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SUMÁRIO
DIREITOS HUMANOS................................................................................................................................3
LEITURA DE VÉSPERA - LEGISLAÇÃO ................................................................................................................................... 3
LEITURA DE VÉSPERA – JURISPRUDÊNCIA/INFORMATIVO ......................................................................................... 7
LEITURA DE VÉSPERA – SÚMULA ........................................................................................................................................... 8
CRIMINOLOGIA..........................................................................................................................................20
1. CRIMINOLOGIA AMBIENTAL.................................................................................................................................................... 20
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ESTUDO DIRIGIDO DELTA 2020 – VOLUME 03
DIREITOS HUMANOS
PROFESSOR RESPONSÁVEL: ALICE ROCHA
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Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.
JURISPRUDÊNCIA CORRELATA:
STJ. Estabelecendo o art. 12 que a obrigação alimentar é solidária — ou seja, todos os
filhos têm a obrigação – a ação pode ser promovida em face de um deles somente. Se um dos
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filhos se sentir lesado, poderá interpor recurso para tentar dividir as despesas com os outros
dois irmãos. Antes do Estatuto do Idoso, era comum acionar o art. 46 do CPC/1973, relativo
ao litisconsórcio facultativo. O Estatuto do Idoso, cumprindo política pública (art. 3º), assegura
celeridade no processo, impedindo intervenção de outros eventuais devedores de alimentos.
(REsp 775.565 SP 2005/0138767-9, rel. min. Nancy Andrighi, julg. em 13/6/2006)
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Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema
Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articu-
lado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação
da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.
(...)
§ 3º É vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores
diferenciados em razão da idade.
JURISPRUDÊNCIA CORRELATA:
STJ: legitimidade dos reajustes de mensalidades dos planos de saúde conforme a faixa
do usuário, desde que haja previsão contatual e que os percentuais sejam "razoáveis". A tese
foi firmada em julgamento de recurso repetitivo (Tema 952), da seguinte forma:
“O reajuste de mensalidade de plano de saúde individual ou familiar fundado na mudança
de faixa etária do beneficiário é válido desde que (i) haja previsão contratual, (ii) sejam obser-
vadas as normas expedidas pelos órgãos governamentais reguladores e (iii) não sejam aplica-
dos percentuais desarrazoados ou aleatórios que, concretamente e sem base atuarial idônea,
onerem excessivamente o consumidor ou discriminem o idoso.”
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Art. 19. Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos serão
objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados à autoridade
sanitária, bem como serão obrigatoriamente comunicados por eles a quaisquer dos seguintes
órgãos:
I – autoridade policial;
II – Ministério Público;
III – Conselho Municipal do Idoso;
IV – Conselho Estadual do Idoso;
V – Conselho Nacional do Idoso.
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Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo
de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais bar-
reiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições
com as demais pessoas.
§ 1º A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por
equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará:
I – os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
II – os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
III – a limitação no desempenho de atividades; e
IV – a restrição de participação.
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Art. 11. A pessoa com deficiência não poderá ser obrigada a se submeter a intervenção
clínica ou cirúrgica, a tratamento ou a institucionalização forçada.
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Lei n. 13.146/2015
Art. 83. Os serviços notariais e de registro não podem negar ou criar óbices ou condições
diferenciadas à prestação de seus serviços em razão de deficiência do solicitante, devendo
reconhecer sua capacidade legal plena, garantida a acessibilidade.
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Companhia aérea é civilmente responsável por não promover condições dignas de aces-
sibilidade de pessoa cadeirante ao interior da aeronave.
A sociedade empresária atuante no ramo da aviação civil possui a obrigação de providen-
ciar a acessibilidade do cadeirante no processo de embarque, quando indisponível ponte de
conexão ao terminal aeroportuário (“finger”).
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Se não houver meio adequado (com segurança e dignidade) para o acesso do cadeirante
ao interior da aeronave, isso configura defeito na prestação do serviço, ensejando reparação
por danos morais.
STJ. 4ª Turma. REsp 1.611.915-RS, Rel. Min. Marco Buzzi, julgado em 06/12/2018 (Info 642).
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Súmula Vinculante n. 25: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a
modalidade de depósito.
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Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial
deverá:
I – dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das
coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II – apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos cri-
minais;
III – colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
IV – ouvir o ofendido;
V – ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do
Título VII, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que
Ihe tenham ouvido a leitura;
VI – proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII – determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer
outras perícias;
VIII – ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer
juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX – averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e
social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e
durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu tempe-
ramento e caráter.
X – colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem
alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos,
indicado pela pessoa presa.
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Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em
flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia
em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante
fiança ou sem ela.
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§ 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz
competente.
§ 2o No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas,
mencionando o lugar onde possam ser encontradas.
§ 3o Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá
requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no
prazo marcado pelo juiz.
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Leitura dos dispositivos que tratam sobre arquivamento do inquérito (artigos 17, 18
e 28 do CPP):
Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por
falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de
outras provas tiver notícia.
Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o
arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de
considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de infor-
mação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério
Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz
obrigado a atender.
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Leitura artigos que tratam da fixação da competência em razão do lugar (artigos 70,
71, 72 e 73, do CPP):
Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a
infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
§ 1º Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a
competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato
de execução.
§ 2º Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será compe-
tente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir
seu resultado.
§ 3º Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a
jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdi-
ções, a competência firmar-se-á pela prevenção.
Art. 71. Tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território de
duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.
Art. 72. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domi-
cílio ou residência do réu.
§ 1o Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção.
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§ 2º Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente
o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato.
Art. 73. Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domi-
cílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.
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Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas,
assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.
§ 1º São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evi-
denciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser
obtidas por uma fonte independente das primeiras.
§ 2º Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos
e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato
objeto da prova.
§ 3º Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será
inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente.
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Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de
delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se
tratar de crime que envolva:
I – violência doméstica e familiar contra mulher;
II – violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.
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Leitura das modalidades flagranciais do artigo 302 do CPP (flagrante próprio nos inci-
sos I e II, flagrante impróprio ou quase-flagrante no inciso III e flagrante ficto ou presu-
mido no inciso IV):
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:
I – está cometendo a infração penal;
II – acaba de cometê-la;
III – é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração;
IV – é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.
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inciso III, da Lei de Execuções Penais, que se refere à execução provisória ou definitiva da
pena, para condenada com filho menor ou deficiente físico ou mental. Nesse encadeamento
de ideias, uma interpretação teleológica da Lei n. 13.257/2016, em conjunto com as disposi-
ções da Lei de Execução Penal, e à luz do constitucionalismo fraterno, previsto no art. 3º, bem
como no preâmbulo da Constituição Federal, revela ser possível se inferir que as inovações
trazidas pelo novo regramento podem ser aplicadas também à fase de execução da pena.
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of Intellectual Property Rights) – Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelec-
tual Relacionados ao Comércio (AADPIC), incorporado pelo Decreto n. 1.355/1994, com a
previsão dos princípios de proteção aos direitos dos criadores. O outro requisito constitucio-
nal, de tratar-se de crime à distância, com parcela do crime no Brasil e outra parcela do iter
criminis fora do país, é constatado pela inicial prova da atuação transnacional dos agentes,
por meio da internet. Nesse contexto, tem-se por evidenciados os requisitos da previsão das
condutas criminosas em tratado ou convenção internacional e do caráter de internacionali-
dade dos delitos objeto de investigação, constatando-se, à luz do normativo constitucional, a
competência da jurisdição federal para o processamento do feito.
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as acusações fundadas, viáveis, plausíveis e idôneas a serem objeto de decisão pelo juízo da
causa (iudicium causae). Deste modo, não é consentâneo, aos objetivos a que representa na
dinâmica do procedimento bifásico do Tribunal do Júri, a decisão de pronúncia relegar a juízes
leigos, com a cômoda invocação da questionável regra do in dubio pro societate, a tarefa de
decidir sobre a ocorrência de um estado anímico cuja verificação demanda complexo e téc-
nico exame de conceitos jurídico-penais.
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Súmula n. 542/STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violên-
cia doméstica contra a mulher é pública incondicionada.
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CRIMINOLOGIA
PROFESSOR RESPONSÁVEL: HUMBERTO BRANDÃO
1. CRIMINOLOGIA AMBIENTAL
Quero chamar a atenção para um ponto específico do edital que é menos comum que os
demais, porém tão importante quanto. Trata-se do item 3.6 – Criminologia Ambiental.
Criminologia Ambiental é o estudo da ecologia do crime, isto é, o aspecto urbano das cida-
des que influencia o infrator quando da escolha do momento mais adequado para a prática
criminosa.
A Criminologia Ambiental orienta seus estudos para o fenômeno criminal com foco na
prevenção do delito. Trata-se, portanto, de uma teoria que não se ocupa com os aspectos da
recuperação ou ressocialização do criminoso.
Veremos a partir de agora as principais teorias da Criminologia Ambiental, cujo corpo teó-
rico recebe a denominação de Conjunto Teórico da Prevenção Situacional do Crime.
A Criminologia Ambiental nos remete à ecologia urbana e à análise dos novos modos de
vida. R. Park e E. W. Burgess desenvolveram a "teoria das zonas concêntricas" com base no
fenômeno da competição pelo terreno que relacionava o crescimento espacial da cidade com
a sua segmentação social.
A Teoria das Zonas Concêntricas funciona da seguinte maneira: o centro cívico está no
meio (normalmente onde as pessoas trabalham); é a zona que tem o maior policiamento e
menor índice de criminalidade. O segundo círculo é o subúrbio, onde as pessoas residem. Tem
menos policiamento que o centro e mais crime. O terceiro círculo é a periferia (gueto), onde
existe menos policiamento ainda e maiores índices de criminalidade. Vejamos a representação:
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A Teoria das Atividades Rotineiras estabelece que o crime predatório ocorre quando um
potencial infrator e um alvo adequado convergem no mesmo tempo e lugar, sem a presença
de um guardião capacitado para evitar a ação criminosa. Trata-se de uma teoria proposta por
Lawrence Cohen e Marcus Felson e que deu origem ao triângulo de análise do crime em que
cada lado representa o infrator, o alvo e o ambiente.
Triângulo do Crime
Portanto, para que um crime ocorra, devem convergir no TEMPO e no ESPAÇO pelo menos
três elementos: um provável AGRESSOR (infrator motivo), um ALVO adequado (vítima), e
AUSÊNCIA DE UM GUARDIÃO capaz de impedir o crime.
• Infrator motivado
A motivação para o infrator deliberar pela prática criminosa pode ser de vários matizes.
Vejamos:
a) Patologia individual;
b) Maximização do lucro;
c) Subproduto de um sistema social perverso ou deficiente;
d) Desorganização social; e
e) Oportunidade.
• Guardião capaz
Guardião capaz é uma pessoa ou um equipamento que inibe a prática do delito. Esse
guardião pode ser formal ou informal:
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a) Policiais;
b) Vigilantes;
c) Sistemas de segurança;
d) Testemunhas etc.
• Vítima/Alvo adequado
O termo “vítima/alvo adequado” pode se referir a uma pessoa ou a um local ou, ainda, a
um produto. Assim, por exemplo, se o crime é um arrombamento de comércio, o alvo ade-
quado será um local em que se acredita haver dinheiro ou um produto com valor de revenda.
Por outro lado, se o delito é um roubo em via pública, então o alvo adequado será uma pessoa
que é identificada portando objetos de valor para o agressor, desprotegida e, provavelmente,
sem condições de reagir.
A Teoria do Padrão Criminal afirma que o crime não é um evento aleatório, eis que a expe-
riência demonstra que as práticas criminais decorrem de um padrão, um modelo comporta-
mental, normalmente ligado a uma área geográfica específica, com características próprias e
facilitadoras para a prática criminosa. Ex.: uma Universidade Pública que não possui controle
de acesso de pessoas e nem sistema de vigilância de câmeras nas salas de aula é um local
onde se registram inúmeros casos de furto de equipamentos de informática e eletrônicos.
O Padrão Criminal estabelece que os infratores agem, via de regra, com o mesmo modus
operandi, o que representa economicidade para os criminosos, influenciado por ausência de
ônus na prática delitiva, resultando a reincidência criminal.
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Com estes apontamentos, acredito que você terá condições de acertar todas as ques-
tões da prova de Criminologia envolvendo a temática Criminologia Ambiental.
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