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Março 2020

PLANO DE CONTINGÊNCIA
Infeção por Coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19)

ÍNDICE
1. OBJETIVO ................................................................................................................................................ 3
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO ..................................................................................................................... 3
3. QUE É O CORONAVÍRUS ...................................................................................................................... 3
4. DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO ........................................................................................................ 3
5. TRANSMISSÃO DA INFEÇÃO .............................................................................................................. 4
6. PLANO DE CONTINGÊNCIA ................................................................................................................ 4
6.1. Medidas gerais a implementar ............................................................................................................... 4
6.2. Medidas de Prevenção ........................................................................................................................... 6
6.3. Preparação para fazer face a um possível caso de infeção .................................................................... 8
6.3.1. Áreas de isolamento e os circuitos até à mesma ................................................................................ 9
6.3.2. Implementação de procedimentos internos específicos ................................................................... 11
6.3.3. Definição de procedimentos de comunicação e responsabilidades ................................................. 11
6.3.4. Procedimentos específicos a adotar perante um caso suspeito na instituição .................................. 12
6.4. Procedimentos num caso suspeito após contacto com o SNS24 ......................................................... 13
6.5. Procedimento para vigilância de contactos próximos (trabalhadores assintomáticos) de um Caso
confirmado de COVID-19: .............................................................................................................................. 15
7.1. Procedimento de comunicação ............................................................................................................ 24
7.2. Procedimento relativo a consultas médicas não urgentes .................................................................... 24
8. CONCLUSÃO ......................................................................................................................................... 25

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PLANO DE CONTINGÊNCIA
Infeção por Coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19)

1. OBJETIVO

O presente documento tem por objetivo definir diretrizes de atuação de forma a mitigar os efeitos de uma
possível contaminação da população do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora da Penha de França
com o SARS-CoV-2.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

O presente plano de contingência aplica-se a toda a população da instituição e terceiros que se encontrem nas
instalações da mesma.

A elaboração deste Plano de Contingência no âmbito da infeção pelo novo Coronavírus SARS-CoV-2, assim
como os procedimentos a adotar perante um trabalhador com sintomas desta infeção, devem seguir a
informação disponibilizada nas orientações da DGS, nomeadamente a Norma 006/2020 de 26/02/2020 e
Decreto-Lei n.º 135/2013, de 4 de outubro.

Toda a informação pode ser atualizada a qualquer momento, tendo em conta a evolução do quadro
epidemiológico da doença.

3. QUE É O CORONAVÍRUS

O Coronavírus pertence a uma família de vírus que causam infeções respiratórias. Alguns coronavírus podem
causar síndromes respiratórias mais complicadas, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave que ficou
conhecida pela sigla SARS, da síndrome em inglês “SevereAcuteRespiratorySyndrome”.

A nova estirpe de coronavírus, foi descoberta em 31/12/19 após casos registados na China, na cidade de
Wuhan; até à data, nunca tinha sido identificado em Humanos. Inicialmente designada de 2019-nCov, foi
posteriormente titulada pelo CoronaVirus Study Group, como SARS-CoV-2. Rapidamente demonstrou a sua
capacidade de transmissão, sendo certa e inevitável a sua propagação global.

4. DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO


De acordo com a Orientação n.º 006/2020 da DGS, considera-se caso suspeito, o seguinte:

Critérios clínicos Critérios epidemiológicos


História de viagem para áreas com transmissão comunitária ativa nos 14 dias
antes do início de sintomas
Infeção respiratória aguda OU
(febre ou tosse ou Contacto com caso confirmado ou provável de infeção por SARS-CoV-
dificuldade respiratória) E 2/COVID-19, nos 14 dias antes do início dos sintomas
requerendo ou não
hospitalização OU
Profissional de saúde ou pessoa que tenha estado numa instituição de saúde onde
são tratados doentes com COVID-19

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5. TRANSMISSÃO DA INFEÇÃO

Considera-se que a COVID-19 pode transmitir-se:

- Por gotículas respiratórias (partículas superiores a 5 micra);


- Pelo contacto direto com secreções infeciosas;
- Por aerossóis em procedimentos terapêuticos que os produzem (inferiores a 1 mícron).

O atual conhecimento sobre a transmissão do SARS-CoV-2 é suportado no conhecimento sobre os primeiros


casos de COVID-19 e sobre outros coronavírus do mesmo subgénero. A transmissão de pessoa para pessoa
foi confirmada e julga-se que esta ocorre durante uma exposição próxima a pessoa com COVID-19, através
da disseminação de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala, as
quais podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão próximas. O contacto das
mãos com uma superfície ou objeto com o novo coronavírus e, em seguida, o contacto com as mucosas orais,
nasal ou ocular (boca, nariz ou olhos), pode conduzir à transmissão da infeção.

Até à data não existe vacina ou tratamento específico para esta infeção.

As medidas preventivas no âmbito da COVID-19 a instituir pela empresa têm em conta as vias de
transmissão direta (via aérea e por contacto) e as vias de transmissão indireta (superfícies/objetos
contaminados).

6. PLANO DE CONTINGÊNCIA
6.1. Medidas gerais a implementar
Na elaboração deste Plano de Contingência responde-se às 3 questões que a Norma 006/2020 define
como basilares:

1. Quais os efeitos que a infeção de trabalhadores pode causar na empresa?


2. O que preparar para fazer face a um possível caso de infeção por SARS-CoV-2?
3. O que fazer numa situação em que existe um ou vários trabalhadores suspeitos de infeção na
empresa?

Na possibilidade de infeção de colaboradores ou clientes, é expetável o comprometimento do


funcionamento regular das atividades e serviços. Esta situação poderá afetar diferentes áreas de
funcionamento da instituição, inclusive a ausência forçada de colaboradores. Apresentamos de seguida a
listagem de atividades e serviços que são consideradas prioritárias e essenciais e que terão de ser asseguradas
em caso de infeção. A ordem é perfeitamente aleatória uma vez que todas elas terão de ser asseguradas.

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Assim:

Identificação dos serviços ou atividades Serviços ou atividades passíveis de serem reduzidos ou


imprescindíveis de dar continuidade fechados
 Jardim Infantil
 Serviços de Apoio Domiciliário
 Centro de Atividades de Tempos Livres
 Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas
 Centro de Dia
 Fisioterapia
 Terapia ocupacional
 Animação Sociocultural

Afetação de trabalhadores e previsão de equipas de substituição


Trabalhadores a garantirem a
Serviços/ Atividades Trabalhadores em serviço
substituição
Apoio Domiciliário 9 9
Estrutura Residencial P/Pessoas Idosas 7 7
Lavandaria 2 2
Enfermagem 1 2
Administrativos 1 1
Transporte 3 3
Limpeza 3 3
Confeção de Refeições Empresa Prorest – Plano de Contingência assegurado pela empresa

Outro aspeto importante a considerar é o do fornecimento de recursos essenciais às atividades


imprescindíveis de dar continuidade, sendo necessário identificar quais os fornecedores externos à
instituição:

Assim:

Atividade / tipo de serviço Empresa Contactos


913462967
Exaclean – Sistemas de Higiene, Lda
Produtos químicos e acessórios tiago.cruz@exaclean.pt
limpeza 219409920 /918202311
Paul Hartmann Lda
paulo.santos@hartmann.info
963322416
Gameiros, Material clínico, Lda
jose.carlos@gameiros.pt
EPI
219409920 /918202311
Paul Hartmann Lda
paulo.santos@hartmann.info
219738400
Recolha de Resíduos Rentokil Controlo de Pragas em Lisboa helena.azevedo@rentokil-
initial.com
913462967
Exaclean – Sistemas de Higiene, Lda
Solução antissética de base tiago.cruz@exaclean.pt
alcoólica 219409920 /918202311
Paul Hartmann Lda
paulo.santos@hartmann.info
968049248
Produtos alimentares Prorest – Empresa de alimentação joaofreire@prorest.com.pt

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915194869
prorest.arroios@gmail.com
939449339
Fardamento e Calçado Eliane Tecidos e Confecções eliy_10@hotmail.com

Grupos de trabalhadores com potencial de risco associado


Diretores Técnicos
Ajudantes de Ação Direta
Animadores
Terapeutas
Enfermeiros
Médico
Administrativos
Motoristas
Porteiro

Atividades que podem recorrer a formas alternativas de trabalho


Contabilidade – Teletrabalho
Secretariado – Teletrabalho
Consultas Médicas – Via Skype

6.2. Medidas de Prevenção

MEDIDAS GERAIS ORIENTADORAS PARA OS FUNCIONÁRIOS DO CSPPF AO NÍVEL


DAS PRÁTICAS DE REDUÇÃO DE CONTAMINAÇÃO

No âmbito da infeção pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2) o Centro Social e Paroquial de Nossa
Senhora da Penha de França com base nas orientações emanadas pela Direção Geral da Saúde (DGS),
informa sobre um conjunto de medidas a desenvolver, de modo a prevenir a epidemia. Importa salientar
que, na prestação de cuidados de socorro e na emergência, o risco está sempre presente. É
responsabilidade de todos tentar minimizar esse risco com pequenos gestos que diminuem a
possibilidade de contágio.

Cada pequeno gesto pode fazer a diferença.

Cuidar de si, é cuidar dos outros

.
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 Se utilizar transportes públicos mantenha as distâncias recomendadas e evite tocar com as mãos em
zonas de possível contágio;

 Antes do contacto com os seus familiares: O calçado do exterior não deve ser utilizado em casa. Ao
entrar em casa, lave as mãos assim que possível, retire a roupa com o pressuposto que pode estar
contaminada (deve ser devidamente condicionada e posteriormente lavada evitando a contaminação) e
deve tomar banho, vestindo posteriormente roupa para uso exclusivo em casa;

 O telemóvel ou outros equipamentos (computadores, tablet, etc.), devem ser limpos/desinfetados;

 Lave as mãos sempre que tocar em objetos que vieram da rua.

 Lave frequentemente as mãos com água e sabão durante pelo menos 20 segundos, secando bem
as mesmas no final, ou, utilize uma solução antisséptica à base de álcool (SABA);

 Pratique as medidas de etiqueta respiratória: deve tossir/espirrar cobrindo a boca ou nariz com o
braço ou um lenço de papel, de seguida lave as mãos;

 Efetue a limpeza/desinfeção de todas as superfícies de uso comum (maçanetas das portas, bancadas
da cozinha, etc.) com frequência.

NO CENTRO SOCIAL E P.N.S. PENHA DE FRANÇA

 Lave frequentemente as mãos da forma referida anteriormente;

 Utilize medidas de etiqueta respiratória já emanadas anteriormente;

 Se possível, não utilize a mesma roupa que em casa;

 Manter uma distância interpessoal não inferior a um metro, sempre que for necessário reunir o
pessoal de serviço, utilizar um local com o espaço necessário e bem ventilado;

 Não permaneça em aglomerados;

 Nos períodos de refeição, mantenha a distância recomendada;

 Lave as mãos antes de sair da Instituição e pegar na sua viatura se utilizar transportes públicos
mantenha as distâncias recomendadas;

 Cumpra as medidas assinaladas no Plano de Contingência;

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6.3. Preparação para fazer face a um possível caso de infeção

Sempre que possível, devem ser evitadas visitas desnecessárias a pessoas que estejam doentes,
especificamente com sintomatologia respiratória. São desaconselhados cumprimentos realizados com
beijos ou abraços, ou qualquer contacto direto e de proximidade.
No caso de trabalhadores que apresentem sintomas sugestivos de infeção respiratória (espirros, tosse
com expetoração, pingo no nariz, etc…), devem estes trabalhadores abster-se sistematicamente de ir
trabalhar, mantendo-se em recolhimento até que os sintomas cedam completamente.
Qualquer pessoa, seja profissional, residente ou visita, que apresente critérios compatíveis com caso
suspeito (critérios referidos no ponto 2 desta orientação), deve ser considerado como possível caso da
COVID-19.

O plano de contingência do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora da Penha de França


assegura três locais para o isolamento de um caso suspeito, garantindo a possibilidade da continuidade
dos cuidados médicos e alimentação, enquanto aguarda o encaminhamento adequado. Dois destes locais
estão destinados à resposta social da ERPI (Zona de Isolamento – Ginásio Área Infantil e Zona de
Isolamento – Quarto nº 2 1º piso) e o restante destina-se à valência do SAD (Zona de Isolamento –
Ginásio do Centro de Dia).
As áreas de isolamento apresentam ventilação natural ou sistema de ventilação mecânica, e possuem
revestimentos lisos e laváveis. Estas áreas estão equipadas com: telefone; cadeira ou marquesa (para
descanso e conforto do trabalhador, enquanto aguarda a validação de caso e o eventual transporte pelo
INEM); kit com água e alguns alimentos não perecíveis; contentor de resíduos (com abertura não
manual e saco de plástico); solução antisséptica de base alcoólica - SABA (disponível no interior e à
entrada desta área); toalhetes de papel; máscara(s) cirúrgica(s); luvas descartáveis; termómetro. Nestas
áreas ou próxima destas, existe uma instalação sanitária devidamente equipada, nomeadamente com
doseador de sabão e toalhetes de papel, para a utilização exclusiva do Utente/Trabalhador com
Sintomas/Caso Suspeito.
A pessoa que seja identificada como caso suspeito é isolada num destes locais e assistida pelos
profissionais de saúde e as Ajudantes de Ação Direta designadas para o efeito.
Estão estabelecidos circuitos para quando um trabalhador ou utente se dirige para uma das áreas de
isolamento.
Perante o caso suspeito, o profissional designado deve colocar, momentos antes de iniciar a
assistência, uma máscara cirúrgica e luvas descartáveis. Ao caso suspeito deve ser colocada uma
máscara cirúrgica, preferencialmente pelo próprio, e se a sua condição clínica o permitir. Em seguida, o

profissional designado deve contactar a linha SNS 24 (808 24 24 24).

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O cumprimento das medidas gerais de redução do risco de transmissão do SARS-CoV-2, deve ser
reforçado após contacto com o caso suspeito.
Estes procedimentos estão descritos ao pormenor na Orientação 06/2020.

6.3.1. Áreas de isolamento e os circuitos até à mesma

O CSPPF estabeleceu o(s) circuito(s) a privilegiar quando um Utente/Trabalhador com sintomas


se dirige para a área de “isolamento”. Na deslocação do Utente/Trabalhador com sintomas, devem ser
evitados os locais de maior aglomeração de pessoas/trabalhadores nas instalações. Na deslocação para a
zona de isolamento o trabalhador/utente deve circular devidamente protegido como caso suspeito.
Deverá ser dada indicação à equipa de limpeza para proceder de imediato à limpeza e desinfeção dos
respetivos locais de passagem, assim que o utente/colaborador suspeito os abandone.

Caso o estado de autonomia do trabalhador/utente o permita deve evitar-se a utilização de


elevadores no percurso para as zonas de isolamento.

Resposta Social – Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas

Zona de Isolamento – Quarto nº 2 – Piso 1


Circuito
Piso 0
 Se o residente / trabalhador se encontrar neste piso
deve privilegiar o acesso ao piso 1 pelas escadas já
devidamente protegido como caso suspeito
 Se a autonomia do caso suspeito não o permitir
aceder ao piso 1 pelas escadas deve utilizar o
elevador
 De seguida vira ao lado direito e segue até ao final do
corredor
 No final do corredor, do lado direito encontra-se o
Quarto nº2
Piso 1
 Se o residente/trabalhador se encontrar neste piso
deve seguir pelo corredor até ao Quarto nº2 que se
encontra no final do corredor

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Zona de Isolamento – Ginásio Área Infantil


Circuito
 Se o residente suspeito se encontrar no piso 0 deve
sair diretamente pela porta principal do lar e seguir
até ao portão da rua
 Se o residente suspeito se encontrar no piso 1 deve
preferencialmente utilizar as escadas para descer ao
piso, encaminhar-se diretamente para a porta
principal do lar e seguir até ao portão da rua
 Após sair ao portão da rua vira ao lado esquerdo
dirigindo-se para área infantil
 Entra pelo portão principal da área infantil e dirige-se
à porta principal do piso 0
 Entra na porta principal do piso 0 e dirige-se para o
ginásio que se encontra em frente desta porta
principal
 Entra no ginásio e a partir deste momento encontra-se
na zona de isolamento

Resposta Social – Serviço de Apoio Domiciliário

Zona de Isolamento – Ginásio Centro de Dia


Circuito
 O trabalhador suspeito dirige-se ao Ginásio do
Centro de Dia que se encontra devidamente
identificado, abre a porta e dirige-se para a zona de
isolamento que se situa no interior do ginásio
devidamente assinalada como tal

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6.3.2. Implementação de procedimentos internos específicos


O empregador e os restantes trabalhadores, ao longo de todo o vírus devem cumprir rigorosamente:

1. Procedimentos básicos para higienização das mãos: lavar as mãos com água e sabão durante pelo
menos 20 segundos, afixando por exemplo as imagens da Norma da DGS de Higienização das
mãos nº 007/2019 de 16/10/2019;
2. Utilizar uma solução antisséptica de base alcoólica (SABA) e disponibilizar a mesma em locais
estratégicos, onde se verifica maior afluência de pessoas;
3. Toalhetes de papel para secagem das mãos, nas instalações sanitárias e noutros locais onde seja
possível a higienização das mãos;
4. O planeamento da higienização e limpeza deve ser relativo aos revestimentos, aos equipamentos
e utensílios, assim como aos objetos e superfícies que são mais manuseadas (ex. corrimões,
maçanetas de portas, botões de elevador). A limpeza e desinfeção das superfícies deve ser
realizada com detergente desengordurante, seguido de desinfetante – é fundamental a
sensibilização e a formação das pessoas envolvidas nas tarefas de limpeza e higienização;
5. Procedimentos de etiqueta respiratória (ex. evitar tossir ou espirrar para as mãos; tossir ou
espirrar para o antebraço ou manga, com o antebraço fletido ou usar lenço de papel; higienizar as
mãos após o contacto com secreções respiratórias);
6. Procedimentos de colocação de máscara cirúrgica (incluindo a higienização das mãos antes de
colocar e após remover a máscara);
7. Procedimentos de conduta social (ex. alterar a frequência e/ou a forma de contacto entre os
trabalhadores e entre estes e os utentes - evitar o aperto de mão, as reuniões presenciais, os
postos de trabalho partilhados);

No caso de serem encaminhados para isolamento profilático (tendo em conta os critérios


epidemiológicos supracitados), deve ser assegurada a entrega de uma Ficha de Registo Individual de
Sintomas, aos casos registados (ver anexo II).

Este documento visa servir de guia orientador à pessoa que cumpre o isolamento, dando enfoque aos
sintomas a ter em alerta, como também permite um registo da evolução da situação de saúde/doença
da pessoa.

6.3.3. Definição de procedimentos de comunicação e responsabilidades

Informação aos trabalhadores

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1. Divulgadas medidas gerais de prevenção e contenção e atualização regular da informação sobre


a doença;
2. Elaborada e divulgada Instrução de Trabalho – Plano Contingência para a pandemia
Coronavírus;
3. Divulgado pelos responsáveis o Plano de Contingência;
4. Afixação de cartazes com medidas de prevenção e sintomatologia;
5. Formação ministrada aos assistentes administrativos, enfermeiros e ajudantes/auxiliares.

Contactos dos Profissionais envolvidos

Os profissionais envolvidos/responsáveis pela comunicação dos pontos indicados são:

1. Coordenador – António Ilhicas – 910505817 – csp.ilhicas@gmail.com


2. Diretor Técnico – Cláudio Ferreira – 910142755 – csppf.cferreira@gmail.com
3. Diretora Técnica – Marta Garcia – 910505814 – csppf.martagarcia@gmail.com

6.3.4. Procedimentos específicos a adotar perante um caso suspeito na instituição

A comunicação deve ser rigorosa, rápida e segura e deve envolver o trabalhador, o Diretor Técnico
da Resposta Social e o Coordenador.

O trabalhador em caso de suspeita deve reportar ao Diretor Técnico, uma situação de suspeita
enquadrada no seguinte princípio: Trabalhador / Utente COM sintomas E COM ligação
epidemiológica.

Nas situações em que o trabalhador ou utente com sintomas necessita de acompanhamento por
exemplo por dificuldade de locomoção, ficou definido que é o colega ou o trabalhador mais próximo
que o acompanha, respetivamente, até ao local de isolamento e lhe presta auxílio, colocando-lhe
todos os equipamentos de proteção obrigatórios e colocando em si também.

Caso suspeito

Trabalhador com sintomas, ou trabalhador que o


identifique, informa a chefia direta da situação.
Trabalhador dirige-se para a área de isolamento
através do circuito de deslocação definido

Chefia direta assegura a


assistência necessária ao
trabalhador
Trabalhador com sintomas contacta o SNS24 (808 Pág. 12 / 28
24 24 24) e segue as instruções que lhe forem
fornecidas.
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6.4. Procedimentos num caso suspeito após contacto com o SNS24

- Caso não suspeito;


- Caso suspeito, mas não validado.

Nas duas situações, o utente/trabalhador deverá ser tratado de forma adequada, do ponto de vista clínico,
seguindo eventualmente as orientações da Linha Saúde 24; em posteriormente será reencaminhado o
processo para a Medicina do Trabalho para dar seguimento.
- Caso suspeito validado:
1) O trabalhador / Utente permanece na área de isolamento até à chegada do INEM para
transporte até ao Hospital de referência;
2) Vedar acesso à área de isolamento;
3) Identificar os contactos próximos do Utente / trabalhador e transmitir à Unidade de Saúde
Pública;
4) Informar os trabalhadores do edifício e demais utilizadores, sobre os procedimentos a adotar;
5) Informar o Médico do Trabalho;
6) Assegurar a limpeza e desinfeção da área de isolamento;
7) Comunicar à Unidade de Saúde Pública a limpeza e desinfeção da área de isolamento e
solicitar o levantamento da interdição da área de isolamento.

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Ver fluxograma no Anexo I

AnexoI:I
Anexo
Fluxograma de situação
Fluxograma de Trabalhador
de situação com sintomas
de trabalhador de COVID-19
com sintomas numa empresa
de COVID-19

Trabalhador com sintomas

Trabalhador informa chefia direta da situação e dirige-se para a


área de “isolamento”

Chefia direta contacta o empregador, alerta para a situação


e assegura a assistência necessária ao Trabalhador

Trabalhador contacta
SNS 24 (808 24 24 24)

SNS 24 questiona o Trabalhador

Caso não Suspeito Caso Suspeito

SNS 24 adota o procedimento de SNS 24 contacta Linha Apoio ao


acordo com a situação clínica Médico (LAM)

Caso Suspeito Não Validado Caso Suspeito Validado

Trabalhador informa o Chefia direta do Trabalhador


INEM transporta Trabalhador para
empregador informa o empregador do caso
Hospital de referência
validado

Processo encerrado Colheita de amostras biológicas no Hospital de


referência O empregador:
para COVID-19
- Veda acesso à área de
“isolamento”
- Colabora com a Autoridade
de Saúde local na identificação
Caso Infirmado Caso Confirmado de contatos proximos do
SNS 24 define os procedimentos trabalhador
adequados à situação clínica do
Trabalhador - Informa os trabalhadores dos
procedimentos
- Informa o médico do
Autoridade de Saúde Local: trabalho

Autoridade de Saúde Local informa o empregador dosresultados


Empregador informa o médico do laboratoriais positivos
trabalho da situação clínica do informa o empregador dos
Trabalhador resultados laboratoriais procede à gestão de contactos
negativos

Empregador providencia a limpeza e


desinfeção da área de “isolamento"

Processo encerrado
para COVID-19

Autoridade de Saúde Local levanta


interdição após descontaminação

Autoridade de Saúde Local informa a DGS


das medidas implementadas

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6.5. Procedimento para vigilância de contactos próximos (trabalhadores assintomáticos) de


um Caso confirmado de COVID-19:

- Identificação dos contactos próximos;


- Contacto com o Médico do Trabalho em estreita articulação com a Autoridade de Saúde Pública
Local, para determinação do nível de exposição: baixo risco de exposição e alto risco de
exposição;
- Para as pessoas determinadas com baixo risco de exposição: assegurar a monitorização diária
dos sintomas – ver anexo II - (febre, tosse, dificuldade em respirar) e encaminhar os
trabalhadores para consulta de Medicina do Trabalho;
- Para as pessoas determinadas com alto risco de exposição: seguir as indicações dadas pela
Unidade de Saúde Pública, nomeadamente encaminhar os trabalhadores para casa (período de
restrição social), monitorização diária dos sintomas – ver anexo II - (febre, tosse, dificuldade em
respirar); passado o período de 14 dias e se nenhum sintoma surgir, após o regresso, encaminhar
os trabalhadores para consulta de Medicina do Trabalho.

Trabalhador assintomático

Tipo exposição

BAIXO risco ALTO risco


de exposição de exposição

ü Auto monitorização diária dos ü Monitorização ativa pela Autoridade de Saúde Local
sintomas da COVID-19, durante 14 dias desde a última exposição;
incluindo febre, tosse, ü Auto monitorização diária dos sintomas da COVID-
dificuldade em respirar; 19, incluindo febre, tosse ou dificuldade em
ü Acompanhamento da situação respirar;
pelo médico do trabalho; ü Restringir o contacto social ao indispensável;
ü Evitar viajar;
ü Estar contactável para monitorização ativa durante
os 14 dias desde a última exposição;

NÃO
Tem sintomas de Situação encerrada
COVID-19? para COVID-19

SIM

Procedimento
“Caso suspeito”

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7. Procedimentos específicos

MEDIDAS ESPECÍFICAS PARA CADA RESPOSTA SOCIAL

ESTRUTURA RESIDENCIAL PARA PESSOAS IDOSAS

1. Sensibilização dos residentes e dos seus familiares, bem como dos funcionários desta resposta social
para as características da doença e como reduzir os riscos de contágio.

2. Suspensão das visitas ao Lar


Estão suspensas todas as visitas ao lar de pessoal externo ao serviço. Para colmatar a ausência de contacto
social entre os residentes e os seus familiares e amigos utilizaremos as videochamadas e o “skype”.

3. Entrega de encomendas
 Toda e qualquer encomenda destinada ao lar de idosos será realizada com o devido
distanciamento social entre as partes.
 Todas as encomendas, sem exceção, são recebidas nas traseiras do lar

4. Suspensão dos serviços de fisioterapia;

5. Consultas médicas
 As consultas médicas passam para regime de teleconferência em articulação com o enfermeiro,

de preferência às quintas-feiras de manhã, ou, noutro horário a combinar com a equipa de saúde.

 O receituário é prescrito remotamente e é remetido via correio eletrónico para a Encarregada de

Serviços Gerais.

 Caso a médica ou a Instituição considere necessário podem ocorrer consultas presenciais.

6. Recursos Humanos
 Equipa Técnica – Apenas o Diretor Técnico da ERPI se encontra presencialmente em funções.

 Criação de 2 equipas compostas por 7 pessoas no Lar de idosos, com turnos de 12h. Os
horários fixam-se da seguinte forma: 4 AAD's das 8.00h às 20.00h e 3 AAD's das 20.00h -
8.00h. As equipas trabalham 4 dias consecutivos e descansam igualmente 4 dias seguidos.

 Não são permitidas trocas de turno.

 Diminuição do número de dias de enfermeiro no lar de idosos. Como sabemos os


enfermeiros estão extremamente expostos ao contágio no contexto hospital e horas depois estão
a exercer funções no nosso lar. Não os podemos suspender na totalidade mas podemos reduzir a
sua permanência.

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o Tratamentos indispensáveis a úlceras de pressão, feridas em resultado de acidentes ou

resultantes de cirurgias e outras que sejam consideradas necessárias. Mediante a

avaliação do Enfermeiro, caso exista essa possibilidade, os tratamentos são transferidos

para a mesma data;

o Preparação da medicação dos residentes da ERPI realizado uma vez por semana e para

a semana seguinte;

o Situações comunicadas pelas Ajudantes de Ação Direta, Encarregada de Serviços

Gerais e Diretor Técnico relativamente à alteração de sinais vitais ou quadro de saúde

dos residentes;

o Gestão de situações urgentes de não urgentes para diminuir contactos sociais, e,

respetivo registo das situações no livro de ocorrências de enfermagem para resolução

logo que possível;

o Cabe ao enfermeiro articular diretamente com a médica com o objetivo de resolver os

assuntos relacionados com a alteração do quadro de saúde dos residentes e qualquer

outra preocupação de âmbito clínico.

 Rotatividade quinzenal entre a animadora e a terapeuta ocupacional


A ocupação e lazer e a funcionalidade dos nossos residentes preocupam-nos apesar do foco
momentâneo ser a sua segurança e constante proteção ao contágio do corona vírus. Para que
possamos manter os nossos residentes ocupados e desfocados circunstancialmente do problema
atual consideramos ser pertinente a continuidade alternada de ambas as técnicas.

 Estágios - Os estágios em curso serão cancelados por tempo indeterminado, no sentido de


prevenir o contágio e de otimizar os recursos existentes quer humanos quer materiais para o
tratamento efetivo de doentes. Autorizações de novos estágios serão avaliadas de acordo com a
evolução da epidemia.

7. Regras de etiqueta respiratória


 Evitar tossir ou espirrar para as mãos;

 Tossir ou espirrar para o braço ou manga com cotovelo fletido ou cobrir com um lenço de papel
descartável;

 Usar lenços de papel descartáveis para assoar, depositar de imediato no contentor de resíduos e
lavar as mãos;

 Se usar as mãos inadvertidamente para cobrir a boca ou o nariz, lavá-las ou desinfetá-las de


imediato;

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 Não cuspir nem expetorar para o chão. Se houver necessidade de remover secreções existentes
na boca, deve ser utilizado um lenço descartável, diretamente da boca para o lenço, e colocar
imediatamente no lixo após ser usado;

 Não está indicado o uso de máscaras por pessoas saudáveis.

8. Lavagem correta das mãos


 Antes de entrar e antes de sair da instituição;

 Antes e depois de contactar com os residentes;

 Depois de espirrar, tossir ou assoar-se;

 Depois de utilizar as instalações sanitárias;

 Depois de contactar com urina, fezes, sangue, vómito ou com objetos potencialmente
contaminados;

 Antes e após consumir refeições;

 Antes e após preparar, manipular ou servir alimentos e alimentar os residentes;

 Depois de fazer as camas e de tratar da roupa;

 Depois de retirar as luvas;

 Sempre que as mãos parecerem sujas ou contaminadas

9. Distanciamento entre as pessoas


 Sempre que possível estar afastado no mínimo 1m de distância;

 Não contactar com pessoas de outros serviços da Instituição em nenhum momento;

 Não se dirigir à lavandaria em toda e qualquer circunstância - Recolher e deixar a roupa no


ponto de encontro já definido;

 Não se dirigir à secretaria em toda e qualquer circunstância - Caso necessite de alguma


informação da área administrativa entre em contacto com o seu Diretor Técnico;

 As zonas de circulação permitidas são o LAR e o REFEITÓRIO

10. Concentração das pessoas e ventilação dos espaços


 Deve ser evitada a concentração de residentes em espaços não arejados, sempre que possível. O
ar das salas deve ser renovado frequentemente, assegurando pelo menos 6 renovações de ar por
hora.

 Abrir as janelas dos quartos logo que os residentes se levantem;

 Abrir as janelas das salas de estar e lazer sempre que os residentes se dirijam ao refeitório
para realizar as refeições (almoço, lanche e jantar);

11. Medidas de higiene e controlo ambiental


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 As medidas de higiene e controlo ambiental a adotar constantemente incluem:

 Limpeza das superfícies:

 Limpar frequentemente as superfícies (mesas, corrimãos, maçanetas de portas,


botões de elevador), várias vezes ao dia, com um produto de limpeza
desinfetante, particularmente as superfícies mais utilizadas pelos residentes,
como mesas de cabeceira, proteções das camas, telefones, campainhas,
comandos de TV, puxadores das portas, lavatórios e doseadores de medicação,
entre outras;

 Limpeza dos equipamentos reutilizáveis, que deverão ser adequadamente limpos e


desinfetados;

 Roupa utilizada pelos residentes e funcionários:

 Não é permitido o contacto social entre os funcionários da lavandaria e os


residentes e funcionários do lar de idosos, para tal criou-se um novo circuito
para a roupa que promove o distanciamento social entre as partes;

 O programa de lavagem da roupa deve integrar: pré-lavagem, lavagem a quente


(roupa termorresistente) a temperatura de 70 a 90ºC;

 As roupas termossensíveis devem ser lavadas com água morna, a uma


temperatura a 40ºC, seguido de um ciclo de desinfeção química também em
máquina;

 Louça utilizada pelos residentes, funcionários e visitas:


 As louças utilizadas podem ser lavadas na máquina de lavar com um detergente
doméstico. As mãos devem ser lavadas após a colocação da louça na máquina.

12. Todas as pessoas que entram no lar terão que trocar de roupa e calçado antes de iniciarem o turno.
 Os cacifos que estão no lar serão colocados na sala de atendimento do CD e as AAD's irão todas
sem exceção trocar de roupa e calçado a essa sala. Depois atravessam o jardim e começam as suas
funções.

13. Utilização do refeitório exclusivamente para os residentes e funcionários do lar de idosos.


 Divisão do refeitório por pisos. Os idosos que residem no piso 0 do lar utilizam uma zona do
refeitório para si destina enquanto os idosos que residem no piso 1 do lar estão dirigidos para
outra zona do mesmo refeitório.

14. Transformação da sala de visitas numa sala de estar para os residentes do piso 0.

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15. A admissão de novos residentes/utentes nas instituições reveste-se de uma preocupação acrescida
atendendo ao enquadramento da situação atual. Assim, sugere-se a implementação dos seguintes
procedimentos:

 Para a admissão de novos residentes/utentes, deve ser realizado o teste laboratorial para SARS-
CoV-2;

 Independentemente da avaliação clínica ou do resultado laboratorial, na admissão de novos


residentes/utentes estes deverão cumprir um período de quarentena, não inferior a 14 dias;

 Compete aos profissionais de saúde de apoio à instituição, a vigilância, acompanhamento e


identificação de sintomatologia sugestiva de infeção COVID-19.

16. Criação de várias zonas de isolamento


 Foi criada uma unidade de isolamento no Ginásio do Área Infantil, fora do lar, ventilada, com três
camas articuladas, cadeirões, um telemóvel, uma zona de refeições, comida e água. Junto à
unidade existe uma casa de banho que foi adaptada para o efeito. O material de incontinência e o
equipamento de proteção individual encontra-se armazenado junto à unidade.

 Dentro do lar de idosos existe também uma zona de isolamento com apenas uma cama e todos os
materiais e utensílios já referenciados e definidos pela DGS.

17. Suspensão do atendimento ao público por tempo indeterminado.


 Os contactos são promovidos através de metodologia não presencial (telefone, email, skype, etc.)

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ERPI - PROCEDIMENTO DE TURNO

1. Entrada no Lar
 Dirija-se à sala de Atendimento do Centro de Dia e mude de roupa e calçado
 Lavar as mãos com água e sabão
 Medir a Temperatura corporal
 Registar o valor da temperatura corporal
 Análise dos sintomas de Covid 19 – Febre, Tosse, Falta de Ar ou Cansaço

2. Durante o Turno
 Cuidados de Higiene, Conforto e Imagem
o Colocar o avental descartável – 1 por residente
o Lavar as mãos com água e sabão
o Colocar as luvas
o Medir a temperatura corporal do residente ao levantar e ao deitar
o Registar o valor da temperatura corporal ao levantar e ao deitar
o Realizar o cuidado ao residente
o Extrair as luvas
o Lavar as mãos com água e sabão
o Colocar novas luvas para prestar o apoio necessário ao utente (vestuário, imagem, etc.)
o Extrair as luvas
o Lavar as mãos com água e sabão

 Lavar corretamente as mãos


o Antes de entrar e antes de sair da instituição;
o Antes e depois de contactar com os residentes;
o Depois de espirrar, tossir ou assoar-se;
o Depois de utilizar as instalações sanitárias;
o Depois de contactar com urina, fezes, sangue, vómito ou com objetos potencialmente
contaminados;
o Antes e após consumir refeições;
o Antes e após preparar, manipular ou servir alimentos e alimentar os residentes;
o Depois de fazer as camas e de tratar da roupa;
o Depois de retirar as luvas;
o Sempre que as mãos parecerem sujas ou contaminadas

 Distanciamento entre as pessoas

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o Sempre que possível estar afastado no mínimo 1m de distância;


o Não contactar com pessoas de outros serviços da Instituição em nenhum momento;
o Não se dirigir à lavandaria em toda e qualquer circunstância - Recolher e deixar a roupa
no ponto de encontro já definido;
o Não se dirigir à secretaria em toda e qualquer circunstância - Caso necessite de alguma
informação da área administrativa entre em contacto com o seu Diretor Técnico;
o As zonas de circulação permitidas são o lar e o refeitório

 Concentração das pessoas e ventilação dos espaços


o Abrir as janelas dos quartos logo que os residentes se levantem;
o Abrir as janelas das salas de estar e lazer sempre que os residentes se dirijam ao
refeitório para realizar as refeições (almoço, lanche e jantar);

 Refeições
o Os residentes devem obrigatoriamente utilizar sempre as mesmas mesas e as mesmas
cadeiras no refeitório;

3. Final do Turno
 Medir a temperatura corporal;
 Registar o valor da temperatura corporal;
 Sair de Turno;

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SERVIÇO DE APOIO DOMICILIÁRIO

Para além de todas as regras de etiqueta respiratória, lavagem das mãos, limpeza dos espaços, e
medição de temperatura que também nesta resposta são tidas em conta, elencamos um conjunto de
medidas específicas para esta resposta social.

1. A suspensão da resposta social de Centro de Dia levou à Inclusão dos utentes desta resposta
nos serviços de alimentação e higiene do Serviço de Apoio Domiciliário.

2. Priorização de Serviços de Higiene e Alimentação.

3. Identificação de casos sem suporte familiar – Em caso de necessidade extrema deixaremos de


priorizar apenas serviços mas também pessoas.

4. Recursos Humanos

 Rotatividade semanal entre a equipa técnica – Durante uma semana estará em


funções a Diretora Técnica do Serviço Domiciliário, Dr.ª Marta Garcia, e na semana
seguinte enquanto esta estará em Teletrabalho estarão em funções presencialmente a
Assistente Social Marta Costa e a encarregada Ana Teresa Cruz.

 Criação de duas equipas de 9 elementos a trabalhar em espelho. Por acordo com todos
os trabalhadores ficou definido que cada equipa trabalhará 7 dias e descansará outros 7
dias.

 Monitorização da Temperatura – Os funcionários monitorizam e registam a sua


temperatura corporal duas vezes por dia, à entrada e à saída do serviço.

5. Criação de um refeitório individualizado para os funcionários desta resposta social – Para


manter o distanciamento social entre os funcionários desta resposta social e os residentes e
funcionários do lar iremos criar um refeitório na sala de convívio do centro de dia.

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7.1. Procedimento de comunicação

- Se o utente ou alguém com contacto direto tiver sintomas sugestivos de infeção respiratória (febre,
tosse, expetoração e/ou falta de ar) DEVE avisar o coordenador do serviço, a receção ou outro
colaborador da Instituição (que fará chegar a informação à sua chefia direta);
- Se o utente ou alguém com contacto direto contactou com pessoas que estiveram fora do país nos
últimos 14 dias (China, Coreia do Sul, Irão, Singapura, Japão e Itália), DEVE avisar o coordenador
do serviço, a receção ou outro colaborador da Instituição (que fará chegar a informação à sua chefia
direta);

7.2. Procedimento relativo a consultas médicas não urgentes

- Evitar sempre que possível o envio de utentes em regime residencial ou de internamento a consultas
de especialidade em Centros de Saúde ou Hospitais, quando as mesmas não se afigurem urgentes ou
essenciais para a prestação de cuidados ao utente.

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8. CONCLUSÃO

A consulta da Norma 006/2020 de 26 de fevereiro 2020 é fundamental, assim como outras normas que
possam ser emanadas pela DGS.

A informação disponibilizada deverá estar sujeita a atualização constante via site da DGS ou outras formas
de comunicação oficiais.

Será necessária a estreita articulação entre os serviços clínicos e de segurança das empresas e entidades
locais de Saúde, ACEs e Saúde Pública.

A divulgação de informação rigorosa e precisa, a vigilância de perto dos casos suspeitos e a correta
identificação dos casos de infeção real, permitirão, por certo, o controlo desta nova ameaça.

A implementação deste plano visa acautelar e minimizar o impacto da epidemiologia na situação clínica dos
utentes e equipas.

Contactos adicionais

SNS 24
808 24 24 24

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P.


Tlf: 21 849 97 23 e-mail: geral@arslvt.min-saude.pt

Comando Distrital de Operações de Socorro de Lisboa

Tlf: 218 820 960

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ANEXO II – Registo individual em caso de isolamento profilático

Nome
Data de Nascimento
Entidade
Categoria profissional
empregadora
Posto de trabalho Atividade profissional
Distrito Localidade Freguesia

Registo de temperatura Fez a toma de alguma medicação


como Brufen® ou Ben-u-ron®? Pf,
Medição 1: ____º C (Hora: __h__); Medição 2: ____º C registe.
(Hora: __h__)
Medição nr. ____ Medição nr.
Medição 3: ____º C (Hora: __h__); Medição 4: ____º C
____
Dia 1

(Hora: __h__)
Medição nr. ____ Medição nr.
____
Sintomas/Queixas (tosse, expetoração, falta de ar, …):

Registo de temperatura Fez a toma de alguma medicação


como Brufen® ou Ben-u-ron®? Pf,
Medição 1: ____º C (Hora: __h__); Medição 2: ____º C registe.
(Hora: __h__)
Medição nr. ____ Medição nr.
Medição 3: ____º C (Hora: __h__); Medição 4: ____º C
____
Dia 2

(Hora: __h__)
Medição nr. ____ Medição nr.
____
Sintomas/Queixas (tosse, expetoração, falta de ar, …):

Registo de temperatura Fez a toma de alguma medicação


como Brufen® ou Ben-u-ron®? Pf,
Medição 1: ____º C (Hora: __h__); Medição 2: ____º C
registe.
(Hora: __h__)
Medição nr. ____ Medição nr.
Medição 3: ____º C (Hora: __h__); Medição 4: ____º C ____
Dia 3

(Hora: __h__)
Medição nr. ____ Medição nr.
____
Sintomas/Queixas (tosse, expetoração, falta de ar, …):

Registo de temperatura Fez a toma de alguma medicação


Dia …

como Brufen® ou Ben-u-ron®? Pf,


Medição 1: ____º C (Hora: __h__); Medição 2: ____º C
registe.
(Hora: __h__)
Medição nr. ____ Medição nr.
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Medição 3: ____º C (Hora: __h__); Medição 4: ____º C ____


(Hora: __h__)
Medição nr. ____ Medição nr.
____

Sintomas/Queixas (tosse, expetoração, falta de ar, …):

Registo de temperatura Fez a toma de alguma medicação


como Brufen® ou Ben-u-ron®? Pf,
Medição 1: ____º C (Hora: __h__); Medição 2: ____º C
registe.
(Hora: __h__)
Medição nr. ____ Medição nr.
Medição 3: ____º C (Hora: __h__); Medição 4: ____º C ____
Dia 14

(Hora: __h__)
Medição nr. ____ Medição nr.
____
Sintomas/Queixas (tosse, expetoração, falta de ar, …):

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