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VARA DA
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA...
DOS FATOS
A parte autora é uma instituição de assistência social sem fins lucrativos, isto é, entidade
privada da sociedade civil, na forma de ente paraestatal, que, prestando atividade de
interesse público, por iniciativa privada, não almejam o lucro, mas a pratica de política
assistencialista, ao lodo do chamado “primeiro setor”, que é o próprio Estado, e do
“segundo setor”, que é o mercado.
Sabe-se, portanto, que tal portaria ministerial, atinge o direito de imunidade da parte
autora resguardado pela Carta Magna a seguir exposto.
DO DIREITO
Diante dos fatos narrado, fica evidente a agressão ao direto do autor, justamente, pois
conforme o artigo 150, VI, c da Constituição Federal (CF) prever que o afastamento dos
impostos das entidades beneficentes de assistência social.
“Art. 150, CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
(...)
c) patrimônio, renda ou serviço dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência
social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei”;
Sabagg (2011) diz que o elemento teleológico, que justifica o comando imunizante
exsurge da proteção à assistência social (arts. 203 e 204, CF), que se corporifica, em sua
expressão mínima, em direitos humanos inalienáveis e imprescritíveis, tendentes à
preservação do mínimo existencial.
“Art. 203, CF. A assistência social será prestada a quem dela necessitar,
independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: (...);”
“Art. 204, CF. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas
com recursos do orçamento da seguridade social, previsto no artigo 195, além de outras
fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes: (...)”.
DO PEDIDO
Nestes termos,
Pede deferimento.