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ESAPL / IPVC
Estrutura e Processo de
Elaboração do Cash-Flow
A necessidade do Cash Flow
Valor Residual
Autofinanciamento
Cash Flow
Financiamento Sem Projecto
após o Líquido
Empréstimos
Com Projecto
Financiamento Serviço de Dívida
Reembolso
Juros
Total
Benefício Líquido
Após o
Financiamento Adicional
Elementos do Cash Flow
z O esquema do diapositivo anterior apresenta, de forma resumida,
os vários elementos constituintes dum Cash Flow.
z Designa-se por Entradas ou Inflows o fluxo de receitas,
rendimentos e benefícios que afluem à empresa em consequência
da realização do projecto cuja rentabilidade se pretende analisar.
Nelas incluem-se:
z O Valor Bruto da Produção, que inclui não só as receitas obtidas com a
venda de produtos como também o valor da produção destinado ao
autoconsumo.
z Outros Rendimentos da Exploração, que incluem subsídios que a
empresa possa receber e que não vêm integrados nos preços dos
produtos e factores, e rendimentos obtidos fora da exploração pelos
elementos do agregado familiar.
Estes últimos só se justificam no caso de estarmos perante uma empresa
familair e se, por causa do investimento se vierem a verificar variações nos
referidos rendimentos. Nuns casos a família pode ter de trabalhar mais na
empresa devido ao projecto e assim auferir menos rendimentos fora. Este
rendimento deixado de auferir deve integrar os Inflows sem Projecto. Noutros
casos a família pode trabalhar menos na empresa, ficando mais disponível
para auferir maiores rendimentos fora. Estes novos rendimentos entram nos
Inflows com Projecto.
Elementos do Cash Flow (cont.)
z Valor Residual, que representa o valor da venda dos capitais de
exploração fixos que não estejam totalmente utilizados no fim da vida útil
do projecto, mais o somatório dos valores assumidos pelo Capital de
Exploração Adicional ao longo da vida do projecto.
z Designa-se por Saídas ou Outflows o fluxo de despesas e
encargos a que a empresa tem de fazer face em consequência da
realização do investimento. Incluem:
z Investimento, que inclui todas as despesas de investimento inicial e de
substituição previstas no âmbito do projecto.
Investimentos de substituição devem ser considerados sempre que certas
componentes do investimento inicial tenham uma vida útil inferior à do projecto,
ou sempre que haja a necessidade de substituir bens do capital fixo já
existente, mas de cuja renovação dependam em parte os resultados dos novos
investimentos.
z Encargos de Exploração, que são o conjunto de despesas suportadas
anualmente pela exploração, para que o seu funcionamento se possa
processar normalmente.
Elementos do Cash Flow (cont.)
z Capital de Exploração Adicional, que reflecte os acréscimos de fundo de
maneio necessários para fazer face aos aumentos anuais que se prevê
venham a ocorrer nos encargos de exploração da empresa desde o ano
em que se inicia a realização dos investimentos e até ao ano a partir do
qual os encargos de exploração se tornem constantes.
CEAt = (EEt+1 – EEt) . K , onde
CEAt é o Capital de Exploração Adicional no ano t
EEt+1 e EEt são os encargos de exploração do projecto nos anos t+1 e t
K é um factor de ajustamento que reflecte a duração do período de tempo que, em
cada ano, medeia entre a realização dos encargos e a obtenção das
respectivas receitas:
K = 1 em culturas permanentes
0,8 < K < 1 em culturas anuais com uma cultura por ano
0,4 < K < 0,6 em culturas anuais com duas culturas por ano
0,2 < K < 0,4 em actividades de produção contínua
CEA torna-se nulo quando se atinge uma situação de estabilidade nos encargos
de exploração.
O valor atribuído a CEA em cada ano constitui uma antecipação dos encargos que
virão a ser contabilizados no ano seguinte. Por isso o seu somatório tem de vir
incluído nos inflows no valor residual do projecto.
Elementos do Cash Flow (cont.)
Saídas ou Outflows:
Investimentos
Capital de Exploração Adicional
Encargos de Exploração
Total de Saídas