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Olimpíadas de 1 ª- / 2 ª- s é r i e E M
2008
www.cursoanglo.com.br
Física
AULA 1
CINEMÁTICA ESCALAR
1. INTRODUÇÃO
Mecânica: Estudo do movimento
CINEMÁTICA: descrição do movimento
DINÂMICA: causas do movimento
3. CINEMÁTICA ESCALAR
• Descrição do movimento de pontos materiais em trajetórias conhecidas (logo, em uma dimensão)
→ Movimento/Repouso: depende do referencial
dimensões desprezíveis
→ Ponto material: ou
movimento de translação pura
30
t0
20
10
0
–10
–20 Origem
• Conceitos Fundamentais:
→ Espaço (s): Coordenada ao longo da trajetória, medida em unidades de comprimento. Localizar um corpo na tra-
jetória é dizer o seu espaço.
→ Origem: Ponto da trajetória ao qual se associa s = 0.
→ Orientação: Sentido da trajetória em que os espaços são crescentes.
Descrever o movimento de um ponto material em uma trajetória conhecida é dizer como seu espaço varia
com o passar do tempo. Em outras palavras, é definir a função horária s(t) do movimento.
∆s
→ Velocidade escalar média: v m =
∆t
m km m km
Unidade: ou 1 = 3, 6
s h s h
Obs: O velocímetro de um carro indica, a cada instante, o módulo de sua velocidade escalar instantânea.
* v 0: movimento no sentido da orientação da trajetória.
* v 0: movimento no sentido oposto à orientação da trajetória.
Obs: Aceleração escalar instantânea é a taxa de variação da velocidade escalar em cada instante.
* Movimento acelerado: | v | aumenta; a e v têm mesmo sinal.
* Movimento retardado: | v | diminui; a e v têm sinais opostos.
∆v
∴ a = am = ⇒ v = v 0 + at → Função horária da velocidade no M.U.V.
∆t
v = velocidade escalar no instante t
v0 = velocidade escalar no instante t0.
(velocidade inicial)
at 2
s = s0 + v 0 ⋅ t + → Função horária de espaço no M.U.V.
2
v 2 = v 20 + 2 ⋅ a ( s – s 0 ) → Equação de Torricelli.
∆v 0 t
t t t t t
∆v 0
v
v ∆t
144424443 v0
144424443
v v
∆s 0 t ∆v ∆s 0
0 t t 0 ∆s 0 t 0 t ∆s 0 t
a = ∆v
v0 ∆t
s s s
s a favor contra
s0 contra a favor da O.T. a O.T.
a O.T. da O.T.
s0
s0
s0
t t tinversão t tinversão t
Em Classe
1. Quando um semáforo abre, um carro “arranca” com aceleração constante de 4m/s2. Neste mesmo instante, uma
motocicleta o ultrapassa movendo-se com velocidade constante de 8m/s. Despreze os comprimentos dos veículos.
a) Escreva as funções horárias de espaço e velocidade para os movimentos de ambos os veículos. Considere a
origem localizada no semáforo e oriente a trajetória no sentido do movimento.
b) Após quanto tempo o carro alcança a motocicleta?
c) A que distância do semáforo ocorre o encontro?
d) Construa, no mesmo diagrama, os gráficos v × t para os dois veículos, no intervalo de 0 a 5 s.
Interprete o que acontece em t = 2 s e t = 4 s.
e) Construa, no mesmo diagrama, os gráficos s × t para os dois veículos no intervalo de 0 a 5 s. Comente sobre o
que ocorre no instante t = 4 s, em especial sobre as inclinações destes gráficos.
v(m/s) s(m)
25 50
20 40
15 30
10 20
5 10
0 0
1 2 3 4 5 t(s) 1 2 3 4 5 t(s)
0
20 t(s)
O gráfico ilustra a forma como variam as posições de um móvel que se desloca numa trajetória retilínea. A equa-
ção horária deste movimento é:
a) s = 12 t. d) s = 120 t.
b) s = 6 t. e) s = 20 – 120 t.
c) s = 120 – 6 t.
3. (OBF-2006) Uma lombada eletrônica, utilizada para controlar a velocidade dos veículos, funciona basicamente da se-
guinte maneira: na rua, há dois sensores, separados por uma distância conhecida, que são acionados pela passagem
do veículo sobre eles. O primeiro sensor inicia a marcação de tempo gasto para percorrer essa distância conhecida e
o segundo a finaliza. Uma vez determinado o intervalo de tempo e como o deslocamento é conhecido, um circuito
eletrônico calcula a velocidade do veículo. Se a velocidade ultrapassar o limite permitido, um dispositivo registra a
imagem do veículo. De acordo com a legislação de trânsito, as multas por excesso de velocidade são emitidas quando
o veículo supera em 10%, no mínimo, o valor máximo permitido para a velocidade.
Numa dessas lombadas eletrônicas, em que a velocidade máxima permitida é de 60km/h e a distância entre os
sensores é de 1,0m, dois veículos, A e B, tiveram seus tempos registrados. Para o veículo A o registro foi 0,05s e,
para o veículo B, 0,1s.
Assinale a afirmativa correta:
a) A velocidade do veículo A é igual a 20 km/h e seu condutor não será multado.
b) Somente o veículo A ultrapassou o limite de velocidade e seu condutor será multado.
c) Somente o veículo B ultrapassou o limite de velocidade e seu condutor será multado.
d) A velocidade do veículo B é igual a 10 km/h e seu condutor não será multado.
e) Ambos os veículos ultrapassaram o limite de velocidade e seus condutores serão multados.
4. (OBF-2003) Um trem percorre a distância entre A e B com velocidade constante de 60km/h, e retorna de B para A
com velocidade constante de 80km/h. Qual a velocidade média do trem considerando-se a ida e a volta?
a) 70 km/h.
b) 67,85 km/h.
c) 68,57 km/h.
d) 65 km/h.
e) 75 km/h.
0
0 5 10 15 20 25 t(s)
7. (OBF-2005) O gráfico da figura abaixo representa o movimento de dois corpos A e B que se movem ao longo de uma
reta.
x (B)
(A)
3
0 1 2 t
8. (OBF-2002) Deseja-se projetar uma pista para pouso e decolagens de aviões a jato. Para decolar, o avião acelera com
a1 = 4 m/s2 até atingir a velocidade 100m/s. Deve-se, porém, deixar espaço para que o poiloto possa interromper a
decolagem, caso surja algum problema. Neste caso, o avião desacelera com a2 = 5 m/s2. O comprimento da pista
para que o piloto possa interromper a decolagem no instante em que o jato atinge a velocidade de decolagem sem, no
entanto, ter deixado o solo é de
a) 10 000 m.
b) 4 450 m.
c) 2 250 m.
d) 1000 m.
e) 250 m.
9. (OBF-2002) Dois carros movem-se no mesmo sentido em uma estrada retilínea com velocidades vA = 108km/h e
vB = 72km/h, respectivamente. Quando a frente do carro A está a uma distância de 10m atrás da traseira do carro B, o
motorista do carro A freia, causando uma desaceleração a = 5m/s2.
a) Calcule a distância percorrida pelo carro A até que ele colida com o carro B.
b) Repita o cálculo do item anterior, mas agora supondo que a velocidade incial do carro A é de 90 km/h. Inter-
prete seu resultado.
10. (OBF-2005) Um motorista pisa bruscamente no freio do seu carro fazendo-o parar no tempo de 2 segundos. O carro
deixa marcas de comprimento igual a 5 metros no asfalto. Qual era a velocidade do carro no instante que o motorista
“pisa no freio”?
VETORES
1. GRANDEZAS ESCALARES E VETORIAIS
• Grandeza Escalar: fica completamente caracterizada pela sua intensidade (número e unidade).
Exemplos: massa (m = 50 kg), temperatura (θ = 22°C).
• Grandeza Vetorial: fica completamente caracterizada com sua intensidade, direção e sentido.
Exemplo: deslocamento vetorial.
d2
d1
→
Intensidade: d1 = |d 1| = 3 m
→
d 1 Direção: vertical
Sentido: para cima
→ → →
d1 ≠ d 2 ≠ d 3
d1 = d2 = d3 = 3 m
→ →
d3
d 1 = – d 3 (vetores opostos)
1m
1m
→ →
A A
Casos particulares:
→ → →
B A+B
→ →
→ → →
|A + B| = A + B
A A B
→
→ A
B → →
→ |A + B| = A – B
A → → →
A+B B
→
→ → B →
B A+ B → →
|A + B|2 = A2 + B2
→ →
A A
x
Ax
Exemplo: 2d
→
→
–3 d
2
→
d
1→ →
2
d –1 d
2
1m
1m
Propriedades:
→ → →
• 0 ⋅ V = 0 , para qualquer vetor V
→ →
• k ⋅ 0 = 0 , para qualquer escalar K.
→ → → →
• k ⋅ (A + B ) = k ⋅ A + k ⋅ B (distributiva)
→
4. CLASSIFICAÇÃO DE MOVIMENTOS QUANTO AO COMPORTAMENTO DE V
Aumenta ⇒ Mov. acelerado
• Intensidade Constante ⇒ Mov. uniforme
Diminui ⇒ Mov. retardado
5. VELOCIDADE RELATIVA
Primeiramente, seja um carro (C) se aproximando com velocidade →
v , de um poste (P) que está parado em relação
à Terra (T).
→
v
C
T
→ →
v é a velocidade do carro em relacão à Terra. Como o poste está em repouso em relação à Terra, v também é a
velocidade do carro em relação ao poste. Em símbolos:
→ → →
v C/T = v C/P = v
Para um observador no carro, o poste se aproxima com velocidade de mesma intensidade, porém em sentido con-
trário.
–→
v
Ou seja, a velocidade do poste em relação ao carro é oposta à velocidade do carro em relação ao poste. Em sím-
bolos:
→ →
v P/C = – v C/P
Em um segundo, a distância entre os dois carros diminui de 10 m, pois A percorre 30 m enquanto B percorre apenas
20 m. Os veículos se aproximam de 10 m a cada segundo.
Um observador em A vê B se aproximando a 10 m/s:
vB/A = 10 m/s
A B
Em símbolos:
→ → →
– vA/T B vB/T vB/A
→ → →
v B/A = v B/T – v A/T ⇒
30 m/s 20 m/s 10 m/s
→ → →
→
– vB/T vA/T vA/B
v A/B = →
v A/T – →
A
v B/T ⇒
20 m/s 30 m/s 10 m/s
Lembrando que →
v A/B = – →
v B/A , tem-se a seguinte regra prática:
→
vA / B = →
vA / T + →
vT / B
→
vB / A = →
vB / T + →
vT /A
Em Classe
1. Decomponha os vetores abaixo nas direções x e y mostradas em cada exemplo. Determine as intensidades de
cada componente.
a) b)
y y
N = 50 N — x
F = 100 N Fx = N = 25√3 N
Px =
Fy =
30° Py =
Nx =
x Nx =
Ny =
30° Ny =
Px =
P = 100 N Py = P = 50 N
+
+
v0 = +2 m/s
v = +4 m/s
v = + 2 m/s
v0 = + 4 m/s
Em Casa
→ →
1. Sejam x e y os dois vetores representados no quadriculado abaixo; em que cada quadrado tem lado 1m.
B
G
E
J
F
→ I
y
A
1m
→ 1m
x
v = –10 m/s
/s
0m
+1
=
v
v = +10 m/s v = –20 m/s
/s
0m
+2
=
v
→ → → →
3. (OBF-2001)
→ →
A figura ao lado mostra seis vetores A, B, C, D, → →
C D
E e F, que formam um hexágono.
De acordo com a figura, podemos afirmar que
→ → → → → → →
a) A + B + C + D + E + F = 6 A →
→ → → → → → → E
B
b) A + B + C = – D – E – F
→ → → → → → →
c) A + B + C + D + E + F = 3 A
→ → → → → →
→
d) A + B + C = – D + E – F →
F
A
4. (OBF-2002) Um estudante de ensino médio está num carro que percorre um retão de uma rodovia a uma
velocidade de 40 m/s. Num determinado instante, começam a cair, verticalmente, uns pingos de chuva. O es-
tudante observa pela janela do carro e constata que, para ele, os pingos estão caindo fazendo um ângulo de 45°
em relação à vertical. Qual a velocidade com que os pingos caem em relação a uma pessoa que esteja parada na
beira da rodovia?
a) 40 m/s
b) 68 m/s
c) 23,5 m/s
d) 20 m/s
e) 80 m/s
5. (OBF-2005) Uma lancha navegando em um rio tem, em relação às margens, uma velocidade de 11 m/s quando
desce, e de 9 m/s quando sobe esse rio. Considere que a velocidade da lancha em relação à água é sempre a
mesma. Sabendo que a largura do rio é de 50m e que a lancha é mantida perpendicular à direção da corrente, em
quanto tempo será feita a travessia de margem à margem?
situação I situação II
Supondo que V v, calcule quanto tempo dura a passagem de um automóvel pelo outro:
a) na situação I
b) na situação II
8. (OBF-1999) Um avião decola de um aeroporto fazendo nos primeiros 50 segundos uma trajetória retilínea, até
atingir a altura de 3.000 metros, com velocidade média de 360 km/h. No momento da partida, os raios solares são
perpendiculares ao solo e a região do aeroporto que é plana. Calcule:
a) O valor da velocidade média da sombra do avião, até atingir os 3.000 metros de altura.
b) O valor da velocidade média de ascensão do avião.
AULA 3
FORÇA E RESULTANTE
1. CONCEITO DE FORÇA
• Grandeza física de natureza vetorial que caracteriza uma interação entre 2 corpos. Unidade: Newton (N).
• Por interação entende-se qualquer ato que possa deformar ou alterar a velocidade vetorial de um corpo (isto é, tirá-lo
do repouso, acelerá-lo, freá-lo ou fazê-lo executar uma curva).
• Observa-se, na linguagem cotidiana, que tais atos são descritos pelos verbos atrair, repelir, puxar, empurrar, esfregar
ou seus sinônimos.
• Logo, quando um corpo A atrai, repele, puxa, empurra ou esfrega um corpo B, diz-se que A aplicou uma força em B.
Utiliza-se a notação apresentada no exemplo abaixo, em que a pessoa (corpo A) empurra (logo, aplica uma força sobre)
um bloco (corpo B).
FA/B (ou simplesmente F, quando não for necessário
explicitar quem aplicou a força em quem).
• As interações de atração/repulsão não necessitam de contato entre os corpos para existir. São chamadas de forças de
campo e, no nível da Física Elementar, são apenas 3: força peso, força elétrica e força magnética.
• Já as interações de puxão, empurrão e esfregação necessitam do contato entre os corpos e são, por isso, denomi-
nadas forças de contato.
GM ,
Obs: (*) g é a intensidade do campo gravitacional no local onde o corpo se encontra. Em geral, vale: g=
d2
G: constante da gravitação universal G = 6, 67 ⋅ 10 –11 N ⋅ m
2
kg2
em que: M: massa do astro
d: distância do corpo ao centro do astro
No caso da superfície da Terra,
M = 6,0 ⋅ 1024 kg
⇒ g sup = 9,8 N/kg ~
– 10 N/kg
d = 6,4 ⋅ 103 m
(**) µE e µC são os coeficientes de atrito estático e cinético, respectivamente. São grandezas adimensionais (sem unidade) e que dependem
exclusivamente das superfícies em contato.
3. RESULTANTE
• A resultante das forças aplicadas a um corpo é uma força fictícia que equivale, sob o ponto de vista dinâmico, ao conjun-
to de todas estas forças.
→ diz-se que é uma força fictícia porque a resultante não corresponde, necessariamente, a nenhuma interação do
corpo em questão com qualquer outro corpo.
→ equivalente do ponto de vista dinâmico significa que, caso fosse a única força aplicada ao corpo, causaria nele
a mesma alteração de velocidade que o conjunto de forças aplicadas a ele.
• A resultante é determinada efetuando-se a soma vetorial de todas as forças aplicadas ao corpo:
→ → → → →
R = F1 + F2 + F3 + … = Σ F.
LEIS DE NEWTON
1. 1ª- LEI DE NEWTON OU PRINCÍPIO DA INÉRCIA:
• “Todo corpo tem a tendência natural de manter a sua velocidade”.
→ →
• Em outras
→
palavras: um corpo em repouso ( →
v = 0) tende a permanecer em repouso ( →
v = 0); um corpo em movimento
→ →
( v ≠ 0 ) tende a permanecer em movimento retilíneo e uniforme ( v = CONSTANTE em direção e intensidade).
• Entende-se por tendência natural o que ocorrerá caso não haja forças aplicadas a ele, ou, mais geralmente, caso
→ →
R = 0.
→ →
• Em símbolos: R = 0 ⇔ →
v = CONSTANTE
• →
v pode variar tanto em intensidade quanto em direção.
• Quando a intensidade de → → →
v varia, diz-se que o corpo possui aceleração tangencial ( a T ). Quando a direção de v varia
→ →
(trajetórias curvilíneas), o corpo possui aceleração centrípetra ( a C ). Os detalhes da a C serão apresentados na aula 6.
→ →
• A aceleração vetorial ( γ ) é a soma das duas: γ = a
→ →
T + a C.
→
• Denomina-se aceleração tangencial a taxa de variação da intensidade de v . Suas características são:
| ∆v |
• INTENSIDADE: aT = | a |. Se a for cte, a T =
∆t
→
aT
• Mov. acelerado: a favor de →
v
• DIREÇÃO/SENTIDO
• Mov. retardado: contra →v
→ →
• Movimento Retilíneo ( a C = 0 ) Acelerado (v v0):
→
v
aT = γ
∆→
v →
–v0
→
∴ ∆→ v ; γ no mesmo sentido de →
v no mesmo sentido de → v.
• Movimento Retilíneo Retardado (v v0)
∆→
v →
v
→ γ = aT
–v0
→
∴ ∆→ v ; γ no sentido oposto a →
v no sentido oposto a → v.
• Movimento Retilíneo Uniforme (v = v0)
→ → →
∆→
v =0 ;γ =0
como:
→
• R = m ⋅ a T em forma vetorial.
→
• R = m ⋅ | a | em forma escalar.
Em Classe
1. Indique as forças que atuam sobre os corpos nas situações abaixo, todas elas ocorrendo em locais próximos da su-
perfície da Terra e desprezando as interações com a atmosfera.
a) Corpo lançado para cima:
No ponto mais alto
Subindo: Descendo:
da trajetória:
α α
2. Uma caixa de massa 10kg repousa sobre uma superfície horizontal com a qual ambos coeficientes de atrito (está-
tico e cinético) valem µ1 = 0,4. No instante t = 0, uma pessoa começa a empurrar a caixa horizontalmente com uma
força constante de intensidade F. Determine a velocidade do bloco no instante t = 2,0s e a intensidade do atrito
entre a caixa e a superfície se:
a) F = 30 N
b) F = 80 N
c) Repita o item (b), mas supondo que sobre a caixa repousa uma outra caixa de massa 5kg com a qual ambos os
coeficientes de atrito valem µ2 = 0,2.
Em Casa
1
1. (OBF-2007) Se um veículo na estrada está sendo acelerado, qual é
a força que atua neste veículo para produzir a esta aceleração?
a) A força dos motores nas rodas. 1
b) A força do atrito estático dos pneus no asfalto.
c) A força do atrito estático do asfalto sobre os pneus.
d) A força de atrito cinético dos pneus no asfalto.
e) A força normal da estrada sobre o automóvel.
b) e)
c)
6. (OBF-2006) Usando um dinamômetro, um aluno está tentando suspender uma caixa de massa 6,0 kg que está
apoiada numa mesa. Quando o dinamômetro estiver marcando 15N, o valor da força que a mesa aplica no fundo da
caixa, em N, é:
a) 0,0
b) 6,0
c) 15
d) 45
e) 60
Sabendo que os dois carros são do mesmo modelo, qual das seguintes afirmações é verdadeira?
a) O carro preto exerce uma força de maior intensidade sobre o carro branco do que o branco sobre o preto.
b) O carro branco exerce uma força de maior intensidade sobre o carro preto do que o preto sobre o branco.
c) O carro preto exerce força sobre o branco e este não exerce força sobre o preto.
d) O carro preto exerce força sobre o branco de mesma intensidade que o carro branco sobre o preto.
e) É impossível determinar a intensidade da força que eles exercem pois o choque é perpendicular.
10. (OBF-2005) Um carro de brinquedo em movimento retilíneo uniforme sobre um plano horizontal encontra uma
rampa inclinada, sobe a rampa até alcançar o ponto mais alto e, em seguida, começa a descer. O atrito é tão peque-
no que pode ser ignorado. Quando o carro está subindo a rampa, a força resultante sobre ele será:
a) nula
b) de mesma intensidade da resultante que atua quando o carro desce
c) na direção da rampa e dirigida no mesmo sentido do movimento do carro
d) vertical e de sentido para baixo
e) de intensidade diferente da resultante que atua quando o carro desce
11. (OBF-2002) Um livro de Física está apoiado sobre uma mesa plana e horizontal. Em relação a este sistema, é cor-
reto afirmar que
a) o peso do livro e a força normal que a mesa exerce sobre ele formam um par ação-reação, anulando-se, portanto.
b) quando o livro está em repouso sobre a mesa, a força de atrito que age sobre ele devido ao contato com a mesa
é sempre nula.
c) se empurrarmos o livro e o colocarmos em movimento, a força que teremos que fazer para mantê-lo com velo-
cidade constante será menor que aquela necessária para colocá-lo em movimento.
d) após colocado em movimento, o livro somente permanecerá em movimento caso continuemos aplicando uma
força sobre ele.
e) a força de atrito entre o livro e a mesa é a mesma qualquer que seja a massa do livro.
13. (OBF-2005) Considere que seja possível colocar dois corpos, A de massa m e B de massa 2 m, a uma distância
de 5 m um do outro e totalmente distantes da influência de qualquer outro corpo. Supondo que o corpo A exerce
sobre o corpo B uma força de módulo FA, e o corpo B exerce sobre o corpo A uma força de módulo FB, é correto
afirmar que:
a) FA FB d) FA FB
b) FA = 2 FB e) FA = FB
FB
c) FA =
2
14. (OBF-2001) Um pára-quedista de massa 70 kg salta e após certo tempo atinge uma velocidade constante igual a
5 m/s. Supondo que o módulo da força de resistência do ar F é proporcional à velocidade v de queda do pára-
quedista, pode-se afirmar que:
a) F = 700 v d) F = 140 v
b) F = 350 v e) F = 5 v
c) F = 280 v
16. (OBF-2001) Na montagem mostrada na figura abaixo, os blocos A e B, com massas mA = 1kg e mB = 10 kg, estão
em equilíbrio estático.
A 30°
Despreze as forças de atrito. Indique respectivamente as direções, sentidos e módulos da força normal que a
superfície horizontal exerce sobre o bloco A e da força que a parede vertical exerce sobre o fio ideal ligado à
esquerda do bloco A
a) ↑ (10 N); ← (50 N) d) ↑ (50 N); → (87 N)
b) ↑ (40 N); → (100 N) e) ↓ (40 N); ← (87 N)
c) ↓ (40 N); ← (100 N)
18. (OBF-2005) Sobre um corpo de massa de 3,0kg, movendo-se a 5m/s, age uma força de maneira que, após 10s, sua
velocidade tem o valor de 2,0m/s em sentido oposto ao inicial. Qual o valor da força que atuou sobre este corpo?
20. (OBF-2002) Um estudante de 50kg está sobre uma balança dentro de um elevador que quando começa a subir leva
8 décimos de segundos para partir do repouso e alcançar uma velocidade de 2m/s, aumentando uniformemente.
Durante esse tempo, o estudante vai ler no mostrador da balança um valor para sua massa igual a:
a) 62,5kg
b) 50kg
c) 37,5kg
d) 100kg
e) 66kg
22. (OBF-2004) Um corpo de massa m encontra-se suspenso por um fio inextensível de massa desprezível. Esta si-
tuação e o diagrama de forças estão representados nas figuras a seguir.
→
F2 → Superfície da Terra
Teto F4
Corda
→ →
F1 F6
→ → Centro da Terra
F3 F5
26. (OBF-2003) Três blocos de massa m (conforme representado na figura abaixo) estão conectados através de cordas
inextensíveis e de massa desprezível. O bloco 3 é submetido a uma força F (constante), resultando no movimento do
conjunto sobre uma superfície plana sem atrito. Qual é a força resultante que atua no bloco 2?
1 2 3
F
m m m
27. (OBF-2002) Dois blocos, A e B, de massas diferentes, estão sobre uma mesa plana e horizontal e ligados por um fio
inextensível e de massa desprezível. O bloco A é puxado por uma força F, retesando o fio que puxa então o bloco B.
Despreze o atrito com a superfície. Nesta situação, podemos afirmar que
a) a força resultante que atua no bloco B é igual à que atua no bloco A.
b) a força resultante no bloco B é igual à força F.
c) a aceleração do bloco A é maior que a aceleração do bloco B.
d) os dois corpos têm a mesma aceleração.
e) a tensão no fio é nula.
28. (OBF-2006) No esquema, os corpos A, B e C têm massas que valem respectivamente 7,0kg, 2,0kg e 1,0kg e as
roldanas e o cabo que une os corpos têm suas inércias e atritos irrelevantes.
A B
30. (OBF-2002) Um estudante de ensino médio está na sala de estudos de sua casa numa noite de verão bastante úmida.
Para refrescar-se, mantém sobre a mesa uma jarra de suco de laranja bem gelado. A mesa apresenta uma pequena
inclinação. O estudante coloca o suco num copo de vidro e esquece-se do mesmo. Devido à umidade, forma-se uma
fina película de água nas superfícies do copo, resultado da condensação do vapor de água. Com isso, o copo desliza e
pára após percorrer 10cm. Se, quando o copo começa a deslizar, o coeficiente de atrito cinético entre o copo e a mesa
for µ0/2, com µ0 sendo o coeficiente de atrito cinético entre o copo e a mesa quando o copo está seco, e sabendo que
o coeficiente de atrito cinético varia quadraticamente com a distância percorrida, x, tal que µ = µ0 no final do movi-
mento, determine µ em função da distância percorrida, x.
SISTEMA ANGLO DE ENSINO – Coordenação Geral: Nicolau Marmo; Coordenação Pedagógica: Marco Antônio Gabriades; Supervisão
de Convênios: Helena Serebrinic; Equipe 1a e 2a série Ensino Médio: Luis Ricardo ARRUDA de Andrade, DANILO Pereira Pinseta, PEDRO Nery
Lavinas, Maurício DELmont de Andrade; Projeto Gráfico, Arte e Editoração Eletrônica: Gráfica e Editora Anglo Ltda;