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BRINCADEIRAS COM
BOLAS
Organizadores
Tiago Aquino da Costa e Silva (Paçoca)
Alípio Rodrigues Pines Junior
BOLA
sociedade.
“Há um mundo a ser descoberto dentro de cada
mundo”
Augusto Cury
O AUTOR
Membro do LEL - Laboratório de Estudos do Lazer – UNESP/ Rio Claro. Member of the World
Graduação em Estudos do Lazer. Prêmio TOP FIEP BRASIL “Melhor Profissional de Educação
ESTÁCIO. Profissional com formação pela Escola de Palhaços dos Doutores da Alegria e
livros “Manual do Lazer e Recreação” - Phorte Editora, “Natação e Atividades Aquáticas: uma
– Ícone Editora; “Jogos e Brincadeiras: ações lúdicas nas escolas, ruas, festas, parques e em
Contato: www.professorpacoca.com.br
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS 22
JOGOS E BRINCADEIRAS COM BOLAS
“O jogo é vivenciado pelos homens livres” (Tiago Aquino da Costa e Silva, 2014)
Toda criança deve brincar e jogar pois é fundamental para o seu desenvolvimento. É
através das brincadeiras e jogos que ela desenvolve conceitos que são levados para o resto da
interiores de seus praticantes, que é a busca da ludicidade, para Melo (2011). O jogar é
apresentado por duas características: o prazer e o esforço espontâneo. Desta maneira, o jogo
(TREMEA, 2000).
portanto, sob as suas duas formas essências de exercício sensório motor e de simbolismo,
uma assimilação da real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e
transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu, para Piaget (1998).
podem ser recriadas a qualquer momento, de acordo com o interesse dos mesmos, para
Burgos (2006).
Os jogos com bolas são apresentados geralmente com muita movimentação e regras
habilidades físicas, técnicas, táticas e atitudes, usando, ou não, algum tipo de material,
Ideia central: é uma atividade em roda onde os jogadores deverão passar as bolas sem deixá-
las cair
Materiais: bolas
passar na mão de todos os jogadores, perfazendo assim toda a volta. A bola deverá ser
passada de mãos em mãos, sem deixá-la cair. A partir do momento em que os participem
entendem a dinâmica, mais bolas serão adicionadas ao jogo. O desafio é não deixar as bolas
caírem. A atividade permanece em ação até haver motivação por parte dos participantes.
Variações: o mediador poderá incluir materiais além da bola como bambolês e cones.
ARREMESSADORES
Ideia central: é um jogo de simulação ao basquete, onde vence a equipe que marcar o maior
Materiais: bolas
É um jogos entre equipes de simulação ao basquetebol. Os jogadores serão divididos
bolas nas cestas, e estas serão recolhidas pelos recolhedores. O objetivo deste jogo é fazer o
maior número de pontos, por meio da conversão das cestas, num determinado tempo. O
animador poderá marcar áreas de arremessos e a cada acerto das respectivas áreas valerão
ARREMESSO AO GOL
Ideia central: numa simulação de handebol, os jogadores chamados deverão disputar a bola
deverá ser de uma área retangular. O educador irá convocar um número. Aqueles jogadores de
cada equipe cujo número foi mencionado pelo educador deverão se deslocar em direção à
bola. O jogador que chegar a bola primeiro deverá pegar a bola, enquanto isso a equipe
adversária formará uma barreira com os jogadores não chamados bem como com aquele que
não conseguiu buscar a bola. O jogador, com a posse da bola, deverá tentar arremessar ao gol
declarada a vencedora.
Variações: o animador poderá convocar dois números para a disputa da bola, e assim os
CONE-GOL
jogo será a área central da quadra de futsal, delimitada por outra área circular maior
A equipe vermelha deverá trocar passes e tem por objetivo marca o gol, jogando a bola
entre os cones. A equipe amarela deverá transitar apenas em sua área demarcada e terá por
objetivo defender o seu gol. A equipe que marcar o maior número de gol em determinadas
alcançar o seu objetivo. Após o tempo, as funções das equipes serão trocadas.
FUTI-PANO
Ideia central: com auxílio do bastão, os jogadores lançarão o pano/bola por entre as traves
adversárias
O educador irá separar os jogadores em duas equipes, que estarão dispostas uma em
número chamado deverá empurrar o pano, com o auxílio do bastão, embaixo dos pés da
jogo. E assim sucessivamente, sendo outros números/ jogadores convocados pelo educador.
vencedora.
BASQUETE CAPITÃO
O grupo será dividido em duas equipes com o mesmo número de jogadores e de cores
diferentes de coletes. O jogo será uma simulação ao basquetebol. As cestas, configuradas aqui
por um bambolê, serão adaptadas e seguras por um jogador da equipe que estará sobre uma
cadeira, em sua área de jogo. A cesta é móvel, podendo ser movimentadas para baixo, para
cima e lateralmente, assim o jogador-cesta poderá auxiliar a sua equipe a marcar os devidos
pontos necessários.
O espaço onde estará a cadeira será limitada, não podendo ser invadida por jogadores
das equipes. Vence a equipe que marcar o maior número de pontos num determinado tempo.
Variações: os jogadores somente poderão realizar a cesta a partir do décimo passe dado entre
os jogadores da equipe, caso contrário perderá a posse de bola para a equipe adversária.
VOLEIXIGA
Ideia central: a equipe que tiver o menos número de bexigas em seu campo será a vencedora
área de jogo, que serão dividida por um elástico. Cada jogador estará de posse de uma bexiga.
Ao sinal do educador, todos deverão jogar a bexiga na quadra adversária durante o tempo pré-
determinado. Ao final do tempo, as bexigas serão contadas. A equipe que tiver no seu lado da
QUEIMADA CAÇADOR
Será realizado um jogo de caçador, onde cada equipe tentará acertar a bola em um
elemento da equipe adversária e desta forma tirá-lo do jogo. A corda divisória será
movimentada para frente ou para trás, aumentando ou diminuindo o campo de uma das
equipes, tornando o jogo mais dinâmico e participativo. Serão consideradas válidas as partes
O jogo acontecerá até que todos os elementos de uma equipe sejam atingidos ou ainda
Variações: o educador poderá iniciar o jogo com a corda divisória de forma estática
QUEIMANDO GARRAFAS
Ideia central: numa dinâmica de queimada, as garrafas serão queimadas pelos oponentes
área de jogo. Cada jogador estará de posse de uma garrafa e esta deverá ser colocada num
espaço demarcado ao chão em sua área de jogo. E assim, numa dinâmica de queimada, os
jogadores deverão acertar as garrafas adversárias, e desta forma o “dono da garrafa” será
tirado do jogo. Cada jogador poderá defender sua garrafa e dos seus colegas com qualquer
derrubarem a garrafa, o jogador deverá sair do jogo, indo para qualquer um dos lados da sua
adversária.
Variações: a cada garrafa derrubada, será adicionada uma nova bola ao jogo.
ABAIXAR-SE
Diversão: ACV
de continuidade
em seguida abaixará. O capitão jogará a bola para o segundo da coluna que agirá como o
primeiro e assim sucessivamente. O último jogador da coluna ao receber a bola gritará “viva”,
Variações: mantendo-se a mesma logística do jogo, o “capitão” inicia com a bola, e o primeiro
jogador da coluna deve buscar a bola de sua mão e trazer para o segundo jogador. Ao entregar
a bola ao jogador seguinte, o primeiro deverá permanecer sentado. Após o primeiro se sentar,
o segundo jogador deverá levar a bola às mãos do “capitão” e voltar para sua coluna sentando-
se, e assim sucessivamente. Quando o último jogador de um grupo se sentar, ele grita “viva”, e
DERRUBANDO PINOS
Ideia central: numa dinâmica de boliche, os jogadores tentarão derrubar os pinos da equipe
adversária
boliche. Cada jogador estará em posse de uma bola de tênis, e ao sinal do educador, a equipe
deverá derrubar os pinos em menor tempo possível. A equipe terá um jogador que fará a
20 PASSES
Ideia central: a equipe que atingir vinte passes sem ocorrer a interceptação será declarada
vencedora
Materiais: bola
aleatória pelo espaço de jogo. O objetivo do jogo é de realizar 20 passes entre os jogadores da
mesma equipe sem que ocorra a interceptação pela equipe adversária. A cada passe
realizado, a equipe que tem a posse da bola deverá contar em voz alta o número de passes
efetuados.
Se a bola for roubada pela outra equipe, zera-se a contagem e inicia uma nova. Vence
Variações: ao realizar o passe picado a equipe somará dois passes na contagem, para o
CARANGUEJOBOL
Ideia central: os jogadores estarão em posição “caranguejo” e deverão realizar gols na equipe
adversária
jogadores das equipes deverão realizar a posição “caranguejo” (decúbito ventral, com as mãos
e pés apoiados ao chão). O objetivo do jogo é fazer gols na equipe adversária. É declarada a
Variações: os jogadores poderão estar vendados e a bola poderá ser envolvida por um saco
RUGBY ADAPTADO
Ideia central: os jogadores realização rúgbi adaptado, tendo assim convivência com uma das
Divide-se o grupo em duas equipes, e têm por objetivo desenvolver passes laterais
com uma bola, no desejo de levá-la para a linha de fundo da equipe adversária, e assim,
O jogo é disputado em dois tempos de dez minutos. Nenhum jogador pode segurar o
adversário que não esteja com a bola ou investir contra ele. Apenas é permitido usar o ombro
para investir contra o adversário que também esteja procurando apossar-se da bola.
assim uma infração e perdendo a posse de bola. A bola pode ser jogada com os pés ou mãos,
sendo lançada com as mãos sempre para trás e chutada sempre à frente. As faltas são
punidas com um chute livre. É marcado ponto quando a bola toca na linha adversária do
Variações: é importante que o educador realize vivências prévias com a bola oval, permitindo
Ideia central: é uma atividade pré-desportiva na qual os participantes jogam uma partida de
formando pares de mãos dadas. Cada equipe deverá disputar uma partida de futebol em pares,
de mãos dadas, sendo que em nenhuma situação as mãos poderão ser largadas. Dribles,
chutes a gol, cobrança de faltas, laterais ou escanteios deverão ser realizados com o pé e em
duplas.
É importante durante o jogo fazer a troca das duplas e dar continuidade ao jogo.
Vencerá a equipe que fizer o maior numero de gols durante o tempo determinado para a
atividade.
somente as mulheres poderão dar o ultimo toque para o gol, ou seja, poderão fazer o gol, e
vice-versa.
REFERÊNCIAS
BURGOS, M.S. (Org.). Saúde no Espaço Escola: ações integradas de educação física,
EDUNISC, 2006.
CALDAT, G. B. Os jogos noturnos e sua contribuição para a formação dos alunos no período
em 28 de novembro de 2014
CAVALLARI, V. R.; ZACHARIAS, V. Trabalhando com Recreação. São Paulo: Ícone, 5º. ed.
2001.
SILVA, T. A. C.; PINES JUNIOR. A. R. Jogos e Brincadeiras: ações lúdicas nas escolas, ruas,
UNISC, 2000.