva.
b) Requer que a autoridade coatora seja notificada para que preste informações no prazo de 10(Dez) dias,
bem como a oitiva do Ministério Público.
DO VALOR DA CAUSA
Nestes Termos
Pede deferimento
Advogado
OAB