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DIREITO CONSTITUCIONAL

PROF: RAFAEL ALMEIDA


DIREITO CONSTITUCIONAL
PROF: RAFAEL ALMEIDA

EDITAL VERTICALIZADO QUESTÃO 02

Conforme entendimento do Supremo Tribunal


Federal, é correto afirmar sobre a liberdade religiosa no
Brasil que:
Direitos e garantias fundamentais Art. 5 ao 17º
A) embora a religião Católica Apostólica Romana
Organização político-administrativa do Estado Art. 18 constitua a religião oficial da República, deve ser
ao 43º respeitada no Brasil a liberdade de credo e de culto.

• Estado federal brasileiro, B) a liberdade de crença, ainda que amplamente


• União, estados, Distrito Federal, municípios e assegurada pela Constituição, não implica liberdade de
territórios. culto, a qual deve respeitar o estabelecido em norma
infraconstitucional.
• Administração pública.
C) a sua proteção afasta a possibilidade de o Poder
• Disposições gerais Judiciário censurar declarações de cunho religioso,
• Servidores públicos. realizadas no exercício do proselitismo típico de
religiões pretensamente universais.
Poder legislativo Art. 44º ao 75º
D) não abrange o direito de não professar ou não
acreditar em nenhuma fé, não cabendo ao Estado a
Poder executivo Art. 76º ao 91º proteção do chamado ateísmo ou agnosticismo.

E) a evocação à “proteção de Deus” no preâmbulo da


Poder judiciário Art. 92º ao 126º
Constituição Federal constitui uma contradição
insuperável do legislador em relação à laicidade do
Estado.

Direitos Individuais Art. 5º

QUESTÃO 03
QUESTÃO 01

Um grupo conhecido como sangue azul organizou-se


Suponha que determinado canal na internet esteja sob a forma de associação com fins paramilitares e, em
divulgando a história de um crime que tenha ocorrido, seu estatuto, registrou claros propósitos de incitação a
em município brasileiro, há mais de 50 anos. Suponha, comportamentos antissemitas, defesa do holocausto e
ainda, que a informação acerca desse fato verídico violência contra nordestinos. Ao tomar conhecimento
tenha sido licitamente obtida e divulgada e que o disso, o Ministério Público propôs ação civil pública,
condenado pelo crime ajuíze ação na qual solicite a requerendo a dissolução dessa associação.
suspensão da divulgação do fato, alegando ter direito Considerando a situação hipotética anterior, assinale a
constitucional ao esquecimento. Nessa situação, a opção correta à luz dos direitos, das garantias e dos
referida alegação é princípios fundamentais previstos na Constituição
Federal de 1988 (CF).
A) procedente, pois o referido direito embasa-se na
proteção da honra individual. A) Comprovada a atividade ilícita da associação
constituída, um ato administrativo do poder público é
B) improcedente, pois a ideia de um direito ao suficiente para determinar a dissolução dela.
esquecimento é incompatível com a Constituição.
B) É vedada a interferência do Poder Judiciário no
C) procedente, visto que o referido direito justifica-se funcionamento das associações, em razão do princípio
pela proteção da imagem da pessoa. da liberdade de associação.

D) procedente, dado o princípio da inviolabilidade da C) O funcionamento dessa associação viola o


privacidade humana. fundamento da República que consiste na promoção do
bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo,
E) improcedente, visto que os parâmetros cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
constitucionais não incluem a proteção da
personalidade em geral. D) A justificativa de intervenção estatal no caso funda-
se apenas no caráter paramilitar da referida associação.

E) A suspensão das atividades da associação pode


ocorrer por decisão judicial ainda não transitada em
julgado.
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E) qualquer cidadão, que estará isento das despesas


QUESTÃO 04 processuais; porém, se a lide for julgada
manifestamente temerária, a sentença condenará o
autor ao pagamento das custas em dobro.
Em relação ao direito fundamental de reunião, julgue os
próximos itens.
Nacionalidade Art. 12º ao 13º
I A Constituição Federal prevê o direito de reunião
pacífica, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que haja QUESTÃO 06
autorização prévia às autoridades competentes.

II Ao tratar do direito fundamental de reunião, o Johan, holandês, se encontrava trabalhando na filial


Supremo Tribunal Federal entendeu que a ausência de de uma empresa americana de cosméticos, quando
comunicação oficial prévia às autoridades competentes iniciou um relacionamento com Maria, de
não torna a reunião ilegal. nacionalidade espanhola, no território brasileiro.
Desse relacionamento nasceu Lúria, que foi levada
III Ao poder público cabe zelar para que o exercício do pelos pais, um ano após o nascimento no Brasil, para
direito de reunião se dê de forma pacífica e não frustre a Áustria, novo local de trabalho de seu pai.
outra reunião anteriormente convocada para o mesmo Considerando os balizamentos estabelecidos pela
local. Assinale a opção correta ordem constitucional, é correto afirmar que Lúria:

A) Apenas o item I está certo. A) é brasileira nata;


B) Apenas o item II está certo.
C) Apenas os itens I e III estão certos. B) é estrangeira, mas pode se naturalizar brasileira
D) Apenas os itens II e III estão certos. caso preencha os requisitos exigidos;
E) Todos os itens estão certos.
C) é brasileira naturalizada, caso ratifique a opção
por essa nacionalidade nos doze meses
QUESTÃO 05 subsequentes à obtenção da maioridade civil;

D) pode optar pela nacionalidade brasileira ao


A ação popular, conforme estabelecido na Constituição completar 18 anos de idade, desde que venha a
brasileira de 1988 e na legislação infraconstitucional, residir no território brasileiro;
poderá ser movida por:
E) é brasileira nata, desde que os seus pais tenham
A) qualquer pessoa, brasileira ou estrangeira, desde optado por lhe atribuir essa nacionalidade antes de
que maior de 18 anos, domiciliada no Brasil e residente Lúria completar 18 anos de idade.
no local do juízo competente para julgar a causa,
visando a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de
entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural.

B) qualquer cidadão, visando a anular ato lesivo ao


patrimônio público ou de entidade de que o Estado
participe, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, sendo
que, se houver abandono da ação, fica assegurado a
outro cidadão interessado ou ao Ministério Público
assumir o polo ativo para dar continuidade à demanda.

C) qualquer cidadão na defesa de direitos difusos,


devendo ser acompanhada pelo Ministério Público, que
atuará na qualidade de fiscal da ordem jurídica,
cabendo-lhe apressar a produção da prova e promover
a responsabilidade, civil ou criminal, dos que nela
incidirem, sendo-lhe facultado, por questões de ordem
pública, assumir a defesa do ato impugnado.

D) qualquer cidadão e pelo Ministério Público contra as


pessoas públicas ou privadas, contra as autoridades,
funcionários ou administradores que houverem
autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato
impugnado, ou que, por omissas, tiverem dado
oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos
do mesmo, estando a pessoa jurídica de direito público,
cujo ato seja objeto de impugnação, obrigada a
contestar o pedido.

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