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Características
ESTRUTURA INTERNA E EXTERNA
Estrutura externa
o teatro tradicional e clássico pressupunha divisões em:
- actos, correspondentes à mudança de cenários,
- cenas , equivalentes à entrada ou saída de personagens em cena.
O teatro moderno, narrativo ou épico, põe de parte estas regras tradicionais de divisão
na estrutura externa.
Estrutura interna
Uma peça de teatro divide-se em:
• Exposição – apresentação das personagens e dos antecedentes da acção.
• Conflito – conjunto de peripécias que fazem a ação progredir.
• Desenlace – desfecho da acção dramática
Modalidades do discurso
Texto Principal - Refere-se às falas dos actores. Pode ser constituído por:
• Monólogo – uma personagem, falando consigo mesma, expõe perante o público os
seus pensamentos e/ou sentimentos;
• Diálogo – falas entre duas ou mais personagens;
• Apartes – comentários de uma personagem para o público, pressupondo que não
são ouvidos pelo seu interlocutor.
ESPAÇO
Espaço – o espaço cénico é caracterizado nas didascálias, onde surgem indicações
sobre pormenores do cenário, efeitos de luz e som.
- Coexistem normalmente dois tipos de espaço:
• Espaço representado – constituído pelos cenários onde se desenrola
a acção e que equivalem ao espaço físico que se pretende recriar em palco;
• Espaço aludido – corresponde às referências a outros espaços que
não o representado.
TEMPO
• Tempo da representação – duração do conflito em palco;
Quando escreve uma peça de teatro, o dramaturgo pode ter uma intenção:
• Moralizadora (distinguir o Bem do Mal);
• Lúdica ou de evasão (entretenimento, diversão, riso);
• Crítica em relação à sociedade do seu tempo;
• Didáctica (transmitir um ensinamento).
PROCESSOS DE CÓMICO
• Tragédia
• Comédia
• Drama
• Teatro Épico.
Cena I
Era uma vez um rei que vivia no seu Rei e princesa
castelo. Ele tinha um problema séria a
sua filha mentia muito. Todos os dias Rei – (andando de um lado para o outro) Não sei o que fazer… a minha filha é
ela inventava uma mentira e todos um problema… não há um dia em que ela não invente uma mentira!!! ( senta-
se a pensar na sua cadeira)
caiam nela. Certo dia a Princesa
acordou e chamou a criada: Princesa – ( que acorda e se espreguiça na cama) Ah… que belo dia… um belo
- Julieta, vem cá estou com bexigas. dia para pregar uma mentira ( aparte) eles caem sempre é tão divertido! (alto
Preciso de um Xarope. e fingindo aflição)) Julieta!!! Julieta!!!...
A criada assustada e com medo de
apanhar bexigas correu dali a chamar o Cena II
Ditos e Julieta
rei.
Julieta – (entra aflita) que é menina? O que se passa?
Princesa – AAAI… Julieta, vem cá estou com bexigas. Preciso de um Xarope…
Julieta ( afastando-se e tapando a boca) credo! Isso pega-se!!!
Princesa – pois pega!... Preciso tanto de ajuda!!!
Julieta – Vou já chamar o papá!! Deixe-se estar deitadinha! ( passa para o lado
esquerdo a correr sem nunca destapar a boca. A princesa ri-se quando ela
sai.)