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S umarizar em 3 MINUTOS
N umerar 2 a 3 DIFERENCIAIS
A nalisar hipóteses do porquê de ser ou não ser uma ou outra hipótese diferencial, listando em
ordem as hipóteses de maior e menor probabilidade
P ERGUNTAR AO PRECEPTOR: ele é seu professor, peça ajuda
P LANEJAR: estabeleça o plano terapêutico e o manejo do paciente
S ELECIONAR UM TEMA PARA ESTUDAR EM CASA: estude o tratamento, o caso clínico que
você viu no dia, para não esquecer
Anotação extra: D0 do ATB quer dizer que ele tomou hoje a primeira dose de um ATB que tem
mais de 1 dose por dia. Quando ele tomar por exemplo a última dose do dia, ele finaliza a dose
diária e entra em D1. Mas se o ATB é 1x/dia, logo após tomar ele já está em D1. Ou seja D1 é
quando finalizou a dose do ATB e D0 é quando já tomou, mas ainda não finalizou a dose diária.
No dia seguinte será D2, D3, D4 e por aí vai
No SOAP hospitalar devemos colher os dados de agora e depois! A FC cardíaca pode ter
variado por exemplo de 100 a 150. Acompanhar dextro, peso... No plano sempre explorar o
motivo: “solicito TC de tórax devido piora radiográfica sugestiva de DP” e nunca só “solicito TC
de tórax”, além de explicar o motivo de suspender medicamentos: “suspendo o enalapril, pois
o paciente estava hipotenso”
RESUMO DO DESESPERO – ESTRATÉGIAS (P1)
NA EMERGÊNCIA...
Primeiro, quão crítico está o paciente? Sua decisão muda o prognóstico, mas já pouco tempo
para pensar e pressão do sistema. Colete o máximo de dados com o tempo que você tem. O
atraso por exemplo de 1h no atendimento aumenta a mortalidade na sepse em 7 a 10%!
RESUMO DO DESESPERO – ESTRATÉGIAS (P1)
PROTOCOLO MANCHESTER
0 MINUTOS (VERMELHO – EMERGÊNCIA): atendimento IMEDIATO
- PCR, I.Respiratória, Baixa sat O2, Intoxicação com rebaixamento, Estado de mal epiléptico,
Grande queimado, Gestante em eclampsia/pré-eclampsia
INTERNAMENTO EM UTI
Prioridade 1: VM, Vasoativa, SAV (suporte de vida completo), Sem restrições (reanima,
entuba, full...). É aqui que entra o VAGA ZERO
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
GLASGOW (4 ocular: 1 não abre / 2 abre com dor / 3 abre ao chamar / 4 abre normal;
5 verbal: 1 não responde / 2 palavras incompreensíveis / 3 palavras desconexas / 4 confuso / 5
normal; 6 motora: 1 não mexe / 2 decerebração = extensão / 3 decorticação = flexão / 4 retira
dor / 5 localiza estímulos / 6 obedece comandos) e FOUR são escalas de coma. RASS é nível de
sedação. São escalas QUANTITATIVAS que avaliam neurologicamente pacientes mesmo em
coma
QUALITATIVA: CAM (delirium), agitação psicomotora
Sinais focais pelas pupilas, reflexos de tronco, força muscular e sensibilidade
DADOS VITAIS
- PAM > 65, necessidade de DVA, pulso (amplo e simétrico), FC, FR, sat O2 (não substitui a FR!).
Perfusão < 3 segundos, temperatura de extremidades, cianose periférica e lactato (vê
perfusão!). Respiração entre 12 – 20 ipm (diminuição pensar em IR hipercapnica), sinais de
esforço respiratório, respiração paradoxal, dificuldade em completar frases. Estado nutricional
(a primeira coisa que se prescreve na entrada do paciente no hospital é DIETA – ficar atento à
via de administração), evacuações e sistema hepático, RHA...
RESUMO DO DESESPERO – ESTRATÉGIAS (P1)
SISTEMA HEPÁTICO: TGO e TGP (hepatocelular), FA e GGT (canalicular), BT, RNI, Albumina,
Encefalopatia
AVALIAÇÃO RENAL: MANTER DIURESE 0,5 mg/mg/h! < 200 mL = ANÚRIA! Tomar decisão de
passar a sonda vesical ou não, orientando o paciente
MEDIDAS: cuidados para ÚLCERA DE PRESSÃO (aporte proteico adequado, hidratar a pele,
mudar decúbito cada 2 horas, banho, trocar curativos, aspiração de tubo se for o caso)
OBSERVAÇÃO EXTRA: AVE ficar na UTI em observação por 2 dias, devido ao risco da HIC –
tríade de Cushing (Bradicardia, HAS, Alteração do ritmo respiratório), transformação
hemorrágica, herniação ou morte encefálica. Fazer TC de controle a cada 24 a 48h ou em
qualquer momento que o paciente sofra variação no quadro
RESUMO DO DESESPERO – ESTRATÉGIAS (P1)
SÍNDROME METABÓLICA
Aqui temos um paciente ambulatorial. Vamos analisar algumas comorbidades que ele pode ter
HIPERTENSÃO
- ≥ 140 ou ≥ 90 em 2 ou mais medidas da PA em 2 ou mais visitas, ou pela MAPA (≥130/80) ou
MRPA (≥135/85). PA ≥ 140/90 com alto RCV ou ≥ 180/110 também fecha o diagnóstico
- Alto risco é o paciente com DM, LOA, SCORE ≥ 10%, TFG < 30
- Fatores de risco adicionais: homens > 55 e mulheres > 65 anos, tabagistas, dislipidêmicos,
DM, HF de morte CV prematura (homens < 55 e mulheres < 65 anos)
EXAMES A PEDIR
- HMG, Glicemia e HbA1c, Perfil lipídico, Na e K, Ácido úrico, Creatinina e TFG, Função
hepática, Proteína urinária (dipstick) ou relação alb/creat, ECG de 12 derivações e Fundoscopia
(HAS II e III)
NÃO FARMACOLÓGICO
- IMC < 25 com CA < 102 para homens e < 88 cm para mulheres
- < 5g de SAL/dia (< 2g SÓDIO)
- Atividade física 30 minutos/dia por 5 a 7 dias por semana
- Dieta do MEDITERRÂNEO ou dieta DASH (redução de gordura)
- ÁLCOOL ≤ 20 – 30 g (homens) e ≤ 10 – 20 g de etanol/dia (mulheres)
MANEJO MEDICAMENTOSO
- Droga + não medicamentoso, reavaliando em 2 meses até controle da PA. Se controlada,
reavaliar cada 3 a 6 meses. DM focamos uma PA < 130/80 ou menor se tolerável (mas nunca
PAS < 120)
- IECA ou BRA (não negros), BCC, BB, Diuréticos. Diuréticos são contraindicados para gota!
Além de poderem aumentar a glicemia
- A melhor droga inicial é o TIAZÍDICO como CLORTALIDONA (mais estudos) ou HIDROCLORO
(SUS). Porém, a melhor ASSOCIAÇÃO é IECA (enalapril) + BCC (anlodipino) pelo estudo
ACCOMPLISH. Mas cada paciente é um, se ele tem histórico de SCA, FA, Angina, IC ou mulher
que pretende engravidar ou está grávida (IECA e Diuréticos são teratogênicos), devemos fazer
uso dos BB
- Uma boa opção seria Anlo 5 mg 1x/dia + Enalapril 20 mg de 12/12h
GOTA
- HIPERURICEMIA > 6,8
RESUMO DO DESESPERO – ESTRATÉGIAS (P1)
OBESIDADE
- IMC 25 a 30 é sobrepeso
- IMC 30 a 35 é obesidade I
- IMC 35 – 40 é obesidade II
- IMC ≥ 40 é obesidade III
- CA 94 a 102 para homens e 80 a 88 é risco alto de complicação. Se for maior que 102 e 88
respectivamente é risco muito alto
FARMACOLÓGICO
- IMC ≥ 30
- IMC ≥ 25 ou 27 com comorbidades
- Falha no tratamento não farmacológico
- SIBUTRAMINA (TOTALMENTE CONTRAINDICADO SE HAS), ORLISTATE (muito efeito TGI como
dirarreia), LIRAGLUTIDA SC 3mg 1x/dia (ótimo remédio, é o análogo de GLP-1 que trata DM,
mas caro pra kct)
DIABETES
- Duas glicemias ≥ 126
- HbA1c ≥ 6,5% (5,7 a 6,4 é pré-DM)
- Se 100 – 125 faz TTOG de 2h ≥ 200 (140 a 199 é pré-DM)
- ≥ 200 ao acaso + poliúria / polidipsia / perda de peso
METAS
- HbA1c < 100, Pós-prandial < 160 e HbA1c < 7%
EXAMES
- Fundoscopia, ITB, Ausculta de carótida, Exame dos pés
- Glicemia em jejum, HbA1c, Perfil lipídico, Creat e TFG, Relação alb/creat, ECG, Peptídeo C
(diferencia DM1 e DM2), Cetonúria
TRATAMENTO
- Não farmacológico
- Não se recomenda AAS para prevenção primária em pacientes DM (estudo ASCEND)
- MERFORMINA como 1ª escolha
- Outro: INIBIDORES DE SGLT-2
- INSULINIZAÇÃO: se emagrecimento rápido e inexplicado, hiperglicemia grave com
cenonemia/cetonúria, doença renal ou hepática, gravidez, infecção, cirurgia, pós-IAM ou AVE.
Também podemos insulinizar após tentar usar 1 agente oral, 2 ou 3. A insulina pode ser
BEDTIME 0,2 a 0,3 UI/kg/dia
RESUMO DO DESESPERO – ESTRATÉGIAS (P1)
DISLIPIDEMIA
- CT < 190
- HDL > 40
- TG < 150
- LDL < 70 se alto risco (paciente de muito alto risco manter < 50, intermediário < 100 e baixo <
130)
EXAMES
- CK e Função hepática: avaliar antes do uso de estatina
- Perfil lipídico, glicemia, TSH, Ureia e creat, Alb, Eletroforese de proteínas
TRATAMENTO
- Uma perda de peso pode reduzir em 20% os TAGs. Reduzir o consumo de álcool também
reduz TAGs. Atividade física além dos outros dois é considerdo grau A de evidência, além de
diminuir carboidratos!
- ESTATINAS: ATORVA 40 – 80 mg VO 1x/dia ou ROSU 20 mg VO 1x/dia. Monitoramos cada 6
semanas e quando atingimos bom controle estável, cada 6 meses
- Ezetimiba pode ser considerada se LDL na dose máxima de estatina em paciente com doença
coronariana ou em prevenção primária não é bem controlado. Pode-se usar ômega 3 4 a 10g
por dia. Não se recomenda fibrato isolado, podendo usar se TAG > 500. Não se recomenda
ácido nicotínico
OUTRAS COMORBIDADES...
- Tabagismo: reposição de nicotina (A, mas NÃO USAR CORIONARIOPATA/ARRITMIA),
Bupropiona (A), VARENICLINA, Nortriptilina, Clonidina. Começa se Fagerstom 5
- Disfunção erétil: evitar BB não seletivos como atenolol, propranolol, carvedilol; Tiazídicos.
Pode-se tratar com Sildenafil, mas não nesse paciente. NÃO PODE USAR VIAGRA COM
ATORVASTATINA!
- Gota: ácido úrico > 6,8. Controle AGUDO é CORTICOIDE > 0,5 mg/kg IM ou COLCHICINA 1 mg,
seguido de 0,5 mg cada 2 ou 3 horas até melhorar. No período intercrítico usamos
ALOPURINOL, podendo começar com 100 mg/dia até 900 mg/dia ou Benzobromarona ou
Probenecida. Parar de beber e comer muita carne é essencial. Repetir exames em 6 meses.
Não se deve usar ibuprofeno se ele estiver usando IECA!
RECEITA!
- De exames além de todos, pediremos screening com anti-HIV, VDRL e sangue oculto nas fezes
- Atorva 80 mg/dia VO antes de DORMIR, Met 850 mg 1 cp VO cada 8 horas, Enalapril 20 mg de
12/12h, Anlodipino 5mg/dia, Alopurinol 300 mg 1cp após o almoço, NPH 18U SC ao deitar
RESUMO DO DESESPERO – ESTRATÉGIAS (P1)
DISPNEIA AMBULATORIAL
DPOC: Rx PA e Perfil, Espirometria pré e pós-BD
IC: ECG, Eco, Rx de tórax, HMG, BNP, Creat, Ureia e PU, Lipidograma, Glicemia de jejum, TTOG
IECA
- ENALAPRIL 2,5 mg 2x/dia é o INICIAL, chegando a 10 – 20 mg 2x/dia!
ESPIRONOLACTONA 12,5 a 25 mg/dia (se TFG 30 – 49 faz 12,5 mg/dia em dias alternados) é a
dose INICIAL. Manutenção é 25 mg 1 a 2x/dia após 4 semanas
ESTATINAS: TFG < 60 e 50 anos de idade ou mais usa estatina (atorva 20 ou rosu 10)
AAS: prevenção secundária de IAM na dose de 81 a 162 mg (não tem diferença entre usar
doses ainda menores de 75 – 100 ou maiores 300 – 325). Pós IAM é 300 ataque e mantém 100
DPOC
2 EXACERBAÇÕES: C ou D
0 ou 1 EXACERBAÇÃO: A ou B
mMRC 0 – 1 é A ou C
mMRC 2 é B ou D
TRATAMENTO
- Reabilitação pulmonar
- VACINAR INFLUENZA e PNEUMOCOCO (Prevenar 13 ou Pneumo 23 > 65 ou com
comorbidades como IC e DPOC)
GOLD A
- SAMA ou SABA (fenoterol 10 a 20 gotas, ipratrópio 20 a 40 gotas. 3mL de SF para inalar,
reperi 3 vezes cada 20 a 30 minutos)
GOLD C
- LAMA + LABA
GOLD D
- LAMA + LABA + ICS
- Considerar macrolídeo
- Considerar roflumilast
ALCOOLISMO (questionário CAGE): naltrexona pode ser uma opção, além do dissulfiram
RESUMO DO DESESPERO – ESTRATÉGIAS (P1)
PRESCRIÇÃO
- Carvedilol 3,125 mg 2x/dia VO (RUIM! NÃO CARDIOSELETIVO!)
- Enalapril 5 mg 2x/dia VO
- Espirono 25 mg 1x/dia de manhã VO
- Atorva 20 mg 1cp à noite VO
- AAS 1cp de manhã VO. É dupla antiagregação se fosse pós-infarto de ataque, mas como faz
tempo AAS isolado é ok (não confio muito nessa informação, confirmar depois. O paciente do
caso nem colocou stente, ele é de alto risco. Realmente não faz dupla antiagregação?).
Ticagrelor pode fazer dispneia
- Bupropiona 150 mg
EXAMES: Creat, Ureia, Potássio sérico, TGO, TGP e TTOG, sangue oculto (50 – 75 anos), TC (CA
de pulmão – tabagista)
ANOTAÇÕES EXTRAS
- DOENÇA RENAL CRÔNICA: Creat sérica, ALBUMINA URINÁRIA DE 24h, Relação alb/creat uri
-Inibidor do SGLT-2 necessita TFG > 30 (assim como a Met), o rim precisa estar bom para ele
atuar!
- Nitrato e hidralazina indicação para negros, não substituindo IECA
RESUMO DO DESESPERO – ESTRATÉGIAS (P1)
DISPNEIA NA EMERGÊNCIA
Temos várias causas como
- TEP (Tríade de Virchow = Lesão endotelial, Estase, Hipercoagulabilidade): critérios PERC
temos baixa probabilidade se são preenchidos todos os 8 critérios como idade < 50 anos, sem
hemoptise, sem empastamento unilateral, sem uso de hormônio, saturação > 94%, pulso <
100, sem cirurgia ou trama nas últimas 4 semanas, sem TVP prévia. Se NÃO PREENCHE 8
CRITÉRIOS PERC faz D-DÍMERO. NEGATIVO AFASTA, porém POSITIVO NÃO CONFIRMA! Então
tem que fazer imagem após D-dímero positivo
- PNEUMONIA: Rx de tórax (ABCDE do Rx: Airways, Bones, Circulation Diafragma, Exterior)
PNEUMONIA
- Vírus, S.pneumoniae, H.influenzae, M.cararrhalis
- Exames: HMG, Ureia > 50, Creat e PU, PCR, Procalcitonina (diferencia vírus de bactéria)
Hemocultura, Escarro, Gaso PO2 < 90%
- Imagem: Rx (vírus difuso inflamatório reticular, bacteriana condensação local), TC se
complicado
ESCORES
- PSI (UTI) e CURB65
Confusão
Ureia > 50
Respiração ≥ 30
PAS ≤ 90 ou PAD ≤ 60
Idade ≥ 65 (não pontua sozinha)
RESUMO DO DESESPERO – ESTRATÉGIAS (P1)
AMBU
- Azitro 500 mg/dia por 3 dias
- LEVO ou AMOXI + CLAV
INTERNADO
- LEVO 750 mg VO ou CEFTRIAXONA 1g 2x/dia IV + AZITRO 500 mg/dia IV
UTI
- CEFTRIAXONA + LEVO ou CEFTRIAXONA + AZITRO
- MEROPENEM + LEVO 750
TOSSE
- Purulenta, hemática, furriginosa = pneumococo
- Purulenta, vermelho escura = klebsiella
- Fétido = anaeróbio
ANOTAÇÕES EXTRAS
- O2 em cateter nasal é conduta inicial (SpO2 < 94%), mas evitar devido risco de atelectasia. Se
< 90% faz gasometria e pode fazer máscara c/s reserv, Venturi. Cuidar carbonarcose (DPOC)!
- 2mL de dipirona EV (500 mg/mL) de 4/4h lentamente em SF 0,9%
- Escore de WELLS: 3 pontos se sintomas clínicos (panturrilha aumentada e dor) e outros
diagnósticos menos prováveis que TEP. 1,5 pontos se FC > 100, Imobilização por 3 ou mais dias
ou cirurgia nas últimas 4 semanas e TVP/TEP prévio. 1 ponto se hemoptise ou câncer. WELLS
MODERADO é 2 – 6 (0 ou 1 é baixo e 7 é alto)
- COLETAR HEMOCULTURA E INICIAR ATB PRECOCE!
- Glicemia < 250 pensar em cetonemia ou cetonúria
RESUMO DO DESESPERO – ESTRATÉGIAS (P1)
HIPERGLICEMIA INTRAHOSPITALAR
- ≥ 140 em duas medidas (META 140 – 180)
- Hipo é < 70 e grave < 40 (hipo faz ARRITMIA)
- Dextro para todos os pacientes!
- SUSPENDER HIPOGLICEMIANTES ORAIS
BASAL-PLUS SC
- Basal + correção conforme dextro
Se paciente CRÍTICO a insulina é EV! Glicemia > 180 em 2 medidas faz BOMBA DE INFUSÃO.
Outros critérios são choque, perioperatório, corticoide em doses altas, DM1 com doenla
crítica, CAD, edema periférico importante ou hipotermia, hepatopatia grave
Paciente do caso: 67 anos, DM, sobrepeso (75kg). Pelo BASAL-PLUS faremos por ser idoso 0,2 x
75 que dá 15U. Faremos só metade disso como a basal
- 8U de NPH, usando 6U de manhã e 2U à noite
- Correção é com R ou UR conforme o dextro (7, 11, 17 e 22h – de 6 em 6h)
PROFILAXIA TVP
- ≥ 40 anos e Mobilidade reduzida (2 dias) é indicada profilaxia! Escore Pádua (clínica): 0 a 3
baixo risco, 4 ou mais alto risco. Medidas gerais com deambulação precoce, movimento, meia
- HBPM SC 1x/dia (Enoxa 40 mg) ou HNF 5.000 UI SC 8/8h
- Manter por 10 +- 4 dias ou enquanto persistir o risco!
qSOFA
- Glasgow alterado
- FR ≥ 22
- PAS ≤ 100
2 HEMOCULTURAS antes do ATB PRECOCE (1 HORA!). HMG completo, plaquetas, BT, Ureia,
Creat, Lactato, Gasometria para o SOFA. Parcial de urina, US de vias urinárias, b-hCG,
urocultura e antibiograma
ATB INICIAL
- CEFTRIAXONA que cobre gram + (exceto MRSA e Enterococo) além de E.coli e outros gram -.
Não cobre pseudômonas. 2g/dia infundindo em 15 minutos IV
- Adequamos o ATB conforme hemocultura
ANALGESIA
- Dipirona 2g IV
ÚLCERA DE ESTRESSE
PROFILAXIA TVP
CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS
- Uso de anticoagulante
- Hipersensibilidade às Heparinas
- Plaquetopenia induzida por Heparinas (suspeição clínica petéquias confirmação com
queda de plaquetas nos primeiros 7 a 10 dias de utilização da droga, afastando outras causas)
- Sangramento ativo que comprometa hemodinâmica atenção aos drenos
- Menstruação, epistaxe, micro-hematúria
Enoxa 40 mg/dia SC. Se clearence < 30 HNF 5000 UI 8/8h controlando TTPA (< 1,5), mantendo
por no mínimo 6 dias enquanto dure a imobilidade
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
- Jejum até melhora clínica e manejo do choque. Dieta livre VO em 24 a 48h da admissão
- Switch oral se sensível a cipro: 500 mg 1 cp de 12/12h por 10 dias
- Diurese < 0,5 mL/kg/h fala a favor de disfunção orgânica, além de creat > 2, Lactato > 2,
Plaquetas < 100.000 (ou INR > 1,5) e BT > 2
- Lactato dosar cada 6h (clearence deve ser > 10%!)