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2012
Copyright © UNIASSELVI 2012
Elaboração:
Prof. César Moisés França
658.4038
F814g França, César Moisés
Governança de TI / César Moisés França. Indaial : Uniasselvi, 2012.
212 p. : il
ISBN 978-85-7830-619-9
Impresso por:
Apresentação
A era do conhecimento em que vivemos atualmente, trouxe à tona
diversos aspectos a respeito da tecnologia da informação, no sentido de
compreendermos como ocorre o ciclo da produção, manutenção, uso e
distribuição deste conhecimento em prol das mais diversas organizações,
dos mais diversos ramos de atividades. Este conhecimento se apresenta
nas formas de todos os tipos de sistemas e seus conteúdos informacionais,
baseados nas infraestruturas de TIC para dar o suporte físico/tecnológico
necessário para seu funcionamento. Estes componentes da TI são constituídos
de inteligência capazes de gerar valor aos negócios e que visam auxiliar na
gestão dos processos de negócio das organizações.
III
estudo preliminar, ou seja, o raio X da empresa, fica difícil apontar soluções
ou melhorias para a TI em função dos negócios e do desconhecimento das
potencialidades da empresa. Então, é preciso compreender que as diversas
áreas funcionais da corporação terão influência na composição da arquitetura
tecnológica, como solução para suas próprias necessidades apontadas. Já, os
investimentos e esforços em TI devem ser devidamente justificados, pois,
as melhores práticas com o fim da Governança de TI, indicam que estes
investimentos devem ser balanceados, priorizados e totalmente aderentes e
alinhados ao negócio. Caso seja ao contrário, indica que soluções inócuas
foram adotadas, levando à conclusão de que não foram empreendidos os
planejamentos suficientes e houve nitidamente a falta de alinhamento aos
propósitos da corporação.
IV
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 - CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA
CORPORATIVA E DE TI................................................................................................ 1
VII
4.3.2 Operações de serviços............................................................................................................. 61
4.3.3 Operações de serviços de infraestrutura.............................................................................. 61
4.3.4 Operações de serviço de segurança da informação............................................................ 62
4.4 DOMÍNIO DA MEDIÇÃO DO DESEMPENHO DA TI............................................................. 62
4.4.1 Gestão do desempenho e dos níveis de serviço.................................................................. 62
LEITURA COMPLEMENTAR................................................................................................................ 63
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 67
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 68
VIII
3 ITIL......................................................................................................................................................... 156
4 ISO/IEC 20000....................................................................................................................................... 160
5 CMMI..................................................................................................................................................... 163
6 MPS-BR.................................................................................................................................................. 166
RESUMO DO TÓPICO 2...................................................................................................................... 169
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 170
IX
X
UNIDADE 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Após o estudo desta unidade, o acadêmico estará apto a:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Em cada um deles, você encontrará
autoatividades que o(a) ajudarão a fixar os conhecimentos adquiridos.
TÓPICO 3 – GOVERNANÇA DE TI
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
GOVERNANÇA CORPORATIVA
1 INTRODUÇÃO
Este tópico tem a finalidade de esclarecer alguns importantes conceitos a
respeito das questões que envolvem a Governança Corporativa.
3
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
4
TÓPICO 1 | GOVERNANÇA CORPORATIVA
FIGURA 3 – ALVO
5
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
6
TÓPICO 1 | GOVERNANÇA CORPORATIVA
7
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
No início dos anos 2000, tornou-se assunto corriqueiro nos jornais e periódicos
especializados, veículos de notícias que davam conta sobre escândalos financeiros
relacionados a manipulações e ações indevidas nos resultados das corporações.
8
TÓPICO 1 | GOVERNANÇA CORPORATIVA
Propósito:
Valores:
• Pró-ativismo
• Comprometimento com a capacitação de agentes e com o desenvolvimento
e a disseminação das melhores práticas.
• Diversidade
• Valorização e incentivo à multiplicidade de ideias e opiniões.
• Independência
• Soberania nos princípios, zelo pela imagem e imparcialidade em face de
quaisquer grupos de interesse.
9
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
• Coerência
• Entre iniciativas e princípios da Governança Corporativa.
10
TÓPICO 1 | GOVERNANÇA CORPORATIVA
Abusos de Poder:
• dos acionistas das organizações que detêm o controle acionário sobre acionistas
minoritários;
• da diretoria das organizações sobre os acionistas;
• dos administradores das organizações sobre terceiros.
11
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
Erros estratégicos
Fraudes
12
TÓPICO 1 | GOVERNANÇA CORPORATIVA
FIGURA 12 – FRAUDE
Significa dizer que uma empresa idônea tende a ser mais reconhecida e
valorizada pela sociedade em geral, através de seus consumidores, investidores,
colaboradores, fornecedores e parceiros de negócios.
13
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
FIGURA 14 – PARCERIAS
14
TÓPICO 1 | GOVERNANÇA CORPORATIVA
15
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
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Conselho Fiscal
Auditoria Interna
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Relações com
Diretoria Executiva
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Administração
Controle Interno
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• A transparência.
• A equidade.
• A prestação de contas (accountability).
• A responsabilidade corporativa.
16
TÓPICO 1 | GOVERNANÇA CORPORATIVA
O PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA
FIGURA 17 – TRANSPARÊNCIA
O PRINCÍPIO DA EQUIDADE
17
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
FONTE: O autor
18
TÓPICO 1 | GOVERNANÇA CORPORATIVA
Existe a premissa de que uma vez realizado, seu executor deve responder
por seus atos. Todos os interessados desta corporação, observando-se sua
influência no processo decisório, devem conhecer as movimentações e operações
sobre os ativos, tangíveis e/ou intangíveis, para que se mantenha o interesse
comum e a proteção ao patrimônio.
19
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você viu que:
20
AUTOATIVIDADE
5 Cite no mínimo cinco vantagens que são alcançadas quando uma corporação
segue os princípios da Governança Corporativa.
21
22
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Este tópico objetiva registrar a necessidade que as empresas em geral têm,
na prestação de informações sobre os requisitos regulatórios, também conhecidos
como Compliance.
23
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
FIGURA 21 – COMPLIANCE
Regulações de Compliance:
24
TÓPICO 2 | REQUISITOS REGULATÓRIOS – COMPLIANCE
FIGURA 22 – COMPLIANCE
•
ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações: regulamenta as empresas
que atuam na área de telecomunicações.
25
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
•
BACEN – Banco Central do Brasil: regulamenta todas as instituições financeiras
brasileiras.
•
ANS – Agência Nacional de Saúde: regulamenta entidades relacionadas à saúde
(hospitais e planos de saúde etc.).
•
CVM – Comissão de Valores Mobiliários: regulamenta o funcionamento do
mercado de ações.
•
TCU – Tribunal de Contas da União: que exerce a fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial da União.
•
SUSEP – Superintendência de Seguros Privados: regulamenta o mercado de
seguros no Brasil.
26
TÓPICO 2 | REQUISITOS REGULATÓRIOS – COMPLIANCE
quando se diz que a Lei SOX tem impacto na TI, está-se fazendo
referências a toda e qualquer estrutura relacionada aos meios que
a tecnologia da informação e comunicações proporciona para as
organizações e principalmente aos sistemas de informação que podem
oferecer abertura para adulterações e assim caracterizar as fraudes.
27
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
Para isso, a lei SOX prevê processos de auditoria que são realizados
nos ciclos de vida dos sistemas de informação, compreendidos desde o
levantamento de seus requisitos, até a aplicação da versão contemplando as
devidas implementações. Esta ação visa garantir que o escopo implementado
contenha exatamente aquilo que foi determinado como necessidade em tempo
de planejamento com o usuário do sistema, validado por auditor competente e
reconhecidamente credenciado.
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Armazenamento de Recursos
Rec
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Recursos de Rede
Meios de Comunicação e Suporte de Rede
28
TÓPICO 2 | REQUISITOS REGULATÓRIOS – COMPLIANCE
Acordo da Basileia
Principais funções:
PILAR I
MODELOS INTERNOS
CAPITAL MÍNIMO
PILAR II
SUPERVISÃO NOS PROCESSOS E MODELOS
SUPERVISÃO BANCÁRIA
PILAR III
TRANSPARÊNCIA QUALIDADE DE INFORMAÇÕES PARA MERCADO
29
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
Basileia I – 1988
Basileia II – 2001
30
TÓPICO 2 | REQUISITOS REGULATÓRIOS – COMPLIANCE
Resolução n° 3380
31
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico foi visto que:
•
As empresas em geral são regidas por instituições reguladoras que estabelecem
uma série de normas de conduta, leis, políticas e determinações que devem
ser acatadas por estas e que as regras irão depender da área de negócio de
cada organização.
•
Estas regulamentações passaram a vigorar com maior rigor em função de muitas
ocorrências de ações fraudulentas por parte dos gestores responsáveis pelo
controle financeiro e contábil das empresas e também pelo aumento do grau de
exigência dos envolvidos, como: os clientes, sócios e acionistas das organizações.
•
Existem inúmeros Marcos Regulatórios aplicáveis para os mais diversos tipos
de organizações, considerando particularmente suas áreas de negócio, que
são exercídos pelas instituições regulamentadoras, responsáveis pelas regras e
exigências e o cumprimento destas.
32
AUTOATIVIDADE
33
34
UNIDADE 1
TÓPICO 3
GOVERNANÇA DE TI
1 INTRODUÇÃO
A TI, já há muito tempo, vem sendo considerada uma área vital para
as empresas no que diz respeito a sua influência sobre a gestão operacional e
estratégica das corporações, porque proporciona meios de controle informacional
e de inteligência para tratar dos negócios com velocidade, com eficiência e eficácia.
Todos estes elementos juntos são motivadores para que estas organizações
se mantenham competitivas e que busquem através do apoio da tecnologia a
continuidade de seus negócios. É considerado ponto fundamental que os
processos de negócio não sejam interrompidos por falhas no atendimento aos
requisitos do ambiente servidos pela TI.
35
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
2 O QUE É GOVERNANÇA DE TI
De acordo com o ITGI (2005):
FIGURA 28 – TI E NEGÓCIOS
TI Negócio
36
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA DE TI
•
Garantir o alinhamento da TI ao negócio (suas estratégias e objetivos), tanto no
que diz respeito a aplicações como à infraestrutura de serviços de TI.
•
Garantir a continuidade do negócio contra interrupções e falhas (manter e gerir
as aplicações e a infraestrutura de serviços).
•
Garantir o alinhamento da TI a marcos de regulação, interno e externo, como
a SOX (para empresas que possuem ações, títulos ou papéis sendo negociados
nas bolsas de valores norte-americanas). Em nível internacional, o Acordo
da Basileia e no Brasil, as resoluções do Conselho Monetário Nacional para
instituições financeiras e tantas outras regulamentações que devem ser seguidas
de acordo com o ramo de negócio.
Eficiente
Comprometido CIO
com os resultados Econômico
CFO (Redução de
custos)
CEO
Cliente
Service Desk
Objetivo: CIO CEO
Restaurar os Serviços o mais breve possível Satisfação
Ser favilitador no relacionamento entre os usuários e a TI dos usuários
37
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
FIGURA 30 – ELEMENTOS DA TI
HARDWARE
SOFTWARE
BANCO PEOPLEWARE
DE DADOS
NETWARE
(rede)
38
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA DE TI
39
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
4 ESTRUTURA DA GOVERNANÇA DE TI
Conforme demonstra Fernandes e Abreu (2008), em uma visão da
Governança de TI, no qual ela é representada por um esquema contendo quatro
partes ou etapas, cujos domínios tratam de importantes elementos relacionados
à tecnologia da informação no apoio as estratégias da empresa, que também
é conhecida como “Ciclo de Governança de TI”. Verifica-se que o modelo
apresentado é bastante abrangente e cada um dos elementos que o compõem, são
de fundamental importância, pois estão em total consonância com os objetivos
e necessidades, bem como as preocupações que a TI deve ter em relação aos
aspectos que fazem parte da organização da tecnologia a serviço e em benefício
dos negócios e a continuidade dos negócios da corporação.
Alinhamento
Estratégico e Arquitetura TI Competências Infra-Estrutura Segurança da Informação Investimento e Custeio
Compliance
Objetivos de desempenho Capacidade de Organização das Necessidades de
e Níveis de Serviço Atendimento operações de serviços Aplicações e Soluções
Plano de
Tecnologia
da
Decisões de TI e Priorização Informação
Decisão
Compromisso,
Priorização e
Recursos
Relacionamento Relacionamento
Portfólio de TI
com Clientes com Fornecedores
Estrutura,
Processos,
Operação Desdobramento
e Gestão Escritório Operações de Serviços Operações de Operações de Serviço de Outras Operações dos
CIO de Processos e Sistema Serviço de Infra Segurança da Informação de Serviços de TI Objetivos
de
Desempenho
Sincronização e Integração Horizontal de Projetos e Serviços
Medição de
Desempenho Gestão do desempenho
e dos Níveis de Serviços
40
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA DE TI
41
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
Este alinhamento tem sua razão maior de existir porque a TI deve compor
estrutura dotada de características, com elementos necessários para prover o
funcionamento das diversas necessidades da empresa no tocante à arquitetura
tecnológica, mais precisamente aos seus sistemas de informação, infraestrutura
de TIC e outros, oferecendo um suporte tecnológico para seus vários produtos e
processos em seus segmentos de atuação.
42
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA DE TI
FIGURA 33 – ALINHAMENTO DE TI
4.1.2 Princípios de TI
Entende-se por princípios de TI, as regras que toda a corporação deve
seguir no âmbito das decisões em relação à arquitetura tecnológica e estes
princípios são base de sustentação.
FIGURA 34 – BÚSSOLA
43
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
•
Sistemas transacionais.
•
Sistemas de Inteligência de Negócios (BI).
•
Sistemas ERP.
•
Sistemas de gestão de clientes.
•
Sistemas de gestão de RH.
•
E outros.
44
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA DE TI
ARMAZENAMENTO
MATÉRIA-PRIMA PRODUTO
dados informações
PROCESSAMENTO
feedback
4.1.4 Arquitetura de TI
Podemos dizer que é um esquema que contém os vários componentes
da tecnologia da informação, agrupados em uma estrutura, cuja organização
estabelece como os recursos são utilizados, no sentido de servir as necessidades
da empresa. Exemplificando: a forma como os servidores estão dispostos
na estrutura, como as unidades de armazenamento de dados são usadas, ou
como os dados são usados pelas aplicações e onde estas aplicações residem no
contexto tecnológico. Também faz parte deste mapa, a disposição dos meios de
comunicações e a forma de proteção do ambiente tecnológico.
4.1.5 Infraestrutura de TI
De acordo com Weill e Ross (2004), infraestrutura de TI é a fundação da
capacidade planejada de TI (tanto técnica como humana) disponível no âmbito
de toda a organização como serviços compartilhados e confiáveis e usados por
múltiplas aplicações.
45
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
FIGURA 36 – INFRAESTRUTURA DE TI
46
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA DE TI
FIGURA 37 – DESEMPENHO DE TI
Valor Agregado
Eficácia
Gestão de Risco
Eficiência
Controle
Decisões Estruturadas
e Visibilidade
47
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
48
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA DE TI
FIGURA 39 – OUTSOURCING DE TI
• A infraestrutura de TIC.
• Ao uso das aplicações e sistemas.
• As atitudes das pessoas dentro e fora da empresa.
• A preservação dos dados e do conhecimento.
• Ao controle dos fornecedores e parceiros de produtos e serviços que interagem
de alguma forma com a empresa, compartilhando de informações privilegiadas.
49
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
4.1.10 Competências
São os conhecimentos e habilidades necessárias para prover o pleno
funcionamento dos produtos e serviços existentes na empresa, bem como todas as
novas iniciativas da TIC, constantes da estrutura requerida para as organizações.
FIGURA 41 – COMPETÊNCIAS DE TI
50
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA DE TI
51
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
Mais uma vez podemos chegar à conclusão de que os indicadores são uma
ótima maneira para verificação, neste caso dos processos, se eles estão cumprindo
com sua finalidade de forma eficiente e eficaz. Muito importante salientar que, a
criação do indicador correto é fundamental. Não é suficiente criá-los por criar,
eles têm que oferecer utilidade prática e visão de análise para que se possam
expressar os resultados percebidos do processo.
•
Alinhamento estratégico da TI.
•
Princípios de TI.
•
Necessidade de aplicações.
•
Arquitetura de TI.
•
Infraestrutura de TI.
•
Objetivos de desempenho.
•
Capacidade de atendimento.
Estratégias de outsourcing.
•
•
Política de segurança da informação.
•
Competências.
•
Processos e organização.
52
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA DE TI
53
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
FIGURA 44 – DECISÃO
54
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA DE TI
55
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
DESAFIOS
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FIGURA 48 – RESPONSABILIDADE DE TI
57
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
•
Catálogo de serviços.
•
Os acordos de níveis de serviço.
•
Portfólio de TI.
Endomarketing por parte da TI.
•
•
Central de serviços.
•
Gerência de relacionamentos com cliente/usuário.
•
Revisões de desempenho e melhoria.
58
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA DE TI
FIGURA 50 – FORNECEDORES
Não está claro o que pode e o que não pode ser terceirizado.
59
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
4.2.4 Portfolio de TI
É o conjunto de projetos e serviços de TI que serve como instrumento
para que seja possível estabelecer a priorização dos investimentos de TI, com base
no que é mais estratégico em termos de projetos e ativos e que venha a oferecer
maior valor agregado para a organização.
FIGURA 51 – PORTFÓLIO DE TI
60
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA DE TI
61
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
FIGURA 52 – DESEMPENHO DE TI
62
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA DE TI
LEITURA COMPLEMENTAR
63
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
• De que forma a área de TI pode ser vista como suporte imprescindível para a
geração de novas receitas para a empresa?
• Existe alguma linha tecnológica que possa ser colocada em prática para facilitar
o alinhamento entre modelos de gestão de negócios e de tecnologia?
Centro de Receitas
Mudança de Paradigma
64
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA DE TI
• Processos que não agregam valor ao negócio, por serem obrigatórios em todas
as empresas de um mesmo segmento (como contas a pagar, contabilidade etc.).
“Negocês” x “tecniquês”
65
UNIDADE 1 | CONCEITOS BÁSICOS SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI
Foco no negócio
Em resumo, pode-se dizer, mais do que nunca, que o mundo dos negócios
precisa entender o papel que TI pode desempenhar; que a Tecnologia da
Informação precisa entender os objetivos do negócio, estratégias e planos; e que
os dois lados precisam trabalhar juntos o tempo todo, desde o começo do ciclo de
planejamento dos negócios, até a implementação final da solução de TI.
66
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você viu que:
67
AUTOATIVIDADE
68
UNIDADE 2
O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Após o estudo desta unidade, o acadêmico estará apto a:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Em cada um deles, você encontrará
autoatividades que o(a) ajudarão a fixar os conhecimentos adquiridos.
69
70
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
O modelo da governança de TI é originado a partir dos quatro grandes
domínios conforme foi descrito na Unidade 1. Cada organização pode ter um
modelo de Governança diferenciado quanto aos componentes necessários para
seu tipo de negócio.
71
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
Tecnologia da
Informação
Eficácia
Competitividade
Organizacional
Ambiente Ambiente
Interno Externo
Fronteira da
Organização
FONTE: Disponível em: <http://www.batebyte.pr.gov.br/arquivos/Image/edicao46/ti1.gif>.
Acesso em: 29 set. 2012.
72
TÓPICO 1 | VISÃO GERAL DO MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
Todavia, seja qual for o modelo adotado, este deve sempre prover o
alinhamento da tecnologia da informação aos negócios da empresa.
Percepção
de valor
Gerenciamento Acompanhamento
de Recursos de Performance
Isso significa dizer que, as operações diárias das empresas devem ser
suportadas e apoiadas por meios tecnológicos capazes de agregar valor aos
negócios da empresa.
Agregar valor tem a ver com a agilidade, exatidão, eficiência e eficácia nos
mais diversos produtos e processos empresarias apoiados pela TI. Também é de
importância pontual, a riqueza das informações que são fornecidas pelos sistemas
de informação, necessárias para os negócios e seus subsídios de inteligência para
as tomadas de decisões de seus gestores.
73
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
74
TÓPICO 1 | VISÃO GERAL DO MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
75
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
INTELIGÊNCIA
COMPETITIVA
ESTRATÉGIA
CORPORATIVA
ESTRATÉGIA
COMPETITIVA E DE
POSICIONAMENTO
PLANO
ESTRATÉGICO
Inteligência competitiva
76
TÓPICO 1 | VISÃO GERAL DO MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
Estratégia corporativa
Estes aspectos são definidos para que a empresa possa dirigir-se para o
melhor caminho e evoluir como entidade no seu âmbito geral.
77
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
Missão da empresa:
Muitos executivos tem uma visão do futuro de suas empresas que são análogas
à visão da criança sobre ela mesma. Quando perguntados sobre o que desejam que suas
empresas se tornem nos próximos anos, simplesmente respondem: “maior”.
Posicionamento de mercado:
FIGURA 58 – POSICIONAMENTO
78
TÓPICO 1 | VISÃO GERAL DO MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
Plano estratégico
Planos funcionais
79
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
• Plano de TI.
• Plano de funding.
80
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, vimos que:
• Inteligência competitiva.
• Estratégia corporativa.
• Estratégia competitiva e de posicionamento.
81
AUTOATIVIDADE
82
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Este tópico tem como foco o Planejamento Estratégico da TI e seu produto, o
Plano da Tecnologia da Informação que deve estar ligado diretamente e totalmente
em consonância com o modelo de Governança de TI adotado pela empresa.
83
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
Objetivos do Negócio
Alinhamento
Estratégico de TI
Gestão de
Desempenho
84
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
FIGURA 62 – LIDERANÇA
FIGURA 63 – EXECUTIVOS
85
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
• Atacar as vulnerabilidades:
86
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
87
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
• Equipe qualificada:
88
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
FIGURA 68 – ESTRATÉGIAS
FIGURA 69 – ENDOMARKETING
89
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
90
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
91
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
Governança Corporativa
Governança Governança de
dos Negócios Conformidade
Processos BPM/
Estratégica de TI
e Projetos PMBok
Serviços de TI
Segurança da
Fornecedores
Informação
Fábrica de
Software
Gestão
Risco &
COSO
Compliance
ISO9001 /
Qualidade Seis Sigma
92
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
FIGURA 71 – MATURIDADE DE TI
93
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
FIGURA 72 – CONHECIMENTO
Outra questão que deve ser observada é por qual parte devemos iniciar o
programa. A resposta pode vir do próprio planejamento estratégico no qual são
indicados os pontos mais relevantes aos negócios, o que deve ser contemplado para
prover maior valor aos processos empresariais. Contudo, não devemos esquecer que
os pontos falhos e as deficiências percebidas, também devem ter prioridade na lista
das ações da TI, sempre observando seu impacto no contexto.
94
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
to En
en o
am ic de tre
inh tég Va ga
Al stra lor
E
Domínios
de R amento
Mon rmance
Governança
Perf
de TI
isco
itora
o
nci
ção
Gere
Gerenciamento
de Recursos
95
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
FIGURA 75 – MEDIÇÕES EM TI
96
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
UNI
97
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, verificamos que:
98
AUTOATIVIDADE
99
100
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Este tópico tem a finalidade de mostrar a importância do planejamento
e organização dos recursos de tecnologia da informação. Torna-se fundamental
que sejam utilizados alguns critérios para que as escolhas das soluções venham a
realmente oferecer os resultados esperados.
Outro assunto que merece grande destaque neste tópico e que faz parte da
avaliação do Programa de Governança de TI são as medições e desempenho da
TI, que é o estabelecimento de mecanismos para medir como foram os resultados
da TI a serviço dos negócios da empresa.
101
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
• Sistemas operacionais.
• Sistemas em geral para solução de alguma área de negócio.
• Sistemas de colaboração (e-mail, intranets, extranets, chats corporativos).
• Dados.
• Informações.
• Base de conhecimento.
• Conhecimento sobre processos.
• Conhecimento dos stakeholders.
• Firewalls lógicos.
• Bancos de dados.
• Estruturas de dados.
• Paradigmas de análise e programação.
• Ferramentas.
• Linguagens de programação.
• Conceitos (processamento em nuvem).
• Treinamentos.
103
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
• Serviços de terceiros.
• Portais corporativos etc.
Notem que a relação dos ativos tangíveis e intangíveis que fazem parte da
tecnologia da informação não é pequena. Então, podemos imaginar em uma grande
corporação, o esforço necessário para manter o controle sobre esta grande lista de
ativos, cujas finalidades são as mais diversas. Estes ativos estão distribuídos pelos
inúmeros departamentos da empresa com todos os seus usuários fazendo uso
de cada recurso concorrentemente. Nesse sentido, a TI deve definir um processo
muito bem organizado para que todos estes elementos da TI sejam devidamente
atendidos e gerenciados em todos os seus estados, que compreendem desde a
implantação de um ativo, o monitoramento e a manutenção ou recuperação.
Podemos dar o exemplo da implantação de uma nova versão de um sistema do
departamento de vendas em que deve haver um bom planejamento, primeiramente
a garantia de que todos os testes necessários no sistema foram realizados, para
depois aplicar a nova versão, em horário adequado e com usuário devidamente
conhecedor das novas mudanças no sistema.
Gestão
Base de Softwares Meio externo:
Computador Saída
(output) Produção
Compras
Dados de e para
funcionamento
Procedimentos da organização
e Regras
Marketing
104
TÓPICO 3 | AQUISIÇÃO PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DOS RECURSOS DE TI
105
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
106
TÓPICO 3 | AQUISIÇÃO PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DOS RECURSOS DE TI
Devemos saber quais usuários farão uso da solução para que estes sejam
envolvidos no processo.
107
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
FIGURA 83 – DECISÃO
FIGURA 84 – INVESTIMENTOS EM TI
108
TÓPICO 3 | AQUISIÇÃO PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DOS RECURSOS DE TI
109
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
FIGURA 85 – CRITÉRIOS DE TI
110
TÓPICO 3 | AQUISIÇÃO PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DOS RECURSOS DE TI
111
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
Gerenciamento do
Serviço
A Tecnologia
O Negócio
Gerenciamento
da Segurança
Gerenciamento da Aplicação
FIGURA 88 – TREINAMENTO
112
TÓPICO 3 | AQUISIÇÃO PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DOS RECURSOS DE TI
Item de configuração para o ITIL – é o nome dado para rotular todo ativo de TI.
• Computadores.
• Impressoras.
• Sistemas.
• Sistemas Operacionais.
• Solicitações do usuário.
• Ferramentas de trabalho.
• Pessoa etc.
Service Desk
Availability Problem
Service Level Incident
Mgmt. Mgmt.
Mgmt Mgmt.
Service Service
Delivery Realese
Support
Mgmt.
Financial Mgmt.
for IT Services
113
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
Identificação
Transição e e Inventário
Migração
Solução de Gerenciamento
Problemas de Contratos e
ão Obten Licenças
ituiç çã
b st o
Su
Ciclo de Vida de TI
Pr
od ão
uçã r aç
Monitoramento o Prepa Configuração
e Rastreamento
Certificação e
Continuidade Distribuição
do Negócio de Software
Patches de Segurança
114
TÓPICO 3 | AQUISIÇÃO PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DOS RECURSOS DE TI
• Usuários de negócio.
• Clientes dos serviços.
• Profissionais de TI.
• Executivos de TI.
• Fornecedores de TI.
115
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
Catálogo de Serviços TI
FIGURA 93 – COMPETÊNCIA
• Usuários de negócio.
• Clientes dos serviços.
• Profissionais de TI.
• Executivos de TI.
117
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
• Fornecedores de TI.
• Service desk.
FIGURA 94 – SUPORTE DE TI
118
TÓPICO 3 | AQUISIÇÃO PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DOS RECURSOS DE TI
Entrega de Serviço
Gerenciamento da
Cliente Infra-estrutura
Usuário
Suporte a Serviço
119
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
Além de controlar todo o fluxo dos serviços, a central deve estar provida
de meios que possibilitem a realização das averiguações sobre os trabalhos
realizados e se estão atingindo o desempenho desejado. Desta forma, pode-se
dizer que é preciso o registro destes desempenhos apresentados em:
120
TÓPICO 3 | AQUISIÇÃO PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DOS RECURSOS DE TI
Diretrizes para
gerenciamento
de serviço
Aprimoramento do serviço
Avaliação do serviço
5 MONITORAÇÃO E AVALIAÇÃO DA TI
O processo de gestão de desempenho da Governança de TI começa
basicamente no estabelecimento de onde se quer chegar com as avaliações sobre
os processos de TI, para que estes itens de configuração sejam devidamente
monitorados e avaliados em relação a um modelo padrão de qualidade, ou seja,
um balizador para servir de referência sobre os aspectos de seu desempenho no
tempo de resposta à solicitação, na forma de tratamento da situação ou demanda
e a eficiência e eficácia nos resultados.
FIGURA 99 – KPI
KPIs
4m 6m 40 60
2m 8m 20 80
0s 10m 0 100
121
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
• Criados – para que indicadores sejam criados, é preciso que eles tenham motivos
bem sustentados para existir. Podemos afirmar que indicadores que não
tiverem uso sob o ponto de vista da análise estratégica, não têm razão de existir.
Outro aspecto que devemos observar é que gerar uma grande quantidade de
indicadores não é sinônimo de garantia de eficiência.
122
TÓPICO 3 | AQUISIÇÃO PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DOS RECURSOS DE TI
123
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
Assim podemos citar alguns serviços típicos que devem ser medidos:
124
TÓPICO 3 | AQUISIÇÃO PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DOS RECURSOS DE TI
• Informações qualitativas:
São informações obtidas através de periódicos, jornais, sites de notícias, sites
de comunidades profissionais e através de networking profissional e que são
importantes para a gestão.
• Informações de controle:
São informações sobre transações realizadas e têm perspectivas de curto prazo,
como a posição orçamentária de um projeto no momento em que se pede.
125
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
126
TÓPICO 3 | AQUISIÇÃO PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DOS RECURSOS DE TI
2.000
12 COMPLETED
10 1.500
8
1.000
6 DISAPPROVED
MISSING
4 500
APPROVING
0
M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7 M8 M9 M10 M11 M12
Jan 06 Mar 06 May 06 Jul 06 Sep 06 Nov 06
Margin
$20k $30k
1.000
$40k
$10k $20k
500
$20k $10k
$0k
$0k 0 $0k
Jan 06 Apr 06 Jul 06 Oct 06 Jan 07 Mar 07 May 07 Jul 07 Sep 07 Nov 07 Jan 07 Feb 07 Mar 07 Apr 07 May 07
Cost Bill Cumulative Margin Actual Budgets Plans BCWP ACWP ETC BCWS
4
100
2 50
0 51 - 100%
0
Booked
10 20 30 40 50 60 70 80 80 100 100 Jan 06 Feb 06 Mar 06 Apr 06 May 06 Jun 06
Porcentle Actuals Budgets
127
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
• Projetos e aplicações.
• Projetos e serviços de TI.
• Compliance e risco.
• Service support.
• Service delivert.
• Pessoas.
• Capacity management.
• Finanças.
• Parceiros.
• Benchmarking.
• Conhecimento e informação qualitativa.
• Satisfação do cliente.
128
TÓPICO 3 | AQUISIÇÃO PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DOS RECURSOS DE TI
LEITURA COMPLEMENTAR
Fernando Palma
O DESAFIO DE CONTROLAR CUSTOS E DEMONSTRAR RETORNO
PARA INVESTIMENTOS DE TI
129
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
1. O Orçamento
130
TÓPICO 3 | AQUISIÇÃO PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DOS RECURSOS DE TI
131
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
5. O Escopo
Proposição 03: as responsabilidades devem estar muito bem definidas para ambas
as partes, quando se trata de assumir custos pela prestação de serviços de TI.
132
TÓPICO 3 | AQUISIÇÃO PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DOS RECURSOS DE TI
O objetivo deste artigo não foi criar um conjunto de argumentos que
funcionem como proteção aos gestores de TI. A ideia simplesmente é chamar
atenção para fatores que, pelo ponto de vista que foi traduzido, são críticos para
o sucesso em nossos projetos, apesar destes passarem despercebidos.
Enfim, conclusão...
133
UNIDADE 2 | O MODELO DE GOVERNANÇA DE TI
134
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico verificamos que:
135
AUTOATIVIDADE
5 Para que serve o dashboard de TI? Diferencie os dois tipos estudados neste
tópico.
136
UNIDADE 3
FERRAMENTAS DE QUALIDADE E
MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS
PARA GOVERNANÇA DE TI
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em seis tópicos. Em cada um deles, você encontrará
autoatividades que o(a) ajudarão a fixar os conhecimentos adquiridos.
137
138
UNIDADE 3
TÓPICO 1
FERRAMENTAS DA QUALIDADE
1 INTRODUÇÃO
Este tópico tem a finalidade de apresentar a importância, o funcionamento
e a aplicação das Ferramentas da Qualidade, para que seja possível promover
melhorias nos diversos componentes dos fluxos dos processos empresariais,
também o auxílio na tomada de decisão e na gestão e controle da qualidade das
mais diversas atividades e processos que envolvem produtos ou serviços das
corporações, sejam eles da TI ou não.
139
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
Ferramenta usada para separar dados por algum tipo de seleção. Esta
seleção é feita para criar agrupamentos dos dados com o objetivo de formatar
diversas análises e proporcionar diferentes visões através destas separações e o
objeto resultante da estratificação, poderá ser usado de base para as avaliações
e tomadas de decisões. Considerada um conceito, seus resultados podem ser
apresentados sob a forma de gráficos demonstrativos. Podemos exemplificar com
o caso das eleições, em que se estratificam os votos para os candidatos A, B e C
por região, ou por estado, ou capitais e regiões do interior. Então, os parâmetros
de avaliação, irão depender da leitura que se deseja fazer sobre o caso.
Lista de verificação
140
TÓPICO 1 | FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Histograma
141
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
20
Número dos Defeitos
15
10
5
Diagrama de Pareto
100
90
80
70
60
Quantidade 50
40
30
20
10
0
Integridade Integração Padrão de Legibilidade Conceituação Flexibilidade Aderência
Nomenclatura ao Negócio
Tipo de Erro
142
TÓPICO 1 | FERRAMENTAS DA QUALIDADE
CAUSA 02
NOSSO
PROBLEMA
CAUSA 03
CAUSA 01
CAUSA 04
Gráfico de controle
90
Causas Especiais
80 (fora dos limites) Limite superior
70
60
50
Média
40
30 Causas Comuns
(dentro dos limites)
20
Limite inferior
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
143
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
Diagrama de dispersão
40
35
Quantidade de Falhas
30
25
Funcionário treinado
20
Funcionário não
15
treinado
10
0
1⁰ Dia 2⁰ Dia 3⁰ Dia 4⁰ Dia 5⁰ Dia
144
TÓPICO 1 | FERRAMENTAS DA QUALIDADE
P
Plan
Planejamento
A
D
Action
Do
Ação
Fazer
Corretiva
C
Check
Avaliar
145
RESUMO DO TÓPICO 1
• Nesse contexto, é possível afirmar que o uso das Ferramentas da Qualidade nos
indicará uma série de pontos que deverão sofrer melhorias, que necessitarão
de medições periódicas para comprovação do que de fato ocorre. Devemos
também analisar sob o ponto de vista de que, modificações nos cenários
empresariais ocorrem constantemente e os gestores devem atentar para que as
necessidades de melhorias sejam percebidas e aplicadas.
146
AUTOATIVIDADE
147
148
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, são reunidas as melhores práticas para gestão de processos,
produtos e serviços de TI, cujos principais modelos contemplados são:
• MPS – modelo que tem o mesmo objetivo que o CMMI. A diferença é que o MPS é
um modelo de medição de maturidade de software criado a partir de uma iniciativa
da Softex (entidade brasileira com fins de prover melhorias nos processos de
software), liderada por países da América Latina, principalmente o Brasil.
149
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
2 COBIT
Origem e histórico do modelo
A evolução do modelo
• Em 1994 – foi publicada a primeira edição (criação do modelo pela ISACF órgão
ligado à ISACA, que é a associação); que continha inicialmente os objetivos de
controle em conformidade aos padrões internacionais.
• Em 1998 – foi publicada a segunda edição, em que houve uma revisão dos
processos de controle de alto nível e adicionadas ferramentas e padrões de
implementação.
• Em 2000 – foi publicada a terceira edição pelo ITGI (IT Governance Institute),
órgão criado pela ISACA com objetivo de promover melhor entendimento dos
princípios da Governança de TI.
• Em 2005 – foi publicada a versão 4.0 contendo práticas mais maduras em relação
aos padrões internacionais, totalmente alinhados aos padrões COSO, ITIL e
ISO/IEC 17799. Sua abrangência se ampliou para um público mais heterogêneo
de profissionais como gestores, técnicos, especialistas e auditores de TI.
• Em 2007 – foi publicada a versão 4.1 com uma atualização cujo foco foi orientado
a uma maior eficácia dos objetivos de controle e dos processos de verificação e
divulgação de resultados.
150
TÓPICO 2 | MODELOS DE MELHORES PRÁTICAS PARA GESTÃO DE PROCESSOS, PRODUTOS E SERVIÇOS DE TI
Governança de TI
CobIT
Recursos TI
Pessoas
Sistemas de
Informação
Entrega e Tecnologia Aquisição e
Infra-estrutura
Suporte Dados
implementação
Objetivos do modelo
1. Meeting
Stakeholder
Needs
5. Separating
2. Covering
Governance
the Enterprise
From
End-to-end
Management
COBIT 5
Principles
3. Applying
4. Enabling
a Single
a Holistic
Integrated
Approach
Framework
• Processos:
152
TÓPICO 2 | MODELOS DE MELHORES PRÁTICAS PARA GESTÃO DE PROCESSOS, PRODUTOS E SERVIÇOS DE TI
• Estruturas organizacionais:
• Informação:
6. Services, 6. People,
5. Information Infrastructure Skills and
and Applications Competencies
Resources
153
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
Evaluate Monitor
Run
Build
Monitor
Plan
154
TÓPICO 2 | MODELOS DE MELHORES PRÁTICAS PARA GESTÃO DE PROCESSOS, PRODUTOS E SERVIÇOS DE TI
E
IMPORTANT
155
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
3 ITIL
Origem e histórico do modelo
ITIL
Central de Serviços
156
TÓPICO 2 | MODELOS DE MELHORES PRÁTICAS PARA GESTÃO DE PROCESSOS, PRODUTOS E SERVIÇOS DE TI
o seu lançamento até a versão atual, o ITIL em sua evolução agregou diversos
aspectos que visam a excelência na prestação de serviços.
Em sua estrutura o ITIL V3, possui cinco estágios que contemplam o ciclo
de vida de serviços de TI, que são os seguintes:
• Estratégia de serviço
157
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
• Gerenciamento financeiro.
• Gerenciamento do portfólio de serviços.
• Gerenciamento da demanda.
• Desenho de serviço
• Transição de serviço
• Gerenciamento de mudanças.
• Gerenciamento da configuração e de ativo de serviço.
• Gerenciamento de liberação e implantação.
• Validação e teste de serviço.
• Avaliação.
• Gerenciamento do conhecimento.
• Operação de serviço
158
TÓPICO 2 | MODELOS DE MELHORES PRÁTICAS PARA GESTÃO DE PROCESSOS, PRODUTOS E SERVIÇOS DE TI
• Gerenciamento de evento.
• Gerenciamento de incidente.
• Gerenciamento de problema.
• Cumprimento de requisição.
• Gerenciamento de acesso.
• Melhoria contínua
• Relatório de serviço.
• Medição de serviço.
159
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
CONTINUIDADE FUNÇÕES
REQUISITOS E CENTRAL DE
ESTRATÉGIA SERVIÇOS
BIA G. APLICAÇÃO
G. TÉCNICO
SEGURANÇA G. OPERAÇÃO
CONFIDENCIALIDADE
INTEGRIDADE
4 ISO/IEC 20000
Origem e histórico do modelo
160
TÓPICO 2 | MODELOS DE MELHORES PRÁTICAS PARA GESTÃO DE PROCESSOS, PRODUTOS E SERVIÇOS DE TI
Processos de controle
Gerenciamento da configuração
Gerenciamento de mudanças
Gerenciamento de liberação
e implantação
Objetivos do modelo
161
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
Business Relationship
Release Management Management
Release Relationship
ISO 20000
Processes Processes
Supplier Management
2) Processos de liberação:
• Gerenciamento de liberação.
162
TÓPICO 2 | MODELOS DE MELHORES PRÁTICAS PARA GESTÃO DE PROCESSOS, PRODUTOS E SERVIÇOS DE TI
3) Processos de controle:
• Gerenciamento de configuração.
• Gerenciamento de mudanças.
4) Processos de resolução:
• Gerenciamento de incidentes.
• Gerenciamento de problemas.
5) Processos de relacionamento:
• Gerenciamento do relacionamento com o negócio.
• Gerenciamento de fornecedores.
5 CMMI
• Em 2006 – lançada a versão 1.2, que atribui as constelações para melhor cobrir
as diversas áreas da TI. A constelação CMMI-DEV (Development) também foi
lançada neste ano.
163
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
164
TÓPICO 2 | MODELOS DE MELHORES PRÁTICAS PARA GESTÃO DE PROCESSOS, PRODUTOS E SERVIÇOS DE TI
Objetivos do modelo
165
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
6 MPS-BR
Origem e histórico do modelo
166
TÓPICO 2 | MODELOS DE MELHORES PRÁTICAS PARA GESTÃO DE PROCESSOS, PRODUTOS E SERVIÇOS DE TI
• A – Em otimização.
• B – Gerenciado quantitativamente.
• C – Definido.
• D – Largamente definido.
• E – Parcialmente definido.
• F – Gerenciado.
• G – Parcialmente gerenciado.
Em otimização
Gerenciado Quantitativamente
Definido
Largamente Definido
Parcialmente Definido
Gerenciado
Parcialmente Gerenciado
Processos fundamentais:
• Aquisição.
• Gerência de requisitos.
• Desenvolvimento de requisitos.
• Solução técnica.
• Integração do produto.
• Instalação do produto.
• Liberação do produto.
167
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
Processos organizacionais:
• Gerência de projeto.
• Adaptação do processo para gerência de projeto.
• Análise de decisão e resolução.
• Gerência de riscos.
• Avaliação e melhoria do processo organizacional.
• Definição do processo organizacional.
• Desempenho do processo organizacional.
• Gerência quantitativa do projeto.
• Análise e resolução de causas.
• Inovação e implantação na organização.
Processos de apoio:
• Garantia de qualidade.
• Gerência de configuração.
• Validação.
• Medição.
• Verificação.
• Treinamento.
Objetivos do modelo:
O MPS-BR tem como objetivo através de seus processos, implementar
um modelo para melhoria da qualidade de software e modelo de qualidade
de processo de software. Como afirmado, está em consonância ao CMMI, com
algumas diferenças entre níveis. O MPS, apesar de eficiente, não tem o mesmo
reconhecimento internacional do CMMI, mas, em comparação, certamente o
investimento financeiro em sua implantação é bem menor.
168
RESUMO DO TÓPICO 2
169
AUTOATIVIDADE
3 Quais são as etapas do ciclo de vida de serviço utilizado pelo Modelo ITIL?
Explique brevemente cada um.
170
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Gerenciar projetos não é algo novo para a humanidade. Muitas das antigas
civilizações já utilizavam estes conceitos implicitamente nas suas atividades de
construção das cidades, nas construções das ruas e edificações destas cidades.
De um modo geral havia um conjunto de recursos materiais e humanos para
serem utilizados da melhor maneira possível. Nestes empreendimentos, os
recursos eram selecionados de acordo com suas habilidades em alguma área
das construções e a eles eram conferidas as responsabilidades da execução. Estes
recursos estavam sob o julgo de um gestor maior que tinha o poder de aplicar
alguns tipos de “castigos” para os que não conseguissem cumprir o solicitado.
171
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
2 PMBoK
Origem e histórico do modelo
• Gerenciamento de escopo
Que tem o objetivo de determinar exatamente aquilo que deve ser feito no
projeto. São as delimitações das fronteiras daquela unidade de trabalho chamada
projeto, totalmente em conformidade com aquilo que foi acordado com o cliente.
• Gerenciamento de integração
Garantir que as partes do projeto sejam devidamente integradas em
relação aos seus fornecedores e aos seus clientes e que os fluxos das atividades
dos processos dos projetos tenham a continuidade necessária, com seus artefatos
e informações originadas das atividades, entregues, tratadas e comunicadas aos
interessados.
172
TÓPICO 3 | MODELOS PARA GESTÃO DE PROJETOS
• Gerenciamento de tempo
Garantir que o tempo previsto para a execução do projeto não seja
extrapolado, sendo que o tempo de cada atividade deve ser gerenciado para que
se tenha a visão daquilo que já foi executado no projeto em relação ao contexto
geral. A entrega de um projeto dentro do prazo estabelecido, também é fator de
qualidade.
• Gerenciamento de custo
Garantir que o custo estimado para o projeto não seja extrapolado,
visto que seus envolvidos, clientes e fornecedores já se planejaram quanto aos
gastos decorrentes. Do lado do cliente, a partir do orçamento fechado com o
fornecedor, que tem a sua expectativa de investimentos definida e que deve ser
mantida por razões muito óbvias, caso não seja mantida, desgastes e problemas
de relacionamento poderão aparecer. Do lado do fornecedor, também existe uma
expectativa de custos fechados em função dos recursos que executarão o projeto
e caso estes excedam, podem ser somados alguns prejuízos.
• Gerenciamento de risco
Garantir que os riscos estejam devidamente mapeados e que respostas a
estes riscos tenham sido planejadas. O gerenciamento dos riscos envolve a tarefa
de monitoramento constantes destes eventos.
• Gerenciamento de RH
Garantir que os recursos humanos adequados e necessários sejam alocados
para as atividades do projeto e que atendam aos requisitos de qualidade, tempo
e custos da execução das atividades do projeto.
• Gerenciamento de comunicações
Garantir que as partes interessadas no projeto recebam as comunicações
necessárias para o pleno acompanhamento das atividades e progressões do projeto.
• Gerenciamento de aquisições
Garantir que as aquisições de bens ou serviços necessários para a execução
dos projetos sejam devidamente planejadas, controladas e finalizadas junto aos
seus fornecedores.
• Gerenciamento de qualidade
Garantir a qualidade nos processos do projeto, desde a iniciação,
passando pelo planejamento, execução, controle e encerramento das atividades
do projeto. A qualidade está relacionada com ações de verificação e validação
das evidências dos produtos de cada fase, bem como da avaliação do tempo e do
custo decorrentes da execução das atividades e o controle dos riscos.
173
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
Integração
po
Cu
m
sto
Te Escopo
s
õ es
caç
Ris
i
co
un
Qualidade
s
m
Co
Recursos
Aquisições
Humanos
FONTE: PMI (2012)
• Iniciação.
• Planejamento.
• Execução.
• Controle.
• Encerramento.
174
TÓPICO 3 | MODELOS PARA GESTÃO DE PROJETOS
4.2 Desenvolver
4.3 Dirigir e 4.4 Monitorar e
4.1 Desenvolver plano de 4.6 Encerrar projeto
gerenciar execução controlar trabalhos
termo de abertura gerenciamento ou fase
de projetos do projeto
Integração do projeto
4.5 Desenvolver
controle de
mudanças integrado
6.2 Sequenciar
atividades
6.5 Desenvolver
cronograma
8.2 Desenvolver
8.1 Planejar 8.3 Executar controle
Qualidade garantia de
qualidade de qualidade
qualidade
10.3 Distribuir
informações
10.1 Identificar 10.2 Planejar 10.5 Reportar
Comunicação 10.4 Gerenciar
partes interessadas comunicações performance
expectativas das
partes interessadas
11.1 Planejar
gerenciamento de
riscos
11.5 Planejar
respostas para riscos
175
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
Objetivos do modelo:
Segundo o PMI, o objetivo de utilizar as melhores práticas para
gerenciamento de projetos, aplicando os conhecimentos do PMBoK, são o de gerar
qualidade neste processo e, sobretudo, garantir que os produtos contratados pelos
seus clientes sejam entregues com qualidade, no tempo e custo estabelecidos na
contratação.
3 PRINCE2
Origem e histórico do modelo
A PRINCE (Project in a Controlled Environment) é uma metodologia utilizada
para gerenciamento de projetos estabelecidos inicialmente pelo CCTA (Central
Computer and Telecommunications Agency) do governo britânico. Esta metodologia
foi desenvolvida a partir de experiências vividas por diversos profissionais da área
de projetos, com a contribuição de seus erros e acertos nestes empreendimentos.
A PRINCE teve como base a PROMPTII, uma metodologia para gerenciamento
de projetos desenvolvida pela empresa Simpact Systems Ltda. Veja a seguir a
cronologia deste modelo:
Processos:
• Criando um projeto – (SU – Starting up a Project).
• Dirigindo um projeto – (DP – Directing a Project).
• Iniciando um projeto – (IP – Initiating a Project).
176
TÓPICO 3 | MODELOS PARA GESTÃO DE PROJETOS
Componentes:
• Business case.
• Organização.
• Planos.
• Controles.
• Gestão de riscos.
• Qualidade no ambiente do projeto.
• Gestão da configuração.
• Controle da mudança.
Técnicas:
• Planejamento baseado em produto, que na realidade são técnicas para a
elaboração de um PBS (Product Breakdown Structure), que é equivalente ao WBS
usado no PMBoK.
• Técnica de controle de mudança.
• Técnica de revisão da qualidade.
Change Business
Control Case
Directing a Project
DP4
Quality in
a Project Starting up Initiating Controlling Closing
Environment a Project a Project a Stage a Project Plans
Managing Product
Planning
Delivery
Management
Controls
of Risk
177
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
Objetivos do modelo:
178
RESUMO DO TÓPICO 3
179
AUTOATIVIDADE
180
UNIDADE 3
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
As necessidades das empresas em se especializarem nas suas áreas de
negócio estão cada vez maiores porque, não de hoje, os executivos perceberam
que somente desta forma conseguirão atingir os objetivos estratégicos de seus
negócios, que é o de tornar a organização altamente competitiva no mercado com
seus produtos e/ou serviços, aspecto considerado crucial para a sobrevivência e a
diferenciação da empresa frente aos seus concorrentes.
181
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
2 eSCM-SP E eSCM-CL
Origem e histórico do modelo
A cronologia do modelo:
182
TÓPICO 4 | MODELOS PARA GESTÃO DE OUTSOURCING DE TI
A aplicação deste modelo é para empresas que têm um grande foco nas
terceirizações de serviços de TI, como prestadoras ou tomadoras. A seguir é
mostrada a estrutura básica do modelo eSCM:
eSCM
eSCM - SP
Dimensões
Áreas de Capacidade
Níveis de Capacidade
Medição
eSCM - CL
Princípios
Dimensões
Áreas de Capacidade
Níveis de Capacidade
183
RESUMO DO TÓPICO 4
184
AUTOATIVIDADE
185
186
UNIDADE 3
TÓPICO 5
1 INTRODUÇÃO
A Segurança da Tecnologia da Informação é um assunto muito importante
para as empresas, mas muitas vezes as pessoas e a própria organização não se
dão conta do quanto representa as informações e os segredos estratégicos dos
negócios para perenidade das empresas.
187
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
188
TÓPICO 5 | MODELOS DE MELHORES PRÁTICAS PARA GESTÃO DA SEGURANÇA DE TI
Encontram-se em desenvolvimento:
Objetivos do modelo
Plan
Partes Partes
interessadas interessadas
Estabelecimento
SGSI
Implementação e Manutenção e
Do operação do SGSI melhoria do SGSI Act
Monitoramento
e análise crítica
Expectativas e do SGSI
Segurança da
requisitos de
informação
segurança da
informação Check gerenciada
189
RESUMO DO TÓPICO 5
190
AUTOATIVIDADE
191
192
UNIDADE 3
TÓPICO 6
OUTROS MODELOS
1 INTRODUÇÃO
Como já visto em tópicos anteriores, a Governança de TI é bastante
abrangente quanto à sua forma de atuação dentro de uma corporação e
centralmente no que diz respeito a tratar adequadamente todos os itens da TI.
Qualquer que seja o item de TI, tratamentos devem ser providos através de
reconhecidas melhores práticas, visto as frentes que compõem uma organização.
2 FRAMEWORK Val IT
Origem e histórico do modelo
193
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
Ao adotarmos o modelo Val IT, que contém estas melhores práticas nas
questões dos investimentos de TI, obtém-se a desejada qualidade no sentido de tomar
as melhores decisões e os melhores investimentos para soluções das necessidades da
empresa e assim canalizar os recursos de forma mais coerente e transparente.
194
TÓPICO 6 | OUTROS MODELOS
Maintain Maintain
resource funding
profile. profile.
PM1-5 PM6
Monitor and
Manage
Launch report on Retire
programme
programme. programme programme.
execution.
performance.
IM10 IM11-12 IM14 IM15
IM
195
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
Objetivos do modelo
Value
Governance
(VG)
Portfolio Investment
Management Management
(PM) (IM)
3 SEIS SIGMA
Origem e histórico do modelo
O modelo Seis Sigma teve origem nos trabalhos de Carl Frederick Gauss
(1777-1855), que descrevia o conceito da curva normal ou curva de Gauss como
padrão de medição de processos. Posteriormente, na década de 1930, através
de Walter Shewhart, tornou-se padrão de medida de controle da variação de
processos. Ambas as visões tratam de qualidade dos processos empresarias. Estes
esforços, mais adiante, serviram como base para que Edward Deming liderasse
um movimento de qualidade total.
196
TÓPICO 6 | OUTROS MODELOS
Seis Sigma foi registrado por Bill Smith em 1986. Este engenheiro da divisão
de Comunicações da Motorola desenvolveu este trabalho em função das grandes
quantidades de reclamações oriundas do departamento de vendas da empresa.
A partir de então, este modelo só ganhou mais força e mais reconhecimento,
inclusive sendo premiado em algumas ocasiões pelo MBNQA norte-americano
(evento que premia trabalhos relacionados à qualidade total).
• Definição.
• Medição e análise.
• Melhoramentos.
• Controle.
197
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
• SIPOC – é uma técnica de diagrama que tem por objetivo o desenho de processos
de negócio.
• Diagrama de Pareto – técnica que tem o objetivo de verificar a frequência das
causas de variação de processo.
• Diagrama de Ishikawa – verifica as causas raízes especiais e comuns de variação
dos processos.
• Pesquisas direcionadas – pesquisas junto aos clientes sob algum aspecto.
• Estatística – média, desvio padrão, mediana etc.
• Histograma – gráfico que demonstra a variação de dados em um período de
tempo.
• Gráfico de dispersão – demonstra a dispersão dos dados que estão em análise.
• Brainstorming – técnica utilizada para criação de novas ideias e soluções e
muitas outras.
Objetivos do modelo
198
TÓPICO 6 | OUTROS MODELOS
4 BALANCED SCORECARD
Origem e histórico do modelo
Este modelo nasceu nos Estados Unidos por intermédio do Instituto Nolan
Norton, projeto liderado por David Norton e com a coparticipação da consultoria
acadêmica de Robert Kaplan.
Financeiro
Para ter sucesso
financeiramente, como nós
devemos aparecer para os
nossos investidores?
Processos Internos
Cliente
Para alcançar a nossa visão, Visão e do Negócio
como devemos ser vistos Para satisfazer os clientes,
Estratégia em quais processos
pelos clientes?
devemos nos sobressair?
Aprendizado e
Crescimento
Para alcançar nossa visão,
como sustentar a habilidade
de mudar e progredir?
199
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
Objetivos do modelo
Perspectiva financeira:
Perspectiva do cliente:
5 TOGAF
Origem e histórico do modelo
200
TÓPICO 6 | OUTROS MODELOS
Segundo o Open Group (2012), o modelo TOGAF pode ser usado para
desenvolver diversas arquiteturas para as organizações empresariais que podem
ser de diferentes áreas de negócio. A principal característica do TOGAF está no
seu método, conhecido como ADM – Architecture Development Method que põe
foco nas necessidades das empresas.
a) Arquitetura de negócio
b) Arquitetura de dados
c) Arquitetura de aplicações
201
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
d) Arquitetura de tecnologia
Objetivos do modelo
202
TÓPICO 6 | OUTROS MODELOS
LEITURA COMPLEMENTAR
Miguel Ruiz
Melhores práticas de TI
Cada vez mais empresas querem entender como a área de TI pode agregar
valor ao negócio e como cada componente de tecnologia pode auxiliar na redução
de custos, na agilidade dos processos para ganhar vantagem competitiva.
203
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DE QUALIDADE E MODELOS DAS MELHORES PRÁTICAS PARA GOVERNANÇA DE TI
O que fazer para virar este jogo? Sem dúvida, é a excelência dos serviços
que ajudará o Brasil a posicionar-se como país exportador de tecnologia de ponta
para exterior. Incentivar o autodesenvolvimento e a competência profissional
serão os elementos integradores para a gestão das mudanças provocadas pela
evolução da tecnologia da informação.
204
RESUMO DO TÓPICO 6
205
AUTOATIVIDADE
206
REFERÊNCIAS
BACEN - Banco Central do Brasil. Resolução 3380. Disponível em: <http://
www.bcb.gov.br/?cmn>. Acesso em: 20 nov. 2012.
207
PMI. Disponível em: <http://www.pmi.org>. Acesso em: 20 nov. 2012.
208
ANOTAÇÕES
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209
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