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ELEMENTOS DE MÁQUINAS
VOLTA REDONDA, RJ
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1
3. CÍRCULO DE MOHR................................................................................... 4
4. CITAÇÕES ................................................................................................. 11
6. EXEMPLOS ................................................................................................ 13
1. INTRODUÇÃO
2. FATOR DE SEGURANÇA
2.1. Incertezas
questões; eles devem sempre ampliar o conhecimento científico, evitando com que um
alto grau de incertezas interfira eficazmente nos projetos. Entretanto, se por insuficiência
de recursos materiais ou intelectuais tal obra não for possível, deve-se cobrir as incertezas
com os fatores de segurança. [2]
𝑃𝑃𝐹
𝑛=
𝑃𝑀𝐴
Se o PPF for a carga que causa uma falha, tem-se como PMA a carga suma
admissível. Se for a tensão, tem-se o PPF como tensão de escoamento e tem-se como
PMA a tensão suma admissível e assim por diante. Então, se se toma como exemplo a
carga como parâmetro, pode-se encontrar a carga máxima admissível a partir de: [6.1]
Condições de ambiente nos São idênticas as condições dos testes de materiais 1,3
quais será usado
Substancialmente a mesma ambientação de um 2,0
laboratório simples
Esta seção devota-se às tensões 𝜎 e 𝜏 que agem sobre esse plano oblíquo.
Somando-se as forças causadas pela quantidade total de componentes de tensão e
igualando-as a 0, tem-se que 𝜎 e 𝜏 são
𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 (1)
𝜎= + 𝑐𝑜𝑠2𝜙 + 𝜏𝑥𝑦 𝑠𝑒𝑛2𝜙
2 2
𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 (2)
𝜏=− 𝑠𝑒𝑛2𝜙 + 𝜏𝑥𝑦 𝑐𝑜𝑠2𝜙
2
2𝜏𝑥𝑦 (3)
tan 2𝜙𝑝 =
𝜎𝑥 − 𝜎𝑦
A equação (3) estabelece dois particulares valores para o ângulo 2𝜙𝑝 , um dos
quais determina a tensão normal 𝜎1 máxima, e o outro a tensão normal 𝜎2 mínima. Estas
tensões são as tensões principais, e as direções que correspondem a elas são as direções
principais. Entre tais direções o ângulo equivale a 90º. Ressalte-se que a equação (3)
consegue ser definida como
6
𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 (3.1)
𝑠𝑒𝑛2𝜙𝑝 − 𝜏𝑥𝑦 𝑐𝑜𝑠2𝜙𝑝 = 0
2
𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 (4)
tan 2𝜙𝑠 = −
2𝜏𝑥𝑦
A equação (4) define os dois valores de ângulo 2𝜙𝑠 para os quais a tensão
cisalhante 𝜏 atinge um valor alto, extremo. O ângulo contido entre as superfícies que
possui as tensões máximas de cisalhamento é de 90º. A equação (4) também pode ser
expressa como
𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 (4.1)
𝑐𝑜𝑠2𝜙𝑝 − 𝜏𝑥𝑦 𝑠𝑒𝑛2𝜙𝑝 = 0
2
𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 (5)
𝜎=
2
A equação (5) mostra que as duas superfícies que possuem as tensões máximas
𝜎𝑥 +𝜎𝑦
cisalhantes também possuem tensões normais equivalentes de .
2
Comparando as equações (3) e (4), vê-se que tan 2𝜙𝑠 é o negativo recíproco de
tan 2𝜙𝑝 . Isso significa que 2𝜙𝑠 e 2𝜙𝑝 são ângulos separados um do outro em 90𝑜 , de
modo que os ângulos que estão entre as superfícies contendo as tensões cisalhantes
máximas e as superfícies constituídas de tensões principais são de mais ou menos 45𝑜 .
(6)
𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 2 )
𝜎1 , 𝜎2 = ± √(( ) ² + 𝜏𝑥𝑦
2 2
(7)
𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 2 )
𝜏1 , 𝜏2 = ±√(( ) ² + 𝜏𝑥𝑦
2
É importante ressaltar que as equações fornecidas até agora são suficientes para o
desenvolvimento de qualquer transformação de tensão plana. Entretanto, é necessário que
se tome uma cautela extrema ao utilizá-las. Por exemplo, se se intenta determinar o estado
principal de tensão para uma questão em que 𝜎𝑥 =14 MPa, 𝜎𝑦 = -10 MPa e 𝜏𝑥𝑦 = -16 MPa.
A equação (3) produz ∅𝑝 = -26,57º e 63,43º para encontrar as superfícies de tensão
principais. Se tudo o que se quisesse fossem as tensões principais, ter-se-ia terminado;
porém, se se intentasse desenhar o elemento comportando as tensões principais
devidamente direcionadas em relação aos eixos x e y, ter-se-ia uma obstrução. Tem-se
dois valores de 𝜙𝑝 e também dois valores que dizem respeito às tensões principais. Para
saber qual valor de 𝜙𝑝 é correspondente ao valor de tensão principal, deve-se substituir o
valor de 𝜙𝑝 na equação (1) para fixar a tensão normal que está em correspondência àquele
ângulo.
Um método gráfico foi desenvolvido nesse quesito e ele possui a capacidade de
expressar as relações desenvolvidas neste tópico. Chama-se diagrama do círculo de
Mohr, e que consiste numa maneira bastante eficaz de visualizar o estado de tensão num
ponto e de manter, de estabilizar o controle das direções das variadas componentes de
tensão relacionadas a um estado de tensão plana.
Pode-se perceber que as Equações (1) e (2) são uma espécie de conjunto de
equações paramétricas para 𝜎 e 𝜏, onde o parâmetro é 2𝜙. A relação entre 𝜎 e 𝜏 é aquela
de um círculo desenhado no plano 𝜎, 𝜏, cujo centro se encontra em C = (𝜎, 𝜏) =
2 .
[(𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 )⁄2,0] e tem um raio de R = √[(𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 )/2]² + 𝜏𝑥𝑦
8
tensão cisalhante 𝜏𝑥𝑦 for anti-horária, tal como na Figura 1, pode-se estabelecer o ponto
𝑎𝑛𝑡𝑖−ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜
A com coordenadas (𝜎𝑥 , 𝜏𝑥𝑦 ) na Figura 3.
Posteriormente, deve-se visualizar para a face y superior em que 𝜙 = 90º, a qual
contém 𝜎𝑦 , e repete-se o processo para obtenção do ponto B com as coordenadas
ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜
(𝜎𝑦 , 𝜏𝑥𝑦 ), como exibido na Figura 3.
Para o elemento, os dois estados de tensão têm ∆𝜙 = 90º de um ao outro, de modo
que ter-se-ão, evidentemente, 2∆𝜙 = 180º no círculo de Mohr de um ao outro.
O círculo de Mohr completo, pois, traduz o estado de tensão num único ponto de
alguma estrutura. Cada ponto específico nesse círculo significa o estado de tensão para
uma específica superfície interceptando o ponto na estrutura. O estado de tensão num
elemento em que as superfícies estão separadas por 90º é simbolizado, representado por
cada par de pontos no círculo distanciados em 180º um do outro.
Uma vez tendo o círculo desenhado, os estados de tensão podem ser vistos para
várias superfícies cortando o ponto em análise. Tome-se como exemplo que as tensões
principais 𝜎1 e 𝜎2 são os pontos D e E, respectivamente, e evidentemente seus valores
estão em conformidade com a Equação (6). Vê-se também que as tensões cisalhantes são
zero nas superfícies contendo 𝜎1 e 𝜎2 .
As duas tensões de valores mais altos, extremos, uma horária e anti-horária, se
dão em F e G, com magnitudes equivalentes ao raio do círculo. Essas superfícies (F e G)
também possuem em si tensões normais de (𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 )⁄2, como foi observado na Equação
(5). Por fim, o estado de tensão em uma superfície randômica, localizada a um ângulo 𝜙
anti-horário da face x, é o ponto H.
Outrora, o círculo de Mohr era usado graficamente onde era desenhado em escala,
de forma bastante precisa, e onde os valores eram aferidos usando de régua e transferidor.
Neste trabalho, está-se utilizando-o estritamente como um auxiliar de visualização.
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4. CITAÇÕES
[1] SHIGLEY, J.E.; MISCHE, C.R. Projeto de Engenharia Mecânica. 7ª ed. São Paulo:
Editora Bookman, 2005. Capítulo 1, pp.40-41.
[6 e 6.1] SHIGLEY, J.E.; MISCHE, C.R. Projeto de Engenharia Mecânica. 7ª ed. São
Paulo: Editora Bookman, 2005. Capítulo 1, p.41.
[8] SHIGLEY, J.E.; MISCHE, C.R. Projeto de Engenharia Mecânica. 7ª ed. São Paulo:
Editora Bookman, 2005. Capítulo 1, pp.125-127.
12
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SHIGLEY, J.E.; MISCHE, C.R. Projeto de Engenharia Mecânica. 7ª ed. São Paulo:
Editora Bookman, 2005.
6. EXEMPLOS