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Aula 04
OBSERVA‚ÌO IMPORTANTE
AULA 04
Ol‡ pessoal!
SUMÁRIO
NOÇÕES GERAIS
1 Sendo pessoa jurídica e, portanto, apta a contrair direitos e obrigações, o Estado possui a capacidade
direito privado sob controle do poder público e das fundações por ele instituídas ou mantidas.
Contratos da
Administração
Contratos
Contratos de
administrativos
direito privado
(direito público)
3 Di Pietro (2009, p. 251).
Contratos administrativos
Diferentemente dos contratos privados, os contratos
administrativos s‹o regidos predominantemente pelo direito pœblico.
Mas, havendo alguma lacuna legislativa no trato de determinada situa•‹o,
*****
Vistas as principais diferen•as entre os contratos de direito privado
firmados pela Administra•‹o e os contratos administrativos propriamente
ditos, passemos a nos concentrar apenas nestes œltimos, come•ando pelo
seu conceito.
CONCEITO
O ponto chave dessa defini•‹o est‡ na parte que diz que os contratos
administrativos s‹o Òregulados basicamente pelo direito pœblicoÓ.
Afinal, s— o fato de o Estado ser sujeito na rela•‹o contratual n‹o
serve, isoladamente, para caracterizar o contrato administrativo. O
mesmo deve ser dito em rela•‹o ao objeto: Ž que n‹o s— os contratos
administrativos, mas tambŽm os contratos privados da Administra•‹o
devem ter, fatalmente, um objetivo que traduza o interesse pœblico.
Assim, tais elementos (sujeito e objeto) t•m que ser sempre
conjugados com o regime jur’dico, este sim o elemento marcante e
diferencial dos contratos administrativos, nos quais a Administra•‹o
Pœblica atua na qualidade de Poder Pœblico, dotada, por isso, de
prerrogativas caracter’sticas de direito pœblico (supremacia).
5 Carvalho Filho (2014, p. 175)
CoFOCoI
Co nsensuais
F ormais
O nerosos
CO mutatividade
I ntuitu personae
FORMALISMO
6 Concorrência e tomada de preços são modalidades de licitação, assunto que estudaremos na próxima
aula.
Gabarito: Certo
3. (Cespe – TRT10 2013) Para os fins legais, somente será considerado contrato
o ajuste firmado entre a administração pública e particular que seja assim
expressamente denominado em documento formal por escrito.
Comentário: O quesito está errado, nos termos do art. 2º, parágrafo único
Gabarito: Certo
ONEROSIDADE E COMUTATIVIDADE
ü prevista no edital; e
lativas!
ondiç ões cumu
C
ü prevista no contrato; e
5. (Cespe – MTE 2014) Todos os contratos para os quais a lei exige licitação são
firmados intuitu personae, ou seja, em razão de condições pessoais do contratado,
apuradas no procedimento da licitação.
Comentário: Aqui a banca reproduziu, ipsis litteris, um trecho da obra da
Prof. Di Pietro no qual ela afirma textualmente que “todos os contratos para os
7 Carvalho Filho (2014, p. 180).
CLÁUSULAS NECESSÁRIAS
Gabarito: Certo
CLÁUSULAS EXORBITANTES
0
As cl‡usulas exorbitantes, tambŽm denominadas de cl‡usulas de
privilŽgio, s‹o as prerrogativas de direito pœblico conferidas pela lei ˆ
Administra•‹o na rela•‹o do contrato administrativo, dotando-a de uma
posi•‹o de supremacia em rela•‹o ˆ parte contratada8.
A doutrina aponta a presen•a de cl‡usulas exorbitantes como a
principal caracter’stica dos contratos administrativos. Afinal, tais cl‡usulas
s‹o chamadas ÒexorbitantesÓ justamente porque extrapolam aquilo que
existe, aquilo que seria admitido no direito comum9. Nos contratos de
direito privado, celebrados entre particulares, as partes est‹o em situa•‹o
de igualdade jur’dica; j‡ nos contratos administrativos, em raz‹o das
cl‡usulas exorbitantes, a Administra•‹o se situa numa posi•‹o de
supremacia em rela•‹o ˆ parte contratada.
As principais cl‡usulas exorbitantes previstas na Lei 8.66610 s‹o:
8 Carvalho Filho (2014, p. 193).
ALTERAÇÃO UNILATERAL
qualitativas estariam sujeitas aos limites de 25% ou 50% previstos na Lei 8.666/1993. Parte da doutrina,
contudo (ex: Di Pietro), entende que os limites se aplicam apenas para as alterações quantitativas.
12 Nesse exemplo, estamos desconsiderando eventuais atualizações do valor inicial do contrato. Mas não
se esqueça de que o limite de acréscimos e supressões (25% ou 50%, conforme o caso) incide sobre o
valor inicial atualizado do contrato.
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poder‹o ser alterados, com as
devidas justificativas, nos seguintes casos:
(...)
Gabarito: Errado
14. (Cespe – Ministério da Justiça 2013) Não cabe à fiscalização paralisar e(ou)
solicitar o refazimento de qualquer serviço que não seja executado em conformidade
com o projeto, norma técnica ou qualquer disposição oficial aplicável ao objeto do
contrato.
Comentário: Nos termos do art. 67, §1º da Lei 8.666/1993, o
“representante da Administração anotará em registro próprio todas as
ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for
necessário à regularização das faltas ou defeitos observados”. Assim, se o
fiscal verificar que o serviço está sendo executado em desconformidade com o
projeto, norma técnica ou qualquer outra disposição oficial aplicável ao objeto
do contrato, ele possui amparo legal para tomar as medidas necessárias para
o exato cumprimento do contrato, entre elas, paralisar ou solicitar o
refazimento de qualquer serviço, daí o erro.
Ressalte-se que, nos termos do art. 67, §2º da Lei 8.666/1993, as
“decisões e providências que ultrapassarem a competência do representante
da Administração deverão ser solicitadas a seus superiores em tempo hábil
para a adoção das medidas convenientes”.
Gabarito: Errado
APLICAÇÃO DE SANÇÕES
13 STJ – Resp 174.274/SP
14 Ver Boletim de Licitações e Contratos do TCU nº 134, 139, 165 e 187.
15 MS 14.002/DF
Gabarito: Errado
OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA
Ocupação temporária
19. (Cespe – Ministério da Justiça 2013) Em casos de faltas contratuais por parte
do contratado, é assegurado ao ente contratante o direito de intervir na execução do
contrato, de modo a garantir a continuidade de um serviço público considerado
essencial à sociedade.
Comentário: O item está correto. A possibilidade de ocupação temporária
de bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato
é uma das cláusulas exorbitantes previstas na lei que colocam a
Administração em um patamar superior em relação à outra parte do contrato, a
fim de assegurar a continuidade de serviços essenciais ao interesse público.
Eis o teor da lei:
Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere
à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:
I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse
público, respeitados os direitos do contratado;
II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta
Lei;
III - fiscalizar-lhes a execução;
IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;
V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis,
imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da
necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo
contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.
EXIGÊNCIA DE GARANTIAS
Caução
REGRA: até 5%
Seguro do valor do
Fiança contrato
Contratual
EXCEÇÃO: até Contratações de
10% do valor do grande vulto e
Garantia contrato complexidade
até 1% do valor
Proposta orçado
21. (Cespe – MIN 2013) A prestação de garantia pelo particular é obrigatória para
a execução de contratos administrativos, por constituir exigência expressa em lei.
Comentário: A questão está errada. A prestação de garantia pelo
particular não é obrigatória para a execução de contratos administrativos.
Podem existir contratos administrativos cuja execução não é coberta por
nenhuma garantia prestada pelo contratado, daí o erro. Na verdade, a
Administração poderá, a seu critério, exigir garantia para assegurar o
cumprimento do contrato. Para tanto, deve prever tal exigência de forma
expressa no instrumento convocatório da licitação. É claro que, se a
Administração, no uso do seu poder discricionário, exigir a constituição de
garantia, aí sim o contratado será obrigado a optar por uma das modalidades
previstas na lei, quais sejam, caução, seguro ou fiança bancária (o contratado
deverá optar por uma, mas não deixar de escolher alguma).
Gabarito: Errado
Até 60 meses e
Serviços de execução
excepcionalmente por
continuada
mais 12 meses
Exceção
Aluguel equipamentos e
Até 48 meses
programas informática
Segurança nacional e
Até 120 meses inovação tecnológica
(licitação dispensável)
Por fim, cumpre anotar que, nos termos do art. 57, ¤2¼ da
Lei 8.666/1993, a prorroga•‹o de prazo (mantidas as demais cl‡usulas
do contrato e assegurada a manuten•‹o de seu equil’brio econ™mico-
financeiro) dever‡ ser justificada por escrito e previamente autorizada
pela autoridade competente para celebrar o contrato.
A lei enumera as seguintes raz›es que podem ensejar a prorroga•‹o
do prazo do contrato:
§ Altera•‹o do projeto ou especifica•›es, pela Administra•‹o;
§ Superveni•ncia de fato excepcional ou imprevis’vel, estranho ˆ vontade
das partes, que altere fundamentalmente as condi•›es de execu•‹o do
contrato;
XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso
pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura
de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por
decreto;
XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam,
cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão
especialmente designada pela autoridade máxima do órgão.
XXXI - nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos arts. 3º, 4º, 5º e 20 da Lei no 10.973, de
2 de dezembro de 2004, observados os princípios gerais de contratação dela constantes. [a Lei
10.973/2004 “dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente
produtivo e dá outras providências”].
22. (Cespe – MPU 2010) A duração de contratos regidos pela Lei de Licitações
está limitada à vigência dos créditos orçamentários referentes a tais contratos. A
única exceção feita por essa lei são os projetos cujos produtos estejam
contemplados nas metas estabelecidas no plano plurianual, os quais podem ser
prorrogados se houver interesse da administração.
Comentários: De fato, é verdade que a duração de contratos regidos pela
Lei de Licitações está limitada à vigência dos créditos orçamentários
referentes a tais contratos. Também é correto que, como exceção, os projetos
cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no plano
plurianual podem ser prorrogados se houver interesse da administração,
nesse caso, até o máximo de 4 anos. O erro é que a lei prevê outras exceções.
São elas:
§ Serviços de execução continuada: até 60 meses e excepcionalmente por mais 12
meses;
§ Aluguel de equipamentos e programas de informática: até 48 meses;
§ Segurança nacional e inovação tecnológica (hipóteses específicas de licitação
dispensável): até 120 meses.
Gabarito: Errado
23. (Cespe – TCU 2010) Quando regidos pela Lei n.o 8.666/1993, os contratos
relativos ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática
devem ter duração adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários.
Comentário: O quesito está errado. Em regra, os contratos
• Fiscais
• Comerciais Da empresa contratada
ENCARGOS
• Trabalhistas
• Previdenciários Solidária com a Adm.
Na ADC 16/DF, o Supremo Tribunal Federal declarou que o art. 71, §1º da Lei
8.666/1993 é compatível com a Constituição Federal.
O referido dispositivo, como visto, estabelece que a responsabilidade pelo
pagamento dos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais é exclusiva do contratado,
não podendo ser transferida à Administração.
Contudo, em relação aos encargos trabalhistas, o Supremo 17 entende que,
excepcionalmente, no exame de casos concretos, é possível a responsabilização
subsidiária (e não solidária) da Administração (vale dizer, primeiro tenta-se cobrar a
dívida da contratada e, quando esgotados os esforços financeiros desta, cobra-se a
17 Rcl-AgR 12.758/DF
18 De acordo com o art. 6º, V da Lei 8.666/1993, considera-se obras, serviços e compras de grande vulto -
aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 vezes o limite para a licitação na modalidade concorrência
de obras e serviços de engenharia (R$ 1,5 milhão).
Compras ou locação de
equipamentos EXCEÇÃO:
equipamentos de
grande vulto - termo
circunstanciado
- Gênereos perecíveis
- Serviços técnicos
Definitivo (dispensado
profissionais Recibo
o provisório)
- Obras e serviços até
R$ 80 mil
§ Rescis‹o
ANULAÇÃO
RESCISÃO
19 STJ - EREsp 737741 / RJ
§ Interesse pœblico.
§ For•a maior ou caso fortuito.
28. (Cespe – Polícia Federal 2013) Considere que uma empresa vencedora de
certame licitatório subcontrate, com terceiro, o objeto do contrato firmado com a
administração pública, apesar de não haver previsão expressa para tanto no edital
ou no contrato. Nessa situação, caso o contrato seja prestado dentro do prazo
estipulado e com estrita observância aos critérios de qualidade impostos
contratualmente, não poderá a administração rescindir o contrato unilateralmente,
visto que não se configura hipótese de prejuízo ou descumprimento de cláusulas
contratuais.
Comentário: O quesito está errado, pois a subcontratação (sempre
parcial) só é permitida se houver previsão expressa no edital e no contrato.
Além disso, a subcontratação deve estar dentro do limite admitido, em cada
caso, pela Administração. Se não for observada alguma dessas três condições
cumulativas, a subcontratação é ilegal, o que é motivo para a rescisão
unilateral do contrato, nos termos do art. 78, VI da Lei 8.666/1993.
Gabarito: Errado
29. (Cespe – CNJ 2013) Considere que uma sociedade empresária tenha
celebrado contrato administrativo de prestação de serviço com determinado órgão
público. Nessa situação hipotética, caso a administração julgue conveniente a
substituição da garantia de execução, o contrato poderá ser alterado
unilateralmente.
Comentário: Durante a execução do contrato, a Administração não pode
exigir, unilateralmente, a alteração da garantia, daí o erro. A troca só é possível
se houver acordo entre as partes, nos termos do art. 65, II, “a” da Lei 8.666:
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas
justificativas, nos seguintes casos:
Gabarito: Errado
TEORIA DA IMPREVISÃO
Maria Sylvia Di Pietro ensina que a ‡lea ordin‡ria, por se referir aos
riscos comuns a qualquer contrato, decorrentes das flutua•›es ordin‡rias
do mercado, deve ser suportada pelos contratados, ou seja, n‹o ensejam
a revis‹o/rescis‹o do contrato. Por outro lado, as outras ‡leas
(administrativa e econ™mica) s‹o extraordin‡rias ou extracontratuais,
podendo levar a diferentes resultados: a revis‹o (reequil’brio) do
contrato, sua dila•‹o temporal (prorroga•‹o) ou mesmo rescis‹o sem
culpa das partes.
A seguir, vamos examinar as ‡leas extraordin‡rias, circunst‰ncias
que conferem a caracter’stica de mutabilidade aos contratos
administrativos. S‹o elas: fato do pr’ncipe, fato da Administra•‹o, caso
fortuito e for•a maior e interfer•ncias imprevistas.
Atos ou omissões da
Fato da Administração que
Administração incidem diretamente
sobre o contrato
TEORIA DA
IMPREVISÃO
Eventos imprevisíveis ou
Caso fortuito e força inevitáveis que impedem
maior ou oneram a execução do
contrato
Fatos imprevistos,
Interferências preexistentes, que
imprevisíveis oneram, mas não
impedem a execução
FATO DO PRÍNCIPE
INTERFERÊNCIAS IMPREVISTAS
30. (Cespe – MPE/TO 2012) O regime jurídico dos contratos previsto na Lei n.º
8.666/1993 confere à administração pública prerrogativas que incluem a exigência
do cumprimento do contrato, sem alteração das condições inicialmente pactuadas,
independentemente da ocorrência de álea econômica ou administrativa.
Comentário: O item está errado. As chamadas áleas administrativas ou
econômicas constituem eventos imprevisíveis e extraordinários que provocam
um desequilíbrio excessivo da equação econômico-financeira original ou a
impossibilidade da execução do contrato a contento. A álea administrativa
engloba o fato do príncipe e o fato da Administração, enquanto a álea
econômica compreende circunstâncias externas ao contrato, estranhas à
vontade das partes, imprevisíveis quanto à sua ocorrência ou quanto às suas
consequências. Em ambos os casos, o contrato administrativo poderá ser
repactuado, por acordo entre as partes, com vistas a reestabelecer o equilíbrio
do ajuste, daí o erro.
Gabarito: Errado
Contratos
administrativos
CONTRATOS DE SERVIÇO
§ Empreitada integral
§ Tarefa
20 Lei 8.666/1993, art. 6º, I.
Pequenos
Tarefa
trabalhos
CONTRATOS DE FORNECIMENTO
21 Alexandrino e Paulo (2014, p. 587).
CONTRATOS CONVÊNIOS
Interesses Interesses
opostos comuns
32. (FCC – TRT 14 2016) A empresa WX, vencedora de licitação promovida pela
União Federal, foi convocada para assinar o respectivo contrato administrativo. No
curso do prazo de convocação para a assinatura do contrato, a mencionada
empresa solicitou prorrogação do prazo, justificando a impossibilidade de assinar o
contrato dentro do lapso temporal inicialmente previsto. Nos termos da Lei nº
8.666/1993, o prazo de convocação para a assinatura do contrato
a) não admite qualquer tipo de prorrogação.
b) poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, quando solicitado pela parte
durante o seu transcurso e desde que ocorra motivo justificado aceito pela
Administração.
c) admite prorrogação automática uma única vez, que, portanto, independe de
justificativa, bastando a solicitação da empresa contratante.
d) poderá ser prorrogado uma vez, por período igual ou superior, quando solicitado
pela parte durante o seu transcurso e desde que ocorra motivo justificado aceito pela
Administração.
e) poderá ser prorrogado duas vezes, por período igual ou inferior, desde que
solicitado pela parte durante seu transcurso e haja motivo justificado aceito pela
Administração.
Comentários: O assunto é regulado pelo art. 64 da Lei 8.666/93:
Art. 64. A Administração convocará regularmente o interessado para assinar o termo
de contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e condições
estabelecidos, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções
previstas no art. 81 desta Lei.
§ 1º O prazo de convocação poderá ser prorrogado uma vez, por igual período,
quando solicitado pela parte durante o seu transcurso e desde que ocorra
motivo justificado aceito pela Administração.
§ 2º É facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de
contrato ou não aceitar ou retirar o instrumento equivalente no prazo e condições
estabelecidos, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para
fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado,
inclusive quanto aos preços atualizados de conformidade com o ato convocatório, ou
revogar a licitação independentemente da cominação prevista no art. 81 desta Lei.
b) ERRADA. No caso de bens imóveis, o art. 17, I, “c” da Lei 8.666 autoriza
a permuta por outro que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art.
24, transcrito acima. Não há necessidade de que a permuta seja feita
exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública. Tal
exigência se aplica apenas no caso de permuta de bens móveis (art. 17, II,
“b”):
Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de
interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às
seguintes normas:
I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da
administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive
as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade
de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:
(...)
c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X
do art. 24 desta Lei;
(...)
35. (FCC – Sefaz/PI 2015) Sabe-se que os contratos administrativos diferem dos
contratos regidos pelo direito privado. São muitas as peculiaridades e derrogações,
podendo ser destacada, como característica privativa daqueles contratos em face
dos contratos regidos pelo direito privado, a
a) possibilidade de prorrogação do prazo de vigência, independentemente da
natureza do objeto, a fim de atender o interesse público.
b) necessidade de autorização legislativa específica para celebração de contratos de
fornecimento e de prestação de serviços.
c) inexecução dos contratos, que enseja imediata suspensão dos pagamentos
devidos pela Administração pública, independentemente da natureza jurídica do
objeto da avença.
d) necessidade de indenização do contratado por danos concretos e lucros
cessantes no caso de rescisão do contrato, ainda que se esteja diante de hipótese
de culpa do contratado, como caducidade ou encampação.
e) duração de grande parte dos contratos administrativos adstrita à vigência dos
créditos orçamentários a eles relativos.
Comentários: vamos analisar cada alternativa:
a) ERRADA. O prazo de vigência dos contratos administrativos pode ser
prorrogado, mas deve ser observada a natureza do objeto, conforme previsto
no art. 57 da Lei 8.666/93:
§ Projetos incluídos no PPA: máximo de 4 anos
§ Serviços de execução continuada: até 60 meses e excepcionalmente por mais 12
meses;
36. (FCC – TRE/RR 2015) Uma das características dos contratos administrativos
denomina-se comutatividade, segundo a qual o contrato administrativo
a) deve ser executado pelo próprio contratado.
b) se expressa por escrito e com requisitos especiais.
c) é remunerado na forma convencionada.
d) pressupõe anterior licitação.
e) se reveste de obrigações recíprocas e equivalentes para as partes.
Comentário: Pela comutatividade, o contrato administrativo se reveste de
obrigações recíprocas e equivalentes para as partes (opção “e”). As demais
alternativas tratam de outras características do contrato administrativo.
Vejamos:
a) deve ser executado pelo próprio contratado: pessoalidade (intuitu personae)
b) se expressa por escrito e com requisitos especiais: formalismo
c) é remunerado na forma convencionada: onerosidade
d) pressupõe anterior licitação: formalismo
Gabarito: alternativa “e”
40. (FCC – Manausprev 2015) Quando se fala das características dos contratos
administrativos normalmente há alguma referência à mutabilidade da avença, o que
consiste, dentre outras hipóteses,
a) na faculdade de o Poder Público impor alterações unilaterais quantitativas e
qualitativas, independentemente do valor, desde que mantido o equilíbrio
econômico- financeiro da avença e que haja previsão orçamentária para tanto.
b) na possibilidade de alteração do objeto, garantia e valor dos contratos
administrativos, irrestritamente, desde que haja interesse público para tanto.
41. (FCC – TRE/SE 2015) O Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe decidiu realizar
procedimento licitatório para a construção de relevante obra pública. Assim, no
instrumento convocatório, fixou as condições em que pretende contratar,
estabelecendo previamente as cláusulas do contrato administrativo.
Essa equação:
a) serve de parâmetro fundamental para a definição da melhor proposta para a
Administração na fase de licitação, mas não impede que haja variações posteriores,
permitindo ao contratado a rescisão unilateral administrativa da avença.
b) deve acompanhar o contrato durante toda sua execução, razão pela qual a lei
estabelece mecanismos e garantias para restabelecimento daquele equilíbrio,
permitindo, por exemplo, aditamentos contratuais para alterações quantitativas no
valor.
c) concede ao Poder Público a ferramenta de alterar o valor do contrato sempre que
o equilíbrio entre valor e objeto for comprometido, ficando o contratado obrigado a
aceitar essa ingerência, tanto em acréscimos, quanto em supressões.
44. (ESAF – Susep 2010) Caracterizam-se por serem regidos pelo direito privado
quanto ao conteúdo e aos efeitos, porém sem ignorar as limitações trazidas pelo
regime jurídico público, os contratos de:
a) fornecimento de mão de obra.
b) locação em que o Poder Público seja locatário.
a) 1 / 2 / 3
b) 3 / 1 / 2
c) 2 / 1 / 3
d) 1 / 3 / 2
e) 3 / 2 / 1
Comentário: Revisão, reajuste e repactuação não são a mesma coisa. A
relação correta é a seguinte:
ü Repactuação: solução aplicável apenas para os contratos de serviços
contínuos, que venham a ser objeto de renovação, de forma a garantir a
manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato em face da
variação dos custos contratuais (principalmente custos trabalhistas). Deve
haver previsão para tanto no instrumento convocatório.
ü Revisão: consiste em análise realizada ordinária e extraordinariamente,
destinada a reestabelecer a relação original entre encargos e vantagens,
independentemente de previsão contratual. Resume-se numa comparação
entre as situações existentes em dois momentos distintos.
ü Reajuste: envolve uma previsão contratual de indexação da remuneração
devida ao particular a um determinado índice (ex: índice de inflação), de
modo a promover a alteração do preço periodicamente de acordo com a
variação do referido índice.
Gabarito: alternativa “b”
47. (ESAF – CGU 2008) Na elaboração dos contratos a serem celebrados pela
Administração Pública, são cláusulas necessárias, exceto:
a) os casos de rescisão.
b) o regime de execução e a forma de recebimento.
c) o cronograma de desembolso dos recursos.
d) o crédito pelo qual ocorrerá a despesa.
e) o objeto e seus elementos característicos.
Comentários: O art. 55 da Lei 8.666/1993 define que “são cláusulas
necessárias em todo contrato as que estabeleçam”:
I. Objeto e seus elementos característicos.
II. Regime de execução ou forma de fornecimento.
III. Preço, condições de pagamento e critérios de ajuste.
IV. Prazos de início e de conclusão, de entrega.
V. Crédito pelo qual correrá a despesa.
VI. Garantias oferecidas, quando exigidas.
VII. Direitos e responsabilidades das partes, penalidades cabíveis e valores das
multas.
VIII. Casos de rescisão.
IX. Reconhecimento de direitos da Administração em caso de rescisão por
inexecução do contrato.
X. Condições de importação, quando for o caso.
XI. Vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou.
XII. Legislação aplicável.
XIII. Obrigação do contratado de manter as condições de habilitação e qualificação
exigidas na licitação.
50. (ESAF – CGU 2008) São motivos para a rescisão do contrato administrativo,
exceto:
a) a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que
prejudique a execução do contrato.
23 Ver jurisprudência ao final da aula.
52. (ESAF – CVM 2010) O regime jurídico dos contratos administrativos instituído
pela Lei n. 8.666/1993 confere à Administração, em relação a eles, as seguintes
prerrogativas, exceto:
a) modificá-los unilateralmente, respeitados os direitos do contratado.
b) aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste.
c) rescindi-los unilateralmente, nos casos especificados.
d) suspender pagamentos devidos, a título de sanção administrativa.
e) fiscalizar-lhes a execução.
Comentários: Dentre as alternativas, apenas a opção “d” não constitui
exemplo de cláusula exorbitante dos contratos administrativos. Com efeito,
dentre as sanções administrativas previstas na Lei 8.666/1993 não se inclui a
suspensão de pagamentos, ou seja, a Administração não pode, a título de
sanção, suspender os pagamentos e, ao mesmo tempo, exigir da empresa
contratada o cumprimento das suas obrigações.
Não obstante, lembre-se de que a Administração poderá descontar dos
pagamentos devidos o valor da multa eventualmente aplicada ao contratado.
Nesse caso, porém, a sanção é a multa; o desconto nos pagamentos é apenas
uma forma de cobrança. Vamos aproveitar para relembrar as sanções
previstas na lei:
Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá,
garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:
I - advertência;
II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de
contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;
IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração
Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja
promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que
será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos
resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.
Gabarito: alternativa “d”
54. (ESAF – CGU 2012) Determinada empresa "A" fora punida com a penalidade
inscrita no inciso IV do art. 87 da Lei n. 8.666/93. Passados seis meses após a
aplicação definitiva da penalidade, seus únicos dois sócios constituíram a empresa
"B", com o mesmo objetivo social, mesmo quadro societário e mesmo endereço.
Após sua constituição, a empresa "B" acudiu à licitação conduzida pelo mesmo
município que aplicara a penalidade à empresa "A".
O município condutor do certame, após ter percebido o indigitado feito,
(assegurados o contraditório e a ampla defesa à empresa "B") estendeu à empresa
"B" os efeitos da sanção de inidoneidade para licitar aplicada à empresa "A",
aplicando-se no caso em tela a desconsideração da personalidade jurídica na esfera
administrativa.
Acerca do caso concreto acima descrito, assinale a opção correta.
57. (Cespe – DP/MA 2011) Com relação ao que estabelece a Lei de Licitações
acerca dos contratos administrativos, assinale a opção correta.
a) Será nulo e sem nenhum efeito o contrato verbal com a administração, ainda que
seu objeto envolva pequenas compras de pronto pagamento.
b) Os contratos podem ser alterados unilateralmente pela administração quando
conveniente a substituição da garantia de execução.
c) As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos
podem ser alteradas sem prévia concordância do contratado.
d) A declaração de nulidade do contrato, imputável ao contratado, exonera a
administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado
até a data da declaração.
e) Tratando-se de serviços essenciais, é vedada a ocupação provisória de bens
móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, caso haja
rescisão do contrato administrativo.
58. (Cespe – TRT10 2013) Considere que, no decorrer de uma obra pública
orçada inicialmente em R$ 200 milhões, tenham sido lavrados dois termos aditivos.
Considere, ainda, que o primeiro termo aditivo tenha alterado o valor da obra para
R$ 170 milhões e que o segundo, necessário à conclusão do empreendimento, para
R$ 220 milhões. Nessa situação, o limite legal para aditivos foi observado, não
havendo irregularidade.
Comentário: Segundo a jurisprudência do TCU, “os limites de aditamento
estabelecidos no art. 65, inciso II, 1, da Lei 8.666/93 devem ser verificados
separadamente, tanto nos acréscimos quanto nas supressões de itens e
quantitativos, e não pelo cômputo final que tais alterações (acréscimos menos
decréscimos) possam provocar na equação financeira do contrato”.
Ou seja, não seria possível, por exemplo, ocorrer, no mesmo termo
aditivo, um acréscimo no percentual de 80% ao objeto inicial e uma supressão
de 55%. Embora, nesse exemplo, o cômputo de acréscimos e supressões
resulte em 25% (= 80 – 55), a jurisprudência do TCU diz que as alterações
devem ser verificadas separadamente, ou seja, um acréscimo de 80% excede o
limite de 25%, da mesma forma que uma supressão de 55% também excede.
No caso em exame, o primeiro aditivo reduziu o valor da obra em 15%, de
R$ 200 milhões para R$ 170 milhões, dentro, portanto, do limite de 25%
previsto na Lei 8.666/93. Com essa redução, o valor referência para novos
acréscimos e supressões passou a ser R$ 170 milhões. Sendo assim, o
segundo aditamento, que majorou o contrato para R$ 220 milhões,
representou um acréscimo de quase 30%, extrapolando, portanto, o limite de
25% estabelecido pela Lei 8.666/1993, o que caracteriza a irregularidade.
Gabarito: Errado
61. (FGV – OAB 2015) O Município C está elaborando edital de licitação para a
contratação de serviço de limpeza predial. A respeito do prazo de duração desse
contrato, assinale a afirmativa correta.
A) O prazo de duração do contrato está adstrito à vigência do respectivo crédito
orçamentário, sem possibilidade de prorrogação.
B) O contrato de prestação de serviços pode ser celebrado pelo prazo de até 48
meses.
C) O contrato pode ser celebrado por prazo indeterminado, mantendo-se vigente
enquanto não houver melhor preço do que o da proposta vencedora da licitação.
D) O contrato poderá ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos
com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração,
limitada a sessenta meses.
Comentários: vamos analisar cada alternativa:
a) ERRADA. O serviço de limpeza predial é um serviço de prestação
continuada. Segundo o art. 57, II da Lei 8.666/93, os contratos de prestação de
serviços a serem executados de forma contínua poderão ter a sua duração
prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços
e condições mais vantajosas para a administração, limitada a 60 meses.
b) ERRADA. Como afirmado acima, o contrato poderá ser prorrogado por
até 60 meses, em regra. Esse prazo, em caráter excepcional, poderá ser
prorrogado por mais 12 meses (quando atinge o total de 72 meses), devendo
essa prorrogação adicional ser devidamente justificada, sendo exigida, ainda,
autorização da autoridade superior (Lei 8.666/93, art. 57, §4º).
c) ERRADA. A Lei 8.666/1993 veda a celebração de contratos por prazo
indeterminado (art.57, §3º).
d) CERTA. Nos termos do art. 57, II da Lei 8.666/93.
Gabarito: alternativa “d”
9.1.1 pelo disposto no art. 62, ¤ 3¼, inciso I, da Lei n¼ 8.666/93, n‹o se
aplicam as restri•›es constantes do art. 57 da mesma Lei;
9.1.2. n‹o se aplica a possibilidade de ajustes verbais e prorroga•›es
autom‡ticas por prazo indeterminado, condi•‹o prevista no artigo 47 da Lei n¼
8.245/91, tendo em vista que (i) o par‡grafo œnico do art. 60 da Lei n¼
8.666/93, aplicado a esses contratos conforme disp›e o ¤ 3¼ do art. 62 da
mesma Lei, considera nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a
Administra•‹o e (ii) o interesse pœblico, princ’pio basilar para o desempenho da
Administra•‹o Pœblica, que visa atender aos interesses e necessidades da
coletividade, impede a prorroga•‹o desses contratos por prazo indeterminado;
9.1.3. a vig•ncia e prorroga•‹o deve ser analisada caso a caso, sempre de
acordo com a legisla•‹o que se lhe imp›e e conforme os princ’pios que regem a
Administra•‹o Pœblica, em especial quanto ˆ verifica•‹o da vantajosidade da
proposta em confronto com outras op•›es, nos termos do art. 3¼ da Lei n¼
8.666/93;
Bons estudos!
Erick Alves
CLÁUSULAS NECESSÁRIAS
I. Objeto.
II. Regime de execução ou forma de fornecimento.
III. Preço, condições de pagamento e critérios de ajuste.
IV. Prazos de início e de conclusão, de entrega.
V. Crédito pelo qual correrá a despesa.
VI. Garantias oferecidas, quando exigidas.
VII. Direitos e responsabilidades das partes, penalidades cabíveis e valores das multas.
VIII. Casos de rescisão.
IX. Reconhecimento de direitos da Administração em caso de rescisão por inexecução do contrato.
X. Condições de importação, quando for o caso.
XI. Vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou.
XII. Legislação aplicável.
XIII. Obrigação do contratado de manter as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.
CLÁUSULAS EXORBITANTES
§ Por modificação do projeto ou das especificações;
Alteração § Por acréscimo ou diminuição de seu objeto, em até 25% (ou até 50% de acréscimo em caso
unilateral de reforma de edifícios ou equipamentos).
§ Somente cláusulas de execução -> não pode alterar o equilíbrio econômico-financeiro.
§ Advertência
§ Multa
Aplicação de
§ Suspensão temporária de participação em licitação e de contratar, por até dois anos.
sanções
§ Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração enquanto
perdurarem os motivos da punição ou até a reabilitação, no mínimo após dois anos.
§ Poderá ser exigida garantia do contratado, até 5% do valor do contrato (até 10% em
contrato de grande vulto com alta complexidade).
Exigência de § Deve haver previsão expressa no instrumento convocatório.
garantia § Modalidades de garantia (opção do contratado): caução em dinheiro ou títulos da dívida
pública; seguro garantia; fiança bancária.
§ Não se confunde com garantia da proposta (até 1% do valor estimado do objeto).
Fiscalização § Realizada por representante designado, permitida a contratação de terceiros para auxílio.
pela § Poderá determinar o que for necessário à regularização dos problemas observados ou, se
Administração as decisões ultrapassarem sua competência, solicitá-las a seus superiores.
Restrições à § Somente após 90 dias de atraso é que o contratado pode demandar a rescisão do contrato
oposição da administrativo ou, ainda, paralisar a execução dos serviços, após notificação prévia.
exceção do § Em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, o
contrato não particular não poderá opor a exceção do contrato não cumprido mesmo diante de atraso de
cumprido pagamento superior a 90 dias.
TEORIA DA IMPREVISÃO
Eventos excepcionais e imprevisíveis, ou de consequências imprevisíveis, que provocam desequilíbrio da
equação econômico-financeira do contrato, e totalmente estranhos à vontade das partes.
Ø Fato do príncipe: ato geral de Governo, não relacionado diretamente com o contrato, que proíbe ou
encarece a execução.
Ø Fato da Administração: ato da Administração diretamente ligado ao contrato, que dificulta ou impede sua
execução.
Ø Força maior: evento humano, como uma greve ou rebelião.
Ø Caso fortuito: evento da natureza, como uma inundação.
Ø Interferências imprevistas: fatos imprevisíveis, preexistentes ao contrato, mas só descobertos
posteriormente ao início da execução; oneram, mas não impedem a execução.
5. (Cespe – MTE 2014) Todos os contratos para os quais a lei exige licitação são
firmados intuitu personae, ou seja, em razão de condições pessoais do contratado,
apuradas no procedimento da licitação.
12. (Cespe – TRT10 2013) A execução de contrato deve ser acompanhada e fiscalizada
por representante da administração designado especialmente para tal, não sendo permitida
13. (Cespe – Ministério da Justiça 2013) Qualquer auxílio prestado pela fiscalização na
interpretação dos desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem
como na condução dos trabalhos, poderá ser invocado para eximir a contratada da
responsabilidade pela execução dos serviços e obras.
14. (Cespe – Ministério da Justiça 2013) Não cabe à fiscalização paralisar e(ou) solicitar
o refazimento de qualquer serviço que não seja executado em conformidade com o projeto,
norma técnica ou qualquer disposição oficial aplicável ao objeto do contrato.
15. (Cespe – Bacen 2013) Durante a execução do contrato dos serviços de segurança e
vigilância do edifício sede do Banco Central do Brasil, o representante da administração
pública responsável por acompanhar e fiscalizar a execução do contrato tem autonomia
para autorizar a redução no número de postos de vigilância nele previstos.
17. (Cespe – TCU 2010) A declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
administração pública constitui sanção, aplicável ao contratado, que não admite reabilitação.
19. (Cespe – Ministério da Justiça 2013) Em casos de faltas contratuais por parte do
contratado, é assegurado ao ente contratante o direito de intervir na execução do contrato,
de modo a garantir a continuidade de um serviço público considerado essencial à
sociedade.
21. (Cespe – MIN 2013) A prestação de garantia pelo particular é obrigatória para a
execução de contratos administrativos, por constituir exigência expressa em lei.
22. (Cespe – MPU 2010) A duração de contratos regidos pela Lei de Licitações está
limitada à vigência dos créditos orçamentários referentes a tais contratos. A única exceção
feita por essa lei são os projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas
estabelecidas no plano plurianual, os quais podem ser prorrogados se houver interesse da
administração.
24. (Cespe – MIN 2013) Embora os contratos administrativos possam ser prorrogados, é
vedado à administração pública celebrar o contrato com prazo de vigência indeterminado.
25. (Cespe – Ministério da Justiça 2013) Considerados os limites estabelecidos pela lei,
o recebimento provisório ou definitivo da obra não exclui a responsabilidade civil e ético
profissional, por parte da contratada, pela solidez e segurança da obra ou do serviço e pela
perfeita execução do contrato.
26. (Cespe – TCU 2012) Aplica-se ao contrato administrativo a teoria das nulidades,
segundo sua configuração tradicional do direito privado. Assim, a declaração de nulidade do
contrato administrativo opera retroativamente, impedindo os efeitos jurídicos que ele deveria
produzir e desconstituindo os já produzidos, o que isenta inteiramente a administração
pública do dever de indenizar o contratado.
27. (Cespe – TJDFT 2013) Suponha que, na execução de determinada obra pública, o
contratado paralise a obra sem justa causa e sem prévia comunicação à administração.
Nesse caso, a administração estará legitimada a promover a rescisão do contrato após obter
autorização judicial em ação proposta com essa finalidade específica.
28. (Cespe – Polícia Federal 2013) Considere que uma empresa vencedora de certame
licitatório subcontrate, com terceiro, o objeto do contrato firmado com a administração
pública, apesar de não haver previsão expressa para tanto no edital ou no contrato. Nessa
situação, caso o contrato seja prestado dentro do prazo estipulado e com estrita observância
aos critérios de qualidade impostos contratualmente, não poderá a administração rescindir o
contrato unilateralmente, visto que não se configura hipótese de prejuízo ou
descumprimento de cláusulas contratuais.
29. (Cespe – CNJ 2013) Considere que uma sociedade empresária tenha celebrado
contrato administrativo de prestação de serviço com determinado órgão público. Nessa
situação hipotética, caso a administração julgue conveniente a substituição da garantia de
execução, o contrato poderá ser alterado unilateralmente.
30. (Cespe – MPE/TO 2012) O regime jurídico dos contratos previsto na Lei n.º
8.666/1993 confere à administração pública prerrogativas que incluem a exigência do
cumprimento do contrato, sem alteração das condições inicialmente pactuadas,
independentemente da ocorrência de álea econômica ou administrativa.
31. (Cespe – GDF 2013) Dada a necessidade de aumento da rede pública de ensino do
estado Y, o secretário de educação, com o intuito de construir uma nova escola pública,
resolveu consultar a procuradoria do estado para que esta esclarecesse algumas dúvidas
relacionadas ao modelo licitatório e às normas contratuais aplicáveis à espécie.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
32. (FCC – TRT 14 2016) A empresa WX, vencedora de licitação promovida pela União
Federal, foi convocada para assinar o respectivo contrato administrativo. No curso do prazo
de convocação para a assinatura do contrato, a mencionada empresa solicitou prorrogação
do prazo, justificando a impossibilidade de assinar o contrato dentro do lapso temporal
inicialmente previsto. Nos termos da Lei nº 8.666/1993, o prazo de convocação para a
assinatura do contrato
a) não admite qualquer tipo de prorrogação.
b) poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, quando solicitado pela parte durante o
seu transcurso e desde que ocorra motivo justificado aceito pela Administração.
c) admite prorrogação automática uma única vez, que, portanto, independe de justificativa,
bastando a solicitação da empresa contratante.
d) poderá ser prorrogado uma vez, por período igual ou superior, quando solicitado pela
parte durante o seu transcurso e desde que ocorra motivo justificado aceito pela
Administração.
e) poderá ser prorrogado duas vezes, por período igual ou inferior, desde que solicitado pela
parte durante seu transcurso e haja motivo justificado aceito pela Administração.
34. (FCC – TRT4 2015) A Administração necessita de um imóvel para instalar um posto
de saúde e está estudando as alternativas mais adequadas, do ponto de vista de valor,
35. (FCC – Sefaz/PI 2015) Sabe-se que os contratos administrativos diferem dos
contratos regidos pelo direito privado. São muitas as peculiaridades e derrogações, podendo
ser destacada, como característica privativa daqueles contratos em face dos contratos
regidos pelo direito privado, a
a) possibilidade de prorrogação do prazo de vigência, independentemente da natureza do
objeto, a fim de atender o interesse público.
b) necessidade de autorização legislativa específica para celebração de contratos de
fornecimento e de prestação de serviços.
c) inexecução dos contratos, que enseja imediata suspensão dos pagamentos devidos pela
Administração pública, independentemente da natureza jurídica do objeto da avença.
d) necessidade de indenização do contratado por danos concretos e lucros cessantes no
caso de rescisão do contrato, ainda que se esteja diante de hipótese de culpa do contratado,
como caducidade ou encampação.
e) duração de grande parte dos contratos administrativos adstrita à vigência dos créditos
orçamentários a eles relativos.
36. (FCC – TRE/RR 2015) Uma das características dos contratos administrativos
denomina-se comutatividade, segundo a qual o contrato administrativo
a) deve ser executado pelo próprio contratado.
b) se expressa por escrito e com requisitos especiais.
c) é remunerado na forma convencionada.
d) pressupõe anterior licitação.
e) se reveste de obrigações recíprocas e equivalentes para as partes.
37. (FCC – Juiz TJ/PE 2015) No que tange ao regime jurídico dos contratos celebrados
pela Administração pública, é correto afirmar:
39. (FCC – TCM/GO 2015) O Município de Itumbiara, por intermédio de sua Secretaria da
Saúde, precisa adquirir um lote de vacinas que será utilizado na campanha de prevenção da
gripe “A”. Para tanto, a Secretaria está autorizada a
a) celebrar contrato em nome próprio, porque o ordenamento jurídico confere ao referido
órgão autonomia em relação ao Município.
b) adquirir o medicamento sem a formalização de contrato, de forma verbal, em nome do
Secretário, porquanto a exigência de formalização de ajuste por contrato escrito só se aplica
às pessoas jurídicas.
40. (FCC – Manausprev 2015) Quando se fala das características dos contratos
administrativos normalmente há alguma referência à mutabilidade da avença, o que
consiste, dentre outras hipóteses,
a) na faculdade de o Poder Público impor alterações unilaterais quantitativas e qualitativas,
independentemente do valor, desde que mantido o equilíbrio econômico- financeiro da
avença e que haja previsão orçamentária para tanto.
b) na possibilidade de alteração do objeto, garantia e valor dos contratos administrativos,
irrestritamente, desde que haja interesse público para tanto.
c) na possibilidade de, nos limites da lei, alteração unilateral pelo Poder Público contratante,
para adaptação à superveniente necessidade de adequação ao interesse público, mantido o
equilíbrio econômico-financeiro.
d) em admitir alterações unilaterais pelas partes, de acordo com os fundamentos legais
existentes e desde que mantido o equilíbrio econômico-financeiro da avença.
e) na possibilidade de aditamento para substituição da contratada diante de inadimplência
contumaz por parte da vencedora da licitação.
41. (FCC – TRE/SE 2015) O Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe decidiu realizar
procedimento licitatório para a construção de relevante obra pública. Assim, no instrumento
convocatório, fixou as condições em que pretende contratar, estabelecendo previamente as
cláusulas do contrato administrativo.
Trata-se especificamente da seguinte característica inerente aos contratos administrativos:
a) natureza intuitu personae.
b) bilateralidade.
c) mutabilidade.
d) contrato de adesão.
e) comutatividade.
42. (FCC – TRE/PB 2015) Os contratos administrativos diferem dos demais contratos
firmados pela Administração pública, pois
a) os contratos administrativos, em razão da incidência do regime legal, submetem-se ao
regime jurídico de direito privado, com exceção do que diz respeito às cláusulas
exorbitantes, que são de direito público e permitem a alteração unilateral quantitativa.
44. (ESAF – Susep 2010) Caracterizam-se por serem regidos pelo direito privado quanto
ao conteúdo e aos efeitos, porém sem ignorar as limitações trazidas pelo regime jurídico
público, os contratos de:
a) fornecimento de mão de obra.
b) locação em que o Poder Público seja locatário.
c) concessão de serviço público.
45. (ESAF – CGU 2012) A coluna I, abaixo, traz as características de três instrumentos
jurídicos utilizados para a recomposição da equação econômico-financeira. Já a coluna II
traz a nomenclatura desses institutos. Correlacione as colunas I e II para, ao final, assinale a
sequência correta para a coluna I.
a) 1 / 2 / 3
b) 3 / 1 / 2
c) 2 / 1 / 3
d) 1 / 3 / 2
e) 3 / 2 / 1
46. (ESAF – Pref./RJ 2010) Referente aos contratos administrativos, assinale a opção
incorreta.
a) É motivo de rescisão contratual a subcontratação parcial do objeto do ajuste, desde que
não admitida no edital e no contrato.
b) Considera-se condição de eficácia do contrato administrativo a publicação do seu extrato
na imprensa oficial.
c) A Lei 8.666, de 1993, mitigou a lição tradicional de óbice à "Exceção de Contrato não
Cumprido", por parte do particular, quando houver inadimplemento da Administração,
prevendo hipótese de rescisão contratual em face do atraso de pagamento pelo Poder
Público.
d) É vedada a realização, pela Administração, de contratação verbal, de sorte que todo
ajuste pressupõe formalização mediante termo de contrato.
47. (ESAF – CGU 2008) Na elaboração dos contratos a serem celebrados pela
Administração Pública, são cláusulas necessárias, exceto:
a) os casos de rescisão.
b) o regime de execução e a forma de recebimento.
c) o cronograma de desembolso dos recursos.
d) o crédito pelo qual ocorrerá a despesa.
e) o objeto e seus elementos característicos.
48. (ESAF – CGU 2012) O Tribunal de Contas da União, em sede de tomada de contas
ordinária, recomendou a autarquia federal que se abstivesse de prorrogar determinado
contrato firmado após procedimento licitatório ocorrido sob a modalidade de Pregão.
Acatando a recomendação do TCU, a autarquia iniciou procedimento licitatório para a
contratação do mesmo objeto, deixando de prorrogar a contratação.
Acerca do caso concreto acima narrado, indique a opção correta.
a) O TCU deveria ter chamado a empresa prejudicada em oitiva, visando garantir o
contraditório e a ampla defesa.
b) A empresa prejudicada teve ferido seu direito a contratação, adquirido quando se saiu
vencedora da licitação.
c) Há apenas expectativa de direito da empresa à prorrogação do ajuste, estando a decisão
no âmbito de discricionariedade da Administração.
d) Sendo a relação jurídica travada entre o TCU e a Administração Pública Federal, ambos
deveriam ter se preocupado em garantir o contraditório e a ampla defesa à empresa
prejudicada.
e) O contratado somente não faria jus à prorrogação se a contratação não tivesse sido
precedida de licitação.
49. (ESAF – CGU 2012) Em se tratando de serviços, executado o contrato, o seu objeto
será recebido provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização,
mediante termo circunstanciado assinado
a) pelo fiscal em até cinco dias úteis da comunicação escrita do contratado.
b) pelo fiscal em até quinze dias úteis da comunicação oral do contratado.
c) pelo gestor administrativo em até três dias úteis da comunicação escrita do contratado.
d) pelas partes em até quinze dias da comunicação escrita do contratado.
e) pelas partes em até três dias da comunicação escrita do contratado.
50. (ESAF – CGU 2008) São motivos para a rescisão do contrato administrativo, exceto:
52. (ESAF – CVM 2010) O regime jurídico dos contratos administrativos instituído pela Lei
n. 8.666/1993 confere à Administração, em relação a eles, as seguintes prerrogativas,
exceto:
a) modificá-los unilateralmente, respeitados os direitos do contratado.
b) aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste.
c) rescindi-los unilateralmente, nos casos especificados.
d) suspender pagamentos devidos, a título de sanção administrativa.
e) fiscalizar-lhes a execução.
53. (ESAF – CVM 2010) A critério da autoridade competente, e desde que prevista no
instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de
obras, serviços e compras, cabendo ao contratado optar por uma das seguintes
modalidades de garantia, exceto:
a) caução em dinheiro.
b) seguro-garantia.
c) cédula hipotecária.
54. (ESAF – CGU 2012) Determinada empresa "A" fora punida com a penalidade inscrita
no inciso IV do art. 87 da Lei n. 8.666/93. Passados seis meses após a aplicação definitiva
da penalidade, seus únicos dois sócios constituíram a empresa "B", com o mesmo objetivo
social, mesmo quadro societário e mesmo endereço.
Após sua constituição, a empresa "B" acudiu à licitação conduzida pelo mesmo município
que aplicara a penalidade à empresa "A".
O município condutor do certame, após ter percebido o indigitado feito, (assegurados o
contraditório e a ampla defesa à empresa "B") estendeu à empresa "B" os efeitos da sanção
de inidoneidade para licitar aplicada à empresa "A", aplicando-se no caso em tela a
desconsideração da personalidade jurídica na esfera administrativa.
Acerca do caso concreto acima descrito, assinale a opção correta.
a) A extensão da penalidade à empresa "B" seria válida ainda que não tivesse sido
precedida de procedimento administrativo que lhe tenha garantido o contraditório e a ampla
defesa.
b) O ato administrativo que estendeu os efeitos da penalidade à empresa "B" não era
autoexecutório e seria necessário levar o caso à apreciação do Poder Judiciário.
c) O ato administrativo que estendeu os efeitos da penalidade à empresa "B" é nulo, posto
que a lei não faculta à Administração Pública a possibilidade de desconsiderar a
personalidade jurídica para estender sanções administrativas a outra sociedade empresária.
d) A aplicação da teoria da desconsideração da personalidade jurídica neste caso concreto
deu-se em respeito ao princípio da moralidade administrativa.
e) Somente Poder Judiciário, em situações envolvendo relação de consumo, poderia
desconsiderar a personalidade jurídica de uma empresa.
55. (ESAF – CGU 2012) A aplicação da teoria da imprevisão deriva da conjugação dos
seguintes requisitos, exceto:
a) Inimputabilidade do evento às partes.
b) Ausência de impedimento absoluto.
c) Imprevisibilidade do evento ou incalculabilidade de seus efeitos.
d) Grave modificação das condições do contrato.
e) Álea ordinária, também chamada de risco do negócio.
56. (ESAF – CGU 2012) A empresa "X", contratada pela União Federal, por intermédio do
Ministério da Fazenda para prestar serviços de limpeza, conservação e asseio, solicita ao
contratante a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato em virtude do
aumento salarial determinado por dissídio coletivo da categoria profissional e com base na
teoria da imprevisão.
57. (Cespe – DP/MA 2011) Com relação ao que estabelece a Lei de Licitações acerca
dos contratos administrativos, assinale a opção correta.
a) Será nulo e sem nenhum efeito o contrato verbal com a administração, ainda que seu
objeto envolva pequenas compras de pronto pagamento.
b) Os contratos podem ser alterados unilateralmente pela administração quando
conveniente a substituição da garantia de execução.
c) As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos podem
ser alteradas sem prévia concordância do contratado.
d) A declaração de nulidade do contrato, imputável ao contratado, exonera a administração
do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data da
declaração.
e) Tratando-se de serviços essenciais, é vedada a ocupação provisória de bens móveis,
imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, caso haja rescisão do contrato
administrativo.
58. (Cespe – TRT10 2013) Considere que, no decorrer de uma obra pública orçada
inicialmente em R$ 200 milhões, tenham sido lavrados dois termos aditivos. Considere,
ainda, que o primeiro termo aditivo tenha alterado o valor da obra para R$ 170 milhões e
que o segundo, necessário à conclusão do empreendimento, para R$ 220 milhões. Nessa
situação, o limite legal para aditivos foi observado, não havendo irregularidade.
60. (Cespe – Auditor TCE PR 2016) O artigo 71 da Lei de Licitações assim dispõe: Art.
71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e
comerciais resultantes da execução do contrato.
61. (FGV – OAB 2015) O Município C está elaborando edital de licitação para a
contratação de serviço de limpeza predial. A respeito do prazo de duração desse contrato,
assinale a afirmativa correta.
A) O prazo de duração do contrato está adstrito à vigência do respectivo crédito
orçamentário, sem possibilidade de prorrogação.
B) O contrato de prestação de serviços pode ser celebrado pelo prazo de até 48 meses.
C) O contrato pode ser celebrado por prazo indeterminado, mantendo-se vigente enquanto
não houver melhor preço do que o da proposta vencedora da licitação.
D) O contrato poderá ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com
vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a
sessenta meses.
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2) C 3) E 4) C 5) C
1) C
7) C 8) E 9) E 10) E
6) E
12) E 13) E 14) E 15) E
11) C
17) E 18) C 19) C 20) E
16) E
22) E 23) E 24) C 25) C
21) E
27) E 28) E 29) E 30) E
26) E
32) b 33) d 34) d 35) e
31) E
37) a 38) c 39) d 40) c
36) e
42) e 43) b 44) b 45) b
41) d
47) c 48) c 49) d 50) c
46) d
52) d 53) c 54) d 55) e
51) c
57) d 58) E 59) E 60) C
56) d
61) d