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Índice

Introdução.......................................................................................................................................................... 3
1. Definições e pontos de partida....................................................................................................................... 4

2. Escola e Educação.......................................................................................................................................... 4

3. Educação democrática.................................................................................................................................... 5

4. A escola e a democracia................................................................................................................................. 9

5. A integração como o fim democratico e a renovação da escola....................................................................11

Conclusão........................................................................................................................................................ 12

Bibliografia...................................................................................................................................................... 13
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Introdução

O trabalho em alusão responde ao tema: “a escola como uma democracia e suas características”,
onde o objectivo central é de demonstrar em que consiste uma escola com características
democráticas, mas para tal, partiremos da conceitualização da escola, educação e democracia,
porque são elementos fundamentais para conhecer o tema, pois, a escola é uma forma de
educação formal, e a educação pressupõe o ato democrático.

O trabalho reveste-se de grande importância, porque concretizar o ideal democrático da escola,


recorreu à Educação como um fenómeno de extrema importância, capaz de proporcionar um
espaço democrático para as diferentes classes sociais e através de uma metodologia
fundamentada no interesse e na experiência do indivíduo, garantir a perpetuação dos valores
liberais básicos, como a liberdade, a solidariedade e a igualdade de oportunidades.

Para a realização do trabalho foi necessário uso e interpretação de vários textos e todo acervo
bibliográfico em disposição, onde esta estruturado em introdução, desenvolvimento e conclusão
a bibliografia final.
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1. Definições e pontos de partida

Para melhor compreensão do tema em destaque, optou-se em expor a parte dos conceitos como
forma de fazer face as grandes dificuldades no âmbito da percepção dos conteúdos. Partimos do
princípio segundo o qual a educação é o processo de desenvolvimento da capacidade física,
intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração
individual e social.

Diferentemente da ideia destacada, podemos destacar várias ideais, das quais podemos destacar
FREIRE (1967) que refere a Educação como sendo uma resposta da finitude da infinitude.
Entendemos a educação como a transmissão de valores, atitudes, usos e costumes, hábitos,
crenças da geração mais velha à geração nova. Não se trata simplesmente da velhice, ou seja, por
ser de idade, mas sim se trata de experiência que condiz a boa convivência na sociedade.

Julgamos a teoria como um conjunto de princípios que explica um determinado fenómeno De


acordo com Tavares, (2011:66), Escola é instituição que tem o encargo de educar, segundo
programas e planos sistemáticos, os indivíduos nas diferentes idades da sua formação.

Numa outra perspectiva de definição da democracia, ela pode ser concebida segundo Japiassu &
Marcodes (2006:54), democracia é um regime político no qual a soberania é exercida pelo
povo, pertence ao conjunto dos cidadãos, que exercem o sufrágio universal.

2. Escola e Educação

Sabemos que, a escola é uma instituição concebida para o ensino e por sua vez a educação como
anuncia Marnoto (1990:24), é um processo de integração de um indivíduo no seio de uma cultura
ou é a transmissão do património cultural.

Saviani, anuncia que existem três tipos de educação: educação escolar, que corresponde a
educação erudito com a missão de formar o homem culto; educação difusa, que corresponde a
cultura de massa (comunicação de massa), e educação popular, que corresponde a cultura
popular (Cfr. SAVIANI, 2004:83-84).
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No que diz respeito à questão destacada sobre a escola e educação verifica-se que existem certas
teses que a susté. São elas as teses que nos apresenta: Filosófico-Histórico; Pedagógica-
Metodológica e Política Educacional:

Filosófico-Histórico – esta é do carácter revolucionário da pedagogia da essência (pedagogia


tradicional) e do carácter reaccionário da pedagogia da existência (pedagogia nova).

Pedagógica - Metodológica – possui o carácter científico do método tradicional e do carácter


pseudo-científico dos métodos novos.

Política Educacional – especificamente política de como, quando menos se falou em democracia


no interior da escola, mais ela esteve articulada com a construção de uma ordem democrática; e
quando mais se falou em democracia no interior da escola, menos ela foi democrática.

3. Educação democrática

A educação democrática na nossa compreensão seria uma educação integral que luta pela
desigualdade social e conscientizaliza os alunos para uma convivência inclusiva no seio de toda a
comunidade escolar.

Saviani (2008:32), anuncia a filosofia da essência sendo aquela que se suporta a defesa da
igualdade dos homens como um todo. Portanto, está a sua consequência é a pedagogia da
essência que faz uma defesa intransigente de igualdade dos homens e sobre esta base é que irá se
fundar a liberdade.

As desigualdades são geradas pela sociedade. Este raciocínio significa que


diante da nobreza e do clero, os privilégios que eles usufruíam, não eram
naturais e nem divinos, mas eram sociais… E enquanto diferenças sociais
configuram injustiças, e a injustiça não continuaria existindo, logo aquelas
sociedades fundada sem senhores e escravos não poderiam persistir. Ele devia
que ser substituída por uma sociedade igualitária (SAVIANI, 2008:32-33).

Nesta declaração vimos que os homens são totalmente livres e está liberdade funda-se no direito
natural. Portanto, em torno de todo esse fundamento Saviani anuncia a escola como a condição
para a consolidação da ordem democrática.

A pedagogia da existência é oposta à pedagogia da essência, esta considera que os homens são
diferentes e nós temos que respeitar as diferenças dos homens, pois há os que têm mas
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capacidade que os outros, os que aprendem rápido, os que aprendem devagar. Com isto, Saviani
mostra-nos que a sua “tese filosófica-histórica é do carácter revolucionário da pedagogia da
essência e do carácter raciocinario da pedagogia da existência”.

A pedagogia da existência vai contra por-se ao movimento de libertação da humanidade em seu


conjunto, vem legitimar as desigualdades, a dominação, a sujeitação, os privilégios e a pedagogia
da essência que tem o papel revolucionário vai defender a igualdade entre os homens, vai
eliminar os privilégios.

O grau da democratização atingido no interior da escola deve ser base a dona prática social.
Portanto, não se ensina democracia através de práticas pedagógicas antidemocráticas, e nem por
isso se deve inferir que a democratização das relações a interna à escola é condição significante
de democratização da sociedade.

Neste contexto, vimos que a democracia supõe condições de igualdade entre os diferentes
agentes sociais. A educação supõe desigualdade no ponto de partida e igualdade no ponto de
chegada. O processo educativo é a passagem da desigualdade à igualdade. A democracia é uma
conquista e não um dado. Dewey, ao falar da democracia relativa à educação,

afirma que uma sociedade, “deve procurar fazer que as oportunidades


intelectuais sejam acessíveis a todos os indivíduos, com iguais facilidades para
os mesmos, assim, a democracia é mais do que uma forma do governo, é uma
forma de vida associada, de experiência conjunta e mutuamente comunicada
(DEWEY, 1959:93).
A prática pedagógica contribui de modo específico para a democratização da sociedade. A
educação o seu papel fundamental é educar o homem para a convivência social. Daí Saviani
(2004) afirma que a relação vertical do homem com as coisas é uma relação de dominação e a
relação horizontal do homem para como o sou trouxera uma relação de colaboração.

Para Dewey, a educação democrática é aquela onde a igualdade de oportunidades é um elemento


fundamental, isto é, todos os indivíduos presentes no processo de ensino e aprendizagem devem
ter a mesma oportunidade de ensino e que não deverá haver diferenças de classes, cada aluno
deve-se enriquecer com as experiências dos outros, entrando numa relação de interajuda.

“Assim, uma educação sem essa igualdade de oportunidades baseia-se nos


privilégios e, neste caso, não é democrática. A educação, para Dewey, é um
processo de vida onde se faz uma experiência, e, ao mesmo tempo, um processo
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social onde representa não a vida futura, mas a presente e real para a criança.
Portanto, a educação, ‘’é um processo de reconstrução e reorganização de
experiências, pelo qual lhe percebemos mais agudamente o sentido e com isso
nos habilitamos a melhor dirigir o curso de nossas experiências futuras”
(DEWEY, 1971:144).

A educação democrática comporta uma dimensão de formar o homem para valores republicanos
e democráticos e a formação para a tomada de decisões em todos os níveis. Para se compreender
a educação democrática em Dewey é indispensável: a formação intelectual e a informação, isto é,
desenvolver a capacidade de conhecer em vista a poder escolher. Portanto, para se poder formar
o cidadão é preciso informá-lo das vastas áreas de conhecimento, através da literatura e das artes,
em geral; a educação moral também é essencial, aquela ligada a uma didáctica de valores que
não se podem aprender apenas intelectualmente, como também através da consciência ética, que
é formada tanto de sentimentos quanto da razão; por fim, é imprescindível.

Paulo Freire vendo que a educação hoje é opressora apela à conscietização. Daí que Freire apela
que nós necessitamos de uma educação para a decisão, para a responsabilidade social e politica,
por isso, Freire expõe o pensamento afirmando que essa educação deve ser de uma sociedade na
qual as mudanças mais importantes se produzem por meio da deliberação colectiva e onde as
revelações devem basear-se no sentimento intelectual (Cfr. FREIRE, 1967:84).

Segundo Freire (1967:89), precisamos de uma educação que possibilite ao homem a discussão
corajosa da sua problemática, que advertisse dos perigos do seu tempo para que consciente
deles, Uma educação que o coloca-se no diálogo constante com o outro.

A educação democrática consiste em formar os cidadãos para poderem viver os grandes valores
democráticos que abarcam as liberdades civis, os direitos sociais e os da solidariedade planetária.
Também consiste na formação em poder participar na vida pública, tanto como cidadão comum
ou como governante.

Para Dewey, a escola é o principal local onde deverá ser desenvolvida a educação democrática,
embora sofra actualmente a concorrência de outras instituições, é o caso dos meios de
comunicação social, igrejas, cinemas, entre outros.

A educação tem como finalidade, em Dewey, propiciar à criança condições para que resolva por
si própria os seus problemas, e não os tradicionais ideais de formar a criança de acordo com
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modelos prévios, ou mesmo orientá-la para um porvir. Assim, tomando o conceito de experiência
como factor central de seus pressupostos, chega-se à conclusão de que a escola não pode ser uma
preparação para a vida, mas sim a própria vida.

Para Dewey, o ensino e a aprendizagem baseiam-se numa compreensão de que o saber é


constituído por conhecimentos e vivências que se entrelaçam de forma dinâmica, distante da
previsibilidade das ideias anteriores. Deste modo, os alunos e professor detentores de
experiências próprias, são aproveitadas no processo. O professor, neste caso, tem uma visão
sintética que é mais abrangente e clara acerca dos conteúdos, e os alunos uma visão sincrética
que é confusa e não muito clara daquilo que aprende, o que torna a experiência um ponto central
na formação de conhecimentos, mais do que os conteúdos formais. De acordo com estes factos,
isto levará a uma aprendizagem essencialmente colectiva, assim como é colectiva a produção de
conhecimentos.

“Com estes aspectos e postos em prática, o processo de ensino e aprendizagem irá avante e,
portanto, os alunos e o professor se enriquecerão e haverá, neste caso, a interacção escolar de
poder aprender e também de poder ensinar, mas tudo isto centrado no professor como orientador
deste processo de ensino aprendizagem. Portanto, uma sociedade assente em princípios
democráticos, permitirá uma escola que privilegie uma relação de liberdade individual
compatível com as liberdades colectivas. Neste caso, só a existência de debates de ideias e de
interesses, a vivência positiva de conflitos, estes assentes em princípios democráticos, estimulará
a reestruturação das leis e regras que construirão uma escola coerente nos objectivos explícitos e
implícitos” (Cfr. LEITE 2001: 50).

Saviani anunciará que a escola democrática deve ser aquela que combate às diferenças sociais e
promova a inclusão de todos homens no seio da sociedade. Da mesma forma, apresentaremos
alguns pensadores que também deram as suas contribuições relativo à educação igualitária.

Comenius, escreverá em relação a educação para todos dizendo:

O nosso primeiro desejo é que todos os homens sejam educados de acordo com
mais completa humanidade; não um indivíduo, nem muitos, nem poucos, mas
sim todos os homens, novos e velhos, ricos e pobres, de condições e leva das e
modestas, homens e mulheres, de forma que toda a raça humana seja educada
[...].Da mesma forma que o mundo inteiro é uma escola para toda a vida humana
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então todos a sua vida é uma escola para todos os homens, desde o berço até à
sepultura (COMENIUS, 1957:143-146).

Vejamos que este autor anuncia a educação como um direito natural, que todo o homem deve
participar sem exclusão e nem descriminação, portanto, cada idade esta destinada a aprender sem
olhar pelas condições sociais.

Para Dewey (1971:144), a educação democrática é aquela onde a igualdade de oportunidades é


um elemento fundamental, isto é, todos os indivíduos presentes no processo de ensino e
aprendizagem devem ter a mesma oportunidade de ensino e que não deverá haver diferenças de
classes.

Para Dewey, a escola é o principal local onde deverá ser desenvolvida a educação democrática,
embora sofra actualmente a concorrência de outras instituições, é o caso dos meios de
comunicação social, igrejas, cinemas, entre outros.

Com estas concepções, observamos que a educação é o elemento primordial para a implantação
da igualdade social em qualquer nação. Mas esta educação deve ser aquela que deve ser
ministrada democraticamente e pautar pela inclusão de todo quanto humano. A educação deve
ser libertadora e não uma educação que hoje ministrados que privilegia um conjunto de pessoas.

A educação hoje é meramente confiada a escola e nele encontramos algumas diferenciações


sociais, portanto, ricos e pobres não gozam dos mesmos direitos dentro dos sistemas escolares,
ora vejamos que os que têm capital o seu ensino é mas sofisticado em relação os outros.

4. A escola e a democracia

A escola como democracia apresente um carácter bastante dinâmico em relação aos direitos que
os seus intervenientes dispõem. Um dos mais notáveis pedagogos, que é Dewey, citado nas
páginas anteriores, pressupõe que a escola deve ser concebida como modelo e projecção da
sociedade ideal, ou seja, da sociedade democrática.

Devemos criar nas escolas uma projecçao do tipo de sociedade que desejariamos realizar; e,
formando os espiritos de acordo com esse tipo, modificar gradualmente os principais e mais
reçalcitrantes aspectos da sociedade adulta (DEWEY, 1959:349).
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Partindo, portanto, do princípio de que as escolas devem estar ao serviço da sociedade (Rocha,
1988:63) e de mudança social, pois, convém transformar cada uma das nossas escolas numa
comunidade embrionária da vida, repleta de tipos de ocupaçao que sejam reflexo da vida da
sociedade no seu todo e permeada por um espiríto de arte , história e ciência. Quando a escola
introduz e educa cada criança da sociedade para a participaçao dentro desta pequena
comunidade, saturando-a com espirito de serviço e fornecendo-lhe os instrumentos de uma auto-
direcção eficaz, obtemos uma profunda e melhor garantia de uma sociedade mais lata que é
digna, afectuaso e harmoniosa (Cfr. DEWEY, 1959:27-28)

A escola desempenha um papel democratico quando valoriza a participação do educando nos


processos pedagógicos:

Os livros e a conversação podem fazer muito, mas o mal é contarmos


excessivamente com estes factores. Para a sua plena eficiência, escolas precisam
de mais oportunidades para actividades em conjunto, nas quais educandos
tomem parte, a fim de compreenderem o sentido social de suas próprias aptidoes
e dos recursos utilizados (DEWEY apud WESTBROOK, 2010:35).

A escola deve vir a ser o lugar onde a criança venha a viver plenamente e integralmente. Só
vivendo, a criança poderá ganhar os hábitos morais e sociais de que precisa para ter uma vida
feliz e integrada em um meio dinâmico e flexível tal qual o de hoje.

A escola deve, assim mais do que informar e ensinar algumas artes úteis, preparar a criança para
ser boa, serviçal, operosa, tolerante e forte. Só uma situação real de vida pode fazer com que a
criança aprenda essas atitudes sociais indispensáveis a vida moderna.

A escola precisa dar à criança não somente um mundo de informações singularmente maior do
que o da velha escola, só a absoluta necessidade de ensinar ciência fora bastante para transforma-
la, como ainda lhe cabe o dever de aparelhar a criança para ter uma atitude crítica de inteligência,
para saber julgar e pesar as coisas com hospitalidade mas sem credulidade excessiva.

Contudo, a preocupação central de toda construção pedagógica deve ser a experiência, porque
toda a pedagogia precisa organizar-se em torno desse fenómeno actual e vivo, que é o problema
prático que se põe a criança, seguido do debate no qual ela se engaja para resolvê-lo.
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5. A integração como o fim democratico e a renovação da escola

As bases de uma concepção de educação escolar que alcançasse áreas mais amplas da cultura, da
socialização primária, da preparação para o trabalho e para a cidadania estavam presentes desde
os primórdios do percurso educacional. Essa concepção foi sendo desenvolvida e aperfeiçoada
por toda o percurso das sociedades, entre eles a sua permanente defesa do aumento da jornada
escolar discente nos diferentes níveis de ensino.

No entanto, é preciso notar que, embora a ideia de uma educação escolar abrangente esteja
presente em toda a sociedade, faz-se uso da expressão “educação integral”, talvez por não
considerá-la suficientemente precisa e, provavelmente, para evitar qualquer identificação com os
Integralistas, que, como vimos, usaram abundantemente, durante os anos 1930, as expressões
“homem integral”, “Estado integral” e “educação integral”. Uma concepção de educação escolar
ampliada, que, ainda hoje, ecoa no pensamento e nos projectos educacionais que buscam o
aprofundamento no carácter público da educação escolar. Durante todo o seu percurso como
administrador e como intelectual, permaneceu fiel à visão de educação escolar que procurou
reinventar, tendo como referência e finalidade a realidade educacional (Cfr. TEIXEIRA,
1962:24).

Em Moçambique, a Educação e a escola Democrática deveria ser aquela onde a igualdade de


oportunidades é um elemento fundamental, isto é, todos os indivíduos presentes no processo de
ensino e aprendizagem devem ter a mesma oportunidade de ensino e que não deverá haver
diferenças de classes, cada aluno deve-se enriquecer com as experiências dos outros, entrando
numa relação de inter-ajuda.
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Conclusão

Em termos conclusivos podemos afirmar que a educação como sendo o processo de transmissão
de conhecimento, valores, hábitos e costumes. Este constitui um factor importante para a
integração do homem no seio da sociedade em que ela é meramente indissociável a sociedade, ou
seja, aos homens e dela depende como forma de conduta da vida humana.

Portanto, uma escola que seja democrática seria aquela que as diferenças sociais são superadas e
promove uma educação de inclusão social, assim como o conceito Rawsliano de equidade, a
escola democrática seria aquela equitativa, pois esta é um bem primário da sociedade.

Uma escola igualitária na promoção das suas actividades garante ao sujeito o direito a diferença,
oportunizando-lhe estratégias fortalecedora da sua potencialidade cultural. Por isso que Freire
nos adverte de que um das nossas tarefas como educadores é descobrir o que historicamente
pode se fazer no sentido de contribuir para a transformação do mundo, que resulta num mundo
mais humano, isto é, um mundo em que as necessidades dos mais necessitados são prioridade de
resolução.

A educação e a escola democrática deve ser crítica, feito no diálogo de todos para o benefício de
todos, deve se basear na liberdade de expressão e na valorização das opiniões de todos os
homens assim como os currículos escolares devem ser elaborados segundo as necessidades que a
sociedade tem, isto para a busca das possíveis soluções dos problemas sociais assim como dos
problemas políticos.
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Bibliografia

COMENIUS, J. A. Selections. França, Paris: UNESCO. 1957.

DEWEY, J. Democracia e Educação. Brasil, Rio de Janeiro: paz e terra.1959.

_________. Experiência e Educação. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 1971.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Brasil, Rio de Janeiro, Editora civilização
Brazileira SA. 1967.

JAPIASSÚ, Hilton & Marcondes.(2006) Dicionário Básico de Filosofia. 4ª Ed. Actual. Rio de
Janeiro, editora Jorge Zahar.

LEITE, C; TERRASÊCA, M. Ser Professor num Contexto de reforma. 3ª Edição. Porto: Asa,
2001.

SAVIANI, D. Escola e Democracia. Brasil, São Paulo: Autores associados. 2008.

TAVARES, R. Didáctica geral. Belo Horizonte: UFM editora. 2011.

TEIXEIRA. Anísio. Uma experiência de educação primária integral no Brasil. Revista brasileira
de estudos pedagógicos, Brasília. 1962.

WESTBROOK & TEXEIRA. Colecção de Educadores. Editora Massangana, Brasil, 2010.

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