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Mafra é uma obra que renova o panorama arquitetónico setecentista. A ausência de talha
e azulejos e a preferência dada ao mármore e telas definem a mudança de gosto- João V
É mais uma marca viva da presença do artista italiano Nicolau Nasoni no Porto. O
palácio data do século XVIII, mais precisamente de 1741, tendo sido mandado construir
por um senhor abastado da região de Entre Douro e Minho, D. Jerónimo de Távora e
Noronha, que possuía uma quinta no local (a Quinta do Freixo).
O Palácio do Freixo foi executado nos meados do século VXIII, mais precisamente em
1741.
O palácio mostra a adaptação de um estilo novo e pessoal a um gosto tipicamente
nacional,criando assim uma visão barroca intensa e rica, com modelações surpreendente
De facto, cada fachada da casa tem um desenho distinto.
O jardim está claramente desenhado à maneira italiana, com esculturas e com uma vista
magnífica sobre o rio.
Sensação de movimento, através das fachadas onduladas, das plantas ovais e em eclipse
e das curvas e contracurvas. Grandiosidade e riqueza na decoração, através de
esculturas, pinturas, talha dourada; em Portugal, com a utilização do azulejo é marcado
pelo horror ao vazio.
Grande parte dos compartimentos têm frescos, assim como bem executados tectos
de estuque, alguns de matriz oriental. A pintura ilusória com temas alegóricos é comum
no interior do palácio, grande parte executada pelo próprio Nasoni.
Nicolau Nasoni foi um artista, decorador e arquitecto italiano que desenvolveu grande
parte da sua obra em Portugal, considerado um dos mais significativos arquitectos da
cidade do Porto.