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A igualdade formal é aquela prescrita no início do caput do art. 5º e seu inciso I, em que se
identifica uma identidade de direitos e deveres concedidos a todos os membros de uma dada
sociedade, sem distinções.
A igualdade material tem a finalidade de buscar a equiparação dos cidadãos sob todos os aspectos,
inclusive o jurídico.
Na igualdade material, identificam-se diferenças nas pessoas que compõem o grupo social, e busca-
se tratar os diferentes de forma diferente para garantir, ao fim e ao cabo, as mesmas oportunidades a
todos.
Tendo como norte a igualdade material, o Estado deve buscar a igualdade de oportunidades a todas
as pessoas por meio de políticas públicas e de leis que, atentas às características dos grupos menos
favorecidos
C
Fazer discriminações positivas significa, justamente, realizar políticas públicas para corrigir
distorções existentes numa dada comunidade para igualar os desiguais
O inciso II do art. 5º, em que a Constituição estabelece que ninguém será obrigado a fazer ou deixar
de fazer alguma coisa senão em virtude de lei vai ao encontro do principio da reserva legal.
E – Principio da legalidade
O princípio da reserva legal exige que a regulamentação de determinada matéria constitucional seja
feita obrigatoriamente por lei em sentido estrito, como, por exemplo, o caso previsto no inc.
XXXIX do art. 5º, que exige lei em sentido estrito (lei ordinária) para a instituição de crimes e
penas.
Caso matéria publicada em jornal tenha sido ofensiva a determinada pessoa, o ofendido não poderá
cumular o pedido de indenização pelo dano material, moral ou à imagem com o direito de resposta,
uma vez que estes configuram direitos excludentes entre si, conforme preceitua a CF.
E
É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,
independentemente de censura ou licença;
Conforme Segundo o entendimento do STF, não podem as autoridades públicas instaurarem um inquérito
policial ou uma ação penal pautada exclusivamente numa peça apócrifa (sem identificação de autoria).
É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos
e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo
se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação
alternativa, fixada em lei;
O art. 5º, XII, prevê que é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados
e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a
lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual pena ou Civil.
E O art. 5º, XII, prevê que é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de
dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma
que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penaL.
C
A CF estabelece que é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,
independentemente de censura ou licença. Diante da amplitude do tratamento constitucional atribuído a
essas liberdades, mesmo que a manifestação dessas atividades viole a intimidade, a vida privada, a honra e
a imagem de alguém, não será devida qualquer indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua
violação
E Conforme vimos, a Constituição Federal, no art. 5º, inc. X, dispõe que são invioláveis a intimidade, a vida
privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral
decorrente de sua violação.
A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação
judiciaL;
A exceção para adentrar o dimicilio sem autorização prévia, se encontra amparado nas seguintes situações
“ flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.
Não se pode afirmar, todavia, que o sigilo das correspondências, das comunicações telegráficas e de dados
seriam direitos absolutos.
O sigilo das comunicações telefônicas só poderá ser afastado por decisão judicial e somente para fins da
instrução processual penal.
E O “somente” tornou a questão errada, na medida em que o sigilo das comunicações telefônicas poderá
ser afastado por decisão judicial, para fins da instrução processual penal e da investigação criminal
É livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei,
nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens”. Se violada a liberdade de locomoção, a Constituição
Federal coloca à disposição da vítima o remédio constitucional chamado de habeas data.
E – Habeas corpus
Em relação a previsão do direito de reunião previsto na CF, podemos afirmar que os requisitos a frente são
necessários para que o mesmo ocorra. 1) pacificamente; 2) sem armas; 3) independentemente de
autorização; 4) exigido prévio aviso; 5) para não frustrar outra reunião já convocada para o mesmo local.
C
A passeata pacífica, sem armas, realizada em local público, é protegida pelo direito constitucional à
liberdade de reunião, porém está condicionada à prévia autorização da autoridade competente, de modo a
não frustrar outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local.
E – Prévio aviso
As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão
JUDICIAL, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; (a expressão “no primeiro caso” refere-se à
dissolução da associação)
As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus
filiados judicial ou extrajudicialmente;
As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão
judicial, exigindo-se, no caso da dissolução, o trânsito em julgado.
Quando a associação quiser entrar com mandado de segurança coletivo precisa de prévia autorização.
E Quando a associação quiser entrar com mandado de segurança coletivo não precisa de prévia
autorização.
Somente por decisão judicial transitada em julgado as associações podem ser compulsoriamente
dissolvidas.
A administração pública, no exercício do seu poder de fiscalização, quando estiver diante de uma
ilegalidade, poderá, independentemente de decisão judicial, dissolver compulsoriamente ou suspender as
atividades das associações.
E Conforme já alertamos, somente o JUIZ, quando estiver diante de uma ilegalidade, poderá dissolver
compulsoriamente ou suspender as atividades das associações, sempre lembrando que, para dissolver,
deve aguardar o trânsito em julgado.
Uma associação, com o objetivo de pleitear direitos relativos à educação de adultos analfabetos, planeja
realizar uma manifestação pacífica em local aberto ao público, inclusive para maior visibilidade e aderência.
As associações, em regra, não precisam de autorização da administração pública para reunir-se, assim
como para a sua criação.
C
O art. 5º, inc. XXIV, prevê que “a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou
utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os
casos previstos na Constituição”.
No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular,
assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.