Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
COMENTÁRIO
Deve-se ter cuidado com o tema da liberdade religiosa, pois ele tem ensejado muitos julga-
mentos no âmbito do Supremo Tribunal Federal.
Em relação à religião, sabe-se que o Estado é laico. Existem dois julgados do STF que se
destacam e podem ser cobrados nessa parte e na parte de Ordem Social. O primeiro deles
é saber se, nas escolas públicas, é possível ter o ensino religioso de natureza confessional
(que professa uma religião específica). Prevaleceu o entendimento de que sim, é possível
ter ensino religioso de natureza confessional. Em um segundo julgado, mais polêmico,
debateu-se sobre a possibilidade de eventos religiosos com sacrifícios de animais. Preva-
leceu a orientação unânime de que é possível ter sacrifício de animas. Houve uma diver-
gência, porque o ministro relator dizia ser possível sacrificar o animal em ritual religioso,
mas era necessário comer o animal. Não prevaleceu essa última parte.
a. O Brasil é laico, mas não é ateu. O art. 19 dispõe sobre a possibilidade de colaboração
com entidades religiosas.
A única Constituição Brasileira que não fez menção a Deus é a segunda constituição (1891).
ANOTAÇÕES
1 www.grancursosonline.com.br
DIREITO CONSTITUCIONAL
Princípios Fundamentais e DGF II
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
2 www.grancursosonline.com.br
DIREITO CONSTITUCIONAL
Princípios Fundamentais e DGF II
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
COMENTÁRIO
a. Vale lembrar do caso do Marcos Valério e Delúbio Soares. Marcos Valério era investi-
gado. Vale lembrar que o investigado tem o direito de não produzir provas contra si. A tes-
temunha, em regra, precisa falar. Quando a CPI chama como “testemunha”, é uma “pega-
dinha”. Se a pessoa é investigada, ela deve ser chamada como investigada.
10m
Existe o cabimento de habeas corpus contra CPI para depor na condição de investigado.
Imagine uma CPI instalada na Câmara, Senado ou Mista. Para se entrar com habeas cor-
pus contra CPI, efetivamente é no Supremo Tribunal Federal.
No item, a CPI é na Assembleia Legislativa. A competência é originária do TJ.
b. Ministro de Estado e Comandante do “EMA” (Exército, Marinha e Aeronáutica):
• quem julga nos crimes comum? A expressão crime comum abrange crimes eleitorais,
militares e contravenções penais. Quem julga é o STF.
15m
• quem julga nos crimes de responsabilidade? STF.
• quem julga nos crimes de responsabilidade com conexão com o Presidente ou Vice-
-Presidente da República? Senado Federal. Na época do presidente Michel Temer,
houve um caso de um “cara da mala”, “deputado da mala”. De acordo com os irmãos
Wesley e Joesley Batista, a mala continha 500 mil reais de propina. O Joesley disse
que o dinheiro era para Michel Temer. Ou seja: o caso envolvia o Presidente da Repú-
blica, dois ministros de Estado (Eliseu Padilha e Moreira Franco) e Rodrigo Rocha
Loures (deputado federal, “homem da mala”). Quando o crime é conexo com o Pre-
sidente da República, é necessária a autorização da Câmara dos Deputados para
processar e julgar. Logo, precisaria também para os Ministros de Estado. Nesse caso,
quando chegou à Câmara, ela não deu autorização para julgar o presidente Temer.
Logo, o processo que tramitava contra Temer, Eliseu Padilha e Moreira Franco ficou
parado, aguardando o término do mandato. Quando terminou o mandato, o processo
desceu para primeira instância. O Rodrigo Rocha Loures também queria a suspensão
do processo em relação a ele, mas o Supremo Tribunal Federal disse que não poderia.
ANOTAÇÕES
3 www.grancursosonline.com.br
DIREITO CONSTITUCIONAL
Princípios Fundamentais e DGF II
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
Obs.: nos crimes comuns e nos crimes de responsabilidade, o AGU tem uma regra diferen-
te. Nos crimes de responsabilidade, com ou sem conexão, vai para o Senado; nos
crimes comuns, STF.
Obs.: ao falar Ministros de Estado nos casos acima, pode-se incluir o comandante do
“EMA”.
4 www.grancursosonline.com.br
DIREITO CONSTITUCIONAL
Princípios Fundamentais e DGF II
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
COMENTÁRIO
25m
a. O art. 34, VII dispõe sobre a possibilidade de intervenção federal.
b. A República Federativa do Brasil é composta pela união entre os estados federados,
municípios e o Distrito Federal, não podendo ser nem mesmo objeto de deliberação uma
proposta de emenda constitucional tendente a abolir a forma federativa.
As cláusulas pétreas, que são limitações materiais ao poder de emenda, estão no art. 60,
§ 4º, o qual dispõe sobre a forma federativa de estado; direitos e garantias individuais; voto
direto, secreto, universal e periódico; separação de poderes. Com base na forma federativa
de Estado, é proibido o direito de secessão (separação).
d. Vale lembrar de alguns mnemônicos. O art. 1º tem o SO CI DI VA PLU: soberania, cida-
dania, dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e da livre inciativa e plura-
lismo político, que são os fundamentos da República Federativa do Brasil.
No art. 3º: construir uma sociedade justa, livre e solidária; garantir o desenvolvimento na-
cional; promover o bem estar de todos; erradicar a pobreza e reduzir as desigualdades
sociais (COM GA PRO ERRE). São os objetivos.
Os princípios das relações internacionais aparecem no art. 4º, entre o quais a solução pa-
cífica dos conflitos.
e. Coibir é impedir. Na verdade, é preciso ter a ideia de freios e contrapesos.
5 www.grancursosonline.com.br
DIREITO CONSTITUCIONAL
Princípios Fundamentais e DGF II
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
COMENTÁRIO
É importante conhecer oito remédios constitucionais, sendo cinco judiciais no art. 5º da
Constituição, dois remédios administrativos no art. 5º da Constituição e um remédio judicial
do art. 129 (ação civil pública).
Os dois remédios administrativos são o direito de certidão e o direito de petição.
c. É remédio administrativo.
e. De acordo com o STF, para ter acesso a processo administrativo, não cabe o habeas data.
COMENTÁRIO
Conforme Súmula n. 333/STJ, é cabível mandado de segurança para proteger direito lí-
quido e certo contra ilegalidade praticada por diretor de sociedade de economia mista em
decisão que homologa o resultado de licitação. No entanto, não cabe mandado de se-
gurança contra ato de gestão comercial, conforme jurisprudência e Lei n. 12.016/2019.
6 www.grancursosonline.com.br
DIREITO CONSTITUCIONAL
Princípios Fundamentais e DGF II
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
COMENTÁRIO
Ainda que o Estado atue, os direitos sociais não deixam de ser oponíveis.
Os direitos sociais são de segunda geração, de prestação positiva.
GABARITO
5. a
6. e
7. b
8. d
9. E
10. E
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Aragonê Nunes Fernandes.
�A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
ANOTAÇÕES
7 www.grancursosonline.com.br