Este caderno é parte integrante do Jornal O Debate, edição 314.
Proibida a venda separadamente
Então é Natal!
Estamos no período das festas de final de ano. Natal,
nascimento de Cristo, data contagiante que nos lembra da
importância nas ações em prol ao próximo. E o reveillon,
quando paramos para projetar o novo ano, pensarmos
em tudo que podemos fazer para melhorar nossas vidas.
Como todos os anos, o jornal O Debate está saindo com
este Caderno Especial de Natal, desta vez carregado de
novidades. Temos artigos especiais sobre a data, entre-
vistas com aquelas pessoas que trabalham no Natal e que
não podem comemorar com a família, sobre o que sentem
as pessoas que nasceram no dia 25 de dezembro e as que
se casaram nessa data. Há ainda orientações de como se
pode escolher o brinquedo adequado para as crianças.
Enfim, são detalhes que tornam este caderno imperdível!
Aproveitem essa edição especial e tenham todos um bom
Natal, um ótimo Ano-Novo e boa leitura!
2C São Manuel, quarta-feira - 22 de dezembro de 2009
Papai Noel Existe?
Por Marlí Maion
O bom velhinho é conhecido como São
Nicolau, Santa Claus nos EUA, Papai Noel
aqui no Brasil e de diversas outras maneiras
por todo o mundo. É retratado como um ho-
mem rechonchudo, alegre, de barbas brancas,
trajando casaco vermelho com a gola e os
punhos das mangas de cor branca, calça
vermelha com bainhas branca, cinto e botas
de couro preto, e passa de casa em casa para
deixar presentes às famílias.
Papai Noel mora no extremo norte, numa
terra de neve eterna.
Papai Noel vive com sua esposa, Mamãe
Noel, incontáveis duendes mágicos, nove
renas voadoras e entrega presentes, como
brinquedos ou doces a todos os garotos e
garotas bem-comportados, e às vezes carvão
às crianças malcomportadas, na noite da
véspera de Natal.
Os duendes são criaturas pequenas, aju-
dantes de Noel, que fazem os brinquedos na
oficina e cuidam das renas que puxam o trenó,
e têm a responsabilidade de observar o com-
portamento de cada pessoa durante o ano.
Para saber se você foi bonzinho, eles fa-
zem uma lista (agora totalmente computadori-
zada, é claro) ao redor do mundo de meninas
e meninos, classificando-os de acordo com
o seu comportamento. Você provavelmente
não percebeu a presença deles em sua casa,
não é? Às vezes, se você olhar bem rápido,
conseguirá ver um deles espiando pela janela
ou da esquina.
As renas do Papai Noel são as únicas que
sabem voar, ajudando-o a entregar os presen-
tes para as crianças na noite de Natal. Quando
Papai Noel pede para serem rápidas, elas
podem ser as mais rápidas. Mas quando ele
quer, elas tornam-se lentas e, com um pouco
de mágica, o Papai Noel e suas renas sempre
conseguem entregar todos os presentes em
qualquer lugar do mundo.
Eram oito renas, Rudolph teria entrado
para equipe de cervídeos titulares por ter um
nariz vermelho e brilhante, que ajuda a guiar
as companheiras durante as tempestades.
Por isso, a quantidade de renas passou a ser
nove, diferente dos trenós tradicionais, puxa-
dos por oito animais, como de fato é mostrado
no filme “Ruldolph, a Rena do Nariz Vermelho”
(1960 e 1998). Os nomes, em inglês, das re-
nas são: Rudolph, Dasher, Dancer, Prancer,
Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen. Já
em português ficaram Rodolfo, Corredora,
Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa,
Cupido, Trovão e Relâmpago.
Criou-se inclusive um endereço oficial
como a residência do Papai Noel, que você
pode conferir:
Santa Claus
FIN-96930 Artic Circle
Rovaniemi – Finlândia
E seu site é HTTP://www.santaclausoffice.fi.
Será que o Papai Noel existe? – Bem... isso
depende... Conforme vamos crescendo, per-
demos um pouco da magia fantástica que as riedade, caridade, confraternização, bondade, critor francês Antoine de Saint-Exupéry: “Só
crianças possuem, e então às vezes duvida- compaixão, sem deixar de perder a pureza e se vê bem com o coração, pois o essencial é
mos da sua existência! Por isso, nunca deixe a alegria nos olhos, que só as crianças têm. invisível para os olhos!”.
desaparecer a criança que existe dentro de Lembre-se sempre da dica que a raposa
você, e acrescente sempre muito amor, solida- deu ao Pequeno Príncipe, na história do es- Feliz Natal!

Os que não podem
comemorar
O Natal representa um momento diferente na vida das pessoas. A grande maioria folga
nessa data e se reúne com os familiares e amigos, para comemorar o grande evento. Mas
tem muita gente que, assim como o Papai Noel, não pode fazer isso, porque o trabalho não
lhes permite ausentarem-se de suas funções. Veja algumas situações nesta página.
Karina Aparecida Cavalcanti,
frentista do Autoposto Eldorado
Karina tem um filho e é residente em São
Manuel. Já trabalha no posto há mais de
um ano e faz questão de dizer que adora a
profissão.
Ela diz que no dia de Natal ela trabalha,
mas se sente especial também, pois está
servindo a todos que lá comparecem. Sua
família é imparcial. “Sentem minha falta nesta
data de união, mas entendem que existe a
necessidade do meu trabalho, pois a cidade
não pode parar”.
Ela diz que gostaria sim de comemorar to-
das as datas festivas com sua família. Mas
aceita tranquilamente as exigências de sua
profissão.
Airton Peruzzi, agente funerário
Airton é agente funerário e está há 12
anos no Prever. Ele afirma sentir-se feliz em
trabalhar em um dia como o Natal. “Sei que
recebi esta missão, que é preciso dar apoio
às famílias que precisam deste serviço, mes-
mo sendo nessa data”.
Airton diz que sua família recebe das
mãos divinas a orientação para lhe darem
apoio nessa missão. “Não me importo com
essa situação, pois sei que eu ou qualquer
outra pessoa, receberá as ferramentas ne-
cessárias e a instrução de como usá-las para
sermos instrumentos a dar continuidade para
o caminho que o próprio Deus determinou
na vida de cada um. Sinto-me feliz, sou um
profissional”, conclui.
Cláudia Zaparolli, uma das
sócias da Kazza Hall
Cláudia, esquerda, com sua irmã Paula, também
uma das sócias da casa noturna
Cláudia Zaparolli, da Casa Noturna Kazza
Hall, diz como se sente tendo que trabalhar
num dia todo especial como é o Natal:
“Na realidade, para mim, não é novidade
nenhuma, e menos ainda encararia como
dificuldade, visto que gerenciei um hotel por
9 anos e em todo esse tempo me dediquei
ao que fazia, de corpo e alma, em datas tão
especiais quanto o Natal. E agora, juntamente
com meus sócios e parceiros continuo me
dedicando cada vez mais”, diz ela.
“Hoje estou na Kazza Hall, do ramo no-
turno, ‘balada’, festa, movimentação, agito,
etc. Isso gera um comprometimento noturno
com os jovens, sem previsão de término, en-
volvendo a alegria dos mesmos, o que é um
fato. Não só para mim, mas falo em nome dos
meus parceiros e sócios, tendo a certeza de
que o melhor para nós é proporcionar a alegria
de todos”, acrescenta.
Ela diz que em seu ponto de vista, não tem
coisa melhor do que ver o sorriso estampado
no rosto das pessoas, ver a alegria. “Ver es-
sas pessoas animadas, dançando muito e se
divertindo em nossa ‘Kazza’ é prazeroso. Acho
que, resumindo, o importante é termos paz no
coração, estarmos bem conosco mesmo!”.
São Manuel, quarta-feira - 22 de dezembro de 2009
Cláudia diz que a realização significa,
numa data como esta, prestar um serviço
que seguramente leva para as pessoas a
felicidade, a energia positiva. “Para nós, é
sinônimo de muito orgulho e prazer, além de
poder presenciar a satisfação dos nossos
clientes”.
E o apoio da família? Claudinha diz que
todos apóiam incondicionalmente. “Sabem
e entendem que isso é uma realização ínti-
ma, uma necessidade. Pessoas como nós,
bastante ativas, necessitam de algo mais...
Uma noite diferente, uma balada fora de hora,
um momento de descontração. Somos todos
muito agitados, aliás, esse ramo exige que
sejamos altamente cheios de energia, e po-
der dividir essa energia com nossos amigos
e familiares é o que nos deixa ainda mais
contentes. Eles compreendem perfeitamente,
e muitas vezes nos acompanham nas noites
do Kazza”.
Sobre se gostaria de não precisar tra-
balhar no Natal, ela responde: “Seria muito
complicado! Às vezes optamos por um mo-
tivo ou outro, em não abrir a Kazza. Logo,
entramos em desespero! Parece que nos
falta algo. A noite fica esquisita, incompleta.
Sentimos falta dos amigos que fizemos desde
que iniciamos essa etapa. Ressaltamos ainda
que, em nosso empreendimento, as datas
mais agitadas, são as datas especiais: como
feriados, vésperas de feriados e datas come-
morativas. Sabemos que nossos clientes e
amigos, esperam muito de nós. Portanto, é
uma missão muito significativa para todos nós
podermos proporcionar, seja em qual ocasião
for, o melhor para eles, mesmo que para
isso tenhamos que abrir mão de estar com
nossas famílias em datas especiais, como
por exemplo, o Natal. Não queremos, nunca,
decepcionar nossos amigos, convidados e
clientes que sempre visitam a nossa Kazza”.
Claudinha diz que como toda festa reli-
giosa, o NATAL é rico em símbolos. Por isso
são poucos aqueles que conhecem suas
origens e seus significados. E complementa:
“O Natal marca a grande festa de solidarie-
dade universal. Podemos sentir que, quando
o dia 25 se aproxima, uma certa ternura vai
envolvendo a todos, e o ar fica carregado de
uma grande expectativa. O Natal, enfim, cul-
tiva nas pessoas sentimentos muitas vezes
esquecidos, como o amor ao próximo. Muitos
símbolos frequentam vitrines iluminadas,
a sala de nossas casas cria novos sons,
melodias e cores que dão às nossas festas
uma grande harmonia. Historicamente, não
sabemos com certeza a data do nascimento
de Jesus. Um acontecimento tão importante
3C
como a vinda do filho de Deus mereceria ser
lembrada numa ocasião especial, de modo
que todos facilmente incorporaram o costume
de celebrá-la. Aí, é que entra o dia 25, nessa
época do ano ocorre, no hemisfério norte do
planeta, o chamado solstício de inverno, que
é o momento em que o sol, depois de atingir o
ponto mais distante de sua órbita, reinicia seu
caminho de volta fazendo com que os dias se
tornem mais longos. Foi da apropriação e do
amálgama das festividades pagãs que surgiu
o Natal, também como forma de converter
os não-cristãos a aderirem ao cristianismo.
A celebração do Natal é repleta de símbolos,
que fizeram desta tradição uma das festas
mais ornamentadas que existe. Desejamos
a todos, em especial aos nossos familiares,
amigos e clientes, um Feliz e Santo Natal.
Salete Cardoso Belato, enfermeira
obstétrica há 20 anos, trabalha há
5 anos no Hospital da Casa Pia
São Vicente de Paulo.
Salete diz que trabalhar num dia especial
como o Natal é ruim, “mas temos que en-
tender que esse é o nosso trabalho, sempre
temos que escolher uma das datas para a
nossa folga. Tenho que entender isso, pois
escolhi essa profissão”.
Para ela, a família já se habituou a vê-la
trabalhando nesses dias especiais, quando
quase todo mundo folga. Ela diz que tem
hoje dois empregos, mas que pretende ficar
somente com um, pois é cansativo demais.
“Mas não deixo de trabalhar nessa área
por nada, pois já tive proposta e recusei”,
acrescenta.
Salete deixa sua mensagem de Natal:
“Que as famílias se amem, se valorizem mais,
que cada dia se aproximem mais de seus
filhos, pois é multiplicando e apoiando-nos
que sempre seremos uma grande família”.
4C São Manuel, quarta-feira - 22 de dezembro de 2009
A Ceia de Natal: suas origens
e sua difusão pelo mundo
Algumas pessoas acreditam que a ceia
natalina está ligada à última ceia de Cristo ao
lado de seus apóstolos, não sabemos real-
mente se tem alguma ligação. Porém, alguns
historiadores acreditam que ela originou-se
do antigo costume europeu de deixar as por-
tas das casas abertas no dia de Natal para
receber viajantes e peregrinos e, juntamente
com a família hospedeira, confraternizar
aquela data tão significativa para os cristãos.
Para essa comemoração era preparada bas-
tante comida, composta por diversos pratos.
Essa tradição foi se espalhando pelo mundo
e em cada lugar sendo acrescentada uma
particularidade.
Cada país tem em sua ceia de natal, recei-
tas e ingredientes peculiares de sua cultura.
Os russos, por exemplo, evitam a carne e os
jamaicanos usam e abusam das ervilhas em
suas receitas para a ceia de natal.
Na Alemanha come-se carne de porco.
Pratos tradicionais de tempero forte também
são muito comuns durante a ceia.
Na Austrália, onde as festividades natali-
nas acontecem durante o verão, as pessoas
costumam fazer a ceia de natal em praias.
Na África do Sul, outro país que comemora
o natal durante o verão, é comum fazer a
ceia de natal em mesas colocadas do lado
de fora das casas.
Os norte-americanos adicionaram o peru,
que logo também passou a fazer parte dos
costumes de outros países.
A ceia de natal brasileira incorporou vá-
rias receitas como a rabanada e o bolinho
de bacalhau, que chegou ao país com a
colonização portuguesa, e também o peru.
No início dos anos 80, surgiu no mercado
brasileiro uma nova opção de ave para a
substituição do peru. A primeira empresa a
criar e registrar essa nova ave foi a Perdigão,
que criou o conhecido Chester, que é muito
semelhante ao frango, mas com melhora-
mentos genéticos que a torna maior, com
mais carne e menos gordura.
Existem outros produtos que também são
usados nas ceias em muitos lugares como
uma boa farofa, castanhas, nozes, frutas
frescas e cristalizadas, vinhos, champagne
e, no centro das receitas, aparece sempre o
arroz, que pode ser branco ou temperado.
Mas nada impede que você inove o car-
dápio e a decoração, de forma a deixar sua
ceia natalina muito mais especial e exclusiva.
É notório que cada país ou região tem
sua particularidade. Mas em qualquer lugar,
o que realmente marca a ceia natalina, além,
é claro da data, é o fato de que ela envolve
muitas tradições familiares como as receitas
“secretas”. Talvez, hoje em dia, o motivo
mais forte para a realização da ceia de Natal
seja a reunião de familiares e amigos, que
em alguns casos passam o ano todo sem
se verem.
Se você ainda está em dúvida no que
vai servir na sua ceia de Natal, o Jornal O
Debate da dicas para dois tipos de ceia com
receitas fáceis de preparar.
CEIA 1
SALADA BRASILEIRÍSSIMA
Sugestão: Tânia Casquel
Ingredientes
- 1 abacaxi cortado em cubos
- 2 mangas cortadas em cubos
- 2 maçãs cortadas em cubos
- Uvas Itália sem caroço cortada ao meio
- 1 repolho pequeno cortado em fatias finas
- 2 a 3 colheres cheias de maionese
Modo de preparo
Escalde o repolho da seguinte forma: ferva
água e jogue por cima do repolho, já cortado.
O repolho deve estar num escorredor tipo de
arroz, onde a água vai somente passar pela
verdura.
Espere esfriar e misture com todos os de-
mais ingredientes. Não precisa colocar sal, já
que a maionese é salgada. Deixe gelar e sirva.
Após descansar formará um molho.
Dica: você pode trocar a uva Itália por
uva passa e pode acrescentar algum tipo
de amêndoa, nozes ou amendoim. Também
pode-se jogar por cima batata palha.
ARROZ COM ABACAXI
Sugestão: Joaninha Gourmet
Ingredientes
- 3 xícaras de arroz cozido (bem soltinho)
- 1 abacaxi picado em quadradinhos de
mais ou menos meio centímetro (sem o miolo)
- 3 colheres (de sopa) de margarina
- 4 colheres (de sopa) de mostarda
Modo de preparo
Fazer o arroz como de costume, portanto
que fique soltinho.
Descascar o abacaxi e picá-lo em quadra-
dinhos. Colocá-lo numa panela com ½ xícara
de água e 4 colheres de açúcar, levá-lo ao
fogo e acrescentar a margarina e a mostarda
no abacaxi ainda quente. Misturar bem e dei-
xar descansar por uns 15 minutos. Soltar o
arroz da panela com um garfo, colocá-lo numa
bacia e misturar o abacaxi, mexendo bem para
misturar por igual. Colocar o caldo aos poucos
para evitar que fique muito molhado. Voltar o
arroz para um pirex. Está pronto para servir
e é uma combinação perfeita com tender,
costelinha de porco ou pernil de porco assado.
PERNIL DE CORDEIRO EM PAPIOTTE
Sugestão: Chef Renata da Fonseca Biasin.
Receita retirada do livro “As melhores recei-
tas de cordeiro publicadas no O Ovelheiro”
Ingredientes
- 2,5 kg de pernil de cordeiro;
- Sal e pimenta do reino a gosto;
- 2 dentes de alho bem picados;
- 165 g de manteiga;
- 1 kg de cebolas echalotes (tipo cristal ou
para conserva), aferventadas;
- 2 colheres de sopa de salsa picada;
- 2 colheres de sopa de menta (hortelã)
picada;
- 250 ml de vinho branco seco;
- 125 ml de azeite;
- 2 limões (suco coado);
- 1 colher de sopa de orégano fresco
picado;
- 1 maço de agrião;
- 250 g de tomates cortados ao meio;
- 12 azeitonas sem caroço.
Modo de preparo
Esfregue o pernil com sal, pimenta e alho.
Derreta 125 g de manteiga em uma panela
funda e doure nela o pernil, em fogo brando.
Tire-o da panela, deixando a manteiga e
coloque-o sobre uma folha dupla de papel
alumínio, untada com manteiga. Doure as
cebolas pequenas na manteiga da panela,
com salsa, menta, sal e pimenta do reino.
Rodeie o pernil do cordeiro com as cebolas e
pincele a carne com os sucos da panela onde
elas foram douradas e a manteiga restante.
Despeje o vinho, o azeite e o sumo de limão e
salpique orégano. Dobre bem a folha de alu-
mínio sobre a carne e coloque o embrulho na
grelha por cerca de 3 horas ou até o cordeiro
ficar cozido a seu gosto.
Dica: Sirva no próprio embrulho em prato
decorado com o agrião e as metades de to-
mate com as azeitonas em cima.
TORTA PRESTIGIO
Receita retirada do livro “Multiplicando talen-
tos”, 2ª edição, livro de receitas do Hospital
da Casa Pia São Vicente de Paulo
Creme Branco
Ingredientes
- 1 lata de leite condensado
- 2 latas medidas de leite de vaca
- 2 colheres de sopa de amido de milho
- 100 gramas de coco ralado
Modo de preparo
Preparo do creme branco: Leve ao fogo o
leite condensado e o leite de vaca com o ami-
do dissolvido nele faça um creme. Desligue e
acrescente o coco, despejando num refratário
para esfriar enquanto faz a cobertura.
Cobertura
Ingredientes
- 1 lata de creme de leite sem soro
- 1 colher de sopa de margarina
- 4 colheres de sopa de achocolatado de
boa qualidade
Modo de preparo
Leve ao fogo, bem baixinho, o creme de
leite misturado ao achocolatado e coloque a
margarina. Mexa até dissolver a margarina
por completo (não tem problema se começar
a levantar fervura). Despeje sobre o creme
branco. Espere esfriar e leve à geladeira.
(Deve ser feita de véspera para obter melhor
consistência).
 São Manuel, quarta-feira - 22 de dezembro de 2009 5C

ARROZ DE NATAL gordura - ½ xícaras de maionese

CEIA 2 - 3 ou 4 dentes de alho em rodelas
- suco de 2 limões
- cebola picadinha

- sal Modo de preparo

- pimenta a gosto Juntar a farinha de mandioca e as cenou-
Ceia com lombo e sobremesa de cho- - 3 ou 4 folhas de louro ras raladas e misturar muito bem. Juntar os
colate branco - 6 maçãs com casca, sem sementes, ingredientes restantes e continuar misturando
cortadas ao meio. até quase ficar uma pasta.
Apresentamos mais uma sugestão de re-
ceitas fáceis e acessíveis, além de gostosas, Modo de preparo PAVÊ COM CHOCOLATE BRANCO
para a ceia de Natal ou Ano Novo. Aproveita- Tempere o lombo com o alho, sal, pi-
mos para destacar que estas receitas estão menta, limão. Deixe por no mínimo por 2
disponíveis no site www.cluberegional.com.br. horas. Faça cortes no lombinho, como se
fosse cortar fatias, mas só aprofundando
uns 2 centímetros. Em cada corte, coloque
SALADA DE VERÃO LIGHT Ingredientes 1 rodela de alho (fina) e 1 pedacinho da
- 2 xícaras (chá) de arroz folha de louro. Cubra com papel alumínio e
- ½ xícara (chá) de nozes moída leve ao forno pré-aquecido por uma hora.
- ¼ xícara (chá) de uvas passas Retire o papel, junte as maçãs e deixe assar,
- Cerejas para enfeitar regando com o líquido da assadeira (ponha
um pouquinho de água, se for necessário,
Modo de preparo até que o lombo esteja corado e as maçãs
Faça à sua moda, duas xícaras (chá) bem macias).
de arroz branco (somente adicionando, sal,
cebola e alho, não exagere nos temperos). FAROFA NATALINA Ingredientes
Após o arroz estar pronto e morno, transfira - 1 lata de leite condensado
para um refratário de vidro e misture as nozes - 3 latas de leite comum
passadas pelo processador e as uvas passas. - ½ xícara (chá) de amido de milho
A seguir, decore com cerejas para dar um - 500g de chocolate branco
toque todo natalino. - 1 lata de creme de leite sem o soro
Ingredientes - 2 pacotes de biscoito tipo champanhe
- 1 abacaxi bem maduro LOMBO ASSADO COM MAÇÃ
- 1 vidro da palmito Modo de preparo
- 2 maçãs sem casca Dissolva o amido de milho em duas latas
- 2 ovos cozidos de leite comum. Coloque em um refratário
- Azeite e acrescente o leite condensado. Leve ao
- Vinagre micro-ondas por 5 a 6 minutos na potência
- Maionese light alta, mexendo a cada 2 minutos. Retire do
Ingredientes micro-ondas e acrescente 400g de chocolate
Modo de preparo - 3 cenouras raladas fino branco ralado. Mexa até derreter o chocolate
Pique o abacaxi em cubinhos sem o - 3 xícaras de farinha de mandioca torrada e se incorporar ao creme. Acrescente o creme
miolo e deixe no escorredor de macarrão - 100g de azeitonas picadas de leite. Reserve. Umedeça os biscoitos com
por 2 horas para tirar o excesso de calda - 1 xícara de uvas passas sem sementes o leite restante. Com a metade dos biscoitos
Pique o palmito, os ovos e as maçãs. Mistu- - ½ xícara de nozes picadas no liquidifi- forre o fundo de um refratário grande. Despeje
re todos os ingredientes, regue com azeite cador metade do creme e faça nova camada de
e vinagre, e após acrescente a maionese. - 1 xícara de cheiro-verde picado biscoitos. Espalhe o creme restante e decore
Quanto mais doce o abacaxi mais gostosa Ingredientes - 2 ovos cozidos picados com o chocolate ralado que sobrou. Leve a
fica a salada. - 1,5 kg de lombo de porco, limpo, sem - ½ xícara de óleo geladeira.
6C São Manuel, quarta-feira - 22 de dezembro de 2009

Gente que ajuda os necessitados

Natal é a época em que muitas as pessoas
ficam mais sensibilizadas umas com as outras.
Várias campanhas beneficentes são realizadas
pelo mundo a fora. São arrecadados brinque-
dos, roupas, alimentos, tudo o que pode ajudar
a melhorar o Natal dos mais necessitados.
Aqui em São Manuel, algumas empresas
e também grupos de pessoas afinadas com a
assistência social, fazem ações beneficentes,
proporcionando momentos de alegria às pes-
soas menos favorecidas. Veja os depoimentos
desta página.

Shalon Corretora – Até ama-
nhã, 23, as responsáveis pela
Shalon Corretora estarão
arrecadando brinquedos para
fazer a doação às crianças
carentes no dia 24 de dezem-
bro, véspera de Natal.
Elas estarão entrando
em contato com a APAE de
Kazza Hall – A casa de
eventos Kazza Hall de São
Manuel realizou seu Natal
Solidário no sábado, dia 18
de dezembro, arrecadando
brinquedos na entrada dos
frequentadores. Cláudia Za-
São Manuel para entregar
os brinquedos que forem
adequados às crianças as-
sistidas pela instituição.
Elaine e Lucinéia, que
estão à frente da Shalon Cor-
retora, disseram que “é uma
satisfação poder ajudar os
outros, nossos semelhantes
parolli, uma das responsá-
veis por essa realização, nos
disse: “Se eu estivesse no lu-
gar dessas crianças gostaria
muito de poder ser lembrada
e ajudada, pois passei por
outras dificuldades e sei
mais necessitados. Todos
devemos fazer um pouco
disso, não apenas no Natal,
mas em todos os dias”.
Os interessados em doar
brinquedos para essa promo-
ção devem levá-los até a Rua
Gomes de Faria, 251, Sala1,
no centro.
reconhecer as pessoas que
me ajudaram e estiveram
ao meu lado na fase difícil
de minha vida”. Essa foi
a motivação de todos que
ajudaram a realizar o Natal
Solidário da Kazza Hall.
Polícia Militar realiza
Campanha do Natal So-
lidário – Polícia Militar
do Estado de São Paulo
desenvolveu a Campanha
de Natal Solidário, com a
arrecadação de brinquedos
nas unidades da Polícia
Militar na área da 2ª Cia da
PM, que inclui a cidade de
Almoço de Natal – Adilson
Blanco, Adriano Caglioni
e vários companheiros do
Grupo de Voluntários de
Ajuda aos Portadores de
Câncer, do Projeto Luz e do
Grupo de Voluntários “Ana
Paula Gallerani Caglioni”,
realizam todos os anos, no
São Manuel e outras cida-
des vizinhas.
O capitão Aleksander,
comandante da 2ª Cia da
PM, e seus comandados,
contam com a participação
ativa de toda a população
nessa campanha, ofere-
cendo brinquedos, novos
ou usados em bom estado,
dia de Natal, um almoço
para as famílias dependen-
tes do Projeto Luz, na Cre-
che ‘Dona Leonor Mendes
de Barros’.
Adilson Blanco, um dos
responsáveis pelo evento,
diz que são distribuídas se-
nhas para que possam ser
para que a mesma obte-
nha o sucesso aguardado.
Os brinquedos serão en-
tregues às entidades que
abrigam crianças carentes
das comunidades onde a
Polícia Militar atua. Uma
das entidades que recebou
a doação foi o Projeto Luz
(foto).
atendidas aproximadamente
700 pessoas. “Esse almoço
é muito importante, pois ve-
mos as famílias felizes e sa-
tisfeitas, nós as buscamos
e levamos até suas casas e
ainda fazemos a doação de
uma cesta básica para cada
família”, conclui Adilson.

Simpatias e Superstições para Ano Novo
A virada de um ano para outro, já é,
por si só, um acontecimento mágico.
Em uma fração de segundos termina-
mos um ano e começamos outro.
Acrescentar a esse momento algu-
mas poções de encantamento pode tra-
zer mais energia positiva e, quem sabe,
até ajudar a realizar alguns sonhos.
Começar o ano novo com o pé
direito já é uma regra. Fazer algumas
simpatias poderá ser divertido e mal
não vai fazer, certo?
Então escolha aqui aquela ou aque-
las que você mais gostou e...
Feliz Ano Novo!!!
COMIDAS QUE DÃO SORTE
Lentilhas – uma colher de sopa é
suficiente para assegurar um ano inteiro
de muita fatura à mesa. A origem desta
superstição é italiana e foi trazida para
o Brasil pelos imigrantes.
Romãs – para atrair dinheiro, coma
sete partes, guardando as sementes
na carteira.
Bagos de uva – para os portu-
gueses, comer 3, 7 ou a quantidade
correspondente ao seu número de sorte
garante prosperidade e fartura de ali-
mentos. Para garantir também dinheiro,
guarde as sementes na carteira ou na
bolsa, até a troca do próximo Ano-Novo.
Carne de porco – deve ser o prato
principal da ceia, servida à meia-noite.
Como o porco fuça pra frente, garante
armários cheios o ano todo. Evite o
peru, que cisca para trás.
Nozes, avelãs, castanhas e tâ-
maras – estas, trazidas para cá pelos
imigrantes de origem árabe, são reco-
mendadas para garantir fartura.
A MODA MUDA PRA DAR SORTE
Calcinha ou cueca novos – Dão
sorte no amor, porque deixam os mal-
entendidos para trás. São recomen-
dadas principalmente para quem está
começando namoro, para garantir o
futuro.
Roupa branca – é um hábito
relativamente recente, trazido para o
Brasil com a popularização das religiões
africanas. O branco representa luz,
pureza, bondade.
Qualquer peça amarela – pode
ser uma peça íntima, um lenço, uma
faixa ou um pequeno lacinho amarelo
(que deve ficar sempre na sua bolsa).
O amarelo representa o poder do ouro
e, dizem, atrai dinheiro.
Uma nota de dinheiro dentro
do sapato – os orientais dizem que a
energia entra no nosso corpo pelos pés.
Vai daí, o dinheiro no sapato atrai mais
e mais riquezas.
Lençóis novos – a dica é especial
para recém-casados. Dizem que os
lençóis novos, na primeira noite do ano,
deixam as possíveis ameaças do ano
passado na máquina de lavar.
OS CUIDADOS COM A CASA
A casa deverá ser limpa, varrendo-
a de trás para frente, e o lixo deve ser
deixado fora. As vassouras devem ser
queimadas e as cinzas enterradas.
Nada quebrado deve ser deixado na
casa (jarros de planta, garrafas, copos,
pratos e espelhos).
Lave os batentes da casa com sal
grosso e água, ou água do mar.
Borrife a casa com água-benta nos
quatro cantos. O ideal é pintar toda a
casa, colocar lâmpadas novas (não
deixar lâmpadas queimadas).
Verifique se os sapatos estão em
ordem e se as roupas não estão pelo
avesso.
As flores da casa devem ser ama-
relas para chamar ouro.
As portas e janelas das casas de-
vem estar abertas e as luzes acesas.
Tudo isso atrai boa sorte e bons
fluídos no Ano Novo que vai chegar.
À MEIA NOITE, DEPOIS DOS
ABRAÇOS
Pular só com o pé direito – atrai
boas coisas para a sua vida, pois, se-
gundo a Bíblia, tudo que está à direita
é bom.
Jogar moedas – da rua para dentro
de casa. Atrai riqueza para todos que
moram no lugar.
Dar três pulinhos – com uma taça
de champanhe na mão, sem derramar
uma gota. Depois, jogar todo o cham-
panhe para trás, de uma vez só, sem
olhar. Deixa para trás tudo de ruim.
Não se preocupe em molhar os outros:
quem for atingido pelo champanhe terá
sorte garantida o ano todo.
Subir num degrau – numa cadeira,
enfim, em qualquer coisa num nível
mais alto. Diz o folclore que isso dá
impulso à sua vontade de subir na vida.
Comece, é claro, com o pé direito.
Fazer barulho – Os povos anti-
gos acreditavam que afugenta maus
espíritos. Vale apito, batucada, bater
panelas, desde que seja exatamente
à meia-noite. Dizem que não há mal
que resista.
Acender velas na praia – ou jo-
gar rosas nos espelhos de água, em
intenção de Iemanjá. A deusa africana
protege seus fieis, com saúde, amor e
dinheiro o ano todo, dia o candomblé.
(CRUZ,89).
Há ainda o costume de receber o
Ano Novo, à meia-noite, com fogos de
artifícios, sinos tocando e muita música.
São Manuel, quarta-feira - 22 de dezembro de 2009
PARA TER SAÚDE E DINHEIRO
O ANO TODO
Para ter paz, saúde, aumentar o
dinheiro e preservar a harmonia no lar
o ano todo, vale a simpatia das três
rosas brancas.
Pegue três rosas brancas, e colo-
que-as em um vaso virgem branco ou
de vidro transparente. Coloque dentro
dele seis moedas, uma cebolinha, água
e deixe ficar assim durante sete dias.
Depois dos sete dias, troque a água,
tire a cebolinha e troque as rosas. Só
deixe ficar as moedas.
Essa prática deve ser repetida de
sete em sete dias, de preferência nas
sextas-feiras, o ano todo.
PARA NUNCA FALTAR DINHEIRO
Compre um lenço e na noite de
31 de dezembro, exatamente na hora
da passagem do ano novo, molhe-o e
coloque-o para secar. Antes de o sol
nascer, recolha o lenço e amarre dentro
dele algumas moedas. Só abra esse
embrulho na meia-noite do próximo 31
7C
de dezembro. Daí para frente, nunca
mais há de faltar dinheiro.
SUPERSTIÇÕES
1 – Não passe o Ano Novo com os
bolsos vazios.
2 – Coma doze uvas verdes, à meia-
noite do Ano Novo, para ter dinheiro em
todos os meses do ano.
3 – Guarde em lugar seguro, para
ninguém achar, a tampa da garrafa de
“champangne”, que tenha feito muito
barulho, usada na festa de Ano Novo,
chama dinheiro.
4 – Defume a casa, na véspera do
Ano Novo, com um defumador feito
com carvão, xerém (farofa de amen-
doim) e açúcar. Além de chamar sorte
e dinheiro, tira, também, o azar do ano
velho.
5 – No dia de Reis (6 de janeiro),
coloque três caroços de romã dentro
da carteira, para ter dinheiro durante o
Ano Novo.
Fonte: www.mulherdeclasse.com.br
8C São Manuel, quarta-feira - 22 de dezembro de 2009
Nascidos no Dia de Natal
Para alguns o Natal é muito mais diferente. São aqueles
que nasceram nesse dia, e que comemoram seu aniversário
na mesma data em que a tradição diz que nasceu Jesus
Cristo. É o que aconteceu com estes nossos amigos leitores.
Flávio Renato “Shã” Sanches
Flávio Renato Sanches, cujo apelido é “Shã”, em relação
ao próprio sobrenome, é filho de Elza e Gildo Sanches, este,
nosso colaborador. Ele é pai da garotinha Lívia Maria, hoje
com 7 anos de idade, já indo para o 2º ano do Ensino Fun-
damental em 2011. Shã considera-se um privilegiado por ter
nascido num dia 25 de dezembro.
“Foi em 1970. Meu pai conta que estava angustiado,
preocupado, minha mãe já perdera um filho numa primeira
gestação, ainda quando eles moravam em Porto Alegre. A
gravidez ia razoavelmente bem, com ela sendo cuidada pelo
saudoso dr. Adolpho Rugai. Mas o médico resolveu viajar justo
naquela época, o que trouxe mais preocupação ainda para
meus pais”, conta Flávio Renato.
No dia do Natal, lá pelas 11 horas da noite, as coisas co-
meçaram a acontecer. O rompimento da bolsa, o caminhar até
o hospital – eles não tinham automóvel – que ficava a poucas
quadras de onde moravam na época.
“Lá chegando, minha mãe foi logo atendida por uma freira
que lidava com partos naquele tempo. Foi ela quem me trouxe
ao mundo, quando faltavam 10 minutos para a meia-noite.
Por muito pouco não nasci no dia 26”, diz nosso entrevistado.
O Natal lhe traz muitas lembranças...
Natalina Aparecida Clementino Boato nasceu num dia 25
de dezembro, Dia de Natal, que para ela dignifica o começo
de uma nova vida, até pelo seu próprio nascimento. “Esse
é um dia em que tudo lembra o nascimento do Criador”,
ressalta.
Ao longo do tempo, devido a muitas coisas que ocorreram
na vida dela, o Natal foi se tornando um pouco triste para
Natalina. “Quando eu era criança, e ainda num período de
minha adolescência, minha família e muitos amigos se reu-
niam para comemorar essa data. Hoje, infelizmente, muitos
já foram morar com Deus... Especialmente minha irmã”, diz,
com saudade.
“De qualquer maneira, desejo que todos possam com-
partilhar cada momento de suas vidas, dando o melhor de
si pelo seu próximo, porque assim Deus os recompensará,
com certeza”, salienta nossa entrevistada, ao tempo em que
deseja aos leitores um Feliz Natal e um ótimo Ano-Novo.
A lembrança do bolo de aniversário de seus seis anos
Marcos Antonio Rossetto Junior nasceu no dia 25 de
dezembro, dia que considera ter um significado muito es-
pecial para ele e para todos, pois é uma data em que as
famílias se reúnem, coisa que com a correria do dia a dia
isso acaba não acontecendo. Marcos acha um privilégio
ter nascido no dia em que comemoramos o nascimento
de Jesus Cristo.
“O Natal tem sido uma data diferente para mim, porque
além de ser o dia de meu aniversário, é uma data em que
as pessoas procuram ajudar a quem mais necessita, sendo
assim uma data que proporciona felicidade para mim e
para outras pessoas também”, diz ele.
Marcos afirma que sempre gostou muito de futebol, e
um fato que ficou marcado em sua memória aconteceu
quando ele fez seis anos de idade: “Meus pais mandaram
fazer um bolo de aniversário representando um campo de
futebol. Fiquei muito feliz e me recordo disso até hoje”.
Nosso entrevistado deixou uma mensagem para todos
os nossos leitores: “Tenham todos um Natal feliz, fazendo
feliz o Natal de alguém!”.

Casamentos no Natal
Será que podemos comparar o Natal
com o casamento? Não em seu significado
histórico, que é o nascimento de Jesus. Mas
no significado literal da palavra.
Natal significa nascimento. O casamento
Um casamento especial, no dia de Natal
Dona Elza e Luiz nos dias de hoje e no ano de 1954,
época do casamento.
Elza Gomes Ignácio Gil e Luiz Gil se casaram
no dia 25 de dezembro de 1954. Completam no
próximo Natal 56 anos de união matrimonial.
Nesse dia eles costumam reunir a família para
a ceia tradicional, e aproveitam também para
comemorar mais um ano de casados.
Eles consideram a data muito bonita, tanto
por ser Natal quanto por recordarem esse viver
de tanto tempo juntos. Dizem que deu certo de
marcarem o dia 25 de dezembro para a cerimônia
de casamento. “O Natal tem sido diferente para
nós desde quando nos casamos e a lembrança
é a união solene, seja civil ou religiosa, entre
duas pessoas. E quando duas pessoas se
unem, nasce uma nova vida, uma vida de
união. Então parece que podemos comparar
o casamento com o Natal.
de nosso casamento ficou fixada nesse dia tão
especial”, diz Elza. Luiz Gil tem o mesmo pensa-
mento da esposa, e acrescenta: “Todos os dias
de Natal, também com o nascimento de nossos
filhos, têm sido muito emocionantes para nós”.
Eles afirmam que o Natal é um dia de alegria,
de muita festa, de fortalecer as amizades, de dis-
tribuir carinho e principalmente amor entre todos
os familiares e amigos. E finalizam com os votos
tradicionais aos nossos leitores: “Feliz Natal a
todos! E um bom Ano-Novo!”.
São Manuel, quarta-feira - 22 de dezembro de 2009
E já que fizemos essa comparação, a
equipe do jornal O Debate foi procurar
pessoas que se casaram na época do Na-
tal e encontramos os casais Luci/Darros e
Elza/Luís.
Eles se casaram na véspera do Natal
Luci Aparecida Baptista Darros e Marcos
Leopoldo Darros casaram-se no dia 24 de
dezembro de 1988, por tanto, há 22 anos.
Falando à nossa reportagem sobre isso,
eles dizem que o Natal é uma data especial,
justamente pelo fato de terem se casado na
véspera do importante dia.
“Por ser o dia do nascimento de Jesus foi
muito especial nos casarmos nessa data, e
isso resultou em muita paz e amor”, afirma
9C
Em contato com as paróquias e cartórios
de São Manuel, descobrimos que para este
ano está marcado apenas um casamento
no civil para o dia 24 de dezembro, véspera
do Natal.
Luci. “O Natal, depois que nos casamos, tem
sido sempre diferente para nós, pois nos vem
à lembrança o nosso casamento”, diz Marcos.
Felizes, eles aproveitaram a oportunidade
para deixar uma mensagem para os nossos
leitores: “Que as pessoas aproveitem o es-
pírito natalino e sejam mais solidários, para
que não só os seus sonhos se realizem, mas
também os sonhos de todos! Feliz Natal e um
próspero Ano-Novo!”.
10C São Manuel, quarta-feira - 22 de dezembro de 2009
É tempo de Natal, hora de dar e
receber presentes. Para os adultos
não existem tantas dificuldades,
desde que se faça uma pequena
pesquisa para saber o que seria
mais adequado para a esposa ou
para o marido, para a namorada ou
namorado, para o pai, mãe, irmãos,
etc. Os problemas surgem mesmo
quando se pensa no que comprar
para os filhos, sobrinhos, enfim,
para as crianças.
Informações dão conta de que
nas lojas de brinquedos do Brasil
há cerca de 4.200 tipos de produtos
disponíveis para os consumidores,
ou seja, quase metade dos 10.000
itens à disposição em todo o mundo,
segundo estimam as indústrias do
setor. Não é nada estranho, portan-
to, que os pais tenham dúvidas na
hora de escolher que presente dar
ao filho, ou, a outras crianças da
família ou de amigos. Será que de-
vem atender a um pedido insistente
para que comprem uma daquelas
novidades sobre as quais as crian-
ças tenham ouvido falar, ou que já
viraram mania entre a garotada da
escola? Ou não?
Segundo a revista VEJA, a
Abrinq - Associação Brasileira dos
Fabricantes de Brinquedos, com
apoio de psicólogos e médicos
pediatras, apresenta um guia desti-
nado às empresas associadas cujo
teor contém recomendações úteis
também para as famílias.
De acordo com esse guia, uma
espécie de cartilha, em primeiro
lugar os pais devem certificar-se de
que o brinquedo seja adequado à
idade, para que o envolvimento na
brincadeira venha a ser proveitoso
e prazeroso. Claro que a ideia pa-
rece óbvia, porém, mesmo para os
médicos e pedagogos pode haver
dificuldade em ajustar a melhor
Como escolher o
brinquedo adequado
opção de brinquedo com fases dife-
rentes do desenvolvimento físico e
psicológico, particularmente diante
de uma indústria que pratica um
marketing agressivo e aparece com
constância na televisão.
De qualquer maneira, vale saber
que os especialistas identificam cin-
co faixas etárias, correspondentes a
níveis progressivos na capacidade
locomotora, no movimento dos
membros e no avanço da escolari-
zação (até 1 ano e meio, de 1 ano
e meio a 3, de 3 a 6 anos, de 6 a 9
anos, de 9 a 12 anos). A indicação
da faixa etária, entretanto, embora
seja uma referência importante,
não é absoluta. É necessário levar
em conta os traços pessoais de
cada um e as preferências que
costumam demonstrar, segundo
o presidente da Abrinq, Synésio
Batista da Costa.
Os aspectos de segurança são
importantes em todas as idades,
mas a atenção precisa ser redobra-
da até os 6 anos. É necessário tirar
e desfazer todas as embalagens de
um brinquedo antes de o entregar
a uma criança pequena, tomar cui-
dado com peças de menor tamanho
e evitar cordas e tiras. O brinquedo
por vezes oferece um risco real
e não são raros os casos de aci-
dentes que acabam num hospital
e até em mesa de cirurgia, dizem 9 aos 12 anos, porque atualmente
os médicos. existe a febre dos jogos eletrônicos
Geralmente os pais costumam e do videogame. No caso, os pais
ceder aos apelos do visual na hora devem observar os limites de idade,
de adquirir o produto, sem observar que aparecem nas embalagens sob
os fatores de segurança. Uma regra forma de selo. Os especialistas fa-
interessante é verificar, no momento zem restrições também ao número
da compra, a existência do selo de horas dedicadas ao divertimento
Inmetro, que é um certificado do tecnológico, que não deve passar
Instituto Nacional de Metrologia, de uma hora por dia, para não trans-
Normalização e Qualidade Indus- formar a criança num robozinho
trial, que confirma que o produto com pouca criatividade.
passou por testes de laboratório.
Com o aprendizado da leitura e
da escrita, a criança pula para um
estágio de desenvolvimento avan-
çado, dos 6 aos 9 anos, quando
passa a ser encarada como mais
responsável por suas atitudes e
começa a mostrar sua individuali-
dade e personalidade. Para os pais,
contudo, essa fase pode significar
muita dor de cabeça quanto aos
brinquedos.
No sexo masculino, existe muito
interesse por revólveres, espadas,
metralhadoras, tudo muito baru-
lhento, que se associa às lutas
marciais e aos jogos de combate.
E existe aquela ideia, defendida
por muitos, de que se deve proibir
o uso de armas de brinquedo por
parte da garotada.
A questão da violência perma-
necerá quando chegar a idade dos

Os presépios de São Manuel
A tradição de se montar
presépios tomou conta de
todo o mundo e em São
Manuel não poderia ter sido
diferente. Nossa cidade já
teve muitas famílias que mon-
tavam presépios e deixavam
as portas de suas casas aber-
tas para que outras pessoas
pudessem contemplá-los.
Hoje ainda existem algu-
mas pessoas que lutam para
manter a tradição de montar
presépios acesa e podemos
citar dois exemplos. Dois pre-
sépios tradicionais de nossa
cidade, cada um em seu es-
tilo. O presépio animado do
Irmão Aldo Marini e o fixo da
família Camargo.
Presépio do Irmão Aldo
Marini – Aldo Marini foi um
missionário da Consolata
nascido na cidade de Cerea,
província de Verona, na Itá-
lia. Desde pequeno ele gos-
tava de montar presépios, e
chegou com eles a ganhar
um concurso através de um
que foi montado em papelão,
uma verdadeira originalida-
de na época.
Ainda em Cerea, ele
montou seu primeiro presé-
pio animado, com sistema
mecânico, afinal naquele
tempo não existia luz elétrica
no município. Os movimen-
tos eram gerados por uma
roda de bicicleta adaptada
para dar vida aos persona-
gens construídos em ma-
deira, utilizando um simples
canivete.
Aldo chegou ao Brasil
com essa vontade de sem-
pre aproximar as pessoas
de Deus através de seus
engenhos.
O presépio que está mon-
tado atualmente no Museu
Histórico e Pedagógico “Pa-
dre Manoel da Nóbrega” foi
criado pelo irmão Aldo para o
natal de 1949, e atualmente
apenas parte dele está insta-
lada. Originalmente existiam
muito mais personagens,
que foram se quebrando ao
longo do tempo, quer por sua
idade, ou pela fragilidade
das peças. A família Solano
que ficou responsável pela
manutenção dessa tradição,
pretende restaurar todas as
peças assim que conseguir
um lugar para que o presépio
possa ser montado por intei-
ro, definitivamente.
O presépio continua a en-
cantar a todos que o visitam,
mesmo quem já conhece fica
encantado com a obra de
irmão Aldo.
“O presépio do Irmão
São Manuel, quarta-feira - 22 de dezembro de 2009
Aldo Marini é único no mun-
do nesse estilo. Existem
outros que podem ser mais
bonitos e sofisticados, mas
nenhum igual a esse. Tive-
mos muitos convites para
instalar o presépio em outras
cidades, mas não aceita-
mos, porque o Irmão Aldo
deixou esse presente para
nossa São Manuel. Gostarí-
amos apenas de conseguir
um lugar onde ele pudesse
ser instalado como era ori-
ginalmente, e manter essa
obra de arte definitivamen-
te”, disse Gerson Solano,
responsável pela montagem
e manutenção do presépio.
11C
Presépio da família Camar-
go – Há aproximadamente
65 anos a família de Rubens
de Camargo mantém essa
tradição, que começou com
sua avó e agora está sendo
realizado por ele e seus fa-
miliares.
Todos os anos o presépio
pode ser visitado em sua
casa, que fica localizada na
rua Antonio Plese, nº 21, na
Vila Santa Helena.
A família Camargo convi-
da a todos para conhecerem
e apreciarem o lindo presépio
que permanecerá montado
até o início de janeiro de
2010.
12C São Manuel, quarta-feira - 22 de dezembro de 2009
A religiosidade no Natal
Missa do Galo – É o nome dado em países
católicos à missa celebrada depois do jantar
da véspera de Natal que começa à meia
noite de 24 para 25 de dezembro.
Seu nome consagra a lenda segundo a
qual à meia-noite do dia 24 de dezembro um
galo teria cantado, anunciando a vinda do
Messias. Outra origem da expressão é citada
em o “De onde vem as palavras”, de Deoní-
sio da Silva (Editora A Girafa): como o fato
de a Missa de Natal normalmente terminar
muito tarde “quando as pessoas voltavam
para casa, os galos já estavam cantando”.
Na Missa do Galo já todas as velas do
Advento se encontram acesas e canta-se o
cântico de Glória. Dada a sua importância,
o próprio papa faz questão de rezá-la. Para
ir a Missa do Galo não precisa comprar in-
gressos, ela é celebrada na Catedral de São
Pedro, no Vaticano.
Tradicionalmente, depois da missa, as fa-
mílias voltam para casa, colocam a imagem
do Menino Jesus no Presépio, distribuem os
presentes e compartilham a Ceia de Natal.
No ano passado, o papa Bento XVI foi
atacado e derrubado por uma jovem en-
quanto seguia para o altar. O incidente foi
notícia em todo o mundo e tornou-se um
dos destaques das últimas semanas do
ano. Após o ocorrido a Guarda do Vaticano
notificou que prentende reforçar as medidas
de segurança do papa.
Cobertura televisiva – Atualmente, a EWTN
nos Estados Unidos, e a Rede Vida de Te-
levisão transmitem a Missa Solene ao vivo
às 9h da noite no horário de Brasília, devido
a diferença de fuso horário em relação à
Cidade do Vaticano. Já a Rede Globo e a
TV Cultura de São Paulo no Brasil, a Rádio
Televisão Portuguesa, a RTP-Internacional
e a RTP-Africa de Portugal, transmitem a
missa gravada nas noites de Natal, a partir
da meia-noite de cada país.
Programação das Paróquias
de São Manuel
As Paróquias de nossa cidade comu-
nicam suas programações e horários de
missas para o Natal e Ano Novo.
Paróquia Nossa Senhora Consolata –
sexta-feira, 24, véspera de Natal, a partir
das 19h, haverá missa na Capela Nossa
Senhora de Fátima, na Cohab I, e às 20h30
a missa será na Igreja Nossa Senhora
Consolata.
No sábado, 25, Dia de Natal, a missa
será a partir das 18h, na Capela Nossa
Senhora de Fátima, na Cohab I, e às 19h30
na Igreja Nossa Senhora Consolata.
No domingo, 26, a missa da Sagrada
Família acontece às 8h na Capela Nossa
Senhora de Fátima, na Cohab I, às 9h30
na Igreja Nossa Senhora Consolata, às
17h na Capela Santa Cruz e às 19h30 na
Igreja Nossa Senhora Consolata.
Na sexta-feira, 31, véspera de Ano Novo
as missas serão às 19h na Capela Nossa
Senhora de Fátima e às 20h30 na Igreja
Nossa Senhora da Consolata.
No sábado, 1º de janeiro, será celebra-
da uma missa em Solenidade de Santa
Maria Mãe de Deus. Às 18h na Capela
Nossa Senhora de Fátima na Cohab I e as
19h30 na Igreja Nossa Senhora Consolata.
Paróquia São Manuel – sexta-feira, 24,
véspera de Natal, às 20h, haverá missa no
Santuário de Santa Terezinha e na Igreja
da Vila São Geraldo.
No sábado, 25, Dia de Natal, a missa
será às 7h na Igreja Matriz, às 18h na Igre-
ja Nossa Senhora das Graças, às 19h na
Igreja Nossa Srª. do Perpétuo Socorro e às
19h30 na Igreja Santa Rita, na Cohab III .
Na sexta-feira, 31, a missa será a partir
das 20h, no Santuário de Santa Terezinha e
na Igreja Santa Rita, na Cohab III. No sába-
do, 1º de janeiro, a missa será a partir das
17h, na Igreja de Santa Gianna, às 18h na
Igreja Nossa Senhora das Graças e às 19h
na Igreja Nossa Srª. do Perpétuo Socorro.
Paróquia Nossa Aparecida – na quin-
ta-feira, 23, acontece o encerramento da
novena de Natal, às 19h30, na Igreja Nossa
Senhora Aparecida, e logo após a missa
será realizada a encenação do nascimento
do Menino Jesus, com a participação dos
jovens do distrito de Aparecida.
Na sexta-feira, 24, véspera de Natal,
a missa será às 21h, na Igreja Nossa Se-
nhora Aparecida;
No sábado, 25, Dia de Natal, a missa
será às 18h também na Igreja Nossa Se-
nhora Aparecida.
No domingo, 26, às 8h, haverá missa
na Igreja Nossa Senhora Aparecida, às
18h na Capela Santa Mônica e às 19h30
na Capela Nossa Senhora das Graças, na
Vila Ayres.
Na sexta-feira, 31, a missa será a
partir das 21h, na Igreja Nossa Senhora
Aparecida.
No sábado, 1º de janeiro, a missa será
às 18h na Igreja Nossa Senhora Aparecida
e no domingo, 2, às 8h, também na Igreja
Nossa Senhora Aparecida, às 18h na Ca-
pela Santa Mônica e às 19h30 na Capela
Nossa Senhora das Graças, na Vila Ayres.

Alimentar-se nas festas
Alimentos mal condicionados ou manipulados
de forma inadequada podem transmitir doenças
como gastroenterite e botulismo
Uma das principais tradições
das festas de Natal e Réveillon é
cear com a família e com os amigos.
Entretanto, alimentos mal condiciona-
dos ou manipulados sem o cuidado
necessário podem ser fontes de
doenças. Por isso, a Secretaria de
Estado da Saúde decidiu fazer um
alerta à população para garantir que
as confraternizações nesta época do
ano não se transformem, literalmente,
em uma dor de barriga (veja dicas
abaixo).
O primeiro cuidado a ser tomado
com o preparo de uma refeição é com
relação à temperatura dos alimentos.
Segundo a médica Maria Bernadete
de Paula Eduardo, responsável Di-
visão de Doenças de Transmissão
Hídrica e Alimentos da Secretaria, o
ideal é deixá-los aquecidos a 70º C
ou dentro de geladeira.
Nos alimentos deixados em tem-
peratura ambiente pode haver o
crescimento de bactérias ou de
suas toxinas, que causam diarréias
e vômitos. Por isso, a especialista
recomenda que as refeições perma-
neçam, no máximo, duas horas fora
de refrigeração.
“Além disso, não é recomendá-
vel deixar as sobras de comida em
cima do fogão ou dentro de um forno
desligado, mas guardá-las o mais
rapidamente possível na geladeira”,
ressalta Maria Bernadete.
Também há necessidade de cui-
dado redobrado com refeições à base
de ovo, uma fonte em potencial para
a transmissão da Salmonella Enteriti-
dis, bactéria responsável por 50% dos
casos de gastroenterites. “Por isso,
é importante que a população não
consuma ovos mal cozidos ou crus e
pratos realizados à base de claras e
gemas cruas”, orienta a especialista.
Por fim, Maria Bernadete ainda
adverte sobre os cuidados na hora de
consumir tortas e salgados. Quando
não assados corretamente, sem
que a temperatura atinja o recheio,
podem alojar a bactéria Clostridium
botulinum, causadora do botulismo,
doença perigosa que pode provocar
paralisia flácida das pálpebras, falta
de ar, fraqueza muscular de braços e
pernas, além de dificuldade para falar
ou engolir. Se não tratada a tempo,
pode levar até a morte.
Dicas para uma ceia sem perigo
durante as festas de Natal e Ano
Novo
- Lavar as mãos antes de comer
e depois de usar o banheiro.
- Não misturar alimentos de ori-
gens diferentes, como carnes e
verduras, em cima da pia.
- Não usar a mesma faca durante
a preparação de diferentes alimentos.
- Lavar bem frutas e verduras
com água potável/tratada e depois
higienizá-las com hipoclorito de sódio
ou água sanitária (siga as instruções
do rótulo ou da bula do produto).
Vinagre doméstico não mata os
microrganismos. Ajuda apenas a
despregar sujeiras.
- Cozinhar, assar ou fritar muito
bem os alimentos a serem consumi-
dos. Sempre aquecer as sobras antes
de ingeri-las.
- Guardar os alimentos já prepa-
rados dentro da geladeira.
- Não consumir alimentos de
procedência clandestina ou desco-
nhecida.
- Lavar latinhas de refrigerantes
ou outras bebidas com água e sabão.
A Mamãe Noel!
Por Sandro Dálio
Ela tinha 82 anos quando seus
olhos se fecharam para sempre.
Não tinha muita gente no velório
não, apenas algumas crianças que
a chamavam de vovó, o vizinho Seu
Dito, já nos seus 90 anos e compa-
nheiro inseparável, e alguns paren-
tes que vieram mais pra recordar
do rosto que não viam há décadas.
No entanto, ao lado do caixão,
uma faixa simples, feita de papel
crepom e escrita com canetinha,
chamava a atenção dos presentes.
Talvez nem se destacasse, em meio
às outras duas coroas de flores
enviadas pela Câmara e pela Pre-
feitura local. Acontece que aquela
faixa era diferente. Era uma faixa
de agradecimento.
D. Madalena era cética com re-
lação às crenças que conhecemos.
Não seguia nenhuma religião, não
lia a Bíblia, não fazia promessas,
nem acendia velas. Nunca conse-
guiu chorar num velório, simples-
São Manuel, quarta-feira - 22 de dezembro de 2009
mente por acreditar que a morte é
algo tão natural, tão rotineira, tão
certa. Algumas pessoas nem que-
riam a amizade dela, pois diziam
que ela era atéia e filha do Diabo.
Lendas eram contadas nas vilas da
cidade a respeito de D. Madalena e
seus “possíveis” despachos e enco-
mendas aos maus espíritos. Ela, na
sua simplicidade, ria de tudo isso e
continuava sua vidinha.
No entanto, havia muita paz no
coração daquela mulher. A falta
de fé era mais por opção. Nunca
houve qualquer tipo de rebeldia,
descaso ou ingratidão por parte de
D. Madalena, com quem quer que
fosse. E no Natal, apesar de sua
descrença, essa mulher se colo-
cava a trabalhar de graça em favor
dos menos favorecidos. A pensão
era pouca, coisa de dois salários
minguados. Mas ela conseguia jun-
tar um pouquinho todo mês, até que
em dezembro, lá ia a Mamãe Noel
participar da alegria das crianças
carentes da cidade.
D. Madalena nunca soube o que
era sentir o prazer de ganhar um
presente no Natal. Era paraibana,
lá do sertão judiado, onde água é
mais valiosa que petróleo. Ficava
dias e dias sem se alimentar, ela e
seus 12 irmãos. Cresceu calejada,
pele queimada do sol e sabia exata-
mente o valor que tinha a caridade.
Sabia repartir. Não precisava de
reza pra isso.
Naquele último Natal, D. Mada-
lena visitou crianças cancerosas,
outras em cadeiras de rodas, outras
amarelas e pálidas. Abraçou cada
uma e sentiu mais uma vez o prazer
de ver uma criança sorrindo ou cho-
rando de alegria. Abraçou velhinhos
indefesos, solitários e desnudos
pelas vicissitudes da vida. Fez sorrir
o pai e a mãe desempregados.
13C
A época do Natal era tudo para
essa bondosa velhinha. Mulher de
luta e de garra, embora sem fé,
mulher de muito amor no coração.
Nesses momentos, ninguém falava
ou cochichava mal de D. Madalena,
afinal de contas, ela era a garantia
de um Natal de presentes.
Agora, D. Madalena havia fe-
chado as cortinas do espetáculo de
sua vida e despediu-se do mundo.
E como se aproximava o Natal,
como aquelas crianças fariam sem
os presentinhos da vovó? Algumas
resolveram chorar com seus pais,
pedindo um brinquedo salvador.
Outras se conformaram logo com
a situação. Mas uma das crianças
fez diferente. Ela escreveu uma
faixa para colocar no velório da D.
Madalena. Todos ali sabiam que D.
Madalena havia sido uma mulher
sem fé. Mas aquela faixa... meu
Deus! Ela encerrava qualquer dis-
cussão sobre o assunto. Mãozinhas
pequeninas, inocentes, ao saberem
da morte da Mamãe Noel, haviam
escrito.
“Vai com Deus vovó! Ninguém
nesta cidade soube entender tão
bem o significado do Natal como
a senhora, nem teve um coração
tão Cristão!”
E mesmo sem saber, D. Mada-
lena foi sepultada com aplausos,
orações e uma pequena cruz sim-
bolizando Jesus.
Talvez façamos da Bíblia nossa
companheira diária. Talvez tenha-
mos nossos pés marcados no chão
da igreja de tanto assistir a missas
e cultos. Talvez tenhamos um lindo
e feliz Natal. Mas a pergunta que
fica, e que todo Natal teima em ser
feita no fundo do nosso coração é:
“Somos realmente Cristãos?”
Saudosa Madalena. Santa Ma-
dalena. Feliz Natal!
14C São Manuel, quarta-feira - 22 de dezembro de 2009
Termina o Paz Natal 2010
Termina hoje, 22, o Projeto Paz Natal
2010, da prefeitura municipal, que neste
ano teve como tema o “Natal Iluminado”.
Em 2010 o Paz Natal começou no dia 10
de dezembro e até esta semana diversas
atrações aconteceram no centro da cida-
de. Foram apresentações de corais a até
mesmo peças teatrais e show musicais,
apreciados por grande parte da popula-
ção, que aproveita as agradáveis noites
para também andar pelo centro da cidade
e visitar o comércio, que está aberto até
às 22h.
De acordo com a programação enviada
pela Diretoria de Comunicação, no dia 10
de dezembro abriu a programação do Natal
Iluminado a encenação do presépio vivo
com o coral “ANJOS”, formado por alunos
da EMEF “Milton Monti” e apresentação da
Orquestra do Projeto Guri de nossa cidade.
O coral da Casa Santa Maria infe-
lizmente não pôde fazer uma belíssima
apresentação nas janelas do Museu Padre
Manoel da Nóbrega, devido à chuva que
caiu na cidade nos dias 11 e 16, quando
aconteceriam as participações.
No domingo, 12, foi a vez da Filarmô-
nica Sãomanuelense se apresentar no
coreto do jardim público.
A peça teatral “Um sonho de Natal”
também estava na programação feita pela
prefeitura. No dia 13 a peça seria ence-
nada por alunos da EMEFEI “Prof. Walter
Carrer”, e dia 14 por alunos da escola
“Prof. Geraldo Pascon”. Também no dia
13 o coral da Escola “Prof. Hélio da Silva”
se apresentou no jardim público.
Ainda na programação, no dia 15 o co-
ral da escola EMEFEI “Dr. Augusto Reis”
se apresentou a partir das 20h.
Juventude – Os integrantes dos Progra-
mas Pró Jovem e Ação Jovem, desenvolvi-
dos pela Diretoria Municipal de Promoção
Social, apresentaram no dia 16, o espetá-
culo “Juventudes”.
O espetáculo refletiu uma pequena
mostra dos trabalhos desenvolvidos pelos
referidos programas, que têm como finali-
dade a capacitação pessoal, social, profis-
sional e comunitária dos seus integrantes.
Na apresentação foram expostas na
entrada do teatro as fotos da exposição
“Santa Mônica: expressões de uma ge-
ração”, produzidas pelos alunos do curso
de fotografia.
Os jovens percorreram a comunidade,
levantando histórias, conhecendo pes-
soas, e para o próximo ano o grupo dará
continuidade a essa importante ideia de

reconstruir a história das comunidades do
município. No palco, o cenário foi produ-
zido pelo grupo de grafitagem conduzido
pelo artista plástico Danilo Almeida Costa
Toledo.
Durante a apresentação do espetáculo,
o público presente acompanhou os ritmos
diferentes e coreografias coordenadas
pelo instrutor de dança Cleber Eduardo
Ribeiro. Ao final os jovens artistas rece-
beram certificados por terem participado
do trabalho durante todo o ano.
Na sexta-feira, 17, as pessoas que
passaram pelo cine teatro puderam ouvir
as belas canções reproduzidas pelos alu-
nos da professora Alessandra Lara Grava
Paschoal, já tradicional em nossa cidade.
A Orquestra dos Violeiros também teve
seu espaço no sábado, 18. Foi quando
os apreciadores da boa música sertaneja
puderam acompanhar violeiros locais, que
São Manuel, quarta-feira - 22 de dezembro de 2009 15C
fizeram a festa dos presentes.
A Filarmônica Sãomanuelense se apre-
sentou no dia 19, como vem acontecendo
todos os domingos, no centro da cidade,
novamente no coreto, como ocorria antes
de o local ser fechado para restauração.
A Escola de Samba do Projeto “Samba
Vida” se apresentou na segunda-feira, 20,
quando também se apresentou a banda e o
coral da Escola Estadual “Prof. Francisco
de Oliveira Faraco”.
Na terça-feira foi a vez do talentoso
e respeitado cantor Renato Bragiatto se
apresentar na Praça Dr. Pereira de Re-
sende. O espetáculo foi um verdadeiro
sucesso e centenas de pessoas compa-
receram ao local.
Na quarta-feira, 22, a partir das 19h45,
o coral da escola “Milton Monti” representa
um presépio vivo. Em seguida acontece o
encerramento do Paz Natal.
16C São Manuel, quarta-feira - 22 de dezembro de 2009
O fim de ano está
aí, vamos em frente!
Que se pode dizer deste
mundo globalizado em que
vivemos? As coisas acon-
tecem tão rapidamente que
nem dá para comparar com
o que ocorria há 30, 40 anos
ou mais. Naquele tempo as
coisas eram mais lentas, ler-
das até. Hoje em dia, graças
à internet e a outros meios
de comunicação tecnologi-
camente muito avançados,
tudo caminha de forma tão
veloz que, por vezes, chega
a assustar.
Vem o fim do ano e nos
pomos a pensar, a conjec-
turar sobre as situações que
nos envolvem. Lamentamos
as coisas que não deram
certo, imaginamos que tudo
poderá ser diferente no ano
próximo, sonhamos com um
novo emprego ou com um
novo negócio, ou com uma
oportunidade de renovar
tudo, o material e o espiritual
também.
Existe uma vontade, que
parece até ser coletiva, de
afugentar as tristezas e dei-
xar para trás tudo que foi de
ruim, tudo que não deu certo,
que não aconteceu como de-
sejaríamos que acontecesse.
Brota de dentro de nós o de-
sejo de que o novo ano que
vem surgindo marque uma
retomada, uma realização
dos sonhos, uma melhora
de vida.
Tudo isso é sintomático
quando ocorre a mudança
de um ano para o outro.
Você não quis, em alguma
ocasião, vestir-se de branco
para simbolizar o desejo de
uma paz que muitas vezes
é perseguida a vida inteira e
nunca chega? Não procurou
no fundo da gaveta uma
roupa nova para vestir no
primeiro dia do ano?
Pensando bem, esse mo-
mento da mudança de um
ano para outro é realmente
um bom momento. O Ré-
veillon, tão aguardado, sig-
nifica uma festa com baile e
ceia, justamente na véspera
do ano-bom. Veja que até o
dicionário faz referência ao
próximo período de 365 dias
como “ano-bom”...
Mas, é claro que cada um
de nós precisa fazer a sua
parte. No início de uma nova
etapa, é necessário demons-
trar coragem, em primeiro
lugar. Também temos que
nos dispor a assumir um com-
promisso com a vida, lutando
para que sejam extirpadas as
agressões à natureza e ao
ser humano, e apegando-nos
à ética nas relações sociais e
políticas.
Sim, vivemos muitas cri-
ses em 2010. Mesmo assim,
não devemos nos deixar
vencer pelo negativismo. A
etimologia da palavra crise
vem em nosso socorro. O
termo grego Krísis-eos signi-
fica distinguir, separar e deu
origem ao vocábulo crisol, re-
cipiente apropriado para apu-
rar o ouro. Nessa figuração,
podemos acrescentar que o
desânimo precisa ceder lugar
à garra e à esperança.
A partir do ano que vem
teremos um novo governo no
Brasil. Agora com uma mu-
lher, Dilma Rousseff, no co-
mando da nação. Ela venceu
nas urnas, honestamente, e a
vontade do povo é soberana.
O que importa de fato é que a
esperança continue a existir,
principalmente porque os
caminhos já trilhados pelo
Brasil darão maior convicção
à presidente de qual será o
melhor rumo a tomar para
que se obtenha a melhoria de
vida da população brasileira.
Nesta passagem de um
velho para um novo ano, é
fundamental que a Nação
recobre o ânimo, aprendendo
que jamais se deve desistir
da luta, porque sempre será
possível vislumbrar um tempo
novo de bem-estar e paz para
todos. Buscar o sucesso, o
êxito em nossas realizações,
é algo inerente ao ser huma-
no. Sempre nos devemos
lembrar, porém, que o êxito
nunca é uma dádiva, e sim
uma conquista. E mais ainda:
segundo Henry Ford, o se-
gredo para se obter êxito nos
nossos propósitos, “reside na
capacidade de apreciarmos o
ponto de vista do próximo e
ver as coisas desse ponto de
vista, tanto como do nosso”.
A outra face do Natal
Por Dra. Cláudia Fernandes
Ceia de Natal, Confrater-
nização. Troca de presentes.
Festa de Ano Novo. Brinde.
Beijos e abraços. Repleto de
ritos sociais, o encerramento
do ano é uma época que
reforça o sentimento de so-
lidão em muitos de nós. Até
mesmo quem gosta de viver
só durante o ano inteiro está
sujeito a ser invadido por um
desconforto inesperado ao
perceber que não sabe com
quem partilhar o peru de dia
24 ou o champanhe de dia
31. O golpe de solidão que
chega com a última página
do calendário não é exclusivo
de quem está, literalmente,
sozinho durante as datas
festivas. Há aqueles que, no
meio de ruidosos encontros
familiares ou empresariais,
mal conseguem disfarçar o
mal-estar e a sensação de
inadequação.
O Natal é um período con-
sensualmente considerado
de alegria e esperanças op-
timistas. Por norma é assim
mas, para muitas pessoas,
pode ser uma época muito
triste e fazer-se acompanhar
por sentimentos de solidão,
desamparo e desânimo. A
alegria, imposta pela socie-
dade, torna-se desconfortá-
vel para quem não consegue
pôr de lado a angústia, O
desgaste provocado pelo
esforço em contemplar tudo
e agradar a todos faz disparar
os níveis de ansiedade numa
escalada ascendente assim
que surgem as primeiras
propagandas de Natal e Ano
Novo.
A “tristeza do Natal” é
comum durante o frenesim
de Dezembro ao fazermos
balanços e projectos. Aquela
que para muitos de nós é
a época mais feliz do ano,
para outros é precisamente
o contrário. O Natal e os
encontros de família podem
transformar-se em momentos
tristes e difíceis de suportar,
especialmente se a pessoa
já está deprimida. Parale-
lamente, nos meios de co-
municação social é vendida
urna mensagem que difere
da realidade que a maioria
das pessoas vive e sente,
sobretudo num período de
crise económica, desempre-
go, violência e incertezas
em relação ao futuro. Não é
raro ouvirmos comentários
negativos em relação aos
preparativos do Natal, tradu-
zidas pelas célebres frases
“Detesto o Natal” ou “Odeio
quadras festivas”.
Muitas vezes, o sentimen-
to de desamparo e desânimo
é provocado por datas que
nos trazem lembranças tris-
tes, seja por perdas, como
a de entes queridos, se-
parações, desemprego ou
doenças. Todos esses factos
provocam o que podemos
chamar de tristeza natural.
Entristecer não é deprimir.
É a consciencialização da
situação ou condição que não
aquela que gostaríamos que
fosse, independentemente de
ser ou não fantasiosa. Afinal,
todo o ser humano tem mo-
mentos de tristeza, faz parte
da vida.
Mas, na generalidade, a
“tristeza do Natal” é sazonal,
de duração breve, decorre
durante alguns dias ou se-
manas e, em muitos casos,
termina quando as férias
acabam e quando se retorna
à rotina quotidiana. O mais
importante é permitir a si pró-
prio estar triste ou saudoso.
Esses são os sentimentos
normais, particularmente na
época do Natal.
Porém, mesmo para
quem é difícil contornar esta
quadra, é importante tomar
consciência de que esse
sentimento é mais comum do
que se imagina e de que há
formas de superar a tristeza
e angústia, e readquirir, pelo
menos em parte, o espírito
natalício. Deixar de lado
projectos “extraordinários”,
propor-se objectivos rea-
lísticos, organizar o próprio
tempo, elaborar listas de
prioridades, fazer um plano
e segui-lo, exercitar o pensa-
mento positivo, são truques
ao alcance de qualquer um.
Enfim, o segredo reside
na capacidade de sair da
ritualidade muito “litúrgica”
das festas e procurar inventar
novas maneiras de celebrar o
Natal e o Ano Novo.
E porque não?… Ser soli-
dário e desejar a paz ao resto
do mundo!
Fonte: http://preparandonatal.
wordpress.com/2008/11/24/a-
outra-face-do-natal/