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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA

ELEMENTOS DE MÁQUINAS

VICTOR HUGO MENDES JEREMIAS

FATOR DE SEGURANÇA & CÍRCULO DE MOHR

VOLTA REDONDA, RJ
2020
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1

2. FATOR DE SEGURANÇA ........................................................................... 1

2.1. Incertezas ................................................................................................ 1

2.2. Definição e natureza de fator de segurança .............................................. 2

3. CÍRCULO DE MOHR................................................................................... 4

3.1. Convenção de Cisalhamento do Círculo de Mohr .................................... 8

4. CITAÇÕES ................................................................................................. 11

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 12

6. EXEMPLOS ................................................................................................ 13

6.1 FATOR DE SEGURANÇA ................................................................... 13

6.2 CÍRCULO DE MOHR ........................................................................... 16


1

1. INTRODUÇÃO

A Ciência de Elementos de Máquinas possui uma miríade, uma multidão de temas


a serem abordados. Alguns são, logo de início, fundamentais para que se haja um projeto
em concreto, e entre eles temos o fator de segurança - que será aqui abordado. Por outro
lado, essa ciência, que também pode ser chamada de arte enquanto se ordena às ações e
construções práticas, muito se desenvolveu nos últimos tempos, recebendo inovações
científicas: uma amostra disso é o Círculo de Mohr – que também será aqui tratado.

2. FATOR DE SEGURANÇA

2.1. Incertezas

Um projeto mecânico, para ser posto em prática, é primeiramente concebido na


inteligência do artífice. Concebida a ideia, deve o projetista externá-la e desenvolvê-la
com sua vasta gama de processos. Não se pode ir logo do começo ao fim de um projeto
atuando de modo desordenado sem que se tenha como consequência um projeto
fracassado. Isso se dá porque entre o progresso do projeto de máquina até a sua
consumação, isto é, sua fabricação, estão sempre presentes algumas incertezas. Tome-se
como exemplo algumas das incertezas no que tange à resistência e tensão das máquinas:
[1]
• Formação do material e consequência da variação nas propriedades;
• Fidelidade dos modelos matemáticos em significar a realidade das coisas;
• Grau de concentração de tensões;
• Consequências de montagens adjuntas, tais como soldagens e ajustes por
encolhimento em condições de tensão;
• Padecimento na geometria e resistência devido à influência cronológico-
temporal;
• Efeito de atrição;
• Entre outros.

O engenheiro deve, pois, se manter atualizado e adaptado às incertezas, buscando


sempre solucioná-las. É imprudente e inconveniente que os projetistas se limitem nessas
2

questões; eles devem sempre ampliar o conhecimento científico, evitando com que um
alto grau de incertezas interfira eficazmente nos projetos. Entretanto, se por insuficiência
de recursos materiais ou intelectuais tal obra não for possível, deve-se cobrir as incertezas
com os fatores de segurança. [2]

2.2. Definição e natureza de fator de segurança

A qualidade de um projeto deve ser medida através do uso de alguns critérios. Um


deles é o fator de segurança, que estima a probabilidade de erros e falhas. O fator de
segurança possui várias formas de ser definido, mas basicamente todas se reduzem à uma
mesma significação. Ele é uma razão entre duas medidas quantitativas que possuem em
comum as mesmas unidades, como (esforço que rompe a peça)/(esforço expectado em
serviço), (resistência)/(tensão operante), (esforço crítico)/(esforço desferido) etc. Um
fator de segurança não possui, portanto, dimensões. [3]
Deve-se ir à origem do fator de segurança: ele surgiu como sendo um número pelo
qual a resistência-limite à tração de um certo material era dividida visando a obtenção do
valor da “tensão de trabalho” ou “tensão de projeto”. As tensões de projeto foram, por
sua vez, usadas em cálculos deveras simplificados, sem fazer referência alguma a
variáveis como concentração de impacto, tensão, fadiga, diferenças entre as
características do material no ensaio padrão do corpo de prova e na confecção do
componente, e assim por diante. Por causa disso, ainda é possível se deparar com alguns
manuais que contenham fatores de segurança na ordem de 20 a 30.[4]
Na engenharia moderna, vários fatores que antes eram como que obnubilados
foram tomados em conta, de modo que se possibilitou ao fator de segurança a diminuição
das incertezas e a obtenção de um número mais racional como consequência, estando na
zona de 1,25 a 4. [4.1]
Antes de se iniciar o fator de segurança, é preciso estabelecer sua distinção com
relação aos fatores de projetos: são substancialmente a mesma coisa este e aquele, mas
diferem em termos numéricos, sendo o fator de segurança posterior ao fator de projeto.
[5]
Entretanto, ainda que haja tal diferença, as equações matemáticas são idênticas.
Têm elas por finalidade cauterizar as incertezas. O fator de segurança subsiste num
método matemático determinístico que se baseia em incertezas matematizadas –
3

quantificadas – numa razão de um parâmetro de perda de função (PPF) sobre um


parâmetro máximo admissível (PMA). Tal fator é apresentado como sendo: [6]

𝑃𝑃𝐹
𝑛=
𝑃𝑀𝐴

Se o PPF for a carga que causa uma falha, tem-se como PMA a carga suma
admissível. Se for a tensão, tem-se o PPF como tensão de escoamento e tem-se como
PMA a tensão suma admissível e assim por diante. Então, se se toma como exemplo a
carga como parâmetro, pode-se encontrar a carga máxima admissível a partir de: [6.1]

𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑛çã𝑜


𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎 𝑎𝑑𝑚𝑖𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙 =
𝑛𝑑

Tome-se também como exemplo algumas orientações para que se escolha


devidamente um coeficiente de segurança baseado na qualidade e disponibilidade de
dados adequados sobre as características dos materiais, nas esperadas condições
ambientais em comparação com aquelas nas quais os dados de teste do material foram
alcançadas, bem como na exatidão dos modelos de solicitação e de tensão desenvolvidos
tendo em vista as análises. A Tabela 1 mostra um leque de fatores para materiais dúcteis
que podem ser selecionados em cada uma das três categorias listadas com base no juízo
do projetista sobre a qualidade dos dados usados. O fator de segurança é tomado como o
maior dos três fatores selecionados. Dadas as envolvidas incertezas, o fator de segurança
não deve ter uma precisão maior do que uma casa decimal. [7]

Fatores usados para demarcar um fator de segurança para materiais dúcteis


Informações Qualidade das informações Fator
Dados disponíveis a partir Material usado foi experimentado 1,3
de testes
Dados representativos de testes do material à 2,0
disposição

Dados legitimamente representativos de testes à 3,0


disposição

Dados insuficientes representativos de testes estão


à disposição 5,0+
4

Condições de ambiente nos São idênticas as condições dos testes de materiais 1,3
quais será usado
Substancialmente a mesma ambientação de um 2,0
laboratório simples

Ambiente comedidamente desafiador 3,0

Ambiente imensamente desafiador 5,0+

Modelos críticos para Os modelos sofreram testes experimentais 1,3


tensões e forças
Os modelos representam fielmente o sistema 2,0

Os modelos representam de modo aproximado o 3,0


sistema

Os modelos são aproximações grotescas 5,0+


Fonte Projeto de Máquinas – Robert Norton

3. CÍRCULO DE MOHR [8]

Os Círculos de Mohr são um meio eficaz para solucionar graficamente um estado


de tensões. Como preâmbulo, atente-se à figura abaixo:

Figura 1 – tensão plana com trechos de cisalhamento opostas de mesma magnitude.

Suponha-se que o elemento dx dy dz da Figura 1 seja interceptado, cortado por um


plano oblíquo, de normal n¸ a um ângulo aleatório 𝜙 anti-horário, a partir do eixo
horizontal x, como mostrado na Figura 2 abaixo
5

Figura 2 – corte do elemento dx dy dz

Esta seção devota-se às tensões 𝜎 e 𝜏 que agem sobre esse plano oblíquo.
Somando-se as forças causadas pela quantidade total de componentes de tensão e
igualando-as a 0, tem-se que 𝜎 e 𝜏 são

𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 (1)
𝜎= + 𝑐𝑜𝑠2𝜙 + 𝜏𝑥𝑦 𝑠𝑒𝑛2𝜙
2 2

𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 (2)
𝜏=− 𝑠𝑒𝑛2𝜙 + 𝜏𝑥𝑦 𝑐𝑜𝑠2𝜙
2

As equações (1) e (2) são chamadas de equações de transformações planas.


Distinguindo a primeira equação relativamente a 𝜙 e determinando o resultado
igual a 0, obtém-se

2𝜏𝑥𝑦 (3)
tan 2𝜙𝑝 =
𝜎𝑥 − 𝜎𝑦

A equação (3) estabelece dois particulares valores para o ângulo 2𝜙𝑝 , um dos
quais determina a tensão normal 𝜎1 máxima, e o outro a tensão normal 𝜎2 mínima. Estas
tensões são as tensões principais, e as direções que correspondem a elas são as direções
principais. Entre tais direções o ângulo equivale a 90º. Ressalte-se que a equação (3)
consegue ser definida como
6

𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 (3.1)
𝑠𝑒𝑛2𝜙𝑝 − 𝜏𝑥𝑦 𝑐𝑜𝑠2𝜙𝑝 = 0
2

Comparando esta equação a equação (2), vê-se que 𝜏 = 0, indicando que as


superfícies que possuem as tensões principais não possuem tensões cisalhantes.
De semelhante modo, pode-se diferenciar a equação (2), estabelecer o resultado
igual a 0 e obter

𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 (4)
tan 2𝜙𝑠 = −
2𝜏𝑥𝑦

A equação (4) define os dois valores de ângulo 2𝜙𝑠 para os quais a tensão
cisalhante 𝜏 atinge um valor alto, extremo. O ângulo contido entre as superfícies que
possui as tensões máximas de cisalhamento é de 90º. A equação (4) também pode ser
expressa como

𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 (4.1)
𝑐𝑜𝑠2𝜙𝑝 − 𝜏𝑥𝑦 𝑠𝑒𝑛2𝜙𝑝 = 0
2

Substituindo isso na equação (1), produzimos

𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 (5)
𝜎=
2

A equação (5) mostra que as duas superfícies que possuem as tensões máximas
𝜎𝑥 +𝜎𝑦
cisalhantes também possuem tensões normais equivalentes de .
2

Comparando as equações (3) e (4), vê-se que tan 2𝜙𝑠 é o negativo recíproco de
tan 2𝜙𝑝 . Isso significa que 2𝜙𝑠 e 2𝜙𝑝 são ângulos separados um do outro em 90𝑜 , de
modo que os ângulos que estão entre as superfícies contendo as tensões cisalhantes
máximas e as superfícies constituídas de tensões principais são de mais ou menos 45𝑜 .

Fórmulas para ambas as tensões principais se podem ser alcançadas substituindo-


se o ângulo 2𝜙𝑝 da Equação (3) na Equação (1). Eis o resultado
7

(6)
𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 2 )
𝜎1 , 𝜎2 = ± √(( ) ² + 𝜏𝑥𝑦
2 2

De semelhante modo, os dois valores extremos da tensão cisalhante se encontram


a partir de

(7)
𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 2 )
𝜏1 , 𝜏2 = ±√(( ) ² + 𝜏𝑥𝑦
2

É importante ressaltar que as equações fornecidas até agora são suficientes para o
desenvolvimento de qualquer transformação de tensão plana. Entretanto, é necessário que
se tome uma cautela extrema ao utilizá-las. Por exemplo, se se intenta determinar o estado
principal de tensão para uma questão em que 𝜎𝑥 =14 MPa, 𝜎𝑦 = -10 MPa e 𝜏𝑥𝑦 = -16 MPa.
A equação (3) produz ∅𝑝 = -26,57º e 63,43º para encontrar as superfícies de tensão
principais. Se tudo o que se quisesse fossem as tensões principais, ter-se-ia terminado;
porém, se se intentasse desenhar o elemento comportando as tensões principais
devidamente direcionadas em relação aos eixos x e y, ter-se-ia uma obstrução. Tem-se
dois valores de 𝜙𝑝 e também dois valores que dizem respeito às tensões principais. Para
saber qual valor de 𝜙𝑝 é correspondente ao valor de tensão principal, deve-se substituir o
valor de 𝜙𝑝 na equação (1) para fixar a tensão normal que está em correspondência àquele
ângulo.
Um método gráfico foi desenvolvido nesse quesito e ele possui a capacidade de
expressar as relações desenvolvidas neste tópico. Chama-se diagrama do círculo de
Mohr, e que consiste numa maneira bastante eficaz de visualizar o estado de tensão num
ponto e de manter, de estabilizar o controle das direções das variadas componentes de
tensão relacionadas a um estado de tensão plana.
Pode-se perceber que as Equações (1) e (2) são uma espécie de conjunto de
equações paramétricas para 𝜎 e 𝜏, onde o parâmetro é 2𝜙. A relação entre 𝜎 e 𝜏 é aquela
de um círculo desenhado no plano 𝜎, 𝜏, cujo centro se encontra em C = (𝜎, 𝜏) =

2 .
[(𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 )⁄2,0] e tem um raio de R = √[(𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 )/2]² + 𝜏𝑥𝑦
8

Um problema surge no sinal da tensão de cisalhamento. As equações de


transformação se baseiam num 𝜙 que é positivo no sentido anti-horário, como exibido na
Figura 2.
Se um 𝜏 positivo fosse traçado por cima do eixo de 𝜎, os pontos girariam 2𝜎 em
sentido horário no círculo, isto é, na direção contrária de rotação no elemento. Seria
conveniente que as rotações ocorressem na mesma direção. Seria possível resolver a
questão facilmente traçando-se um 𝜏 positivo abaixo do eixo. Entretanto, a metodologia
clássica para o círculo de Mohr emprega uma diferente convenção para a tensão de
cisalhamento.

3.1. Convenção de Cisalhamento do Círculo de Mohr

Esta convenção é seguida quando se desenha o círculo de Mohr:


• Tensões cisalhantes propensas a rotacionar o elemento em sentido horário
são desenhadas acima do eixo 𝜎.
• Tensões cisalhantes propensas a rotacionar o elemento em sentido anti-
horário são desenhas abaixo do eixo 𝜎.
Como exemplo, considere-se a face direita do elemento na Figura 1. Por
consonância do Círculo de Mohr, a tensão cortante é traçada abaixo do eixo 𝜎, pois tende
a rotacionar o elemento no sentido anti-horário. Já a tensão de cisalhamento na face
superior desse elemento é desenhada acima do eixo 𝜎, pois faz com que o rotacione em
sentido horário.
Na Figura 3 criou-se um sistema de coordenadas com as tensões normais
desenhadas ao longo da abscissa e as tensões de cisalhamento desenhadas como
ordenadas.
Na abscissa, as tensões positivas (normais de tração) são desenhadas para a direita
do ponto de origem O e as tensões negativas (normais de compressão), para a esquerda.
Na ordenada, as tensões cortantes de sentido horário são traçadas para cima enquanto as
tensões cortantes de sentido antípoda o são para baixo.
Utilizando o estado de tensão da Figura 1, desenha-se o diagrama do círculo de
Mohr, vide Figura 3, olhando primeiramente para a superfície direita do elemento
contendo 𝜎𝑥 , a fim de estabelecer o sinal de 𝜎𝑥 e a direção anti-horária ou horária da
tensão cisalhante. A face direita é chamada face x, na qual 𝜙 = 0º. Se 𝜎𝑥 for positivo e a
9

tensão cisalhante 𝜏𝑥𝑦 for anti-horária, tal como na Figura 1, pode-se estabelecer o ponto
𝑎𝑛𝑡𝑖−ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜
A com coordenadas (𝜎𝑥 , 𝜏𝑥𝑦 ) na Figura 3.
Posteriormente, deve-se visualizar para a face y superior em que 𝜙 = 90º, a qual
contém 𝜎𝑦 , e repete-se o processo para obtenção do ponto B com as coordenadas
ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜
(𝜎𝑦 , 𝜏𝑥𝑦 ), como exibido na Figura 3.
Para o elemento, os dois estados de tensão têm ∆𝜙 = 90º de um ao outro, de modo
que ter-se-ão, evidentemente, 2∆𝜙 = 180º no círculo de Mohr de um ao outro.

Figura 3 – Diagrama do Círculo de Mohr

Estão à mesma distância vertical do eixo 𝜎 os pontos A e B. Logo, AB deve estar


no diâmetro circular, e o centro do círculo C é o lugar em que AB corta o eixo 𝜎. Com os
A e B no termo circular e o ponto C no centro, o círculo tem condição de ser desenhado.
Observe-se que as extremidades foram estendidas no segmento AB e recebem
rótulos devido às normais das superfícies para as quais os pontos A e B significam as
tensões.
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O círculo de Mohr completo, pois, traduz o estado de tensão num único ponto de
alguma estrutura. Cada ponto específico nesse círculo significa o estado de tensão para
uma específica superfície interceptando o ponto na estrutura. O estado de tensão num
elemento em que as superfícies estão separadas por 90º é simbolizado, representado por
cada par de pontos no círculo distanciados em 180º um do outro.
Uma vez tendo o círculo desenhado, os estados de tensão podem ser vistos para
várias superfícies cortando o ponto em análise. Tome-se como exemplo que as tensões
principais 𝜎1 e 𝜎2 são os pontos D e E, respectivamente, e evidentemente seus valores
estão em conformidade com a Equação (6). Vê-se também que as tensões cisalhantes são
zero nas superfícies contendo 𝜎1 e 𝜎2 .
As duas tensões de valores mais altos, extremos, uma horária e anti-horária, se
dão em F e G, com magnitudes equivalentes ao raio do círculo. Essas superfícies (F e G)
também possuem em si tensões normais de (𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 )⁄2, como foi observado na Equação
(5). Por fim, o estado de tensão em uma superfície randômica, localizada a um ângulo 𝜙
anti-horário da face x, é o ponto H.
Outrora, o círculo de Mohr era usado graficamente onde era desenhado em escala,
de forma bastante precisa, e onde os valores eram aferidos usando de régua e transferidor.
Neste trabalho, está-se utilizando-o estritamente como um auxiliar de visualização.
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4. CITAÇÕES

[1] SHIGLEY, J.E.; MISCHE, C.R. Projeto de Engenharia Mecânica. 7ª ed. São Paulo:
Editora Bookman, 2005. Capítulo 1, pp.40-41.

[2] JUVINALL, R.C.; MARSHEK, K.M. Fundamentos do Projeto de Componentes de


Máquinas. 4ª ed. LTC, 2008. Capítulo 6, p.141.

[3] NORTON, ROBERT L. Projeto de máquinas: uma abordagem integrada. 4ª ed.


Porto Alegre: Editora Bookman, 2013. Capítulo 1, p.16.

[4 e 4.1] JUVINALL, R.C.; MARSHEK, K.M. Fundamentos do Projeto de


Componentes de Máquinas. 4ª ed. LTC, 2008. Capítulo 6, p.140.

[5] SHIGLEY, J. E.; MITCHELL, L. D.; BUDYNAS, R. G. Elementos de Máquinas de


Shigley. 10ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2016. Capítulo 1, p.18.

[6 e 6.1] SHIGLEY, J.E.; MISCHE, C.R. Projeto de Engenharia Mecânica. 7ª ed. São
Paulo: Editora Bookman, 2005. Capítulo 1, p.41.

[7] NORTON, ROBERT L. Projeto de máquinas: uma abordagem integrada. 4ª ed.


Porto Alegre: Editora Bookman, 2013. Capítulo 1, pp.18-19.

[8] SHIGLEY, J.E.; MISCHE, C.R. Projeto de Engenharia Mecânica. 7ª ed. São Paulo:
Editora Bookman, 2005. Capítulo 1, pp.125-127.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SHIGLEY, J.E.; MISCHE, C.R. Projeto de Engenharia Mecânica. 7ª ed. São Paulo:
Editora Bookman, 2005.

____________.; MITCHELL, L. D.; BUDYNAS, R. G. Elementos de Máquinas de


Shigley. 10ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2016.

JUVINALL, R.C.; MARSHEK, K.M. Fundamentos do Projeto de Componentes de


Máquinas. 4ª ed. LTC, 2008.

NORTON, ROBERT L. Projeto de máquinas: uma abordagem integrada. 4ª ed. Porto


Alegre: Editora Bookman, 2013.
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6. EXEMPLOS

6.1 FATOR DE SEGURANÇA


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16

6.2 CÍRCULO DE MOHR


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