Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Curso:
EMPRESARIAL
Objetivo do Documento:
1
I Pontuação
O Ponto Final Marca uma pausa prolongada, termina uma frase, delimita
uma ideia.
A Vírgula Equivale a uma pequena pausa, separa elementos de uma
enumeração ou substitui um verbo omitido.
O Ponto e Vírgula Marca uma pausa mais prolongada do que a vírgula, mas
não equivale ao fim da frase. Separa as partes que se ligam ou opõem num mesmo
período.
Os Dois Pontos Marcam uma pausa prolongada e usam-se, normalmente, antes
da enumeração de várias coisas ligadas entre si ou, então, para introduzir a fala de
uma personagem no discurso direto.
As Reticências Equivalem a uma pausa grande que corta a frase, deixando-a
em suspenso. Indicam uma ideia que fica inacabada. Sugerem sentimentos que
cabe ao leitor adivinhar.
As Aspas Empregam-se para indicar o início e o fim de citações textuais, para
salientar uma palavra ou expressão na frase ou, ainda, para referir o título de um
jornal, de uma revista, de um livro…
O Travessão Serve para indicar a mudança de interlocutor nos diálogos ou,
então, para isolar uma palavra ou expressão no texto.
Os Parênteses Marcam uma pequena observação intercalada numa ideia
geral.
O Ponto de Interrogação Exprime uma interrogação, isto é, indica que há uma
pergunta direta.
O Ponto de Exclamação Emprega-se para exprimir admiração, espanto,
alegria, dor. Usa-se ainda para indicar uma ordem ou um desejo forte (frases de
tipo imperativo).
2
II Ortografia
REGRAS DE ORTOGRAFIA
Regra Exemplo
1. Só entre vogais se escreve -rr- e -ss-. Massa, terra, carro…
2. Antes de -p e -b e no fim da palavra escreve-se m. Campo, também, lombo,
tempo…
3. As palavras terminadas em -ação escrevem-se com ç. Negação, admiração,
variação…
4. As palavras terminadas em -oção escrevem-se com ç. Comoção, noção, loção…
5. As palavras terminadas em -eição escrevem-se com ç. Afeição, refeição,
eleição…
6. As terminações -aço e -aça escrevem-se com ç. Palhaço, cabaça, bagaço…
7. As terminações -oço escrevem-se com ç. Exceção: Caroço, tremoço,
fosso, colosso… pescoço…
8. As palavras terminadas em -unção escrevem-se com ç. Junção, função,
presunção…
9. As palavras terminadas em -iça e -iço escrevem-se com
ç, desde que antes do ç não haja m. Preguiça, nabiça, maciço…
10. As palavras terminadas em -issa e -isso escrevem-se Missa, compromisso,
com ss, desde que antes do i haja sempre m, excepto omisso…
sumiço.
11. As palavras terminadas em -ice escrevem-se com c, Burrice, pelintrice,
sendo nomes próprios e palavras derivadas, exceto Clarisse. Eunice…
12. Os verbos terminados em -ecer e palavras da mesma Conhecer, esquecer,
família escrevem-se com c. arrefecer…
13. As terminações -ância, -ência escrevem-se com c, mas a Distância, ciência,
palavra ânsia (desejo forte) leva s. inteligência…
14. Nas palavras em que o som s (forte) se repete, escreve- Processo, necessário,
se primeiro c e depois ss. sucessivo…
15. As palavras começadas pelo som diss- escrevem-se com Dissílabo, dissolver,
ss, exceto dicionário, dicéfalo e seus derivados. dissipar…
16. As terminações ícia e ício escrevem-se com c. Malícia, polícia, sacrifício…
17. O grupo pens escreve-se sempre com s. Pensamento, compensa,
pensar…
18. As palavras começadas por des- escrevem-se com s, Desastre, desordem,
exceto dezembro e dez. deserto…
19. As terminações oso e osa escrevem-se com s, exceto Formosa, manhoso,
gozo e goza. receosa…
20. As palavras começadas pres+vogal escrevem-se com s, Presença, presépio,
exceto prezar e seus derivados. presente…
21. As palavras terminadas em -eza escrevem-se com z Beleza, nobreza, riqueza…
sendo nomes derivados de adjetivos.
22. Os verbos pôr e querer não têm z. Pus, puseste, pôs, quis,
quiseste…
23. As terminações -uzir escrevem-se com z. Conduzir, produzir,
reduzir…
24. O som u tónico escreve-se sempre u. Escudo, brancura,
formosura…
25. Nos verbos poder, pôr e noutros da mesma família, Pudesse, puser, puder…
escrevem-se com u as formas verbais em que o E é aberto.
3
III Tipos e Formas de Frase
Tipos de Frase:
Formas de Frase
Afirmativa/Negativa:
IV – O que é a comunicação?
REFERENTE
CANAL
CÓDIGO
4
Emissor: envia a mensagem ao recetor.
Recetor: recebe a mensagem do emissor e interpreta-a.
Mensagem: é a informação enviada.
Canal: é o meio por onde circula a mensagem.
Código: conjunto de sinais ou signos convencionais que permitem ao
emissor enviar uma mensagem e ao recetor descodificá-la, compreendê-
la.
Contexto: circunstâncias que envolvem a comunicação.
5
Boato - mecanismo de informação de opinião, mensagem que pode não ser
fundamentada em dados verídicos (factos), que circula normalmente através da
comunicação oral e à medida que circula vai sofrendo alterações.
6
Vocabulário
Frases simples e curtas
Palavras com significado preciso e não palavras ambíguas.
7
Relatórios ....
Circulares: São consideradas internas e externas. Informam sobre: Início de
atividade Fim ou suspensão de atividade
Modificação ou alteração
Iniciativas ocasionais
1.5. Externas
Cartas/ Ofícios
Circulares
Faxes
2 - NOÇÃO DE CORRESPONDÊNCIA
Conjunto de documentos internos e externos emitidos e recebidos por uma
empresa nas relações com os seus públicos. As comunicações da empresa são
importantes pelo facto de:
No interior operacionalizam seus serviços;
No exterior projetam uma imagem.
Empresa Exterior:
Chefias Autarquias
Níveis Médios Segurança Social
Subordinados Clientes
Fornecedores
Bancos Seguros
Sindicatos
3 - FUNCÕES DA CORRESPONDÊNCIA
3.1. Internamente
Transmitir instruções
Solicitar serviços
Fornecer os transmitir informações
Convocar reuniões
Veicular documentação
Requisitar material
3.2. Externamente
Pedir / Enviar informações, documentos;
Solicitar descontos, pagamentos, reformas;
Propor fornecimentos, produtos;
Responder a pedidos, propostas;
Apresentar orçamentos; propostas;
Resolver reclamações...
8
Encerre a comunicação com a fórmula mais adequada à resposta que pretende
obter ou o objetivo a atingir.
4.1. Os acentos - função distintiva
O plural do singular - tem / têm
O tempo verbal - chegámos / chegamos
O masculino do feminino - avô / avó
O verbo da preposição - de / dê
O verbo duma conjunção - e/ i
O verbo dum adjetivo - originária / originaria
O verbo dum substantivo - intérprete / interprete
VI - COMUNICAÇÕES EXTERNAS
9
Falta de tempo
Problema de tom
Não saber a quem escrever
Deficientemente estruturada
Como traduzir os pensamentos por palavras?
Incapacidade de se restringir ao assunto
Frases descontroladas
4 - AS PERGUNTAS BÁSICAS
Porquê? | Quem? | Quando? | Onde? | O quê?
4.1. Porquê
É o objetivo da carta:
Concretizar algo; Confirmar acordos, compromissos, contratos;
Prestar informações;
Justificar uma atitude;
Pedir desculpas...
4.4. Onde?
O destino da carta: endereço exato; para o estrangeiro, método de despacho.
Onde escrever: Local calmo, sem interrupções.
5 - ESTRUTURA DA CARTA
Há vários tipos de disposição, vários estilos. A empresa opta por um estilo próprio e
deverá seguir sempre o mesmo estilo.
5.1. Cabeçalho ou timbre
É centrado ou à esquerda
Deverá conter: nome da empresa, nº de contribuinte, nº de registo, capital
social, endereço, apartado postal, nº telefone. Fax, e-mail, URL...
5.3. Referências
10
Indicação impressa que permitirá identificar e localizar as cartas mais rapidamente.
É o espaço onde vão ser indicadas:
as iniciais do remetente, o nº da comunicação (N/ Refª)
os mesmos elementos referentes a uma comunicação anterior do n/
destinatário (V/ Refª:)
5.4. Data
Todas as cartas devem ser datadas.
Pode colocar-se do lado direito, por baixo do destinatário;
À esquerda a seguir ao cabeçalho e alinhado com o destinatário;
Não se usam abreviaturas ou formas numéricas: deve ser, por ex: 5 de Agosto
de 2000.
Deve também colocar-se o local antes da data: Lisboa, 5 de Agosto de 2000
5.5. Assunto
Trata-se de resumir o conteúdo da carta no menor nº de palavras, não deixando
contudo, escapar todos os fatores relevantes para a posterior identificação da carta.
5.6. Vocativo
É a forma de cortesia com a qual se inicia a carta.
Ex.mos Senhores; V. Exª; Ex.ª; Senhor; Caro ...
5.7. Introdução
O primeiro parágrafo da carta deve identificar claramente:
A receção de qualquer comunicação anterior (com referência à data);
Quem é o remetente;
A razão porque escreve a carta.
5.8. Corpo da carta
Constituído por factos, explicações, opiniões que desenvolvem o assunto ordenados
de forma lógica.
5.9. Parágrafo de encerramento
É o modo de terminar a carta (fórmulas finais),
5.10. Assinatura
Por cima do nome e cargo escritos por extenso.
5.11. P.S.
Anotação na margem que podem dizer respeito a qualquer pormenor que, por
lapso, não foi incluído no corpo.
5.12. Anexos
Espaço reservado para referir os documentos que acompanham a carta.
5.13. Iniciais identificativas
De quem redige e de quem datilografou.
11
6.2. Escreve-se com minúsculas
Os dias da semana;
A maior parte das abreviaturas, exceto as de tratamento;
Os tratamentos ou formas de tratamento que não estejam abreviados ou não
sejam formas divinas ex: senhor;
Todas as palavras que não sejam nomes próprios nem estejam submetidas a
regras especiais.
6.3. A pontuação
Na data não se utiliza nenhum tipo de pontuação;
A seguir ao vocativo: dois pontos, vírgula ou nada;
MEMORANDO
Documento interno escrito de uma forma informal. Frequente nas grandes e médias
empresas e serve para dar corpo a uma ordem, instrução ou informação que deve
circular entre os vários departamentos. A mensagem deve ser sempre curta e
objetiva. Obedece a uma numeração.
Elementos
Referências;
De e para;
Assunto;
Data;
Assinatura.
Usa-se quando:
Se quer levar a muitas pessoas a mesma mensagem: informação, mudanças,
promoções, regalias, reuniões;
acompanhar relatórios;
estimular o pensamento ou ações dos indivíduos.
ORDEM DE SERVIÇO
Tem uma redação mais formal e implica uma responsabilização do recetor. Parte de
um superior hierárquico para os subordinados. Muitas vezes é emitida em
duplicado, devolve-se o duplicado assinado pelo recetor com a indicação da hora e
dia em que foi recebida. Obedece a uma numeração
Elementos
nº;
12
assunto;
de e para;
data;
assinaturas.
Ordem de Serviço nº n / ca / 96
Assunto:
De:
Para: O Conselho de Administração deliberou...
Lisboa, 2 de Fevereiro de 1999
O conselho de administração
Vogal Presidente
RELATÓRIOS
Comunicação organizada, fundamentada e comentada, sobre um facto ou conjunto
de factos ocorridos ou ainda a decorrer. Funciona como elemento de informação,
consulta ou prova e tem grande valor na análise e solução de problemas concretos,
na transmissão e apresentação de resultados de ações de pesquisa, de inspeção e
gestão, bem como no apuramento de responsabilidades.
1.TIPOS DE RELATORIO
Formal / Informal
Interno / Externo
De rotina / acontecimento específico
3.FASES DE UM RELATÓRIO
1º - Planear, ou seja, combinar organizadamente o trabalho e o tempo. Um
relatório pressupõe duas fases: a preparação e a redação.
3.1. Preparação
Na preparação prévia devem ser considerados o redator, o leitor e a matéria.
3.1.1. Redator
Se é a pessoa mais indicada para escrever o relatório e porquê. O redator deve
definir o tema e qual a finalidade do relatório.
3.1.2. Leitor
Cabe ao redator identificar os leitores e deverá considerá-lo em todas as fases do
relatório.
3.1.3. Matéria
O redator enfrenta uma série de questões: Qual o material que dispõe; Onde o
encontra? Do que precisa? Como vai dispor saber onde procurar a informação,
selecionar o que for necessário, saber como dispor a informação
13
O redator deve recolher tudo o que disser respeito ao assunto: contactos, visitas
aos locais, consulta de documentos, reuniões, entrevistas, questionários, consulta
de relatórios anteriores. Posteriormente há que selecionar a informação conforme
os objetivos do relatório. Finalmente deve estruturar as ideias e fazer um esquema.
3.2. A redação
Para a redação do relatório há ater em atenção três aspetos:
Estrutura
Linguagem
Apresentação
3.2.1. Estrutura
Nos relatórios mais simples introdução, desenvolvimento do tema e conclusão.
Nos relatórios mais complexos:
1. Capa ou página de título- título do relatório, nome do autor, nome dos
destinatários, data e referência (nalguns casos);
2. Índice - Deve conter todas as secções do relatório com referência às páginas,
incluindo capítulos e subcapítulos;
3. Resumo - síntese geral para que o leitor tenha uma ideia geral do que trata o
relatório;
4. Introdução - Introduzir o leitor para dentro do relatório. Define-se o objetivo do
relatório (para que vai servir, o que deu origem). Explica-se a forma como vai ser
desenvolvido e explica-se a o ordenamento dos temas, a metodologia;
5. Corpo de desenvolvimento - Narração dos factos, apresentação de toda a
fundamentação para as conclusões e recomendações; o que se viu, o que se soube,
o que se fez, o que se encontrou, o que se concluiu.
6. Conclusão - Resumo de todas as ideias apresentadas. Não podem aparecer
dados novos. Num relatório muito longo, no fim de cada capítulo deve-se
apresentar uma breve conclusão;
7. Recomendações - Sugerir alternativas à matéria tratada. As recomendações
devem estar devidamente argumentadas e fundamentadas.
8. Anexos / Apêndice - documentos que podem vir a completar a informação do
relatório. Os apêndices funcionam como dados suplementares (essenciais para
completar os factos narrados) e como forma de atualizar o relatório. Glossário -
Pode ser de termos técnicos, uma listagem de abreviaturas.
9. Agradecimentos - No fim. Podem também vir no início a seguir ao índice.
10. Referências - Lista de material não publicado aos quais fomos recolher
informação.
11. Bibliografia - Livros ou outras fontes de pesquisa. Apelido, nome do autor,
nome do livro, nº de edição; local, editora, ano.
12. Glossário - Quando se trata de um relatório muito técnico deverá conter um
glossário de termos.
3.2.2. Linguagem
A linguagem do relatório depende dos objetivos e do destinatário.
Deve ser precisa, exata - verificar se está a usar a palavra certa no trabalho
certo;
Breve e concisa. Evitar construções complexas. Quanto mais simples, mais eficaz
é a comunicação e maior é o seu alcance;
Clareza - não deve deixar lugar a ambiguidades e ideias erradas;
Evitar palavras compridas;
Usar a voz ativa, deve dar-se a informação pela positiva porque agarra mais a
atenção do leitor;
Deve ser feito na 1ª pessoa do singular. Quando realizado por várias pessoas na
1ª pessoa do plural;
Ser concreto - usar termos práticos, evitar termos indefinidos (um certo,
alguns...)
Evitar a gíria;
14
Frases curtas. Parágrafos curtos e frequentes. Cada nova ideia um novo
parágrafo;
O relatório deve ser completo e não deixar espaço a dúvidas;
Deve-se ter em conta a pontuação, bem como a ortografia;
Quando é criado por um grupo restrito, utilizando palavras muito técnicas, no fim
do relatório deve-se criar um glossário.
3.2.3. Apresentação
A apresentação fica mais ou menos ao critério da pessoa. Se tiver de obedecer aos
critérios da empresa, no caso de existirem normas, o relatório é mais ou menos
pessoal, o que pode diversificar-se é o tipo de letra ou o aspeto.
Deve dar-se atenção às margens, não inferiores a 2,5 cm (espaço suficiente para
a encadernação);
Destacar cabeçalhos, títulos e subtítulos que devem manter sempre o mesmo
formato;
As entre linhas devem ser de 1,5 cm ou duplas;
Páginas numeradas.
Numeração com clareza, lógica e coerência.
IX - Textos funcionais
I REQUERIMENTO
O Requerente
____________________
(Assinatura)
II A CARTA
* pessoal
Características:
correção gramatical, delicadeza, ordem e boa apresentação, manuscritas
(preferencialmente), frases e linguagem simples.
15
* comercial ou profissional (negócios, emprego)
Características:
Clareza: frases curtas, vocabulário cuidado, evitar expressões gastas e repetições;
Concisão: evitar expressões inúteis e pormenores sem interesse, ir diretamente ao
assunto;
Precisão: uso do termo próprio e apropriado, apresentar as explicações
necessárias;
Tom: deve ser pessoal, cortês, ponderado, positivo;
Atenção à ortografia, à sintaxe, à semântica, à pontuação, à acentuação, à
translineação, à margem de parágrafos…
III A ata
A ATA é um resumo do que ocorreu numa reunião, sobretudo das decisões aí
tomadas.
Como se faz?
A ata deve registar:
o número de ordem (da ata);
o quando e o onde da reunião (data, hora, local);
quem presidiu e presenças/ausências;
a ordem de trabalhos;
a síntese das principais intervenções e as decisões tomadas;
a fórmula de encerramento;
as assinaturas do presidente e do secretário (ou de todos os presentes).
Notas:
Numa ata, todos os números devem ser escritos por extenso.
Os espaços em brancos devem ser trancados.
Não deve haver rasuras, nem siglas ou abreviaturas.
Em caso de omissão, no final, antes das assinaturas, devem escrever-se as
palavras “Em tempo” e, de seguida, a parte omissa.
16
Introdução
17
CARTA FORMAL
Cabeçalho
Joana Fernandes
Av. do Brasil, 567, 4º Esq.
1700-023 Lisboa
Ex.mo Senhor: / Ex.ma Senhora:
Dr. Pedro Faria Magalhães / Dra. Manuela Fonseca
Instituto do Emprego e Formação Profissional
Av. 24 de Julho, 541, 7º
1200 - 034 Lisboa
Assinatura
18
Exercícios:
4. O Feedback é a informação direta e clara que o indivíduo obtém sobre a eficácia do seu
desempenho na execução das atividades inerentes ao cargo que ocupa.
Acentuação
19
“ar”, “lixo”, “reciclar”, “ambiente”, “universidade”… são palavras portuguesas e
cada uma delas se compõe de vários elementos que são pronunciados numa só
emissão de voz. Ao som pronunciado numa só emissão de voz dá-se o nome de
SÍLABA:
ar
li-xo
re-ci-clar
am-bi-en-te
u-ni-ver-si-da-de
Vê-se, por estes exemplos, que há palavras de uma, duas, três ou mais sílabas.
As palavras que têm uma só sílaba chamam-se MONOSSÍLABOS:
ar
pai
tu
As palavras que têm duas sílabas chamam-se DISSÍLABOS:
lixo
pilha
verde
As palavras que têm mais de duas sílabas chamam-se POLISSÍLABOS:
reciclagem
ambiente
universidade
Nas palavras dissilábicas ou polissilábicas há uma sílaba que se pronuncia com
mais força ou intensidade de voz: é a SÍLABA TÓNICA.
As palavras cuja sílaba tónica é a última chamam-se palavras AGUDAS:
maré
ar
funil
As palavras cuja sílaba tónica é a penúltima sílaba chamam-se palavras
GRAVES:
reciclagem
fácil
lixo
As palavras cuja sílaba tónica é a antepenúltima sílaba chamam-se palavras
ESDRÚXULAS:
fábrica
médico
sábado
ACENTOS GRÁFICOS:
20
acento agudo (´)
acento grave (`) – só se emprega nas seguintes contrações:
- à, às (contração da preposição “a” com o determinante artigo
definido feminino do singular “a” ou do plural “as”)
- àquele, àquela, àquilo, àqueles, àquelas (contração da preposição
“a” com os determinantes demonstrativos “aquele”, “aquela”,
“aquilo”)
acento circunflexo (^)
til (~)
4. Das palavras que se seguem, umas são acentuadas, outras não. Coloque
o acento nas palavras que devem ser acentuadas.
21
ninguem rainha provincia rapido principe
O Tiago ficou desconsolado, porque queria que o amigo provasse aquela mousse de
chocolate, tao boa! Que a avo fazia. Mas palpitou-lhe que ele tinha uma razao misteriosa para
Entao disparou a pergunta que desde a vespera nao lhe saia da cabeça:
- Sim. Quando me perguntaste quando e que eu me ia embora, tu ias dizer-me qualquer coisa.
O que era?
22
7. Coloque os acentos agudo, grave ou esdrúxulo nas palavras dos seguintes textos.
TEXTOS
A. O caçador ia a caça com frequência. Saia de manha cedo, os cães atrás, em alvoroço. So
regressava a noitinha com uma duzia de perdizes a cintura.
B. O homem, alem do seu pais, percorreu tambem muitos paises desconhecidos onde
encontrou sempre alguem que o acolheu. Era tao simpatico que, a saida, deixava as pessoas
com lagrimas nos olhos.
C. Os miudos da rua nao sao faceis de educar porque as saidas constantes de casa criam neles
um caracter indisciplinado. Por vezes, ate a saude mental corre serios riscos de se tornar fragil.
D. O povo portugues e rico em lendas e lendas muito diversificadas. – Um dia hei-de le-las,
ouvi-las e conta-las. Conhecerei assim as raizes de todo esse maravilhoso imaginario.
E. O armazem de vinhos contem grande quantidade de garrafas. Mas ninguem duvida que o
vicio do alcool leva a ruina muita gente.
O caldo de pedra
Um frade andava no peditório. Chegou à porta de um lavrador, mas não lhe quiseram aí dar
nada.
O frade estava a cair de fome e disse:
- Vou ver se faço um caldinho de pedra.
E pegou numa pedra do chão, sacudiu-lhe a terra e pôs-se a olhar para ela, como para ver se
era boa para um caldo.
A gente da casa pôs-se a rir do frade e daquela lembrança. Diz o frade:
- Então nunca comeram caldo de pedra? Só lhes digo que é uma coisa muito boa.
Responderam-lhe:
- Sempre queremos ver isso.
Foi o que o frade quis ouvir. Depois de ter lavado a pedra, pediu:
- Se me emprestassem aí um pucarinho...
Deram-lhe uma panela de barro. Ele encheu-a de água e deitou-lhe a pedra dentro.
- Agora, se me deixassem estar a panelinha aí, ao pé das brasas...
Deixaram. Assim que a panela começou a chiar, disse ele:
- Com um bocadinho de unto é que o caldo ficava a primor!
Foram-lhe buscar um pedaço de unto. Ferveu, ferveu, e a gente da casa pasmada com o que
via.
O frade, provando o caldo:
- Está um nadinha insosso. Bem precisa duma pedrinha de sal.
Também lhe deram o sal. Temperou, provou e disse:
23
- Agora é que, com uns olhinhos de couve, ficava que até os anjos o comeriam.
A dona da casa foi à horta e trouxe-lhe duas couves. O frade limpou-as e ripou-as com os
dedos e deitou as folhas na panela. Quando os olhos já estavam aferventados, arriscou:
- Ai! Um naquinho de chouriça é que lhe dava uma graça!...
Trouxeram-lhe um pedaço de chouriço. Ele pô-lo na panela e, enquanto se cozia, tirou do
alforge pão e arranjou-se para comer com vagar. O caldo cheirava que era um regalo.
Comeu e lambeu o beiço.
Depois de despejada a panela, ficou a pedra no fundo.
A gente da casa, que estava com os olhos nele, perguntou-lhe:
- Ó senhor frade, então a pedra?
- A pedra... Lavo-a e levo-a comigo para outra vez.
E assim comeu onde não lhe queriam dar nada.
Teófilo Braga, Contos Tradicionais Portugueses
24
4.1 Indique os seus equivalentes no nível de língua corrente.
5. Certamente, já ouviu falar da importância da sopa para se ter uma alimentação
saudável. A partir da leitura do texto, retire a sua receita.
Exercício de reordenação
O texto apresentado está desordenado. Ordene-o de forma a obter um texto coeso e coerente.
Responderam-lhe:
- Sempre queremos ver isso.
A Foi o que o frade quis ouvir. Depois de ter lavado a pedra, pediu:
- Se me emprestassem aí um pucarinho…
Deram-lhe uma panela de barro. Ele encheu-a de água e deitou-lhe a pedra dentro.
Um frade andava no peditório. Chegou à porta de um lavrador, mas não lhe quiseram aí dar
nada.
C O frae estava a cair de fome e disse:
- Vou ver se faço um caldinho de pedra.
A dona da casa foi à horta e trouxe-lhe duas couves. O frade limpou-as e ripou-as com os
dedos e deitou as folhas na panela. Quando os olhos já estavam aferventados, arriscou:
- Ai! Um naquinho de chouriça é que lhe dava uma graça!...
D Trouxeram-lhe um pedaço de chouriço. Ele pô-lo na panela e , enquanto cozia, tirou do
alforge pão e arranjou-se para comer com vagar. O caldo cheirava que era um regalo.
E O caldo de pedra
E pegou numa pedra do chão, sacudiu-lhe a terra e pôs-se a olhar para ela, como para ver se
H
25
era boa para um caldo.
A gente da casa pôs-se a rir do frade e daquela lembrança. Diz o frade:
- Então nunca comeram caldo de pedra? Só lhes digo que é uma coisa muito boa.
Resposta:
(…) As pessoas grandes não sei para que é que cresceram: poluíram a Terra
toda, inventaram bombas, fazem guerras em tudo quanto é lado, sabem que há
crianças na Somália, em Moçambique e, bem vistas as coisas, até em Portugal, a
morrer de fome, a viver sem casa ou em casas-barracas, com ratos e outros bichos,
mas não se importam. Dizem logo que as vêem: “Desliga aí a porcaria da televisão! É
sempre à hora de comer que se hão-de lembrar da porcaria dos pretos com fome, até
uma pessoa fica sem apetite…”.
(…) Por isso, amanhã, que é o dia dos meus anos, vai ser outra chatice.
26
Haverá algum remédio para eu ficar sempre criança?
g) Os pescadores tem muita coragem que lhes é necessária para enfrentar o mar.
Este contem uma quantidade infinita de peixes que eles vêm por vezes em
cardumes.
i) Manuel sabia concerteza que Santiago venceria. As suas manhas eram tão
grandes que, se por ventura aparecesse algum obstáculo não calculado, seria
capaz de o vencer.
Meu amore,
27
quando te eu mando procurar alguma coisa tu não me respondes a isso eu tive aí uma
carta que dizias que estavas todo contente e eu mandei-te proguntar que me
dissesses por que era e tu nem me destes resposta agora com respeito a tu vires vem
quando quiseres que eu nunca mandei na tua bontade nem agora mando e nem quero
mandar Anrique mandastes me dizer que estavas doido da cabeça pois olha a minha
todos os dias me dói de cada vez que me alembro que inda faltam aquase quatro
meses para o brão Anrique vê lá se te deixas por aí imbrochar do Augustinho do
Tanque que ele é só para te desgraçar tu fala aí à Joaquina que essa tem o milho ou
se ela não to arranjar vai ao Luís pastor que se ele o não tiver ele lá to arranja que
quando era o primo comprar a casa ele também lho arranjava lá num pulícia amigo
dele (…). Anrique também te vou pedir uma coisa que não aboreças aí os nossos
filhos e tu ao Artur não o aboreças deixa o andar à vontade dele que não se estraga
por isso tu leva o com modo por bem tudo se leva e com isto termino muitos beijos aos
nossos filhos e tu de mim recebe um apertado abraço desta tua mulher que se assina
Estela
a Deus
- à ortografia;
- à pontuação;
- à construção frásica.
a) Surpresa
____________________________________________________________
____________________________________________________________
28
c) A ênfase dada a um elemento da frase
____________________________________________________________
4. Complete com i ou e:
____________________________________________________________
____________________________________________________________
29
m
falasse ri-se escreverão haviam à roído ouve
30