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Em 2014, a Cia.

Tablado de Arruar criou a peça Abnegação, para pensar o tempo presente e


o passado recente pelo viés crítico e irônico, sobretudo, ao questionar o pensamento da esquerda no
poder. A peça se tornou uma trilogia. As duas outras partes estrearam em 2015 e 2016,
respectivamente.
O objetivo do texto de Alexandre Dal Farra, que divide a direção do espetáculo com Clayton
Mariano, é expor o fim da utopia da esquerda, decorrente da decadência do projeto político do
Partido dos Trabalhadores. Na primeira parte, chamada apenas de Abnegação, vemos a reunião,
cheia de tensionamentos, entre membros de um partido. Em Abnegação II, o foco vai para as
circunstâncias e fatos que marcaram a morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel. Essas
circunstâncias e fatos são reinventados, ou reinterpretados pela Tablado de Arruar, que concedeu-se
a liberdade de imaginar detalhes de uma suposta articulação criminosa dentro daquele cenário
retratado. Por fim, em Anegação III, a provocação acontece entre os escombros do que teria sido
essa utopia da esquerda.

A Cia. Tablado de Arruar foi fundada em 2001 e começou como um grupo de teatro de rua, no
entanto, expandiu sua pesquisa a outras formas teatrais. Em 2005, Alexandre Dal Farra assumiu a
dramaturgia do grupo e passou a desenvolver um trabalho continuado de pesquisa.
Alexandre Dal Farra assumiu a dramaturgia do grupo em 2005, e desde então, vem desenvolvendo
um trabalho continuado de pesquisa.

No release da terceira parte há a função de “Provocação” desenvolvidas por janaina Leite e Eduardo
Climachauska. (VOCÊ PODE PENSAR UM POUCO SOBRE ESSA NOVA FUNÇÃO NO
TEATRO) :)

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