Você está na página 1de 9

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho propõe avaliar as condições internas e externas, por meio


de um diagnóstico realizado em uma unidade de informação, denominada:
Biblioteca Inácio Rangel, pertencente ao Instituto Maranhense de Estudos
Socioeconômicos e Cartográficos – IMESC. É uma recente biblioteca,
inaugurada em 20 de outubro de 2016, onde a nomenclatura originou-se
através da homenagem a uma professora que contribui para a área da
enfermagem.

A análise dos serviços e produtos desenvolvidos pela biblioteca


contribuiu para o conciliamento da teoria aprendida em sala de aula com a
realidade atual da mesma. O diagnostico organizacional, por sua vez, conforme
Almeida (2005, p. 53) “[...] consiste numa intervenção na rotina da organização,
usando conceitos e métodos das ciências sociais para avaliar o estado da
organização num determinado momento [...]”. Dessa forma, percebe-se a
importância dessa atividade em unidades de informação, a fim de elencar
possíveis subsídios para a formulação de soluções relacionados aos aspectos
positivos e negativos extraídos da biblioteca, no que se refere a satisfação do
usuário frente as atividades executadas pela biblioteca.

De forma que após um estudo detalhado das nuances de todos os


procedimentos necessários para que pudessem ser feitas analises de todas as
plataformas envolvidas em torno dessa biblioteca, foi possível se ter um
conhecimento do necessário para a elaboração de propostas acerca de um
plano de marketing onde todas as probabilidades e circunstancias estão
envolvidas no estudo, onde tais aspectos contidos estão exemplificados e
destrinchados, pensamento esse que e corroborado por um entendimento de
Las Casas (2006a, p. 18), ao afirmar que “O plano de marketing estabelece
objetivos e estratégias do composto de marketing em sintonia com o plano
estratégico geral da empresa.”

Dessa forma acrescenta Las Casas (2006a, p. 18),


O plano de marketing é, portanto, um plano que faz parte
do plano estratégico abrangente de uma empresa. Sua
elaboração deve estar em sintonia com os objetivos que
forem estabelecidos pela alta administração e com o que
a empresa está pensando em atingir a longo prazo
Assim procurou-se evidenciar a abrangência de todo plano de marketing
e como utilizar as técnicas disponíveis para que sejam proporcionados
respostas de utilização pratica em que as circunstancias de todo processo seja
compreensivo por todos os envolvidos naquela instituição, portanto, ter como
integrar todas as camadas em conexão de possibilitar o acesso e participação
de todos no projeto para que ele seja o mais satisfatório possível

Assim, para a construção do Plano de Marketing objetivou-se de forma


geral apresentar à Biblioteca Ignacio Rangel um Plano de Marketing para a
criação de um novo produto, que consiste na implantação de uma software de
dados para possibilitar a utilização do acervo por estudantes e pesquisadores
interessados, objetivando os seguintes passos:

a) Abordagem do conceito de marketing


b) Apresentar os modelos de softwares disponíveis e suas utilizações na
biblioteca no que diz respeito a necessidade de treinamento dos
diretamente envolvidos
c) Focar a necessidade e o foco do planejamento estratégico para a
biblioteca
d) Abordagem dos requisitos em torno do plano de marketing

Nesse contexto que foram feitas entrevistas com o bibliotecário e pessoas


ligadas a bibliotecas e posteriormente uma pesquisa de campo para entender
quais passos deveriam ser seguidos na estruturação do plano de marketing.
2 CONCEITO DE MARKETING
De acordo com as inúmeras teorias que estão presentes no cotidiano
acadêmico notamos inúmeras praticas em busca de uma contextualização da
pratica do marketing, onde fica categorizado em um cenário onde as práticas
em relação a conquista de clientes e a fidelização em determinada marca faz
com que empresas e pessoas estejam sempre em busca do que melhor
representa esse fenômeno, em que segundo (KOTLER, 2000 p.25)

O resultado e que o marketing efetivo pode assumir várias


formas [...]. Normalmente o marketing é visto como a
tarefa de criar promover e fornecer bens e serviços a
clientes, sejam estas pessoas físicas ou jurídicas. Na
verdade, os profissionais de marketing envolvem-se no
marketing de bens, serviços, experiencias, eventos,
pessoas, lugares, propriedades, organizações,
informações e ideias.
Dessa forma o marketing vem à tona como uma base de estudos ampla
em que alicerçadas em uma boa base teórica e capaz de proporcionar uma
gama de conhecimentos onde o profissional pode estabelecer uma série de
procedimentos e fundamentos para sua atuação sempre em busca de uma
melhor conceptualização dos processos envolvidos em todo o processo através
de quatro conceitos acerca de sua evolução:

Desempenho das atividades de negócio que dirigem o


fluxo de bens e serviços do produtor ao consumidor ou
utilizador. (AMA, American Marketing Association, 1960)

É o processo de planejar e executar a concepção,


estabelecimento de preços, promoções e distribuição de idéias,
produtos e serviços, a fim de criar trocas que satisfaçam metas
individuais e organizacionais. (AMA, American Marketing
Association, 1995)

É um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e


grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação,
oferta e troca de produtos de valor com outros. (Philip Kotler,
1998)

Marketing é a atividade, conjunto de instituições e


processos para criar, comunicar, entregar e trocar ofertas que
tem valor para os consumidores, clientes, parceiros e
sociedade em geral. (AMA, American Marketing Association,
2007)

Seguindo essa linha de raciocínio vemos que o profissional que deseja


levar essa vastidão de conhecimentos para unidades de informação, deve
entender que assim como outras áreas do conhecimento essa informação e
amplamente mutável, podendo ser de simples apenas um simples produto ou a
ligação entre uma rede de conhecimentos, assim e compreensível que a
vastidão de conceitos seja bem debatido e entendido, como demonstrado por
(DO AMARAL, 1996 não paginado)

Nesse contexto, a informação será o insumo de


fundamental importância de geração do conhecimento,
impulsionando o desenvolvimento da sociedade. Como
desenvolver qualquer atividade ou empreendimento para
vencer essas barreiras, facilitando o desenvolvimento
socio-econômico, qualquer que seja o cenário do trabalho,
sem dispor de informações?
Assim a literatura que se segue tem como direcionamento a fomentação
do alicerce teórico embutido na experimentação teórica em que o debate sobre
os caminhos a serem seguidos pela unidade, assim, em todos os contextos
possíveis o profissional de marketing e equipe envolvidas no processo se
capacitam de práticas que estão dando certo pelos mais variados motivos
envolvidos.

Quase como um jogo de adivinha, o marketing nas unidades de


informação sempre leva em conta os fatores sociais que o cercam e as
características do processo ali envolvido, de forma que o usuário possa ter a
melhor experiencia possível, e de forma que os modelos intrínsecos e
extrínsecos possibilitem a maior fluência para tal demanda

E complicado se dar uma resposta especifica sobre o que seria o


marketing, já que, ele vive em transformação desde sua “origem”, seguindo o
fluxo informacional e social como exemplificado a seguir, já em 1965, marketing
seria “[...] o processo na sociedade pelo qual a estrutura da demanda para
bens econômicos e serviços é antecipada ou abrangida e satisfeita através da
concepção, promoção, troca, e distribuição física de bens e serviços.” (COBRA,
2011, p. 23).
Outra definição contemporânea e abrangente diz o seguinte:

Marketing é a área do conhecimento que engloba todas as


atividades concernentes às relações de troca, orientadas para
a satisfação dos desejos e necessidades dos consumidores,
visando alcançar determinados objetivos de empresas ou
indivíduos e considerando sempre o meio ambiente de atuação
e o impacto que essas relações causam no bem-estar da
sociedade. (LAS CASAS, 2006b, p. 26).

Dessa forma pode-se notar que tanto quanto as praticas administrativas quanto
o marketing vem se adaptando nas mais diversas áreas da ciências sociais,
seja no ambiente politico, quanto economico
3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

No atual cenário da informação e suas conexões entre áreas faz com


que haja por parte por parte das instituições um conceito do que significa as
metas que desejam ser alcançadas por aquela instituição, e, portanto, e
necessário que exista um planejamento estratégico visando as nuances do seu
relacionamento, de modo, que vem a ser caracterizado por Chiavenato (2004,
p. 11), “[...] administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar
o uso de recursos a fim de alcançar objetivos organizacionais.” Com essas
palavras fica evidente que o processo e amplo e contém inúmeras fases para o
seu completo aprimoramento.

Ainda segundo Chiavenato (2004, p. 94), é que o “PLANEJAMENTO é a


função administrativa que determina antecipadamente os objetivos a alcançar e
o que deve ser feito para alcançá-los. Modernamente, substitui a previsão no
processo administrativo.”, reforçando tal posicionamento acrescenta
Chiavenato (2004, p. 167),
As organizações não trabalham na base da improvisação.
Quase tudo nelas é planejado antecipadamente. O
planejamento figura como a primeira função administrativa, por
ser aquela que serve de base para as demais funções. O
planejamento é a função administrativa que determina
antecipadamente quais são os objetivos a serem atingidos e
como se deve fazer para alcançá-los. Trata-se, pois, de um
modelo teórico para a ação futura. Começa com a
determinação dos objetivos e detalha os planos necessários
para atingi-los da melhor maneira possível. Planejar é definir os
objetivos e escolher antecipadamente o melhor curso de ação
para alcançá-los. O planejamento define onde se pretende
chegar, o que deve ser feito, quando, como e em que
sequência.

Mesmo que durante grande parte da história o processo de


planejamento não tenha sido visto com tanta importância em determinadas
demandas, assim a cada nova demanda insurgente nos processos
administrativos, proporcionando que movimentos em torno do processo de se
planejar as atividades que teriam que ser executadas acabou por se tornar
essencial ou como evidenciado na seguinte descrição “[...] a tarefa de traçar as
linhas gerais do que deve ser feito e dos métodos de fazê-lo, a fim de atingir os
objetivos da empresa.” (GULICK, 1937 apud CHIAVENATO, 2004, p. 87).

Ainda segundo Chiavenato (2004, p.171) o planejamento estratégico


apresenta a seguinte forma:

a) é projetado no longo prazo, tendo seus efeitos e


consequências estendidos a vários anos pela frente;
b) envolve a empresa como uma totalidade, abrange todos os
recursos e áreas de atividades, e preocupa-se em atingir os
objetivos em nível organizacional;
c) é definido pela cúpula da organização (no nível institucional)
e corresponde ao plano maior ao qual todos os demais estão
subordinados

De forma as principais demandas existentes foram sendo estudadas e


reavaliadas em um processo de atualização das práticas administrativas onde
conhecimentos foram aprimorados e antigas e novas análises de métodos para
que novas estruturas fossem distribuídas em uma organização de forma as
necessidades forem suprimidas em menor quantidade de tempo possível e
com menor quantidade de recursos utilizadas naquele processo, essa mesma
caracterização foi-se aprimorando cada vez mais, possibilitando que as novas
teorias fossem estudadas tanto seu fator teórico quanto o pratico em um
modelo em que o antigo estão caminhando lado a lado, dividido por etapas em
que cada momento as necessidades ali expostas foram trabalhadas, etapas
essas que foram apresentadas pelos neoclássicos que e exposto por
Chiavenato (2004, 237) ), na qual ele denomina de “[...] modelo prescritivo de
planejamento estratégico dos neoclássicos [...].” As cinco etapas do modelo
neoclássico ou os “cinco estágios”, são:

a. Formulação dos objetivos organizacionais.


b. Análise externa do ambiente ou auditoria externa.
c. Análise interna da empresa ou auditoria interna.
d. Formulação das alternativas estratégicas e escolha da
estratégia a ser utilizada.
e. Desenvolvimento de planos táticos e operacionalização da
estratégia. (CHIAVENATO, 2004, p. 237).

Assim, o Planejamento Estratégico está relacionado às atividades que


tendem a serem realizadas a longo prazo, é o nível mais alto de uma
organização, logo é o processo gerencial que possibilita ao responsável
estabelecer o rumo a ser seguido pela empresa, com o propósito de obtenção
de um nível de aperfeiçoamento na relação existente entre a empresa e o
ambiente. Ressalta-se que o planejamento estratégico, ao atuar de forma
isolada, a sua ação é insuficiente, uma vez que o mesmo é para ações a longo
prazo.

Uma vez que todo o processo e sempre focando a possível fidelização


de um distinto cliente, ou seus usuários se tratando de unidades de informação
ideia essa que pode ser explicada pela seguinte fala em que se nota uma
preocupação com a consciência do que está ali apresentado:

A ideia de que o produto que ele consome pode ajudar a


melhorar ou piorar o mundo em que vive é um questionamento
cada vez mais presente na mente dos brasileiros. A expressão
“consumo consciente” aos poucos passa a fazer parte da
realidade do mercado de consumo industrial. (ZENONE, 2006, p.
167)

Assim e evidente que as demandas informacionais estão presentes nos mais distintos
campos da sociedade, seja ela em uma mega empresa multinacional ou em uma
simples biblioteca comunitária, sem distinção de números ou de requisitos, quando
falamos de elaborar estratégias para melhor compreender o processo ali envolvido, e
necessário que seja feito um planejamento amplo e que busque atribuir todas as
metas e necessidades envolvidas.
REFERENCIAS
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7 ed.
rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 634 p
COBRA, Marcos. Marketing básico. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 552 p
DO AMARAL, Sueli Angelica. Marketing e desafio profissional em unidades de
informação. Ciencia da Informação, v. 25, n. 3, 1996
KOTLER, Philip. Administração de marketing. 2000
KOTLER, Philip. Marketing 3.0: As forças que estão definindo o novo marketing
centrado no ser humado. Rio de Janeiro: Elsevier
LAS CASAS, Alexandre L. Plano de marketing: para micro e pequenas
empresas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 164 p.

_____. Marketing: conceitos, exercícios e casos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
294 p.

ZENONE, Luíz Cláudio. Marketing Social. São Paulo: Thomson Learning, 2006

Você também pode gostar