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Tiago Malta - Psicologia Social (Resumo Feliz) PDF
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(Resumo Feliz)
A pesquisa social pode decorrer de razões de ordem intelectual – quando estão baseadas
no desejo de conhecer pela simples satisfação de conhecer – ou prática – quando estão
baseadas no desejo de conhecer para agir. Daí por que se pode falar em pesquisa social
pura e em pesquisa aplicada.
Método de Investigação
Correlacional - é o tipo de pesquisa que procura explorar relações que possam existir
entre variáveis, exceto a relação de causa-efeito. O estudo das relações entre variáveis é
descritivo porque não há a manipulação de variáveis, sendo a predição o tipo de relação
mais frequentemente estabelecida. (2)
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Experimento de laboratório - "pode ser definido como aquele no qual o investigador cria
uma situação com as condições exatas que ele deseja ter e na qual ele controla algumas
variáveis e manipula outras. Ele então (o investigador) é capaz de observar e medir o
efeito da manipulação das variáveis independentes sobre as variáveis dependentes numa
situação na qual a operação de outros fatores relevantes é mantida em um mínimo."
(Leon Festinger)
Como recursos metodológicos são privilegiados aqueles que rompem com o modelo
de redução do complexo ao simples, do global ao elementar, da organização a ordem e
da qualidade a quantidade.
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Crise em Psicologia Social 3
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Psicologia Social no Brasil: No Brasil assim como em quase toda a América Latina, na
década de 60 e 70, a psicologia seguiu um rumo muito próximo a forma da psicologia
social oriunda do pragmatismo dos EUA e a visão abrangente de um homem que só era
compreendido filosófica ou sociologicamente – ou seja, um homem abstrato.
Cognição Social
“É o estudo de como as pessoas fazem interferências a partir de informação obtida
no ambiente social” (1). Ela diz respeito à os processos cognitivos ao qual somos
influenciados por tendenciosidades, esquemas sociais, heurísticas e onde tem lugar uma
forte tendência de descobrir as causas do comportamento. “Nosso processo de
socialização constitui um incessante intercâmbio com pessoas e estímulos sociais e neste
intenso intercâmbio, coletamos informações, processamos esta informação e chegamos a
julgamentos (1)
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A teoria da comparação social: Sua hipótese básica é a de que tendemos a nos avaliar
constantemente quanto a nossas opiniões e capacidade. Tal apreciação é feita através de
comparação com outras pessoas.
É um termo criado pelo psicólogo Leon Festinger em 1956 no seu livro “When
Prophecy Fails”. O indivíduo se comporta de acordo com suas percepções e não de
acordo com a realidade, ou seja, reage conforme aquilo que é confortável ou não com sua
cognição. Procuremos um estado de harmonia e nossas cognições (qualquer
conhecimento, opinião ou crença acerca do ambiente da própria pessoa ou de seu
comportamento).
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com a importância das cognições em relação dissonante umas com as outras, e o número
de cognições em relação dissonante.
A necessidade de estabelecer as causas das coisas, dos fenômenos que são observados
para vivermos num mundo relativamente estável. Nós buscamos as variações, as
circunstâncias, de objetos e de passos. Quando isso não é possível (o inesperado do
fenômeno), procuramos pela causa.
Teoria de Atribuição: A teoria de que tendemos a dar uma explicação causal para o
comportamento de alguém, muitas vezes creditando-o a situação ou a disposição da
pessoa. As pessoas em geral atribuem o comportamento das outras a suas disposições
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internas ou a situações externas. Como as pessoas têm traços de personalidade
persistentes, essas atribuições são as vezes válidas. Contudo, costumamos superestimar
a influência da personalidade e subestimar a influência da situação.
Atitudes
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atitudes porque as pessoas sentem desconforto quando suas ações vão contra seus
sentimentos e convicções e reduzem o desconforto quando ajustam suas atitudes ao que
fizeram.
Influência Social
A influência social é o ato de levar uma pessoa ou um grupo de pessoas a fazer
algo que, a princípio, desconheciam e/ou não tinham em mente. Michener definiu a
influência social como sendo o que ocorre quando “o comportamento de uma pessoa faz
com que outra mude de opinião ou execute uma ação que, de outro modo, não
executaria”. (2005. p. 238).
Quando falamos de influência social estamos nos referindo ao fato de uma pessoa
induzir outra a um determinado comportamento. Isso não é a mesma coisa que mudança
de atitude, de vez que uma mudança de atitude implica numa mudança interna e não
apenas comportamental. (1)
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Táticas de Influência Social 9
Pé na Porta - Nesta técnica, um pedido menor é seguido por uma demanda maior e o
assunto é geralmente definida pelo vínculo criado. O modo como funciona é que o
primeiro pedido não é muito significativo, e assim que o problema vai junto por sua
vontade, então, quando o pedido for feito maior, a pessoa se sente compelido a
acompanhar também.
Bola Baixa - Aqui o persuasor começa solicitando algo que leve a uma fácil adesão,
passando depois para a apresentação de outras ações que se seguem a adesão inicial.
Porta na cara - Esta técnica consiste em fazer a uma pessoa um pedido que certamente
será negado, para em seguida fazer o pedido que a pessoa realmente deseja, o qual é
muito mais modesto que foi rejeitado.
Contraste perceptivo - Uma mesma situação pode ser percebida de forma distinta,
dependendo de onde ela esteja inserida. O contraste perceptivo e utilizado como tática de
influência social quando, por exemplo, um vendedor, interessado na venda de um
determinado produto, mostra ao cliente vários outros muito inferiores antes de mostrar o
que quer vender. Tendo como fundo os inferiores, o produto que o vendedor quer vender
assume características muito mais atraentes.
Reciprocidade – Se fazemos um favor a outrem, isto nos dá, de certa forma, o direito de
solicitar favor igual no futuro. Uma norma muito importante para a manipulação é a norma
da reciprocidade. Esta norma obriga-nos a retribuir o que nos é oferecido por outros. A
noção de uma obrigação futura criada por esta norma, promove e mantém as relações
pessoais e formais.
Tecnologia Social - Uma das estratégias usada pela tecnologia social e a de induzir a
estados de dissonância através da provocação de reatância psicológica. Esta é produzida
através da tentativa de impor certas atitudes ou crenças sobre as pessoas. Tentando
impor o oposto do que se quer obter, canalizam se as forças de reatância psicológica na
direção desejada.
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Referências de Imagens 10
Bibliografia
(1) RODRIGUES, Aroldo; ASSMAR, Eveline Maria Leal; JABLONSKI, Bernardo.
Psicologia social. 27. ed. Petrópolis: Vozes, 2009
(3) www.geocities.ws/labpsi/soc3his.doc
Festinger Leon. When Prophecy Fails: A Social and Psychological Study (Harpercollins
1964). (Publicado originalmente em 1956 pela University of Minnesota Press.)
Weatherly, J. N., Miller, K., & McDonald, T. W. (2009). Influência Social como Controle de
Estímulos. Psicologia IESB, 1, 93‐ 107. (Trabalho original publicado em 1999)
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